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1. • adias
   • 3 abril 2013

    # 1

   Colocado por: stakerNão concorda porque se calhar tem casa ao pé do trabalho e tem infantário, escolas e transportes à porta de casa

   
   ou talvez porque nunca tenha comprado casa, precisamente para ter a liberdade de mudar para "pé do trabalho" quando precise....
   ou porque depois de viver anos a fio sem um, noutras paragens europeias, tenha percebido que se vive muito melhor em transportes publicos que numa lata de sardinha
   
   mas são outros 500.
2. • adias
   • 3 abril 2013

    # 2

   Colocado por: stakerno entanto alguém tem o dever de criar condições para que eu ou qualquer pessoa possa ter a sua casa.

   
   
   essas condições existiram. com 40% das casas vazias há casas para todos. Não tivessem sido construidas por uma máfia criminosa e os recursos ai postos teriam permitido a todas as familias terem uma casa, sem dividas Dantescas sobre o pais.
3. • mog
   • 3 abril 2013

    # 3

   Tentando ir de encontro ao post inicial:
   Sou de Braga. Para quem não conhece, esta cidade nos últimos anos viveu não só, mas fundamentalmente, do comércio e serviços (aqui há uns anos até se dizia que o centro era um shopping a céu aberto), da construção, e da administração pública.
   Devo dizer que o cenário actual é, no mínimo, desolador. Apesar de haver algumas iniciativas empresariais recentes muito interessantes (mas de pequena dimensão), a verdade é que é raro o dia em que não vejamos uma loja a fechar, o sector da construção está quase parado, quase não há prédio em que não esteja pelo menos um apartamento à venda, as lojas que mantêm as portas abertas quase só vendem se houver promoções... Empregos? Em imobiliárias, vender telecomunicações porta a porta, e chega. Cada vez mais pessoal a emigrar por falta de emprego (ou falta de emprego minimamente decente que dê para por comida em cima da mesa). As pessoas de cabeça baixa, rostos tristes, e a irritarem-se por dá cá aquela palha.
   Em suma: isto está parado? Não, não está. Mas anda muito, muito devagar...
4. •  
     FD
   • 3 abril 2013 ^editado

    # 4

   Alguns comentários foram movidos para outra discussão:
   
   https://forumdacasa.com/discussion/29107/o-dinheiro-nos-bancos-e-mesmo-nosso-e-estara-seguro/
5. • JPN761
   • 4 abril 2013

    # 5

   Colocado por: mogTentando ir de encontro ao post inicial:
   Sou de Braga. Para quem não conhece, esta cidade nos últimos anos viveu não só, mas fundamentalmente, do comércio e serviços (aqui há uns anos até se dizia que o centro era um shopping a céu aberto), da construção, e da administração pública.
   Devo dizer que o cenário actual é, no mínimo, desolador. Apesar de haver algumas iniciativas empresariais recentes muito interessantes (mas de pequena dimensão), a verdade é que é raro o dia em que não vejamos uma loja a fechar, o sector da construção está quase parado, quase não há prédio em que não esteja pelo menos um apartamento à venda, as lojas que mantêm as portas abertas quase só vendem se houver promoções... Empregos? Em imobiliárias, vender telecomunicações porta a porta, e chega. Cada vez mais pessoal a emigrar por falta de emprego (ou falta de emprego minimamente decente que dê para por comida em cima da mesa). As pessoas de cabeça baixa, rostos tristes, e a irritarem-se por dá cá aquela palha.
   Em suma: isto está parado? Não, não está. Mas anda muito, muito devagar...

   
   
   Eu sou de Lisboa e trabalho numa paralela á Avenida da Liberdade que não sente a crise embora a maioria dos clientes seja angolanos portanto turistas.
   De resto por toda a cidade as lojas vão fechando ou estão para fechar pois vê-se publicidade de promoçoes a escoamentos de stock e no fim fecham a porta, a Baixa vai fechando e abrindo comércio mas já se vê lojas fechadas e ao abandono, assim como pelas várias ruas e avenidas da cidade. é um mal geral onde vejo também amigos e amigas a emigrar todos os meses.
   Andar devagar? na minha opiniao isto está em ponto morto com o pé no travão e agora após IMI´s, o não reembolso habitual e avultado de IRS pára tudo!
   Pois a maioria dos Tugas não têm subsidio de férias ou está a recebe-lo em duodécimos e faltará para pagar obrigações fiscais, o que levará a novo aperto no cinto
6. •  
     marco1
   • 4 abril 2013

    # 6

   e a somar casos como aquela empresa quase a unica a fazer caixas multibanco que está em vias de ser deslocalizada para a china, enfim esta gente não aprende.
   o nosso mundinho não pode ser só mercados/ sistema financeiro e grandes multinacionais, é uma mama que cada vez mais vai dar problema pois serão tantos os excluidos que vai ser insustentável.
7. •  
     FD
   • 28 maio 2013 ^editado

    # 7

   A morte do comércio de rua já era mais ou menos anunciada há algum tempo.
   A quantidade de lojas de rua vazias é... absurda.
   
   Mas, algo que me está a causar alguma estranheza é a quantidade lojas fechadas em centros comerciais de referência.
   
   Por exemplo, o Colombo, acho que o centro comercial mais frequentado da capital, tem uma grande quantidade de lojas fechadas... em percentagem não devem ser muitas mas, habituado que estava a ver uma ocupação de 100%, é estranho...
   E nem falo do Dolce Vita Tejo, que ainda é pior.
   
   Sempre pensei que este tipo de comércio fosse um pouco mais resistente mas, pelos vistos, enganei-me...
   Ou isso, ou vamos a passar a ter só lojas âncora que o resto não tem hipótese.
8. • de jesus mendes
   • 28 maio 2013

    # 8

   FD esse sistema de lojas nos centros comerçiais vai de par com a crise..veja bem o preço de alugo dessas lojas nesses centros Comerçiais estilo Casino ou Carrefour como aqui..por poucos m2 paga uma renda exorbitante ..com a atual crise de consumo diga me la como podem sobreviver..outra coisa os centros que atualmente aqui ainda se safam sao os LIDL e companhia, que teem tendençia até a se desenvolverem, como por ex; aberturas de padarias em nome proprio..mas como sao muito mais pequenos que; os Casinos Carrefour nao teem praticamente boutiques de pequeno comerçio, esse problema ai ja ou tempo que existe aqui, portanto nao me surpreende, os Super mercados e hiper mercados acabaram com os pequenos comerçios nas cidades, mas hoje encontram se tambem devido a crise do consumo perante a mesma situaçao que criaram anteriormente§
9. •  
     marco1
   • 28 maio 2013

    # 9

   FD
   
   recessão, é o que dá e outra coisa ainda é que quem ainda tem poder de compra, cada vez mais compra online.
10. • tremoco
    • 28 maio 2013

     # 10

    Colocado por: Barraka ObambaBoa Tarde;
    
    Afastado há algum tempo destas lides de forma interventiva e apenas como mero espectador, não posso de deixar em claro a minha intervenção neste tema.
    Falam de crise e que está tudo parado! NÃO CONCORDO! (Antes de prosseguir informo que não pretendo receber uma avalanche de e-mails a oferecer serviços).
    Construí há pouco tempo uma moradia na qual ainda faltam alguns retoques (apesar de ter licença de habitabilidade). Ainda não resido lá pois encontro-me a trabalhar fora e a minha mulher só quer mudar quando for brevemente a Portugal!
    Vocês imaginam a dificuldade que tenho tido em conseguir orçamentos a tempo e horas para poder decidir COMPRAR A PRONTO o material que pretendo????
    Vou enumerar algumas situações:
    1º Estou à espera de um orçamento de um esquentador com montagem incluída há 3 semanas;
    2º Estou a aguardar há quase 1 mês alguns orçamentos de "black-outs" e respectivos cortinados;
    3º Aguardo por um orçamento de jardinagem para colocar relva no jardim;
    4º Ainda não tenho o orçamento para o resguardo do chuveiro e respectivo móvel para pousar os lavatórios;
    5º Portões exteriores ainda nada;
    6º Alarme (só tive o contacto de umas empresas que não me interessa alugar o equipamento);
    7º Sofás... quero comprar mas tenho que pagar 50% no acto da encomenda? Questionei que garantias tenho que essa empresa não decrete insolvência e ficar sem 2.000,00 Euros... RESPOSTA: Tem que confiar! .... E não podem confiar em mim???
    
    E DIZEM QUE ISTO ESTÁ PARADO???
    
    
    Melhores cumprimentos

    Concordam com este comentário:treker666,ClioII

    
    
    
    Fiz a minha casa (mandei fazer) há coisa de 5 anos. O orçamento mais rápido que tive foi de 1 mês, e foi porque a pessoa era familiar.
    Coloquei radiadores em casa, ligados ao sistema de aquecimento central, so para ter um simples orçamento foram mais 3 meses.
    Portoes, quase 1 mês.
    A única coisa em que tive respostas rápidas foi para a construção de uma parede divisória em gesso cartonado, mas ai ainda houveram profissionais que não me responderam ao pedido de orçamento e outros que me ligaram a dizer que dado tamanho da obra, não iam faze-la, mesmo estando relativamente perto.
    Ainda se trabalha muito mal no que toca a orçamentos. São hábitos criados no tempo das vacas gordas, e que ainda persistem.
11. • de jesus mendes
    • 28 maio 2013

     # 11

    Pedi um orçamento de janelas e portas exteriores para um apartamento T3 em Setubal a 5 meses ainda hoje estou a esperar por esse orçamento para as fachadas tardoz e algeroses como foi O condominio e a minha advogada que me representa obtiveram 5 rapidamente
12. • eu
    • 28 maio 2013

     # 12

    Colocado por: tremocoAinda se trabalha muito mal no que toca a orçamentos. São hábitos criados no tempo das vacas gordas, e que ainda persistem.

    
    É por isso que eu acho um piadão quando se critica a competência/eficiência da função pública, como se os privados fossem melhores...

    Concordam com este comentário: treker666
13. • J.Fernandes
    • 28 maio 2013

     # 13

    Colocado por: euÉ por isso que eu acho um piadão quando se critica a competência/eficiência da função pública, como se os privados fossem melhores...

    
    Haverá competência e incompetência tanto no público como no privado, a grande diferença é que os maus profissionais e incompetentes do privado acabam quase todos na falência e no desemprego, enquanto que os incompetentes do público continuam a receber os seus salários à custa de parte dos nossos impostos.

    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, system32, de jesus mendes, asdrubal, tremoco
14. • carlosj39
    • 28 maio 2013

     # 14

    E o Colombo ainda tem a facilidade de muitas lojas quando vagam serem logo reocupadas com marcas do grupo sonae (lojas optimus, etc).
    De resto o consumo privado em queda resulta do desemprego e falta de poder de compra, por um lado, e por outro, resulta do facto de do poder de compra existente não estar a ser exercido, com as pessoas, com medo, a depositarem o dinheiro e não o gastarem. Porém ao fazerem-no asfixiam a economia, correndo o risco das notas bancárias virem a ...ser meros papéis coloridos sem qualquer valor!
    
    

    Colocado por: FDA morte do comércio de rua já era mais ou menos anunciada há algum tempo.
    A quantidade de lojas de rua vazias é... absurda.
    
    Mas, algo que me está a causar alguma estranheza é a quantidade lojas fechadas em centros comerciais de referência.
    
    Por exemplo, o Colombo, acho que o centro comercial mais frequentado da capital, tem uma grande quantidade de lojas fechadas... em percentagem não devem ser muitas mas, habituado que estava a ver uma ocupação de 100%, é estranho...
    E nem falo do Dolce Vita Tejo, que ainda é pior.
    
    Sempre pensei que este tipo de comércio fosse um pouco mais resistente mas, pelos vistos, enganei-me...
    Ou isso, ou vamos a passar a ter só lojas âncora que o resto não tem hipótese.
15. • eu
    • 28 maio 2013

     # 15

    Colocado por: J.Fernandesos maus profissionais e incompetentes do privado acabam quase todos na falência e no desemprego

    
    Em teoria sim, mas na prática não é bem assim...
16. • empenho
    • 28 maio 2013

     # 16

    Colocado por: eu
    É por isso que eu acho um piadão quando se critica a competência/eficiência da função pública, como se os privados fossem melhores...

    Concordam com este comentário:treker666

    
    
    É preciso ver os dois lados da questão:
    
    1- Para se fazer um orçamento é preciso dedicar tempo, um funcionario, ou o proprio parar de trabalhar para o executar. Um orçamento bem executado não se faz em 10 minutos, é preciso saber em concreto o que o cliente deseja ( o que nem sempre acontece) pedir preços a fornecedores, recordar as surpresas que podem aparecer durante a execução, tentar ter um preço competitivo, etc.
    
    2- Os orçamentos são gratuitos ( o que eu não concordo) e muitas das vezes, as pessoas pedem orçamentos por tudo e por nada, chegam a pedir mesmo sem interesse real em excutar a obra.
    
    3- O cliente ao comparar orçamentos a sua primeira tendencia é olhar para o preço final e não para o que é proposto.
    
    4- Um grande parte das pessoas recebem o orçamento que foi elaborado gratuitamente e nem se digna a num prazo aceitavel de dar uma resposta sobre a sua opnião acerca do mesmo.
    
    5- Quantas vezes é elaborado um orçamento com descrição pormenorizada e depois aparece alguem que não paga contribuições, segurança social, nem passa fatura, e muito menos faz um orçamento e diz que faz a mesma obra por menos 100 € e essa obra lhe é entregue?
    
    Digam-me se é correto quem chega a casa cansado depois de um dia de trabalho ainda vai fazer contas e mais contas para fazer um orçamento para alguem que nem sequer lhe chega a dar uma resposta nem que seja por respeito.
    
    Por isso eu tenho espelho em casa e gosto de me ver ao espelho antes de criticar os outros.
    
    Algum dos senhores estaria disposto a pagar um valor de suponhamos 20 € por um orçamento entregue em 24 horas?
    
    Cumprimentos
17. •  
      danobrega
    • 28 maio 2013

     # 17

    depende do valor da obra. não me passava pela cabeça não pagar 20 euros para um orçamento de uma vivenda, por exemplo.
    
    mas isso também tem o outro lado da moeda. se se pagar orçamentos então também vai haver artistas a dar valores aleatórios só para ganhar os 20 euros.
18. • empenho
    • 28 maio 2013 ^editado

     # 18

    Colocado por: danobregadepende do valor da obra. não me passava pela cabeça não pagar 20 euros para um orçamento de uma vivenda, por exemplo.
    
    mas isso também tem o outro lado da moeda. se se pagar orçamentos então também vai haver artistas a dar valores aleatórios só para ganhar os 20 euros.

    
    
    Mas o que mais existe por ai é pessoas a pedir orçamentos para obras de 500 a 1.000 € por ridiculo que possa parecer.

    Concordam com este comentário: jorgealves
19. • J.Fernandes
    • 28 maio 2013

     # 19

    Colocado por: empenho1- Para se fazer um orçamento é preciso dedicar tempo, um funcionario, ou o proprio parar de trabalhar para o executar. Um orçamento bem executado não se faz em 10 minutos, é preciso saber em concreto o que o cliente deseja ( o que nem sempre acontece) pedir preços a fornecedores, recordar as surpresas que podem aparecer durante a execução, tentar ter um preço competitivo, etc.
    

    
    
    
    

    Colocado por: empenhoDigam-me se é correto quem chega a casa cansado depois de um dia de trabalho ainda vai fazer contas e mais contas parafazer um orçamento para alguem que nem sequer lhe chega a dar uma resposta nem que seja por respeito.
    

    
    Verdade, mas apenas se pede às empresas solicitadas que das duas uma: estabeleçam um prazo razoável para a entrega do orçamento e o cumpram, ou se acham que vai ser tempo perdido digam logo que não lhes interessa orçamentar o trabalho.
    
    
    

    Colocado por: empenhoAlgum dos senhores estaria disposto a pagar um valor de suponhamos 20 € por um orçamento entregue em 24 horas?
    

    
    Não enquanto tiver mais cinco ou seis empresas concorrentes que se dispõem a fazer o mesmo de graça.

    Concordam com este comentário: eu
20. • jorgealves
    • 28 maio 2013

     # 20

    na minha área pedem-me por semana uma media de 5\6 propostas de solução\preço, alguns bem complicados que precisam de ser muito estudados para compatibilizar todos os materiais, os orçamentos\projectos maiores ou com muitas opções chegam a demorar 4 a 12 horas a fazer,
    
    em tempos idos, enviava o mapa de quantidades todo certinho, quando me apercebi que muitos eram somente para comparação com o que já tinham deixei de enviar os detalhes e passei a referir somente elementos genéricos sem referir detalhadamente os pormenores, apesar de ter que os fazer na mesma, sei que perco um bocado, mas não estou para trabalhar de borla.
    
    a esmagadora maioria das propostas depois de entregues nem resposta teem e uma grande parte deles são perdidos por valores abaixo dos 5% a 10% quando existem valores em jogo entre os 10.000€ a 35.000€, até já perdi propostas por menos de 100€, mas aproveitam sempre os cálculos e concelhos,
    
    por tudo isto passei a dar mais opiniões e a recusar fazer muitos estudos.

    Concordam com este comentário: Pedro Barradas