Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 481

    Colocado por: euSegundo os números oficiais, em 31 de Dezembro de 2012 eram583,669funcionários públicosno total.

    fonte:http://www.dgaep.gov.pt/upload//DEEP/SIEP4T2012/DGAEP_SIEP_2012_T4_15022013.pdf

    De facto, o número de funcionários públicos diminuiu mais do que eu pensava, mas é preciso ter em conta aqueles que foram substituídos por tarefeiros e empresas de trabalho temporário, como bem aqui lembrou o danobrega.

    Seja como for, refaça as suas contas que atrás fez, para uma diminuição de 10% do total de funcionários públicos (nada que com vontade e coragem políticas não possa ser feito) e já chegaremos a resultados razoáveis de corte de despesa pública.

    Por outro lado, se o despedimento de funcionários públicos for também consequência do fim de burocracias inúteis e de entidades burocráticas que apenas vivem do negócio de passar certificados e licenças que apenas atrasam e desmotivam quem quer investir, então o ganho é duplo.
    • eu
    • 17 março 2013 editado

     # 482

    Colocado por: J.FernandesDe facto, o número de funcionários públicos diminuiu mais do que eu pensava, mas é preciso ter em conta aqueles que foram substituídos por tarefeiros e empresas de trabalho temporário, como bem aqui lembrou o danobrega.

    Eu não sei se esses contratos devem ser considerados funcionários públicos: eles são funcionários de empresas privadas a prestar um serviço ao Estado.

    Por essa ordem de ideias, se todos os funcionários das empresas privadas que prestam serviços ao Estado entrassem nas contas, isso iria incluir um universo muito, muito vasto. Só na área da saúde, são centenas de empresas a prestar serviços ao estado.
    • eu
    • 17 março 2013

     # 483

    Colocado por: J.FernandesDe facto, o número de funcionários públicos diminuiu mais do que eu pensava

    Há muitos factos que são desconhecidos pelo grande público, nomeadamente que o peso dos salários dos FPs no orçamento de Estado é apenas de cerca de 22%...

    O grande problema está no lado das pensões: veja bem que atualmente, existem mais pensionistas da função pública que trabalhadores no ativo! Esta situação é absurda e insustentável! A haver corte na despesa, devia começar-se por estas pensões...
  2.  # 484

    bem já estava retirado destas lides mas não resisto a dizer ao j.fernandes que a meu ver o mal não está no nº de funcionários mas sim DA ENORME clientela do mesmo, ou seja de muita bem informada que vive no privado á conta do mesmo.
  3.  # 485

    Colocado por: euos mais qualificados que ficaram sem 3 salários nos últimos tempos e que não terão problemas em arranjar trabalho no privado.


    Duvido que sejam tantos... Até podem arranjar trabalho no privado, mas neste momento as ofertas de emprego estão a oferecer cada vez menos remuneração.
  4.  # 486

    Colocado por: euEu não sei se esses contratos devem ser considerados funcionários públicos: eles são funcionários de empresas privadas a prestar um serviço ao Estado.


    Não estão a entender! Tenho pessoas na família com "Contratos Individuais de Trabalho", não tem ADSE porque não são funcionários públicos, não tem outras regalias que poderiam ter porque "não são funcionários públicos", mas o empregador é a empresa pública. Não há qualquer intermediário pelo meio, apenas a maneira como admitem os trabalhadores mudou.
    • eu
    • 17 março 2013

     # 487

    Colocado por: danobregaNão estão a entender! Tenho pessoas na família com "Contratos Individuais de Trabalho", não tem ADSE porque não são funcionários públicos, não tem outras regalias que poderiam ter porque "não são funcionários públicos", mas o empregador é a empresa pública. Não há qualquer intermediário pelo meio, apenas a maneira como admitem os trabalhadores mudou.

    Penso que esses estão contabilizados como funcionários públicos, as regras de contratação é que mudaram... para todos os novos funcionários públicos.
    • eu
    • 17 março 2013

     # 488

    Colocado por: danobregaDuvido que sejam tantos... Até podem arranjar trabalho no privado, mas neste momento as ofertas de emprego estão a oferecer cada vez menos remuneração.

    Depende muito das áreas...
  5.  # 489

    Colocado por: euPenso que essesestão contabilizados como funcionários públicos, as regras de contratação é que mudaram... paratodosos novos funcionários públicos.


    Pois não sei só indo ler entre linhas. Para umas coisas contam como sendo, para outras não. É uma baralhada de todo o tamanho. O facto é que não são funcionários públicos.
    • eu
    • 17 março 2013

     # 490

    Colocado por: danobregaO facto é que não são funcionários públicos.

    Porque dizes isso?
  6.  # 491

    Colocado por: euPorque dizes isso?


    Qualquer coisa como: Não são abrangidos pelo quadro legal que afecta os funcionários públicos. Legalmente não são funcionários públicos.
  7.  # 492

    E então o que dizer de casos,,de pessoas que têm um contrato de avença, isto é supostamente são prestadores externos de serviço, contratados por 6 ou 1 ano, porque a camara não pode colocar mais gente, mas na prática trabalham e têm gabinete na própria camara, fazendo o mesmo horário que os outros. Se só numa camara eu conheço 4 casos destes imagino que total de pessoas nesta situação ainda seja bastante significativa. e não entrão para estatística nenhuma, a não ser para ficticiamente para despesa com serviços externos.
  8.  # 493

    http://blasfemias.net/2013/03/19/o-caminho-nao-percorrido-nunca-tem-problemas/
    Contrapor ao caminho seguido por Gaspar uma alternativa idealizada e mitificada, não testada, é fácil. Difícil seria implementá-la, contornando as barreiras constitucionais. E qualquer alternativa teria sempre custos de transição. Como disse, não é fácil reestruturar o Estado quando a economia privada está ela própria a desalavancar e não tem capacidade para absorver as pessoas e os recursos transferidos. Para cortar na despesa despedem-se quantas pessoas? É legal? Paga-se subsídio de desemprego? Indemnização? Quanto custa? Quanto tempo demorarão essas pessoas a ser absorvidas por uma economia que está a desalavancar e a reestruturar? Seria necessário despedir 200 mil pessoas a custo zero para evitar um aumento de IRS de 6%. Não reconhecer a existência de custos de transição numa reestruturação do Estado torna muitas das críticas que se fazem a Vitor Gaspar gratuitas e inconsequentes.
    • eu
    • 19 março 2013

     # 494

    Colocado por: danobregaQualquer coisa como: Não são abrangidos pelo quadro legal que afecta os funcionários públicos. Legalmente não são funcionários públicos.

    Que quadro legal?
  9.  # 495

    Colocado por: euQue quadro legal?


    Todas as leis que afectam a função pública e não afectam o sector privado. Não faço ideia de quais são, tenho ideia de serem específicas. Como talvez reformarem-se mais cedo, como terem jornada contínua, como terem ADSE, como terem leis especificas. Sei lá, deixa ver o que o google diz. Talvez por exemplo isto:

    http://www.inr.pt/bibliopac/diplomas/dl_259_98.htm
  10.  # 496

    http://www.dgap.gov.pt/

    Para quem quer saber o que é ser funcionário publico, basta ler o que está neste site.
  11.  # 497

    Colocado por: lfvmagalhaesviam que aquilo dava dinheiro e lá se metiam


    lol

    Colocado por: lfvmagalhaesaté era fácil e tudo...


    lol

    Colocado por: lfvmagalhaesporque "pararam" no tempo


    lol


    Isso é que foi generalizar, caro lfvmagalhães.
    Então diga-me lá qual era o negócio que entre 1980 até cerca de 2005 que não dava dinheiro? Todos levámos a cacetada, foi geral, não foi só a construção, não foi só quem parou no tempo, não foi só os patos bravos, nem foi só quem geriu mal, infelizmente. Antes fosse como o meu caro disse, mas não foi, nem continua a ser.

    Infelizmente a crise tem levado muito boa gente para a sarjeta, está a ser feita uma limpeza, mas no meio desta limpeza já estão a tombar boas empresas, pessoas competentes e bons profissionais. Eu costumo dizer que ando a tentar andar entre os intervalos da chuva, tenho conseguido, mas o dia de amanhã ninguém sabe.

    O lfvmagalhães se tivesse uma empresa na área da construção como é que se defendia contra os caloteiros. Hoje em dia eu e muitos outros já temos medo de procurar obras para fornecer material, pois a percentagem de caloteiros é tão elevada que às vezes é preferível dizer ao pessoal para dar uma limpeza na oficina do que dar mais um tiro no pé.

    PS: não me leve a mal a discórdia, mas talvez não esteja a ver bem o que se está a passar. :)

    Colocado por: danobregaQual era o problema? Os que "fossem mesmo precisos" continuavam a prestar os mesmos serviços, e a fazer-se cobrar por isso.


    O problema é que a maioria deles muito provavelmente preferiam ficar a receber subsídio de desemprego do que colectarem-se para criarem o seu próprio emprego ;)
  12.  # 498

    Ok, agora o tópico: Funcionários públicos.
    É facílimo procurar nas nossas memórias e encontrar umas quantas experiências caricatas em instituições públicas.

    Não querendo ferir susceptibilidades, não deixarei de dar a minha opinião.

    Exceptuando a educação, que sendo possível re-organizá-la, não deverá ser cortada a "talho de foice", pois um país sem educação é um país sem futuro. Penso que quase em tudo o resto (daquilo que conheço) o grande "calcanhar de Aquiles" da FP está na falta de rigor, falta de organização, falta de deveres e excesso de direitos, e muitas vezes falta de bom senso, que assola estas instituições, não culpo a forma de estar dos FP, pois se não têm quem os oriente (como existe no privado), é natural que a maioria das pessoas se encostem e deixem para amanhã aquilo que deviam fazer hoje, sejamos realistas, se no privado não houvesse quem orientasse a rebaldaria seria parecida. O que está mal é que começando no governo e acabando nas chefias de cada departamento, não há uma única pessoa que faça a gestão sem ter segundas intenções, pois o regabofe está de tal forma entranhado que por norma empurram-se os problemas com a barriga, sem realmente os resolver... Tenho um amigo que costuma dizer que se devia esquecer a democracia por uns bons anos, contratar gestores de topo (estrangeiros se necessário) pagos com salários elevadíssimos, MAS com responsabilidades judiciais no final do "mandato", que é coisa que em democracia ainda não vi fazerem. Ora eu cada vez mais concordo com o meu amigo.

    É preciso o rigor do privado no público, e é preciso nivelar ambos por cima, por baixo, pelo meio, por onde seja possível.

    Não é dizer que esteja descontente com este governo, estou é descontente com a ineficácia deste sistema democrático que temos, e para eliminar o que está mal não é com novas eleições e/ou remodelações do governo. Era deixar acabar este mandato, mas começar-se a pensar em fazer mudanças de fundo, no sistema e nas mentalidades...

    Num país onde tudo é inconstitucional, pouco se conseguirá fazer. Custa assim tanto perceber? O que esperam para rasgar a constituição e começarem a ser realistas?!
    Concordam com este comentário: staker
  13.  # 499

    Colocado por: two-rokÉ preciso o rigor do privado no público


    Não deves trabalhar no privado... As pessoas e a cultura é a mesma, quer seja no público quer seja no privado. Agora, dentro do contexto de cada empresa, há situações que exacerbam alguns comportamentos, como o laxismo. A minha opinião é que o que causa tal comportamento é a dimensão da empresa. Quanto maior, menor são as consequências de eu não me esforçar para produzir. Em grandes empresas privadas, a cultura é exactamente a mesma de um grande estado. Defendem-se interesses e amigos. Agora, há que entender que o estado é a maior empresa possível... sendo eu FP, posso não produzir nada que não é por isso que o estado vai à falência. O inverso é ser trabalhador independente, se não fizer nada, a falência é total.

    É claro que dentro de qualquer grupo a pessoa certa no sítio certo faz toda a diferença. Se tiveres um líder directo que seja exigente e te motive, no bom sentido, vais produzir mais.

    Quanto à sugestão do teu amigo, tenho medo dela.
    Concordam com este comentário: eu
  14.  # 500

    Acho que não se deve comparar os funcionários públicos da educação e da saúde com os restantes com o devido respeito. Acho que estas são duas áreas essenciais para um país civilizado, depois vem a justiça e depois os restantes. Se nos dois primeiros casos os profissionais fartam-se de trabalhar lidando com públicos complicados e situações problemáticas e de muita exigência psicológica, nos restantes acho que já não é bem igual. Quantos de nós já chegamos a um determinado balcão de atendimento onde estão meia dúzia de funcionários na conversa com o utente ali a espera.
    Mas claro, depois levam todos por tabela.
 
0.1100 seg. NEW