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    • eu
    • 20 maio 2013

     # 981

    Colocado por: PeSilvaQuem defende que o estado imponha um ordenado mínimo, deveria certificar-se que todos os produtos que compram, tenham sido produzidos por quem ganha pelo menos o ordenado mínimo que defende.
    Da mesma forma que quem defende um estado que se imiscua na "qualidade" dos produtos que alguém produza, só deverá comprar produtos que tenham o selo de "qualidade" desse mesmo estado.

    Exactamente! Nos acordos mundiais de comércio, deviam estipular-se regras mínimas de qualidade, de respeito pelo meio ambiente, e respeito pelas condições de trabalho.

    Essa foi a grande falha dos acordos mundiais de comércio, que permitem na prática situações de concorrência desleal entre Países.

    E isto interessa a quem?
  1.  # 982

    Exactamente! Nos acordos mundiais de comércio, deviam estipular-se regras mínimas de qualidade, de respeito pelo meio ambiente, e respeito pelas condições de trabalho.

    Não lhe chegam já as regras europeias que estabelecem até o número de pelos púbicos que os trabalhadores são obrigados a ter para lidar com comida?

    Essa foi a grande falha dos acordos mundiais de comércio, que permitem na prática situações de concorrência desleal entre Países.

    Concorrência desleal? Portanto, concorrência leal é dizer: "Vocês são pobres e não podem suportar os mesmos custos que nós, portanto não vos compramos nada" ?

    E isto interessa a quem?

    A todos. A si, que compra um computador por um décimo do preço que lhe custaria, se fabricado na Europa, por exemplo.
  2.  # 983

    Colocado por: luisvvConcorrência desleal?


    Não é?
    Exigir a uns o que não exige a outros não é propiciar a concorrência desleal?
    Concordam com este comentário: eu, staker
  3.  # 984

    Colocado por: PeSilvaNão sei se será nobre ou não, mas pelo menos será coerente.


    Totalmente de acordo. No dia a seguir verificar-se-ia o quão o estado e as suas regras nos obriga a ser pobres. Mas ao menos era coerente.
  4.  # 985

    O engraçado é verificar que o melhor mecanismo de redistribuição de riqueza é o mercado aberto. Os chineses estão a subir em flecha a sua qualidade de vida à custa dele. No entanto a nossa reacção é engraçada: não devíamos comprar-lhes os produtos porque eles não têm os mesmos custos que nós, que equivale a dizer que não têm a mesma qualidade de vida que nós.

    Mas se calhar não se importavam de criar uma espécie de sistema social para distribuir riqueza de cá para lá, desde que passa-se e fosse coordenado pela sua santidade o estado.

    Coerência... lol.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5.  # 986

    Colocado por: danobregaTotalmente de acordo. No dia a seguir verificar-se-ia o quão o estado e as suas regras nos obriga a ser pobres.


    E de onde das minhas palavras retira o contrário?
  6.  # 987

    Colocado por: PeSilvaE de onde das minhas palavras retira o contrário?


    E de onde é que das minhas palavras tira uma afirmação que disse o contrário? :-)
  7.  # 988

    Colocado por: danobregaCoerência... lol.


    Pode ler as minhas palavras da forma que quiser, por exemplo em relação ao ordenado mínimo:
    a - obrigamos a quem venda produtos para Portugal tenha pelo menos o nosso ordenado mínimo.
    b - o ordenado mínima não têm nenhuma justificação lógica para existir.

    Pelos vistos o danobrega sabe qual a opção que eu escolheria, e pelos vistos até se enganou.
  8.  # 989

    danobrega

    qualquer vira comunista, já fala de uma forma em que até parece que defende : os ricos que paguem a crise, eheheheh
    ( os ricos somos nós e os pobres os chineses e a crise o seu subdesenvolvimento)
    no fundo você mistura alhos com bugalhos a torto e a direito.
  9.  # 990

    Marco1 o problema é saber como se formou o novo rico e se teve a mão do governo de alguma forma é de lá que tem que vir o dinheiro para pagar a divida, não acha ?
  10.  # 991

    São muito humanos esses que defendem que se os operários de um país pobre não produzem com as mesmas boas condições que no ocidente, nós devemos simplesmente deixar de lhes comprar os produtos.

    Esquecem-se só de alguns pormenores da narrativa [também uso palavras que estão na moda] - é que, a alternativa desses operários às suas más condições laborais é aquela que muitos dos seus pais tiveram de enfrentar - a fome. A deslocalização de empresas sempre foi um grande factor de desenvolvimento dos países pobres - lembremo-nos do enorme contributo que empresas alemãs, francesas, inglesas, americanas e outras trouxeram ao nosso país entre as décadas de sessenta e oitenta. Ninguém se queixou na altura do desemprego provocado pelo fecho de fábricas no país de origem.

    Por outro lado, está por provar que a diminuição de rendimentos de empresas portuguesas expostas à concorrência internacional, seja mais significativa que os ganhos que os consumidores têm, em comprar produtos a preços muito mais baixos do que fariam num mercado fechado à concorrência.
  11.  # 992

    rafael

    eu cá já nem acho nada, isto está uma baralhada muito grande e nem a paciência de um relojoeiro se calhar conseguia organizar os cacos.
    em todo o caso tirando grandes teorias, penso que quanto mais nos dividirmos pior.
    Concordam com este comentário: two-rok
  12.  # 993

    j.Fernandes

    isso fala você porque não tem que competir directamente com os alhos chineses.

    já agora acha sinceramente que o cidadão comum ganhou assim tanto com a globalização desenfreada??
  13.  # 994

    Colocado por: marco1já agora acha sinceramente que o cidadão comum ganhou assim tanto com a globalização desenfreada??

    Acredito sinceramente que ganhamos e muito.

    Nunca - desde os produtos mais básicos como a alimentação, aos produtos de conforto mais fúteis - os preços foram tão baixos e os produtos tão acessíveis a tanta gente.

    E, apesar de tudo, nunca tão poucas pessoas passaram fome no mundo como agora. A fome no extremo Oriente matava dezenas de milhões de pessoas nos anos sessenta e hoje está praticamente erradicada nessa região. Muito deste progresso tem de ser atribuído às "multinacionais exploradoras que pagam uma tigela de arroz aos operários". Sejamos justos, estes "agentes do grande capital explorador do proletariado", na prática fizeram mais pelas pessoas que milhões de intelectuais de esquerda com as suas conversas de esplanada.
    Concordam com este comentário: luisvv, two-rok
  14.  # 995

    se você o diz....
    eu cá por outro lado cada vez me sinto mais um chinês de á uns anos atras.
  15.  # 996

    J.Fernandes o seu carro tem rodas quadradas ? se o ponto de evolução for o seu pensamento então nunca chegaremos a ter uma boa relação entre preço qualidade !!!! é isso que é importante salientar , claro que tudo abaixou de preço e ficou acessível só não sei o quê ?!!!! quando compro algo acessível não dura muito apesar de termos vindo a ver outra coisa ... que é a desvalorização das coisas boas em face ás coisas menos boas e com isso um arrasto no corte dos lucros e consequentes equilíbrios orçamentais que passa sempre pelo mesmo ( despedimento e fome ) ... faço-me entender?

    para se conseguir reconciliar é preciso criar se o Marco fala em alhos eu digo porquê não reembolsar o valor do Iva dos alhos portugueses no Irs , percebe ? porquê não taxar a venda de produtos não oriundos de Portugal sempre que haja alternativa 100% Portuguesa ??????
  16.  # 997

    Colocado por: rafaelisidoroporquê não taxar a venda de produtos não oriundos de Portugal sempre que haja alternativa 100% Portuguesa ?


    Claro: porque não proteger os interesses de um, o português que quer vender mas não consegue, à custa de dois, o português que quer comprar mais barato e o estrangeiro que quer vender mais barato? Faz todo o sentido. Melhor que isso só mesmo passar umas leis para obrigar o consumo dos serviços fornecidos pelo português a ser obrigatório, que se começar a olhar para o seu dia a dia, vai verificar que já existem.
  17.  # 998

    Colocado por: danobrega

    Claro: porque não proteger os interesses de um, o português que quer vender mas não consegue, à custa de dois, o português que quer comprar mais barato e o estrangeiro que quer vender mais barato? Faz todo o sentido. Melhor que isso só mesmo passar umas leis para obrigar o consumo dos serviços fornecidos pelo português a ser obrigatório, que se começar a olhar para o seu dia a dia, vai verificar que já existem.


    o Sr é um consumidor regular de material chinês de marca chinesa ?
    o que eu disse foi em termos de qualidade e preço compra-se muito melhor Português a outra nacionalidade qualquer de um modo geral ... e se comprar uma peça chinesa sem qualidade ligeiramente mais barata do que a Portuguesa algo deveria ser feito para incentivar a qualidade Portuguesa ...

    se continuar a achar que deve consumir alhos chineses acho que bem pode pagar por eles , ou não ?

    se dermos umas vistas de olhos pelo Pc até percebemos porque raio se vende ou melhor porque a China não sai de cá ... o produto chinês é vendido a preço de ouro!!!! e em relação a qualidade e preço é o produto mais caro de Portugal... é só perceber que mais de 90% do dinheiro é para o lixo lol
  18.  # 999

    Colocado por: rafaelisidoroo que eu disse foi em termos de qualidade e preço compra-se muito melhor Português a outra nacionalidade qualquer de um modo geral


    Engana-se, os chineses tem dos melhores engenheiros do mundo. A china tanto faz coisas sem qualidade como coisas com qualidade. E a qualidade dos seus produtos está a aumentar exponencialmente.

    É ver o que aconteceu ao Japão pós guerra. Começaram por copiar os carros feitos nos EUA, em poucos anos os seus carros são dos melhores do mundo, com qualidade reconhecida.

    Independentemente disso, quem tem que decidir qual a relação preço qualidade que mais me convém sou eu e mais ninguém. Porque raio haveria o rafael de ter alguma coisa a ver com isso?
  19. Colocado por: rafaelisidorose o ponto de evolução for o seu pensamento então nunca chegaremos a ter uma boa relação entre preço qualidade !!!!

    Pelo contrário, eu defendo que a relação preço qualidade seja o único critério de escolha independentemente do país em que o produto é feito. Haver um critério nacionalista significa que se defendem produtos com pior relação qualidade preço, por via fiscal ou outra.

    Colocado por: rafaelisidoropara se conseguir reconciliar é preciso criar se o Marco fala em alhos eu digo porquê não reembolsar o valor do Iva dos alhos portugueses no Irs , percebe ? porquê não taxar a venda de produtos não oriundos de Portugal sempre que haja alternativa 100% Portuguesa ??????

    Como é que se defendem os portugueses fazendo-os pagar mais pelos produtos e equipamentos que compram?
 
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