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  1.  # 181

    Colocado por: danobregaProblemita sobre o haver dinheiro (que enfim...): Para resolver o problema do défice não é preciso dinheiro, é preciso uma impressora de dinheiro para o imprimirtodos os anos.

    Não só. Também é preciso que os nossos parceiros comerciais tenham grandes reservas na nossa moeda de modo que à medida que se imprime dinheiro, a desvalorização cambial e a consequente inflação não destruam o seu valor.

    É o caso dos EUA por exemplo. Se fosse Portugal a imprimir escudos, o problema em vez de se resolver só se agravava.
  2.  # 182

    Colocado por: J.FernandesÉ o caso dos EUA por exemplo. Se fosse Portugal a imprimir escudos, o problema em vez de se resolver só se agravava.


    Não necessariamente. Inflação é uma maneira "simples" de deixar os credores e aforradores a arder. Na prática poderia resolver o problema do excesso de dívida pública, mas criava outros tantos.
  3.  # 183

    Colocado por: danobregaNão necessariamente. Inflação é uma maneira "simples" de deixar os credores e aforradores a arder. Na prática poderia resolver o problema do excesso de dívida pública, mas criava outros tantos.

    No nosso caso, para imprimir moeda tínhamos de sair do euro e voltar ao escudo. Como as dívidas se mantinham em euros e as importações também pagas em dólares ou euros, com o escudo a desvalorizar todos os dias, fica bem evidente a alhada em que nos estávamos a meter.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 5 junho 2013 editado

     # 184

    Colocado por: danobregaInflação é uma maneira "simples" de deixar os credores e aforradores a arder.

    Não necessariamente. Com a inflação, surge um efeito secundário imediato: as taxas de juro também sobem.
    • eu
    • 5 junho 2013 editado

     # 185

    Colocado por: J.FernandesNo nosso caso, para imprimir moeda tínhamos de sair do euro e voltar ao escudo. Como as dívidas se mantinham em euros e as importações também pagas em dólares ou euros, com o escudo a desvalorizar todos os dias, fica bem evidente a alhada em que nos estávamos a meter.

    A saída do euro só faz sentido se assumirmos que as dívidas ao exterior não são para pagar. Mas não é um cenário a desdenhar, aliás, por cada dia que passa, estamos mais perto dessa hipótese.
  4.  # 186

    Colocado por: J.FernandesComo as dívidas se mantinham em euros e as importações também pagas em dólares ou euros, com o escudo a desvalorizar todos os dias, fica bem evidente a alhada em que nos estávamos a meter.


    Quais dívidas é que se mantinham em euros? As directas com os bancos nacionais, duvido. Vejamos:

    - Eu tenho um contrato com o banco em que ele me deve as minhas poupanças, em euros.
    - Eu tenho um contrato com o banco em que eu lhe devo o empréstimo da casa, em euros.

    Agora chegam e mudam só e apenas um dos contratos de uma moeda para outra? Não me parece... O que aconteceria seria diferente. Voltavamos à LiBor, os contratos de dívida passavam para escudos e para a nova taxa directora, e a taxa de juro subia em flecha.

    Na prática as consequências são equivalentes.
    • eu
    • 5 junho 2013 editado

     # 187

    Colocado por: danobregaVoltava-mos à LiBor, os contratos de dívida passavam para escudos e para a nova taxa directora, e a taxa de juro subia em flecha.

    Ou seja, teríamos incumprimentos colossais, e os bancos iriam à falência.

    De uma forma ou de outra, os bancos que apostaram forte no crédito habitação estão bem lixados...
  5.  # 188

    A dívida externa, obviamente, que se manterá em euros. Tendo em conta que o valor dos depósitos de nacionais deverá andar à volta de 10% do valor dos empréstimos e que os bancos estão altamente endividados externamente, pense no que isso significaria.
  6.  # 189

    Colocado por: J.Fernandespense no que isso significaria.


    Vamos lá pensar. Os bancos entravam em falência e azar para a dívida externa, tanto a pública como a privada. E azar para o financiamento externo. Suponho que seja uma situação parecida com a da Argentina.
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    • eu
    • 5 junho 2013 editado

     # 190

    Colocado por: J.Fernandespense no que isso significaria.

    Na minha opinião, a saída do Euro teria como consequência inevitável o default e a falência dos bancos.

    E acho que nos níveis superiores da política Europeia e da alta finança já toda a gente percebeu que é inevitável. Basicamente, parece-me que os credores andam a tentar reaver o máximo que puderem antes do default...
  7.  # 191

    Colocado por: euE acho que nos níveis superiores da política Europeia e da alta finança já toda a gente percebeu que é inevitável. Basicamente, parece-me que os credores andam a tentar reaver o máximo que puderem antes do default...


    Se queres ir por teorias de conspiração, que de certa maneira até me parecem verdade mas pronto, é mais grave que isso. Os investidores privados estão a aproveitar para saltar fora da dívida, enquanto os mecanismos de contribuição social vão ficando com a batata quente na mão. Quando estoirar, estoira de forma desproporcionada nas mãos da classe "sem grande capital".

    Ainda há uma semana vi um documentário sobre a crise na Irlanda e a nacionalização dos bancos. Não é que os políticos foram discutir haver parte das perdas suportadas pelos detentores de títulos dos bancos com a Troika, e a comissão Europeia disse que não podia ser porque os outros países entravam em crise. Ora, portanto, se entendi bem, a comissão queria que a Irlanda assumisse o prejuízo sozinha. E foi o que os imbecis dos políticos Irlandeses fizeram... tinham um trunfo na mão e deitaram-o fora. Não entendo nada disto... É por essas e por outras que torço o nariz a esta coisa de andarem uns iluminados a brincar com o dinheiro dos outros.
  8.  # 192

    Na minha opinião tudo pode ser privatizado, tudo mesmo.

    Desde as Forças Armadas até às Forças de Segurança, passando pelos hospitais e acabando nas escolas.

    Será que as pessoas estariam dispostas a isso? Será que há um único governo que alinha-se num projecto desses?

    Uma coisa é certa, haveria muitos serviços a fechar, haveria obrigatoriamente uma ainda maior concentração de escolas, hospitais, etc.

    E haveria serviços que pura e simplesmente fechariam para sempre (ex: bibliotecas públicas).
  9.  # 193

    Um quadro engraçado, tirado daqui.. Acho especialmente interessante a diferença na distribuição de médicos pelas várias idades, quando comparada com a distribuição normal ou espectável. Basta comparar com os enfermeiros. Até parece, será tontice minha claro, que a Ordem andou a fazer alguma coisa estranha... tipo não abrir vagas para formar médicos ou assim.
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      funcao_publica_2012.png
  10.  # 194

    http://blasfemias.net/2013/06/04/fluxo-de-consciencia/
    Não cortem despesa na educação. Não cortem despesa na saúde. É inadmissível não termos um TGV. É preciso investir na criação de rotas para o novo aeroporto de Beja. Reduzam IVA na restauração. Bolas, reduzam IVA em tudo. Os impostos são uma vergonha. Nem pensem em baixar as pensões. Fechar estações dos CTT? Bandidos. Capitalizar fundos de pensões é entregar dinheiro ao privado. É inadmissível o que se gasta em juros da dívida. Com estas portagens é impossível distribuir produtos neste país. Sem a Lusa não temos notícias. Sem a RTP não temos pluralidade. Sem a TAP ficamos isolados. Mesmo que os privados façam melhor e mais barato serviço na saúde, defenderemos o SNS, ou seja, os edifícios. Não fechem maternidades. Não podem alienar património. Há escolas que não têm quadros electrónicos. Não deixem a Dona Maria vender rissois. É incrível como Sobral de Monte Agraço tem um parque infantil e Vila Chã não tem um pavilhão gimnodesportivo.
    Cheque-aluno é uma forma de financiar privados. É preciso programas educativos de cultura geral. É preciso programas educativos que preparem para o mundo do trabalho. Uma rotunda permitiria resolver o problema do trânsito. Não há uma auto-estrada entre Portalegre e Beja. É preciso a Circular Rodoviária Externa de Tomar. É preciso investir no mar. É preciso investir na energia. É preciso investir na ecologia. É preciso que nos compararem com a Alemanha, nunca com a Bulgária. É preciso contraditório. É preciso esperança. É preciso realismo. É preciso dizer a verdade. É preciso criar condições. É preciso criar emprego. É necessário regular os mercados financeiros. É preciso acabar com offshores. É preciso privacidade nas listas de beneficiários de habitação social. É preciso publicar salários dos gestores. É preciso aumentar salários. É preciso criar empregos. É preciso investir nas exportações. É preciso deixar falir os bancos. É preciso investimento público.

    É preciso liberdade de expressão. É preciso uma Entidade Reguladora da Comunicação. É preciso empreendedorismo. É preciso Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. É preciso deixar o mercado funcionar. É preciso Ordem dos Nutricionistas. É preciso regular o mercado. É preciso acabar com o neoliberalismo. É preciso salário mínimo. É preciso aumentar o salário mínimo. É preciso dignidade. É preciso sair do euro. É preciso controlar a inflação. É preciso crescimento. É preciso relaxar metas do défice. É preciso não aumentar dívida. É preciso Eurobonds. Troika fora daqui. Queremos federação. Queremos soberania. Queremos um projecto europeu. Queremos redução da burocracia. Exigimos seriedade na política. Há dinheiro, há. É cortar nos carros dos políticos. Cortem nas viagens dos deputados. Cortem nos deputados. Exigimos democracia representativa.

    Acabem com a promiscuidade entre política e finanças. Organizemos os Jogos Olímpicos. Temos que participar no Eurofestival da Canção. Mourinho não presta. Cristiano Ronaldo é fraquinho. Quase que ganhamos o campeonato. O Martim Neves é um explorador de crianças chinesas. Quando sai a Playstation 4? Temos que ser solidários. A caridade é para gentinha que não ajuda nada no resto do ano. Finlandeses podem pagar a nossa dívida. A Madeira que pague o que nos deve. É preciso mais dinheiro a circular, mas só em Portugal. Temos que atrair investimento estrangeiro. Os salários são indignos. Não temos funcionários públicos a mais. Não temos professores a mais. Se o ensino obrigatório passar para o 17º ano, seremos mais qualificados. É preciso acabar com crucifixos. É preciso difundir o Reiki.

    Não discriminem pessoas. Estes ciganos fazem o que querem. Todos deviam ter direito à dignidade. Eu metia o gajo que ateou este incêndio a arder. A polícia não faz nada. A polícia disparou.

    Acabem com as listas de espera. O médico de família não estava lá às 8h30. Já não me dão 20.000 contos pelo apartamento. É preciso inclusão social. É preciso reduzir importações. É preciso exportar mais. Fui buscar um carro usado à Alemanha. Viste o palhaço no Facebook? Nunca se viveu tão mal, nem no tempo do Salazar. Paga-me o café.

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  11.  # 195

    Voçes dizem "Vamos privatizar tudo", depois compram umas acções e tudo imaginem o que seria o grupo sonae a gerir o ministério da economia, hummm concorrência cuidado ou os chineses a comprarem as forças armadas de Portugal.

    Sabem que mais, Deixem-se de tontaria. Pq isto roça o ridiculo.


    Cumprimentos
  12.  # 196

    é ...ainda há uns quantos que conseguem viver de umas prosas parvecas que vão escrevendo.
    a decadência de um ser nota-se quando ele começa a pintar as suas amarguras ou a pintar-se.
  13.  # 197

    Colocado por: PMOliveiraVoçes dizem "Vamos privatizar tudo", depois compram umas acções e tudo imaginem o que seria o grupo sonae a gerir o ministério da economia, hummm concorrência cuidado ou os chineses a comprarem as forças armadas de Portugal.

    Sabem que mais, Deixem-se de tontaria. Pq isto roça o ridiculo.


    Cumprimentos


    Errado, vê o que os Norte-Americanos estão a fazer nessa área. Vê o que os Britânicos estão a fazer com as Forças de Segurança, praticamente tudo é privatizável, a questão que se coloca é se o governo e a população acha bem. É que como já disse, há serviços que seriam obrigatóriamente concentrados porque senão não seriam lucrativos, outros pura e simplesmente desapareceriam.
  14.  # 198

    Colocado por: branco.valter

    Errado, vê o que os Norte-Americanos estão a fazer nessa área. Vê o que os Britânicos estão a fazer com as Forças de Segurança, praticamente tudo é privatizável, a questão que se coloca é se o governo e a população acha bem. É que como já disse, há serviços que seriam obrigatóriamente concentrados porque senão não seriam lucrativos, outros pura e simplesmente desapareceriam.


    Excelente exemplo o da privatização das forças armadas dos eua, volta e meia inventam uma guerra para produzirem mais armamento, afinal de contas as ADM (armas de destruição massiça) não existiam, no Iraque, no entanto fez-se a guerra, apenas para manter a máquina de guerra oleada. e justificar o que de facto é injustificável.
  15.  # 199

    Voçes dizem "Vamos privatizar tudo", depois compram umas acções e tudo imaginem o que seria o grupo sonae a gerir o ministério da economia, hummm concorrência cuidado ou os chineses a comprarem as forças armadas de Portugal.
    Sabem que mais, Deixem-se de tontaria. Pq isto roça o ridiculo.


    Ministério da Economia? Porque raio existe tal coisa?
  16.  # 200

    Colocado por: PMOliveiraVoçes dizem "Vamos privatizar tudo"


    Eu não disse para privatizar seja o que for. Normalmente tento falar das vantagens e desvantagens dos dois modelos.
 
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