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  1.  # 721

    Colocado por: j cardosoPara ambos (Luís e danobrega):
    Vamos cair na mesma discussão: formem lá a vossa sociedade nos moldes em que a preconizam.


    Estou a tentar, mas o Cardoso é teimoso. :-)
  2.  # 722

    Não, só tem que me convencer - mas olhe que só valho um voto
  3.  # 723

    Colocado por: luisvv

    Não, continuemos a brincar à solidariedade com o dinheiro dos outros.


    E não quer mostrar como seria solidário (sem brincadeiras) com o seu dinheiro?
  4.  # 724

    Colocado por: j cardosoNão, só tem que me convencer - mas olhe que só valho um voto


    Já aqui disse e torno a dizer. A sociedade que idealizo, sendo ou não possível na prática, não é passível de ser criada a partir de votos. Se acontecer, acontecerá espontânea e naturalmente, quando as pessoas deixarem de reconhecer autoridade a quem a tenta ter "à força".

    Mas quando o chamei de teimoso queria dizer isso mesmo, que não o consigo convencer, e que basta apenas isso. A parte do "teimoso" é incutir-lhe a culpa de não se "deixar" convencer, mas é claro que a falha é minha. :-)
  5.  # 725

    Colocado por: PeSilva

    Por cada 100 que o estado me rouba com o pretexto da solidariedade eu faria chegar mais aos mais "fraco" que o que o estado consegue fazer chegar.


    Como ? Concretize, por favor.
  6.  # 726

    Acredito sinceramente que todos temos a obrigação moral de ser solidários com quem passa necessidades, uma obrigação moral do indivíduo, entendamo-nos bem. Mas daqui extrapolar uma obrigação legal ou fiscal de, através do estado, contribuirmos para não sei quantas ong´s e fundações, muitas delas instrumentos de oportunistas, ou figuras públicas e menos públicas, para benefícios pessoais, vai um passo que eu chamo de abuso.

    Eu quero contribuir para quem ache ser merecedor do meu contributo, não quero que decidam por mim, correcto ou não, é o meu juízo.

    Numa cidade em África, onde tenho desenvolvido alguns trabalhos, junto com algumas empresas concorrentes, unimos esforços e, assumindo os custos, estamos a recuperar um orfanato que estava em ruínas. Este é o exemplo do que para mim deve ser a solidariedade - um acto voluntário e que pretende devolver uma parte do que aí temos ganho.
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 727

    Colocado por: becasComo ? Concretize, por favor.


    Qual é a parte difícil de entender?
    Por cada 100 que o estado me rouba consegue fazer chegar 10 àqueles que realmente necessitam, eu mesmo o estado roubando-me 100 consigo fazer chegar mais de 10, imagine o que conseguiria fazer chegar se tivesse mais 100.
  8.  # 728

    Colocado por: becasE não quer mostrar como seria solidário (sem brincadeiras) com o seu dinheiro?


    solidariedade: Direito de reclamar só para si o que se deve a todos.


    Não é só com dinheiro que se é solidário. Não será o acto de trocar algo, por mútuo acordo, uma forma de solidariedade. Não será o acto de trabalhar por troca de algo, por mútuo acordo, uma forma de solidariedade. Uma comunidade não é mais próspera quando todos os seus elementos se esforçam para produzir algo, e trocar o que produzem com os outros?

    Não será este fórum uma forma de solidariedade arbitrária? No entanto ele representa isso mesmo, uma troca, entre todos os seus membros, e entre os membros e a sua administração.

    Mas se quer ser solidária com dinheiro, tem aqui uma maneira fácil e engraçada: http://www.kiva.org/

    Mas partindo da definição, que forma mais solidária pode haver que não reclamar nenhum direito sobre quem seja, e reconhecer o dever de não agredir ninguém? Não é esse a verdadeira prática do "Direito de reclamar só para si o que se deve a todos."?
  9.  # 729

    Quem conhece alguma coisa do chamado terceiro mundo, não pode deixar de se surpreender com a ineficiência e o desperdício de certas organizações que supostamente deveriam estar focadas na assistência aos pobres.

    Há tempos tive uma reunião na sede da UNICEF, numa capital africana e em conversa com um responsável, este reconheceu que só com os gastos da estrutura - pessoal expatriado, viagens, carros, imóveis e mais gastos inerentes - voam cerca de 80% do orçamento. Esta realidade não deverá ser muito diferente em qualquer outra instituição governamental ou subsidiada por dinheiros públicos.
    • eu
    • 21 junho 2013

     # 730

    Colocado por: PeSilvaPor cada 100 que o estado me rouba com o pretexto da solidariedade eu faria chegar mais aos mais "fraco" que o que o estado consegue fazer chegar.

    TRETAS.

    Prova? Basta ver o que acontece nos Países com Estados minimalistas que têm poucas almofadas sociais.
  10.  # 731

    Boas!

    Colocado por: NeonPassar da insegurança e inexperiência da juventude para a prepotência e arrogância, e para o achar que se atingiu um estatuto em que se pode dizer tudo o que se quer, e quando se quer; É uma característica do ser humano que muitos de nós desenvolvemos com facilidade.


    Caro Neon,
    Não estou de todo de acordo, com esta sua maneira de analisar a postura do MST, pela simples razão, que o Neon está a ser tendencioso!
    Da insegurança e inexperiência da juventude, passa directamente para as menos honráveis características que podem ser atribuídas a um "Formador de opinião" como a prepotência e arrogância derivado ao estatuto que atingiu. Pelo meio, esqueceu-se de enumerar outras características que estão inerentes à condição humana, que também elas, fazem parte do ser humano do MST, ou de outro ser qualquer, como a humildade e a modéstia! É de facto estranho, que um Formador de opinião prepotente e arrogante proveniente de uma família classe média-alta, reconheça que na sua escola onde passara parte da infância, jogara com uma bola de trapos no meio da lama...! ;)

    Colocado por: NeonÉ óbvio que é chato ser avaliado, mas o problema deles não é propriamente a avaliação...são os métodos e as consequências.
    Uma das questões primordiais são as quotas, mas este é um tema que desenvolverei na resposta ao luisvv



    Ok, também eu aguardo com expectativa!

    Colocado por: Neon
    Só uma coisa, quando eu digo que geriram mal foi porque eu tenho a noção que actualmente eles fazem mais do que 40 horas. Não todos é claro, mas acho que a maioria o fará.
    Acho que tornaram aquilo que seria uma vantagem, numa desvantagem.
    Eu no lugar dos professores teria dito sim Sr. 40 horas por semana. Entrada ás 9 e saída ás 18 com uma hora para almoço.
    Agora não deveriam ser criadas expectativas a eu ter de preparar ou executar o que quer que fosse fora deste período e fora da escola. Trabalhar em casa...seria ZERO.


    Há que dar utilidade aos cartões de ponto. Ponto! Assim, não restam duvidas em relação ao cumprimento dos horários. Quem não cumprir com esta regra tem que se justificar, e se a justificação não for plausível, desconta-se o dia do salário, como de resto se procede noutra profissão qualquer!


    Colocado por: NeonQuanto a este parágrafo há muito que falar meu caro Tavares.
    1.º Caso o direto à greve e à manifestação do desagrado estivesse dependente do aproveitamento dos alunos seria um absurdo sem precedentes.


    Pois... Um absurdo sem precedentes, no meu entender, é a total incompreensão de quem é detentor de um curso de ensino, para a actual realidade do País, que ao invés de por em pratica os seus conhecimentos na perspectiva de ser uma mais-valia, para menorizar as dificuldades da sociedade em geral, fazem o oposto, com as suas constantes casmurrices, preocupados que estão em não abrir mão de certas regalias conseguidas no tempo das vacas gordas, impossiveis de manter na actual situação do País, prejudicando assim o fruto do seu trabalho, ou seja, os alunos.

    Colocado por: Neon2.º Quanto ao aproveitamento escolar e à sua mais valia para o país. Tenho-lhe a dizer que neste momento temos, ou melhor tivemos, no nosso país uma das gerações mais bem formada e preparada em termos acadêmicos. E pura e simplesmente a enxotamos para fora para ir servir os seus préstimos em outros lados. Lados esses que não promoveram o investimento na sua formação.


    Devolvo-lhe em forma de pergunta:

    O nosso país tem uma das gerações mais bem formada e preparada em termos académicos... E ao ser assim, o que é que esta gente bem formada e preparada extremamente inteligente e coisa tal, faz em prol do desenvolvimento do seu País ?

    Colocado por: Neon3.º Quanto ao papel dos professores na sociedade e ao seu papel de modelos. Olhe eu já digo isto há mais de 2 décadas....A sociedade desaprendeu a respeitar os professores...aliás a sociedade actualmente não sabe o que é respeito na generalidade e ponto final.
    Por exemplo aquela professora que o Sr. MST falava de há muitos anos atrás, provavelmente e par com o padre e com o médico da terra seriam as pessoas mais importantes da localidade, acabando até por desempenhar papeis adicionais, muitas vezes quase de solucionadores de contendas, conselheiros matrimoniais, ect etc.
    Hoje em dia o que temos?
    - o professor hoje tão depressa está em Almeirim, como no ano a seguir está em Resende. Há quem veja nisto uma enorme vantagem..hoje fala-se na mobilidade como uma coisa maravilhosa...pois eu que sou um homem de família acho péssimo. Não acredito em relações à distancia e não me vejo de forma alguma a viver sem usufruir da presença das minhas filhas, ou sem a possibilidade de as ter perto de mim e lhes estar permanentemente a transmitir os valores sociais em que acredito.
    - espetacularmente hoje já não temos alunos burros nem preguiçosos. O que temos é alunos que são obrigados a ir á escola, que são coitadinhos, que são desmotivados, que são descompensados, que são crianças "indigo", que são desajustados socialmente, que precisam de ser abraçado e acarinhados.
    Chumbar um aluno é impensável, e mesmo que o professor considere que há motivos para o fazer e pretenda levar a sua vontade avante é sujeito a uma obstaculização enorme por parte quer do sistema actualmente instituído, quer das comissões de pais, quer dos próprios pais do aluno visado. Eventualmente em ultima estância e suportado por um qualquer parecer de um psicólogo ou da assistente social ou do raio que o parta, a decisão do professor é preterida e o direito da criançinha prevaleçe sobre este.
    - hoje o aluno leva consolas de jogos, portateis e leitores de musica para as aulas; cria instabilidade na aula, prejudica os colegas, desrespeita o professor, os colegas e o estabelecimento de ensino...ainda assim o professor não lhe pode dar 2 chapos tem sim que preencher uns formuláriozitos que não dão em nada, nem produzem qualquer efeito prático....os alunos sabem disso e respiram uma sensação de poder infinito que lhes alimenta o ego e os leva a ir mais longe os seus comportamentos negativos.
    - os pais de hoje passaram a delegar a educação dos seus filhos na escola. repare bem na sua frase "Qual vai ser o futuro destes alunos, que são instruídos por reaccionários ?"
    Os professore tem o dever e a missão de instruir os nossos filhos em termos acadêmicos...conhecimento científico...apenas e só e na minha opinião param por ai.
    O resto é com os paizinhos....educação comportamental, cidadania, ética, respeito, valorização pessoal, motivação, etc etc esse é o seu papel, o meu papel e o de outros papás. Mas não, hoje vejo papás a levar e buscar filhos e nem sequer entram na escola para saber o que se passou por lá; Conheço familias que em casa as refeições é à vez quando não é um na cozinha, outro na sala, e outro no quarto enquanto está no computador.
    - Mas há mais ....algures no tempo resolveram praticamente oferecer portáteis e Magalhães...e segundo me consta aquilo não é utilizado nas aulas.
    - Mas há ainda mais....foram criadas condições para atribuir 12.º ano á pressa, a adultos em vida activa...um facilitismo atroz.

    Perante tudo isto, realmente não sei como é que os professores ainda não deitaram foi fogo a esta porra toda...eu acho que no lugar deles seria o que faria.

    Quanto ao futuro das minhas filhas...Acho que já percebeu a minha forma de pensar.
    infelizmente e por razões monetárias tive de as tirar do ensino privado para as colocar no público...e olhe que sou um acérrimo defensor dos serviços públicos.
    E digo Infelizmente, porque as tenho de sujeitar ao ambiente que referi acima e que critico. Sabe, é que no privado (pelo menos no sitio que conheci) o menino porta-se mal e o papá ou a mamã são chamados e dizem-lhes algo como....."olhe não queremos aqui meninos/as assim...e temos uma lista de espera de 50 ou 100 meninos/as a querer entrar....tem + 1 oportunidade" :)
    Além deste mau ambiente que não é culpa dos professores as minhas filhas passam a estar encaixotadas em centros educativos onde praticamente passam a conviver com comportamentos e exemplos desapropriados para as idades delas, passam a estar inseridas em salas projectadas para turmas de 20 alunos e onde forçosamente terão de ser encaixados 30, passam a ter refeições de qualidade duvidosa...tudo isto em nome da santa poupança do estado ...olhe ...acho que podia perder aqui um dia inteiro a arrear nas más opções tomadas pelos decisores politicos...que relembro não são os mesmos individuos que dão as aulas....os tais dos Mauzões do professores.


    Gostei do aprofundamento das ideias, mas quanto a mim não focou o essencial, ou seja, a ausência de um enraizamento cultural na sociedade, que se deve em primeira estância, à falta de qualidade do ensino existente no nosso País, moldando de uma forma abrupta os comportamentos inerentes aos relacionamentos das comunidades em geral...

    Para ter uma melhor percepção onde quero chegar, enalteço uma vez mais o caso Finlandês, onde ser brilhante não é excepção. Os jovens concluem o ensino secundário com notas excelentes, a saber falar duas ou três línguas e com um saudável interesse pela leitura. De facto, é o país europeu com maior índice de consumo de livros e lidera a lista, na categoria de excelência educativa, do programa PISA para a avaliação internacional dos resultados dos estudantes da OCDE. Motivos? Para começar, a profissão de professor possui grande prestígio social; é um dos cursos universitários mais difíceis e que mais requisitos exige aos candidatos. Apenas os melhores conseguem chegar a dar aulas, e o método de ensino nada tem a ver com o que conhecemos: dá-se prioridade ao ensino individualizado e à liberdade criativa, e os alunos têm verdadeiro poder de decisão na escola, onde abundam as reuniões e os debates.

    Esta é a minha opinião.

    Cumpts
    • eu
    • 21 junho 2013

     # 732

    Colocado por: J.FernandesHá tempos tive uma reunião na sede da UNICEF, numa capital africana e em conversa com um responsável, este reconheceu que só com os gastos da estrutura - pessoal expatriado, viagens, carros, imóveis e mais gastos inerentes - voam cerca de 80% do orçamento. Esta realidade não deverá ser muito diferente em qualquer outra instituição governamental ou subsidiada por dinheiros públicos.

    Acredito que sim.

    Mas... além da UNICEF, quem mais está a ajudar esses pobres?
  11.  # 733

    Colocado por: euProva? Basta ver o que acontece nos Países com Estados minimalistas que têm poucas almofadas sociais.


    Mas eu quero lá saber das almofadas dos estados para alguma coisa?
    Eu até (quase que ) estou a dizer que os estados não deviam ter almofadas nenhumas.
    Eu quero saber é quanto o estado ajuda o meu vizinho e quanto eu poderia ajudar ...
  12.  # 734

    Colocado por: euMas... além da UNICEF, quem mais está a ajudar esses pobres?

    Muita gente e todos mais eficazes. Igreja, irmandades e várias pessoas e empresas.
  13.  # 735

    Colocado por: euMas... além da UNICEF, quem mais está a ajudar esses pobres?


    Tu e eu...

    http://www.kiva.org/about


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  14.  # 736

    Colocado por: Tavares MiguelÉ de facto estranho, que um Formador de opinião prepotente e arrogante proveniente de uma família classe média-alta, reconheça que na sua escola onde passara parte da infância, jogara com uma bola de trapos no meio da lama...! ;)


    Um bocadinho ingénuo este comentário. A alusão a esta suposta experiência "igualitária" revela uma necessidade de autojustificação, como se tivesse necessidade de dizer "olhem que eu apesar de ter crescido numa família de classe alta conheço a realidade dos desfavorecidos".
    (Nada me move particularmente contra o MST, às vezes acerta, outras vezes não - mas arrogância é definitivamente uma das suas características, será difícil negá-lo. Assim como alguns "tiques" próprios de certapes pessoas com o seu background social - lembro-me bem quando afirmou que as crianças não deviam ir a restaurantes porque ele próprio só os começou a frequentar já era adolescente).

    Colocado por: Tavares MiguelHá que dar utilidade aos cartões de ponto. Ponto! Assim, não restam duvidas em relação ao cumprimento dos horários.


    Eu não me importaria de o fazer (seria muito bom não ter de trabalhar à noite ou aos fins de semana), mas tenho um gabinete confortável onde trabalhar. No ensino secundário,, não há gabinetes nem salas onde os docentes pudessem estar a trabalhar - seria necessário começar por aí.

    Colocado por: Tavares Miguelas suas constantes casmurrices, preocupados que estão em não abrir mão de certas regalias conseguidas no tempo das vacas gordas, impossiveis de manter na actual situação do País, prejudicando assim o fruto do seu trabalho, ou seja, os alunos.


    Considera, portanto, que um docente em serviço há 15 anos ou mais que nunca obteve vínculo à entidade patronal (ao contrário da privada, onde este vínculo acontece após 2 anos de serviço), está agarrado a uma casmurrice? Ou que um docente com vínculo, com 25, 30 ou mais anos de serviço, que se vê sujeito à deslocalização para qualquer parte do país (pode ser uma pessoa com a idade da sua mãe), está agarrado a uma casmurrice? Ou que a rrevolta perante a falta de transparência e honestidade da tutela é uma casmurrice? Haverá reivindicações mais legítimas e outras que o são menos (pessoalmente, não concordo com algumas), mas meter tudo no mesmo saco...

    Colocado por: Tavares Miguelo que é que esta gente bem formada e preparada extremamente inteligente e coisa tal, faz em prol do desenvolvimento do seu País ?


    Não sendo para mim a pergunta, respondo: estão a fazer o que podem, o que os deixam, o que conseguem. Uns muito, outros pouco, outros nada. Nostalgia do tempo em que a escola era para as elites?

    Colocado por: Tavares Miguelfalta de qualidade do ensino existente no nosso País


    Defina em que se baseia para concluir que o ensino português é de baixa qualidade.

    Colocado por: Tavares Miguelenalteço uma vez mais o caso Finlandês, onde ser brilhante não é excepção. Os jovens concluem o ensino secundário com notas excelentes, a saber falar duas ou três línguas e com um saudável interesse pela leitura


    Colocado por: Tavares Miguelo método de ensino nada tem a ver com o que conhecemos: dá-se prioridade ao ensino individualizado e à liberdade criativa, e os alunos têm verdadeiro poder de decisão na escola, onde abundam as reuniões e os debates.


    Parece-lhe que as medidas tomadas por este governo possibilitam a aproximação ao modelo finlandês? Qual é o rácio professor-aluno na Finlândia? Acha que turmas com 30 alunos, com currículos onde as artes e o desporto são considerados luxos, promovem um ensino individualizado e criativo? É bem mais fácil culpar o professor, certo?
    Enfim, parece-me que convém atualizar o ditado "de médico, de louco e de especialista em educação todos temos um pouco"...
    • eu
    • 21 junho 2013 editado

     # 737

    Colocado por: Tavares MiguelPara ter uma melhor percepção onde quero chegar, enalteço uma vez mais o caso Finlandês, onde ser brilhante não é excepção. Os jovens concluem o ensino secundário com notas excelentes, a saber falar duas ou três línguas e com um saudável interesse pela leitura. De facto, é o país europeu com maior índice de consumo de livros e lidera a lista, na categoria de excelência educativa, do programa PISA para a avaliação internacional dos resultados dos estudantes da OCDE. Motivos?

    Motivos? Eles são Finlandeses e nós somos Portugueses. A cultura é totalmente diferente e não se muda por decreto.

    As comparações de sistemas com Países do norte da Europa são sempre pouco relevantes, porque a matéria prima (os cidadãos) são completamente diferentes!
    Concordam com este comentário: danobrega, two-rok
  15.  # 738

    Concordo, mas a cultura das pessoas varia mesmo dentro de Portugal. Como tal talvez fosse saudável cada "cultura" escolher como ensinar as suas crianças, em vez de serem uns poucos a decidir para todos.
    • eu
    • 21 junho 2013

     # 739

    Colocado por: danobregaConcordo, mas a cultura das pessoas varia mesmo dentro de Portugal. Como tal talvez fosse saudável cada "cultura" escolher como ensinar as suas crianças, em vez de serem uns poucos a decidir para todos.

    É saudável e possível. Existe bastante liberdade educativa, incluindo a possibilidade de escolher escolas privadas...
  16.  # 740

    Tavares consulte o indice de alfabetização na Finlândia, por exemplo, há 50 anos e compare-o com o de Portugal nessa altura.

    Veja o salto que temos dado, mesmo quando a população portuguesa ativa com o ensino básico é 4 vezes maior que a média europeia.

    Os alunos portugueses, nos ultimos testes internacionais, foram dos que maiores progressos apresentaram. Estamos em grande progresso

    NOTA: não consigo ler 100 posts que aparecem aqui num dia, mas sabe onde é que o MST teve aquela professora? Sabe com quem O MST vivia na altura?
    Concordam com este comentário: eu, becas
 
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