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  1.  # 101

    A caminho dos 265 Mil inscritos. A coisa vai bem encaminhada para chegar ao milhão, ou pelo menos fica lá perto.
  2.  # 102

    Se controla 15% a 20% do preço tem todas as condições para ter preços diferentes, nem que seja um cêntimo. A única explicação paraos preços serem iguais à milésima, com alterações de preço sempre simultâneas, é haver concertação de preços, que, como sabe, é ilegal e contra os princípios da concorrência.


    Controlar 15 a 20% do preço equivale a dizer que tem que operar e lucrar dentro desses 15 a 20%. Podem ter preços diferentes? Claro que podem, mas nas auto-estradas preferem não ter. Concertação? Não, apenas marcação cerrada. O Zé mexe no preço, e o Miguel vai logo atrás


    Mas você é como os comunistas fanáticos: recusa-se a aceitar as verdades que vão contra a sua ideologia. ;) (sem ofensa)


    O eu é que tem várias ideias preconcebidas : há concertação de preços e não há concorrência nos combustíveis. Logo, toda a realidade tem que se conformar a essa ideia, e tudo se torna uma prova evidente de que é assim.
    • eu
    • 6 março 2013

     # 103

    Colocado por: danobregaParece-me muito mais provável que o preço seja nivelado naturalmente, um altera o preço e os outros seguem a tendência.

    Se fosse assim, haveria um atraso de pelo menos um dia no ajuste dos preços, não? E qual é a diferença prática entre "concertar os preços" ou todos seguirem exactamente os preços uns dos outros?

    E, agora, a machadada final: na realidade existem auto-estradas em Portugal (por exemplo na A25) onde os preços são diferentes (com diferenças relevantes). Então, como ficamos? Afinal é possível, mesmo nas concessões das auto-estradas, oferecer preços diferentes. Então porque é que nuns locais os preços são diferentes e noutros os preços são iguais... à milésima?

    Quer queiram quer não, a explicação é simples e óbvia...
    • eu
    • 6 março 2013

     # 104

    Colocado por: luisvvPodem ter preços diferentes? Claro que podem, mas nas auto-estradas preferem não ter. Concertação? Não, apenas marcação cerrada. O Zé mexe no preço, e o Miguel vai logo atrás

    E, na prática, do ponto de vista do estabelecimento do preço, qual é a diferença entre "concertação" e "cópia dos mesmos preços" ?
  3.  # 105

    Colocado por: euSe fosse assim, haveria um atraso de pelo menos um dia no ajuste dos preços, não? E qual é a diferença prática entre "concertar os preços" ou todos seguirem exactamente os preços uns dos outros?


    Eu já vi placas na autoestrada com preços diferentes...

    Colocado por: euE, agora, a machadada final: na realidade existem auto-estradas em Portugal (por exemplo na A25) onde os preços são diferentes (com diferenças relevantes).


    Pois...

    Colocado por: euEntão porque é que nuns locais os preços são diferentes e noutros os preços são iguais... à milésima?


    Não sei! Assim como é possível haver preços iguais, sem precisar de teorias da conspiração, o contrário também é possível e igualmente sem teorias da conspiração. :-) O que eu penso é que, neste caso específico, não há muito espaço de manobra para os preços serem muito diferentes.
    • eu
    • 6 março 2013

     # 106

    Colocado por: danobregaO que eu penso é que, neste caso específico, não há muito espaço de manobra para os preços serem muito diferentes.

    Eu concordo. Mas seria de esperar variações, nem que fossem de um cêntimo ou até meio cêntimo, e algumas diferenças temporais nas variações de preço, tal como acontece nas bombas fora das auto-estradas.

    Preços idênticos à milésima, alterados exactamente nos mesmos dias, só podem significar concertação (explícita ou implícita) de preços.
  4.  # 107

    A questão dos preços das bombas de combustível próximas é como nos mercados.
    Quando vamos à feira/mercados, os preços dos legumes/hortaliças é praticamente, se não mesmo, igual de banca para banca.
    E não é preciso haver concertação de preços....
    Se não vejamos...
    Se o meu vizinho que já está na venda, está a vender mais caro do que eu ia vender, obviamente que vou vender ao mesmo preço para não lhe estragar o negócio/preço/venda (hoje é ele amanhã posso ser eu) e ainda lucro mais do que pensava.
    E vice versa, se o meu vizinho está a vender mais barato do que eu ia vender, obviamente que vou vender ao mesmo preço se conseguir. Senão, prefiro não vender. Uma vez mais para não lhe prejudicar o negócio.... o dia de amanhã pode ser comigo....
    Agora, é claro, se chegar um consumidor que diga que vai comprar todo/ou grande parte de um produto, posso sempre fazer-lhe um preço mais em conta... sem que o meu vizinho fique ofendido com a minha descida de preço.

    Esperemos que na eletricidade, estejamos na situação em que um grande consumidor (neste caso vários) pretendem adquirir toda a energia a um fornecedor.
    Mas duvido... as margens de lucro por KWh creio não serem grandes.... mas como se tratam de grandes consumos, 1% por KWh a mais ou a menos, corresponderá no fim a muitos milhares (senão milhões de euros) ...
    • eu
    • 6 março 2013

     # 108

    Colocado por: mafgodQuando vamos à feira/mercados, os preços dos legumes/hortaliças é praticamente, se não mesmo, igual de banca para banca.
    E não é preciso haver concertação de preços....

    Apesar de não ser explícita, continua a ser uma concertação de preços (implícita).

    PS: nos hipermercados, os preços dos produtos raramente são iguais.
  5.  # 109

    Depois destas teorias todas, é de louvar o sacrifício e abnegação dos donos das gasolineiras que ganhando tão pouco estão ali disponíveis para podermos encher os nossos reservatoriozinhos. Ainda bem que há aqui pessoas que nos explicam a vida desgraçada destas pessoas, de modo a termos mesmo pena deles e começarmos a rejubilar de contentamento quando há um aumentozinho que vai compor um pouco aquelas vidas desgraçadas.
  6.  # 110

    Se fosse assim, haveria um atraso de pelo menos um dia no ajuste dos preços, não? E qual é a diferença prática entre "concertar os preços" ou todos seguirem exactamente os preços uns dos outros?

    A diferença é que nada impede A de praticar o mesmo preço que B, seja em que produto for.

    E, agora, a machadada final: na realidade existem auto-estradas em Portugal (por exemplo na A25) onde os preços são diferentes (com diferenças relevantes). Então, como ficamos? Afinal é possível, mesmo nas concessões das auto-estradas, oferecer preços diferentes. Então porque é que nuns locais os preços são diferentes e noutros os preços são iguais... à milésima?

    Claro que é possível, se alguém estiver disposto a abdicar de margem. Mas "possível" é diferente de ser "obrigatório", "vantajoso". E acima de tudo, o facto de ser possível mas não ser prática generalizada nas AE não significa que seja acção concertada, ou que viole princípios de concorrência.
    Da mesma forma, a existência de postos de supermercado com preços muito mais baixos, prova que é possível abdicar da margem até perto de ZERO (porque é disso que se trata..).

    E, na prática, do ponto de vista do estabelecimento do preço, qual é a diferença entre "concertação" e "cópia dos mesmos preços" ?

    Na prática, não anda longe daquelas promoções "se encontrar mais barato devolvemos a diferença". A concorrência passa a fazer-se noutros factores que não o preço.

    Mas seria de esperar variações, nem que fossem de um cêntimo ou até meio cêntimo, e algumas diferenças temporais nas variações de preço, tal como acontece nas bombas fora das auto-estradas.

    Seria de esperar, se os gasolineiros fossem irracionais...

    Apesar de não ser explícita, continua a ser uma concertação de preços (implícita).

    Por acaso, nos mercados até é explícita. Mas adiante: se eu decido igualar o preço do meu vizinho, não estou a concertar nada.

    PS: nos hipermercados, os preços dos produtos raramente são iguais.


    Os hipermercados vendem dezenas de milhares de referências, de milhares de marcas, e mesmo assim usam equipas para controlar os preços da concorrência.
    Mas se puser 3 quiosques de café a vender bicas numa estação de comboio e os obrigar a publicitar os preços num painel comum, não fique à espera de que haja preços diferentes..
  7.  # 111

    ... por acaso num centro comercial perto de minha casa onde costumo muitas vezes tomar a bica,há sempre guerra comercial com um quiosque-café a tentar vender 5cts abaixo. Abriu lá outro há pouco tempo a 60cts a bica, que já baixou para 55cts e ainda assim mais do que outros dois q lá há a 50 cts. 5cts a um café ( e eu tomo 3 ou 4 por dia) por dia faz diferença ao final do mês ao consumidor.
    A gasolina ? Ah ah ah aqui a "bebida" é outra, o monopólio pelos vistos começa na própria autoridade(?) supervisionadora do sector...


    Colocado por: luisvv
    A diferença é que nada impede A de praticar o mesmo preço que B, seja em que produto for.


    Claro que é possível, se alguém estiver disposto a abdicar de margem. Mas "possível" é diferente de ser "obrigatório", "vantajoso". E acima de tudo, o facto de ser possível mas não ser prática generalizada nas AE não significa que seja acção concertada, ou que viole princípios de concorrência.
    Da mesma forma, a existência de postos de supermercado com preços muito mais baixos, prova que é possível abdicar da margem até perto de ZERO (porque é disso que se trata..).


    Na prática, não anda longe daquelas promoções "se encontrar mais barato devolvemos a diferença". A concorrência passa a fazer-se noutros factores que não o preço.


    Seria de esperar, se os gasolineiros fossem irracionais...


    Por acaso, nos mercados até é explícita. Mas adiante: se eu decido igualar o preço do meu vizinho, não estou a concertar nada.



    Os hipermercados vendem dezenas de milhares de referências, de milhares de marcas, e mesmo assim usam equipas para controlar os preços da concorrência.
    Mas se puser 3 quiosques de café a vender bicas numa estação de comboio e os obrigar a publicitar os preços num painel comum, não fique à espera de que haja preços diferentes..
  8.  # 112

    Depois destas teorias todas, é de louvar o sacrifício e abnegação dos donos das gasolineiras que ganhando tão pouco estão ali disponíveis para podermos encher os nossos reservatoriozinhos. Ainda bem que há aqui pessoas que nos explicam a vida desgraçada destas pessoas, de modo a termos mesmo pena deles e começarmos a rejubilar de contentamento quando há um aumentozinho que vai compor um pouco aquelas vidas desgraçadas.


    O pedromdf não parece ter a capacidade de discutir argumentos. Mas se quer saber o que é ser dono de uma gasolineira, é só concorrer a um concurso. Se for de Lisboa, pode por exemplo preparar 8 milhões de euros para ganhar a concessão das bombas do Viaduto Duarte Pacheco. É uma das mais movimentadas da cidade, e o negócio é tão bom que o leilão foi adiado um mesito...
  9.  # 113

    Hummm

    8 milhões? Esse valor refere-se a quê mais especificamente?
  10.  # 114

    Colocado por: eu
    Apesar de não ser explícita, continua a ser uma concertação de preços (implícita).

    PS: nos hipermercados, os preços dos produtos raramente são iguais.


    Qual concertação qual carapuça. Eles nem precisam de se dar a esse trabalho, é anunciado nas televisões na 6ª feira anterior quais são os preços e respectivos aumentos! Não é engraçado? É a concorrência ...
    • eu
    • 6 março 2013

     # 115

    Colocado por: luisvvSeria de esperar, se os gasolineiros fossem irracionais...

    Não é a racionalidade daquele comportamento que está em causa. Aliás, a cartelização, o monopólio, o dumping e a concertação de preços são tudo comportamentos racionais. Mas ilegítimos...

    Colocado por: luisvvOs hipermercados vendem dezenas de milhares de referências, de milhares de marcas, e mesmo assim usam equipas para controlar os preços da concorrência.

    Sim, e estão sempre a tentar fazer promoções e preços mais baixos que a concorrência... assim é que deve ser.
  11.  # 116

    Quanto aos supermercados, se estivermos a falar dos grandes líderes, continente e pingo doce, já reparei em dezenas de preços iguais, e também já reparei em promoções iguais, embora por vezes com dias de desfasamento.

    Mas há aqui algo diferente da gasolina e eletricidade, na gasolina e eletricidade a margem de lucro do vendedor é de cerca de 10%, nas grandes superfícies ultrapassa os 50% num leque elevado de produtos, e a média deve ser claramente superior a 30%. Para além disso, muitas promoções dos supermercados tem apoio das próprias marcas, ou seja, vendem-lhes os produtos mais baratos, na gasolina é mais difícil disso acontecer, o preço é tabelado.

    O engraçado é que as pessoas ficam muito chateadas com as gasolineiras e eletricidade quando a sua margem é baixa, e não se importam das margens dos supermercados e com a generalidade das outras lojas de comércio, e ainda ficam muito contente quando há promoções. Mas se conseguem fazer promoções e se não perdem dinheiro, então quando não fazem promoções estão a ganhar imenso.

    Claro que estou a falar de margem, diferença do preço de compra e venda, depois há que ter em conta os custos, e nisso obviamente os supermercados tem custos superiores às gasoineiras e empresas comercializadoras de energia.
  12.  # 117

    Não é a racionalidade daquele comportamento que está em causa. Aliás, a cartelização, o monopólio, o dumping e a concertação de preços são tudo comportamentos racionais. Mas ilegítimos...


    Lá vamos nós... Numa AE, onde os custos são mais elevados que nas EN, nao faz sentido concorrer pelo preço. Tudo o resto são efabulacoes.

    Sim, e estão sempre a tentar fazer promoções e preços mais baixos que a concorrência... assim é que deve ser.


    Porque lidam com dezenas de milhar de referencias, e procuram posicionar-se como "o mais barato".

    Se vendessem apenas 3 referencias de um produto cujo preco está em apenas 15% nas suas mãos, publicassem obrigatoriamente os preços num painel colectivo e tivessem uma série de outras restrições como nos combustíveis, praticariam preços iguais. Porquê? Porque seria mais racional, e a concorrência fazia-se pela localização, conveniência, etc.
    • eu
    • 7 março 2013 editado

     # 118

    Colocado por: dfserraMas há aqui algo diferente da gasolina e eletricidade, na gasolina e eletricidade a margem de lucro do vendedor é de cerca de 10%, nas grandes superfícies ultrapassa os 50% num leque elevado de produtos, e a média deve ser claramente superior a 30%.

    Não há dúvidas que a margem é menor, pelo que as diferenças de preço a existirem, terão que ser menores. Nesta questão, não há discordância. Repare que eu não defendo que as bombas das AE façam preços baixos, só critico a abominável concertação implícita de preços que eles fazem, praticando os mesmos preços à milésima! É um insulto aos consumidores e à autoridade da concorrência!

    De qualquer forma não compreendo a vossa insistência no argumento de que eles não podem praticar preços diferentes nas Auto Estradas. É FALSO e não percebo porque insistem! E a prova é que em algumas zonas, os preços praticados são diferentes, com diferenças de alguns cêntimos!
  13.  # 119

    Colocado por: euDe qualquer forma não compreendo a vossa insistência no argumento de que eles não podem praticar preços diferentes nas Auto Estradas. É FALSO e não percebo porque insistem! E a prova é que em algumas zonas, os preços praticados são diferentes, com diferenças de alguns cêntimos!


    Ninguém diz que não podem eu. Acho que o que se está a dizer é que dadas as condicionantes todas não é anormal os preços serem iguais.
    • eu
    • 7 março 2013 editado

     # 120

    Colocado por: luisvvLá vamos nós... Numa AE, onde os custos são mais elevados que nas EN, nao faz sentido concorrer pelo preço. Tudo o resto são efabulacoes.

    Interessante. Então só há concorrência pelo preço quando os custos são baixos? Repare que eu não defendo que os custos sejam equiparados aos das bombas fora das AEs, defendo é que existam diferenças, nem que seja de um cêntimo.

    E mais uma vez: não faz sentido concorrer pelo preço, e no entanto, nalgumas zonas isso acontece...

    Colocado por: luisvvSe vendessem apenas 3 referencias de um produto cujo preco está em apenas 15% nas suas mãos, publicassem obrigatoriamente os preços num painel colectivo e tivessem uma série de outras restrições como nos combustíveis, praticariam preços iguais. Porquê? Porque seria mais racional, e a concorrência fazia-se pela localização, conveniência, etc.

    Isso é especulação pura meu caro, é a sua crença e não passa disso. Na minha opinião, a afixação de preços de forma colectiva é, pelo contrário, uma forma de pressionar a concorrência pelo preço.

    E caso não saiba, os preços dos combustíveis nos postos de abastecimento aparecem num painel colectivo: olhe aqui: http://www.maisgasolina.com/ e aqui http://www.precoscombustiveis.dgeg.pt/

    E no entanto, os preços são diferentes e bem diferentes entre os postos fora das AE. Portanto, lá se vai a sua teoria de que a afixação de preços é a causa da concertação implícita de preços.

    A realidade é bem diferente das crenças ideológicas... até o Alan Greenspan aprendeu isso... da pior forma.
 
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