Colocado por: ex.boris.Em troca de melhorar o currículo, investigadores, alunos de doutoramento e bolseiros pós-doc estão a ser contratados como docentes voluntários. A situação está a ser denunciada pela Associação de Bolseiros de Investigação Científica (ABIC).
A ABIC encontrou um caso concreto na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, onde a contratação é feita «sob a expectativa de melhoramento do seu CV e sem contrapartidas salariais» e sob o pressuposto de «que só assim será possível assegurar o serviço docente».
Segundo a denúncia da ABIC, o recrutamento está a decorrer junto de investigadores, alunos de doutoramento e bolseiros pós-doc, num regime de voluntariado.
Para a associação, esta é uma situação preocupante, tornada possível pela alteração ao Estatuto do Bolseiro de Investigação aprovada pelo Governo.
«A vida dos bolseiros fica cada vez mais dificultada, a qualidade do Ensino Superior ameaçada e as condições de trabalho dos docentes do Ensino Superior cada vez mais precárias», critica a ABIC em comunicado enviado às redacções.
Os bolseiros sublinham que «os problemas financeiros das Universidades passam pelo aumento da dotação financeira e não pela redução de salários e de condições de trabalho» e condenam a «política de favorecimento da precariedade no trabalho científico» que dizem estar a ser seguida pelo actual e pelos anteriores governos.
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=66979
Em boa hora entrei na carreira universitária: para além dos aumentos salariais anuais, nessa altura generosos, beneficiei ainda de um aumento salarial de 25%, distribuído por vários anos, resultante do acordo estabelecido em 1995 entre os sindicatos e a então Ministra da Educação Manuela Ferreira Leite. E continuo, como no início, todos os dias motivado para trabalhar nos projectos da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.
Acabei o mestrado em 1998 e, em Setembro de 1999,parti para Londres para fazer o doutoramento, onde fiquei durante 3 anos e meio, sem ter de dar aulas e com o salário pago na íntegra pela Universidade do Minho, a que se somava um suplemento de bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia.Já nessa altura tinha consciência das condições excepcionais que Portugal me proporcionava.
Em 2003 regressei à Universidade do Minho, na categoria de professor auxiliar, a que correspondia um salário bruto superior a 3000 euros e líquido de cerca de 2000 euros. Hoje, passados quase dez anos, mesmo tendo entretanto sido promovido a professor associado, continuo a auferir um salário muito semelhante, mas que me continua a colocar no topo da distribuição salarial em Portugal e que não compara mal com o salário recebido pelos meus colegas europeus. E tenho um contrato que me garante emprego para o resto da vida.
http://destrezadasduvidas.blogspot.pt/2013/01/as-minhas-circunstancias.html
Colocado por: ex.boris.E tenho um contrato que me garante emprego para o resto da vida.
Colocado por: ex.boris.Católica encerra cinco cursos de engenharia por razões financeiras
Colocado por: j cardosoquerem ver que o oxelfer ressuscitou com novo nome? :-)
Colocado por: eu
Pois... ensinar engenharia não pode ser "espetar centenas de alunos num auditório a ouvir um teórico a debitar faladura"