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  1.  # 1

    Bom dia,

    Gostava que me ajudassem com legislação.

    O meu senhorio alugou uma casa em 2010, casa essa que já está nas mãos do senhorio, mas não registou nas finanças.

    Gostava de saber qual a legislação que fala das sanções aplicadas pelo incumprimento do registo nas finanças, para além do artigo 60º do código do imposto de selo?

    Obrigada
  2.  # 2

    Quero saber o que diz a legislação em termos de sançoes no incumprimento do imposto de selo, registo de contrato de arrendamento, para além do código do imposto de selo (artigo 60º)
    Obrigada
    •  
      FD
    • 15 maio 2013 editado

     # 3

    Mais uma vingança?

    Legislação:
    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/lgt/index_lgt.htm
    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/rgit/index_rgit.htm

    O mais importante:

    Artigo 26.º
    Montante das coimas

    1 - Se o contrário não resultar da lei, as coimas aplicáveis às pessoas colectivas, sociedades, ainda que irregularmente constituídas, ou outras entidades fiscalmente equiparadas podem elevar-se até ao valor máximo de:
    a) (euro) 165 000, em caso de dolo;
    b) (euro) 45 000, em caso de negligência.
    2 - Se o contrário não resultar da lei, as coimas aplicáveis às pessoas singulares não podem exceder metade dos limites estabelecidos no número anterior.
    3 - O montante mínimo da coima a pagar é de (euro) 50, excepto em caso de redução da coima, em que é de (euro) 25.
    4 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os limites estabelecidos nos números anteriores, os limites mínimo e máximo das coimas previstas nos diferentes tipos legais de contra-ordenação, são elevados para o dobro sempre que sejam aplicadas a uma pessoa colectiva, sociedade, ainda que irregularmente constituída, ou outra entidade fiscalmente equiparada.

    Artigo 27.º
    Determinação da medida da coima

    1 - Sem prejuízo dos limites máximos fixados no artigo anterior, a coima deverá ser graduada em função da gravidade do facto, da culpa do agente, da sua situação económica e, sempre que possível, exceder o benefício económico que o agente retirou da prática da contra-ordenação.
    2 - Se a contra-ordenação consistir na omissão da prática de um acto devido, a coima deverá ser graduada em função do tempo decorrido desde a data em que o facto devia ter sido praticado.
    3 - No caso de a mercadoria objecto da contra-ordenação ser de importação ou de exportação proibida ou tabacos, gado, carne e produtos cárneos, álcool ou bebidas alcoólicas, tais circunstâncias são consideradas
    como agravantes para efeitos da determinação do montante da coima.
    4 - Os limites mínimo e máximo da coima aplicável à tentativa, só punível nos casos expressamente previstos na lei, são reduzidos para metade.

    (...)

    Artigo 29.º
    Direito à redução das coimas

    1 - As coimas pagas a pedido do agente são reduzidas nos termos seguintes:
    a) Se o pedido de pagamento for apresentado nos 30 dias posteriores ao da prática da infracção e não tiver sido levantado auto de notícia, recebida participação ou denúncia ou iniciado procedimento de inspecção tributária, para 12,5 % do montante mínimo legal;
    b) Se o pedido de pagamento for apresentado depois do prazo referido na alínea anterior, sem que tenha sido levantado auto de notícia, recebida participação ou iniciado procedimento de inspecção tributária, para 25 % do montante mínimo legal;
    c) Se o pedido de pagamento for apresentado até ao termo do procedimento de inspecção tributária e a infracção for meramente negligente, para 75% do montante mínimo legal.
    2 - Nos casos das alíneas a) e b) do número anterior, é considerado sempre montante mínimo da coima o estabelecido para os casos de negligência.
    3 - Para o fim da alínea c) do n.º 1 deste artigo, o requerente deve dar conhecimento do pedido ao funcionário da inspecção tributária, que elabora relatório sucinto das faltas verificadas, com a sua qualificação, que será enviado à entidade competente para a instrução do pedido.
    4 - Nas situações a que se refere o n.º 1, pode não ser aplicada coima quando o agente seja uma pessoa singular e desde que, nos cinco anos anteriores, o agente não tenha:
    a) Sido condenado por decisão transitada em julgado, em processo de contraordenação ou de crime por infrações tributárias;
    b) Beneficiado de pagamento de coima com redução nos termos deste artigo;
    c) Beneficiado da dispensa prevista no artigo 32.º

    (...)

    Artigo 31.º
    Coima dependente de prestação tributária em falta ou a liquidar e correcção das coimas pagas

    1 - Sempre que a coima variar em função da prestação tributária, é considerado montante mínimo, para efeitos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 29.º, 10 % ou 20 % da prestação tributária devida, conforme a infracção tiver sido praticada, respectivamente, por pessoa singular ou colectiva.
    2 - Se o montante da coima depender de prestação tributária a liquidar, a sua aplicação aguardará a liquidação, sem prejuízo do benefício da redução, se for paga nos 15 dias posteriores à notificação.
    3 - No caso de se verificar a falta das condições estabelecidas para a redução das coimas, a liquidação destas é corrigida, levando-se em conta o montante já pago.

    Se a renda fosse de 500€ pagaria uns 50€ a 100€ de coima.
    Ou seja, não é grande vingança...
    Concordam com este comentário: bel99
 
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