Se controla 15% a 20% do preço tem todas as condições para ter preços diferentes, nem que seja um cêntimo. A única explicação paraos preços serem iguais à milésima, com alterações de preço sempre simultâneas, é haver concertação de preços, que, como sabe, é ilegal e contra os princípios da concorrência.
Mas você é como os comunistas fanáticos: recusa-se a aceitar as verdades que vão contra a sua ideologia. ;) (sem ofensa)
Colocado por: danobregaParece-me muito mais provável que o preço seja nivelado naturalmente, um altera o preço e os outros seguem a tendência.
Colocado por: luisvvPodem ter preços diferentes? Claro que podem, mas nas auto-estradas preferem não ter. Concertação? Não, apenas marcação cerrada. O Zé mexe no preço, e o Miguel vai logo atrás
Colocado por: euSe fosse assim, haveria um atraso de pelo menos um dia no ajuste dos preços, não? E qual é a diferença prática entre "concertar os preços" ou todos seguirem exactamente os preços uns dos outros?
Colocado por: euE, agora, a machadada final: na realidade existem auto-estradas em Portugal (por exemplo na A25) onde os preços são diferentes (com diferenças relevantes).
Colocado por: euEntão porque é que nuns locais os preços são diferentes e noutros os preços são iguais... à milésima?
Colocado por: danobregaO que eu penso é que, neste caso específico, não há muito espaço de manobra para os preços serem muito diferentes.
Colocado por: mafgodQuando vamos à feira/mercados, os preços dos legumes/hortaliças é praticamente, se não mesmo, igual de banca para banca.
E não é preciso haver concertação de preços....
Se fosse assim, haveria um atraso de pelo menos um dia no ajuste dos preços, não? E qual é a diferença prática entre "concertar os preços" ou todos seguirem exactamente os preços uns dos outros?
E, agora, a machadada final: na realidade existem auto-estradas em Portugal (por exemplo na A25) onde os preços são diferentes (com diferenças relevantes). Então, como ficamos? Afinal é possível, mesmo nas concessões das auto-estradas, oferecer preços diferentes. Então porque é que nuns locais os preços são diferentes e noutros os preços são iguais... à milésima?
E, na prática, do ponto de vista do estabelecimento do preço, qual é a diferença entre "concertação" e "cópia dos mesmos preços" ?
Mas seria de esperar variações, nem que fossem de um cêntimo ou até meio cêntimo, e algumas diferenças temporais nas variações de preço, tal como acontece nas bombas fora das auto-estradas.
Apesar de não ser explícita, continua a ser uma concertação de preços (implícita).
PS: nos hipermercados, os preços dos produtos raramente são iguais.
Colocado por: luisvv
A diferença é que nada impede A de praticar o mesmo preço que B, seja em que produto for.
Claro que é possível, se alguém estiver disposto a abdicar de margem. Mas "possível" é diferente de ser "obrigatório", "vantajoso". E acima de tudo, o facto de ser possível mas não ser prática generalizada nas AE não significa que seja acção concertada, ou que viole princípios de concorrência.
Da mesma forma, a existência de postos de supermercado com preços muito mais baixos, prova que é possível abdicar da margem até perto de ZERO (porque é disso que se trata..).
Na prática, não anda longe daquelas promoções "se encontrar mais barato devolvemos a diferença". A concorrência passa a fazer-se noutros factores que não o preço.
Seria de esperar, se os gasolineiros fossem irracionais...
Por acaso, nos mercados até é explícita. Mas adiante: se eu decido igualar o preço do meu vizinho, não estou a concertar nada.
Os hipermercados vendem dezenas de milhares de referências, de milhares de marcas, e mesmo assim usam equipas para controlar os preços da concorrência.
Mas se puser 3 quiosques de café a vender bicas numa estação de comboio e os obrigar a publicitar os preços num painel comum, não fique à espera de que haja preços diferentes..
Depois destas teorias todas, é de louvar o sacrifício e abnegação dos donos das gasolineiras que ganhando tão pouco estão ali disponíveis para podermos encher os nossos reservatoriozinhos. Ainda bem que há aqui pessoas que nos explicam a vida desgraçada destas pessoas, de modo a termos mesmo pena deles e começarmos a rejubilar de contentamento quando há um aumentozinho que vai compor um pouco aquelas vidas desgraçadas.
Colocado por: eu
Apesar de não ser explícita, continua a ser uma concertação de preços (implícita).
PS: nos hipermercados, os preços dos produtos raramente são iguais.
Colocado por: luisvvSeria de esperar, se os gasolineiros fossem irracionais...
Colocado por: luisvvOs hipermercados vendem dezenas de milhares de referências, de milhares de marcas, e mesmo assim usam equipas para controlar os preços da concorrência.
Não é a racionalidade daquele comportamento que está em causa. Aliás, a cartelização, o monopólio, o dumping e a concertação de preços são tudo comportamentos racionais. Mas ilegítimos...
Sim, e estão sempre a tentar fazer promoções e preços mais baixos que a concorrência... assim é que deve ser.
Colocado por: dfserraMas há aqui algo diferente da gasolina e eletricidade, na gasolina e eletricidade a margem de lucro do vendedor é de cerca de 10%, nas grandes superfícies ultrapassa os 50% num leque elevado de produtos, e a média deve ser claramente superior a 30%.
Colocado por: euDe qualquer forma não compreendo a vossa insistência no argumento de que eles não podem praticar preços diferentes nas Auto Estradas. É FALSO e não percebo porque insistem! E a prova é que em algumas zonas, os preços praticados são diferentes, com diferenças de alguns cêntimos!
Colocado por: luisvvLá vamos nós... Numa AE, onde os custos são mais elevados que nas EN, nao faz sentido concorrer pelo preço. Tudo o resto são efabulacoes.
Colocado por: luisvvSe vendessem apenas 3 referencias de um produto cujo preco está em apenas 15% nas suas mãos, publicassem obrigatoriamente os preços num painel colectivo e tivessem uma série de outras restrições como nos combustíveis, praticariam preços iguais. Porquê? Porque seria mais racional, e a concorrência fazia-se pela localização, conveniência, etc.