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  1.  # 21

    Estou atenta as mensagens e a ler cuidadosamente cada uma delas. Nao tenho como qual a taxa de esforço do ex namorado, pois ele ate agora mostrou-se uma pessoa que nao quer saber disto pra nada...faz a divida, e nao se importa com o resto...sendo eu e o meu pai fiador. Esta incontactavel tambem.
    Nao calculei ainda a taxa de esforço entre mim e o meu marido, agregado familiar diferente ainda, nao se isto influencia alguma coisa. Mas ha factores como disse que podem nos prejudicar. Exemplo: eu sou efectiva mas ganho pessimamente. O Meu marido nao eh portugues, nao esta efectivo e gastamos tudo num mes.
    A mulher do meu ex namorado contactou-me, e adiantou, nao sei como, que o banco nao tinha aprovado o meu desvinculo e o do meu pai da casa e que nao aprovou que esta nao ficasse so com o ex pois a taxa de esforço nao a suporta. Por isso...eu sei que, quanto a mim, nao posso sair com o nome da casa. Mas tendo em conta esta lei...sera que consigo?
    Eu , de certeza, nao vou ter condicoes com o meu marido de ficarmos com a casa . Faltam cerca de 18 anos para a casa estar paga, e essa eh a vantagem. Estender a quantidade de anos seria uma soluçao, se eu ficasse a pagar menos de metade da valor mensal que e pago mensalmente. Ou metade.
    Como funcionara mudar o credito para outro banco?
    Realmente seria mto bom mudar o assunto de banco e gerencia...porque aquilo que a Sra Anatrindade escreveu faz muita logica, juntando as peças , o gerente esta a jogar comigo e a virar-se para quem lhe convem. E julga o gerente, que o meu marido sera a cereja no topo do bolo...

    O que vou fazer ja amanha, sera enviar cartas registadas para o banco e provedoria.
    De resto, realmente nao seria se seria melhor ficar com a casa ou declarar-me insolvente!
  2.  # 22

    Outra questao: Se me declarasse insolvente para que o banco me viesse buscar a casa, e as dividas ,enfim, fossem "perdoadas", o outro titular tambem teria que se declarar insolvente? Ou se ele continuar a pagar a casa, nunca irao buscar a casa? E hao de ir primeiro tambem verificar os bens do fiador, nao?
    Talvez insolvencia nao fosse uma soluçao entao...
  3.  # 23

    Já calculei a nossa taxa de esforço, num valor de 51%. Mas não tenho meios de saber qual a taxa de esforço do ex companheiro.
    Já li o DRE sobre a lei.
    O meu problema neste momento é como abordar o banco por escrito, sendo que nao sei qual a taxa de esforço do ex. Pedir-lhes para avalariarem a situação de um e de outro, consoante a taxa de esforço de cada um, e citando o Artigo/lei?
  4.  # 24

    Colocado por: VCSTOutra questao: Se me declarasse insolvente para que o banco me viesse buscar a casa, e as dividas ,enfim, fossem "perdoadas", o outro titular tambem teria que se declarar insolvente? Ou se ele continuar a pagar a casa, nunca irao buscar a casa? E hao de ir primeiro tambem verificar os bens do fiador, nao?
    Talvez insolvencia nao fosse uma soluçao entao...


    Declarar-se insolvente como? Está devedora de algo? Para se declarar insolvente tem que estar efectivamente falida e de boa fé. A declaração de falência não se faz apenas para nos livramos das dívidas.
  5.  # 25

    Não esquecer tambem que a insolvência envolve não só os passivos (emprestimos), mas também os activos, com isto pretendo referir que se declarar insolvência tudo que está "em seu nome" é para ser liquidado, inclusivé em alguns casos "heranças"

    entretanto fiquei com uma dúvida, segundo indicação sua o seu pai foi fiador do emprestimo deste imóvel Correcto?

    se sim, declarar a sua eventual insolvência só "resolve" o seu problema, caindo o problema no colo do seu pai.

    por isso atenção!
    Concordam com este comentário: jorgeglock, anatrindade
  6.  # 26

    Colocado por: VCSTJá calculei a nossa taxa de esforço, num valor de 51%. Mas não tenho meios de saber qual a taxa de esforço do ex companheiro.
    Já li o DRE sobre a lei.
    O meu problema neste momento é como abordar o banco por escrito, sendo que nao sei qual a taxa de esforço do ex. Pedir-lhes para avalariarem a situação de um e de outro, consoante a taxa de esforço de cada um, e citando o Artigo/lei?


    É muito simples: escreva uma carta, solicitando o seu desvinculo como mutuário e solicitando o envio por CTT do respectivo impresso para o efeito. Se a resposta for "queira dirigir-se ao balcão", você insiste com nova carta e exige o envio desse formulário. Quando o receber, preencha e remeta novamente ao banco.
    Quando o banco o receber, vai ser obrigado a dar início ao processo de análise para desvinculo e vai chamar a ele o seu ex-marido para apresentação da documentação necessária.
    A sr.ª não tem que saber qual a taxa de esforço do seu ex, isso compete ao banco apurar, até porque depois vai ficar a saber.
    Pelo que diz, você tem taxa de esforço para assumir o empréstimo, desde que não haja nenhum acordo reconhecido na conservatória em como a sr.ª prescinde do imóvel a favor dele sem lugar a tornas.
    Outra coisa: NÃO ACEITE informações da actual mulher do seu ex-marido nem dele. Conversas com eles em relação a esse assunto para quê, se o seu assunto é consigo e com o banco, certo?
    O banco é OBRIGADO a prestar-lhe todas as informações acerca do processo porque o seu nome consta da dívida ou seja, metade da casa é sua, portanto a sr.ª não está a pedir nada a que não tenha direito.
    Outra questão: tente perceber se é realmente o banco que está a negar a sua exoneração ou se é má vontade do seu ex-marido porque se for a segunda hipótese, o problema é outro.
    Concordam com este comentário: jorgeglock
  7.  # 27

    Insolvência, foi uma solução dada pelo meu advogado e não uma ideia minha a última vez que estive com ele. Não paguei o IMI que compete ao meu contribuinte, e fui surpreendida por um processo no julgado de paz já, de uma dívida com o condomínio. Ele não a paga desde 2009. Contestei para dar tempo, mas não tenho esperanças.
    Aquando a última reavaliação da casa e novo contrato em 2010, o banco para evitar que entregassemos a casa ao banco, disse-me que só iria avaliar a taxa de esforço e a situação econômica do ex, e não a minha, pois sabia que quem estava com a casa era ele, e ele é que iria pagar. Assim ficou falado entre nós todos. Entretanto chegou o IMI...e está divida do condomínio já de 4 anos, e ele afinal só pagou a renda ao banco. Não tenho sequer como pagar isto, a não ser que eu ficasse com a casa e aí me responsabilizava pelo IMI.
    Qto ao meu pai...não sei ao certo qual a situação dele agora. Declarou falência na empresa também porque a situação com o banco de Portugal o prejudicou devido a esta casa. Por este motivo não tenho mais relação com o meu pai, por opção dele. Se eu contasse todos os problemas que esta casa já me causou....

    Anatrindade...seguirei à risca suas dicas e fico com esperança que haja tb bom senso por parte do banco.
    qto à mulher do meu ex, infelizmente...sempre foi ela que agiu, que falou e embora eu lhe diga que ela não tem nada a ver com o assunto, e que não vou por o meu marido a tratar com ela de uma casa que nem é dela, ela diz-me que o ex é irresponsavel e não quer saber. Que se não for ela a tratar e gerir as coisas dele, nada anda para a frente.
    Mas que ele quer se ver livre da casa, o banco é que não deixa.

    obrigada a todos desde já!
  8.  # 28

    Diga-me: chegou a fazer escritura de partilha ou não?
    Fez acordo sobre a morada da casa de família na altura do divórcio?
    Como é que ficou acordado? Quem é que ficou decidido, POR ESCRITO que assumiria a casa?
    Outra questão e desculpe dizer-lhe o seguinte: o facto do seu pai estar falido, pode ser uma vantagem para si, pois se ele fosse um fiador viável, o banco não iria querer liberta-lo e ia ser mais difícil para si - e para ele - resolver a situação pois quando há fiadores é muito mais complicado.
  9.  # 29

    Não houve casamento. Nem união de facto. E por acaso nunca vivi com ele é naquela casa. Ficou acordado verbalmente que ele ficaria com a casa e não fiz nada por escrito, era muito noiva e leiga. Mas há 3 anos quando foi feito novo contrato para a dívida que havia o banco sabia que iria ser ele só a pagar a casa. Mas mais uma vez nada foi por escrito.
    Agora, por hora, do Julgado de paz pedi uma carta que me indicasse e confirmasse isso para ir a meu favor...e o balcão disse que era decisão era da provedoria. Entretanto recebi uma carta da provedoria como o balcão já tinha respondido a todas as questões.ou seja...um passou a batata a outro e nenhum respondeu. Não me parece que vá algum dia confirmar que a reavaliacao só foi feita tendo em conta a situacao monetária do ex.
    A título de informação extra, com o meu marido, não foi feito casamento no papel, um religioso sim que não conta legalmente. E tb não somos ainda agregado familiar em conjunto.

    sobre o meu pai aleguei isso mesmo qdo escrevi para o balcão...que a situação dele não era cabível como fiador e argumentei.

    obrigada
  10.  # 30

    então pelo que percebo, todas as dívidas contraídas pelo seu ex-marido relativamente ao imóvel são também suas.
    se tivesse sido feito um acordo em como a sr.ª abdicava do imóvel para o seu ex, a senhora estaria salvaguardada.
    agora, resta-lhe resolver o assunto o mais rapidamente possível.
    nesse caso recomendo-lhe que contrate um advogado bom e sério para mediar a sua situação com o seu ex-marido por há outras nuances que eu não quero estar a detalhar aqui no fórum.
    Pode pedir dispensa das despesas judiciais à Segurança Social e até a atribuição de um advogado oficioso, caso não tenha condições financeiras para pagar a um advogado do seu próprio bolso. Basta que se dirija à Segurança Social com os seus documentos pessoais e última declaração de IRS e preencha os impressos necessários. Em dois meses mais ou menos terá resposta.
    Entretanto vá dando andamento ao processo no banco porque são coisas diferente.
    Uma coisa é o BEM ou seja, a casa, ou coisa, é a DÍVIDA. São coisa completamente diferentes e são tratadas em separado.
    E NUNCA FAÇA ESCRITURA DE PARTILHA sem garantia oficial do banco da aprovação da sua exoneração do empréstimo, senão fica sem a casa mas fica com a dívida.
  11.  # 31

    Está ai uma situação bem complicada srªvcst, você tem gestor de conta?
  12.  # 32

    Pois...sei que sim...e até acho que é por isso que os meus dois advogados desapareceram..
    Qto ao advogado oficioso, ontem estive a ver o que era necessário, e até pedem registo perdial do imóvel que temos. Nem isso eu tenho.
  13.  # 33

    Colocado por: VCSTPois...sei que sim...e até acho que é por isso que os meus dois advogados desapareceram..
    Qto ao advogado oficioso, ontem estive a ver o que era necessário, e até pedem registo perdial do imóvel que temos. Nem isso eu tenho.


    Pois. Mas tem que começar por algum lado.
    O registo predial vai à conservatória predial pedir uma cópia e nem é caro.
    Ainda vai ter que ir a muitos sítios pedir muitos papéis.
    Sempre que tiver dúvidas, use e abuse dos telefones e dos emails que é para isso que eles servem.
    Mexa-se porque ficar parada é que não é solução. Quanto mais tempo passar, pior.
    Tem uma batalha titânica pela frente mas nada que não se resolva. Seja forte e meça bem cada passo antes de o dar.
    Boa sorte!
  14.  # 34

    va ao seu saite das finanças, pode retira-lo de lá
  15.  # 35

    Os seus serviços - consultar - Imóveis - patrimonio predial, e faça o download
  16.  # 36

    Obrigada a todos até ao momento.

    Queria dizer tambem, que ficar parada, foi coisa que não fiz, e embora gravida de alto risco tenho feito coisas que não posso, como andar a deslocar-me de um lado para o outro à procura de respostas, ir ao balcão do banco confrontar com o gerente, e sei lá mais o quê.
    Infelizmente nada consegui até ao momento desde a ultima vez que aqui escrevi.
    Fiz contactos com: Dr Camilo Lourenço e Plano Viável de quem espero resposta.
    O Banco não me respondeu ao desvinculo. Não me responde agora a emails.
    O Advogado não me responde e não marca reuniões. Acabei de enviar-lhe um email sendo bastante directa e perguntando se vai continuar com o meu caso ou não.
    Acabei de enviar um email à procuradoria do Banco e se não me responder amanhã enviarei carta de registada já amanhã.

    Obrigada pela dica do site das finanças tambem.


    Virei sempre aqui dar feed-back.
  17.  # 37

    Infelizmente o que envolve bancos, dívidas e separações são sempre complicadas e extremamente morosas.

    Bom. Talvez o melhor seja ir também pelo outro lado: o seu ex-companheiro! Provavelmente vai precisar de algum dinheiro para pagar a um advogado não oficioso, mas creio que vai compensar. Pressione a atual esposa dele, mas com tato; tente fazer dela sua aliada! Ela é parte interessada que esta situação de resolva. Se ele for pressionado pela atual mulher e pela via oficial, vai começar a ter interesse em resolver também a situação e vai ser mais uma pessoa a pressionar o banco.

    Penso também que não pode contar com o seu marido para assumir o empréstimo dada a situação dele. Tente encontrar uma solução alternativa, por exemplo comprar a casa a meias com outra pessoa de confiança (p.ex. um familiar do seu marido). Pode parecer uma opção descabida mas se for para ajudar a resolver o problema, é de ponderar. Mas conte sempre que vai precisar de conseguir um fiador.

    Não obstante estas sugestões, mantenha SEMPRE a correspondência ESCRITA em correio REGISTADO com o seu banco. Mesmo que eles não respondam. Envie uma carta no mínimo todos os meses. Caso não receba respostas deles a um número considerável de solicitações escritas suas, apresente queixa ESCRITA no Banco de Portugal.

    Não se esqueça que a casa (o bem) é uma coisa, e que a dívida é outra completamente diferente. Não se esqueça também que os seus filhos serão os herdeiros desse imbróglio, por isso tem que ser firme, persistente, incisiva, paciente e inteligente para levar este processo para a frente.
 
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