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  1. e pare de meter afirmações do género que eu e outros não queremos o bem estar dos outros povos
    essa forma de debater é baixa.

    O Marco queixa-se dos factores que permitem aos países mais pobres melhorarem a sua condição, e vê-os como ameaças. Lamento, mas não passa outra imagem.

    e para sua informação há pessoas que em Portugal só não passam fome porque tem alguma ajuda alimentar.
    entretanto já perderam toda a dignidade.


    Infelizmente, sempre houve, e sempre haverá. Neste momento há mais do que em tempos recentes, mas basta recuar aos anos 80 para
    ver situações piores. Dito isto, continuamos a ser um dos 40 países mais ricos do mundo. O facto de estarmos mais pobres que há 3 anos (repare que no global perdeu-se cerca de 7% do PIB) não altera essencialmente nada em termos de comparação global.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2. Colocado por: eu
    Olhe, durante muitos anos comprava quase exclusivamente na macmoda. Entretanto eles deixaram de produzir em Portugal e começaram a vender produtos chineses e eu procurei alternativas. Na roupa atualmente é complicado comprar produtos Europeus, mas eu lá vou tentando. Ainda recentemente fui ao Cartaxo de propósito para comprar um casaco de pele na casa das peles, por ser feito em Portugal.

    Mas nem sempre é possível,já o disse várias vezes, também tenho roupa feita na China.

    Os meus dois carros, um foi feito na Alemanha e outro na França.

    sim mas roupa feita na china não quer dizer que seja barata ... ? há multi nacionais que procuram Mao de obra lá e vendem o produto a preço de ouro !!!! esta é a diferença , enquanto o que é super visionado por uma grande marca ... já não acontece por uma marca 100% chinesa ...
  3. ok luisvv

    a constipação já passa, desculpe lá qualquer coisinha, alias Portugal pede-lhe desculpa.
  4. Tanto a Mercedes como a BMW fazem carros na China em sociedade com empresas Chinesas. Esses "BMW" e "Mercedes" devem ser tão bons como os que são feitos na Alemanha. Agora se compararem esses carros com os carros dos sócios chineses, não tem nada haver (em termos de qualidade).
  5. Colocado por: branco.valterTanto a Mercedes como a BMW fazem carros na China em sociedade com empresas Chinesas. Esses "BMW" e "Mercedes" devem ser tão bons como os que são feitos na Alemanha. Agora se compararem esses carros com os carros dos sócios chineses, não tem nada haver (em termos de qualidade).


    pois é o que eu referia-me á bocado , um produto chinês de marca oriunda e é claro há material que eu acredito que tenha valor mas de um modo geral não tem a mesma qualidade de uma multi-nacional que aproveita a mão de obra para fabrico da marca ... os valores são diferentes !!!
  6. Obviamente!

    Só para perceberem a "qualidade" de alguns produtos Made in China vou contar-vos uma pequena história.

    Havia um país tropical, onde as pessoas pagavam uma pequena fortuna por carros obsoletos e sem a qualidade que há noutras paragens (Brasil), esse país começou a receber uns carritos de um outro país danado para a brincadeira (China). Apesar dos condutores do país tropical abençoado por Deus (segundo eles gostam de dizer), estarem habituados a carros que são umas belas porcarias, não é que até eles queixaram-se dos carritos Made in China? É porque gastam muito, qualidade de plásticos muito sofrível (isto de um país que ainda produz o VW GOL!), enfim era uma lista que nunca mais acabava!
    • eu
    • 21 maio 2013 editado
    Colocado por: luisvvHoje em dia, a indústria textil resiste muito bem à concorrência

    Se você o diz... a realidade que eu conheço é bem diferente...

    Colocado por: luisvvSim, na mesma exacta medida em que quando o eu vai comprar o seu almoço está a transferir riqueza sua para o vendedor.

    Obviamente. Quando esse vendedor também me compra directa ou indirectamente produtos/serviços, não há problema, a riqueza viaja pela economia e vai-se distribuindo pelos vários intervenientes. O problema surge quando a riqueza vai para longe e o vendedor não me compra nada! Todos empobrecemos!
  7. Obviamente. Quando esse vendedor também me compra directa ou indirectamente produtos/serviços, não há problema, a riqueza viaja pela economia e vai-se distribuindo pelos vários intervenientes. O problema surge quando a riqueza vai para longe e o vendedor não me compra nada! Todos empobrecemos!


    Para você vender, tem que ter algo que alguém queira comprar. E lá porque você não tem nada que alguém queira comprar, isso não é motivo para o seu vizinho do lado deixar de comprar aos chineses, ou pagar mais por isso.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 21 maio 2013 editado
    Colocado por: luisvvPara você vender, tem que ter algo que alguém queira comprar. E lá porque você não tem nada que alguém queira comprar, isso não é motivo para o seu vizinho do lado deixar de comprar aos chineses, ou pagar mais por isso.

    Até que um dia... o meu vizinho descobre que os seus clientes habituais deixaram de lhe comprar os produtos/serviços, porque ele, em vez de comprar produtos aos vizinhos, comprou aos chineses.

    O "cada um por si" tem destas coisas...
  8. Até que um dia... o meu vizinho descobre que os seus clientes habituais deixaram de lhe comprar os produtos/serviços, porque ele, em vez de comprar produtos aos vizinhos, comprou aos chineses.

    O "cada um por si" tem destas coisas...


    O raciocínio é um bocado mais sofisticado do que isso: os bens que compraram aos chineses permitiram ao vizinho comprar ainda mais bens, trabalhar menos tempo, dispor de mais capital, etc. Ter uma vida melhor, em suma. Por sua vez, os chineses que venderam ao seu vizinho também estão satisfeitos, porque também eles vão poder comprar mais bens e melhorar o seu nível de vida.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 21 maio 2013
    Colocado por: luisvvO raciocínio é um bocado mais sofisticado do que isso: os bens que compraram aos chineses permitiram ao vizinho comprar ainda mais bens, trabalhar menos tempo, dispor de mais capital, etc. Ter uma vida melhor, em suma.

    Trabalhar menos tempo? Dispor de mais capital? Ter uma vida melhor? Não devemos viver no mesmo País... ou está a falar do seu País das maravilhas virtual? É que eu falo do País real... não falo das utopias que vêm nas bíblias ideológicas...

    Colocado por: luisvvPor sua vez, os chineses que venderam ao seu vizinho também estão satisfeitos, porque também eles vão poder comprar mais bens e melhorar o seu nível de vida.

    Acho que ninguém tem dúvidas que este modelo de globalização é muito favorável aos Chineses.
  9. Colocado por: euAcho que ninguém tem dúvidas que este modelo de globalização é muito favorável aos Chineses.


    E isso é mau? Qual é a sua definição de vizinho e porque é que um chinês também não é seu vizinho?
  10. Colocado por: euAcho que ninguém tem dúvidas que este modelo de globalização é muito favorável aos Chineses.


    E o engraçado é que a "culpa" não é dos chineses, dá que pensar ...
  11. Colocado por: danobregaE isso é mau?


    Se o meu próprio estado, país, continente (como quiser) me impede de "lutar" com as mesmas armas, é mau ...
  12. Colocado por: danobregaQual é a sua definição de vizinho e porque é que um chinês também não é seu vizinho?


    Vizinho é aquele que está subjugado às mesmas regras que eu, serve?

    Imaginemos que eu quero produzir um produto qualquer X.
    Esse produto custa-me a produzir 8 horas (matéria prima irrelevante).
    O estado diz-me que pelo menos tenho de vender esse produto a 485/20€ (se não quero perder dinheiro e ignorando os impostos).
    No entanto o mesmo estado permite que se importe esse produto a um preço mais baixo que o que obriga a vender.

    Onde há o mínimo de lógica nisto?
    • eu
    • 21 maio 2013
    Colocado por: danobregaQual é a sua definição de vizinho e porque é que um chinês também não é seu vizinho?

    Acho que já deixei isso bem claro: é alguém que tem que respeitar as mesmas regras de qualidade, de respeito pelo meio ambiente, de respeito pelas condições de trabalho, de respeito pelas condições de segurança, etc...
  13. Acho que já deixei isso bem claro: é alguém que tem que respeitar as mesmas regras de qualidade, de respeito pelo meio ambiente, de respeito pelas condições de trabalho, de respeito pelas condições de segurança, etc...


    Bom, então concluímos que um português não é "vizinho" de um alemão e que deve rejeitar as aproximações de um búlgaro por exemplo, e vamos de mal a pior.

    Um texto do século XIX, de Frédéric Bastiat:
    http://bastiat.org/fr/egaliser_les_conditions_de_production.html

    (..)
    Je chercherai à établir:

    1° Que niveler les conditions du travail, c'est attaquer l'échange dans son principe;

    2° Qu'il n'est pas vrai que le travail d'un pays soit étouffé par la concurrence des contrées plus favorisées;

    3° Que, cela fût-il exact, les droits protecteurs n'égalisent pas les conditions de production;

    4° Que la liberté nivelle ces conditions autant qu'elles peuvent l'être;

    5° Enfin, que ce sont les pays les moins favorisés qui gagnent le plus dans les échanges.
    (..)
    II. Il n'est pas vrai, en fait, que l'inégalité des conditions entre deux industries similaires entraîne nécessairement la chute de celle qui est la moins bien partagée. Au turf, si un des coursiers gagne le prix, l'autre le perd; mais, quand deux chevaux travaillent a produire des utilités, chacun en produit dans la mesure de ses forces, et de ce que le plus vigoureux rend plus de services, il ne s'ensuit pas que le plus faible n'en rend pas du tout. On cultive du froment dans tous les départements de la France, quoiqu'il y ait entre eux d'énormes différences de fertilité; et si par hasard il en est un qui n'en cultive pas, c'est qu'il n'est pas bon, même pour lui, qu'il en cultive. De même, l'analogie nous dit que, sous le régime de la liberté, malgré de semblables différences, on produirait du froment dans tous les royaumes de l'Europe, et s'il en était un qui vînt à renoncer à cette culture, c'est que, dans son intérêt, il trouverait à faire un meilleur emploi de ses terres, de ses capitaux et de sa main d'œuvre. Et pourquoi la fertilité d'un département ne paralyse-t-elle pas l'agriculteur du département voisin moins favorisé? Parce que les phénomènes économiques ont une souplesse, une élasticité, et, pour ainsi dire, des ressources de nivellement qui paraissent échapper entièrement à l'école protectioniste.
    (..)
    Si l'on consent à supposer, pour un moment, que le profit moyen et quotidien de chaque Français est de un franc, il s'ensuivra incontestablement que pour produire directement une orange en France, il faudra une journée de travail ou l'équivalent, tandis que, pour produire la contrevaleur d'une orange portugaise, il ne faudra qu'un dixième de cette journée, ce qui ne veut dire autre chose, si ce n'est que le soleil fait à Lisbonne ce que le travail fait à Paris.

    Or, n'est-il pas évident que, si je puis produire une orange, ou, ce qui revient au même, de quoi l'acheter, avec un dixième de journée de travail, je suis placé, relativement à cette production, exactement dans les mêmes conditions que le producteur portugais lui-même, sauf le transport, qui doit être à ma charge? Il est donc certain que la liberté égalise les conditions de production directe ou indirecte, autant qu'elles peuvent être égalisées, puisqu'elle ne laisse plus subsister qu'une différence inévitable, celle du transport.

    J'ajoute que la liberté égalise aussi les conditions de jouissance, de satisfaction, de consommation, ce dont on ne s'occupe jamais, et ce qui est pourtant l'essentiel, puisqu'en définitive la consommation est le but final de tous nos efforts industriels. Grâce à l'échange libre, nous jouirions du soleil portugais comme le Portugal lui-même; les habitants du Havre auraient à leur portée, tout aussi bien que ceux de Londres, et aux mêmes conditions, les avantages que la nature a conférés à Newcastle sous le rapport minéralogique.
    • eu
    • 21 maio 2013
    Colocado por: luisvvBom, então concluímos que um português não é "vizinho" de um alemão e que deve rejeitar as aproximações de um búlgaro por exemplo, e vamos de mal a pior.

    Uma conclusão mais sofisticada é que todos esses países na realidade partilham um conjunto de regras fundamentais, emanadas no seio da união europeia (já deve ter ouvido falar de diretivas europeias).
  14. Colocado por: PeSilvaVizinho é aquele que está subjugado às mesmas regras que eu, serve?


    Serve. Fechemos as fronteiras de Portugal. E dentro de Portugal fechemos as fronteiras dos vários municípios.
 
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