Colocado por: j cardosoPara ambos (Luís e danobrega):
Vamos cair na mesma discussão: formem lá a vossa sociedade nos moldes em que a preconizam.
Colocado por: luisvv
Não, continuemos a brincar à solidariedade com o dinheiro dos outros.
Colocado por: j cardosoNão, só tem que me convencer - mas olhe que só valho um voto
Colocado por: PeSilva
Por cada 100 que o estado me rouba com o pretexto da solidariedade eu faria chegar mais aos mais "fraco" que o que o estado consegue fazer chegar.
Colocado por: becasComo ? Concretize, por favor.
Colocado por: becasE não quer mostrar como seria solidário (sem brincadeiras) com o seu dinheiro?
solidariedade: Direito de reclamar só para si o que se deve a todos.
Colocado por: PeSilvaPor cada 100 que o estado me rouba com o pretexto da solidariedade eu faria chegar mais aos mais "fraco" que o que o estado consegue fazer chegar.
Colocado por: NeonPassar da insegurança e inexperiência da juventude para a prepotência e arrogância, e para o achar que se atingiu um estatuto em que se pode dizer tudo o que se quer, e quando se quer; É uma característica do ser humano que muitos de nós desenvolvemos com facilidade.
Colocado por: NeonÉ óbvio que é chato ser avaliado, mas o problema deles não é propriamente a avaliação...são os métodos e as consequências.
Uma das questões primordiais são as quotas, mas este é um tema que desenvolverei na resposta ao luisvv
Colocado por: Neon
Só uma coisa, quando eu digo que geriram mal foi porque eu tenho a noção que actualmente eles fazem mais do que 40 horas. Não todos é claro, mas acho que a maioria o fará.
Acho que tornaram aquilo que seria uma vantagem, numa desvantagem.
Eu no lugar dos professores teria dito sim Sr. 40 horas por semana. Entrada ás 9 e saída ás 18 com uma hora para almoço.
Agora não deveriam ser criadas expectativas a eu ter de preparar ou executar o que quer que fosse fora deste período e fora da escola. Trabalhar em casa...seria ZERO.
Colocado por: NeonQuanto a este parágrafo há muito que falar meu caro Tavares.
1.º Caso o direto à greve e à manifestação do desagrado estivesse dependente do aproveitamento dos alunos seria um absurdo sem precedentes.
Colocado por: Neon2.º Quanto ao aproveitamento escolar e à sua mais valia para o país. Tenho-lhe a dizer que neste momento temos, ou melhor tivemos, no nosso país uma das gerações mais bem formada e preparada em termos acadêmicos. E pura e simplesmente a enxotamos para fora para ir servir os seus préstimos em outros lados. Lados esses que não promoveram o investimento na sua formação.
Colocado por: Neon3.º Quanto ao papel dos professores na sociedade e ao seu papel de modelos. Olhe eu já digo isto há mais de 2 décadas....A sociedade desaprendeu a respeitar os professores...aliás a sociedade actualmente não sabe o que é respeito na generalidade e ponto final.
Por exemplo aquela professora que o Sr. MST falava de há muitos anos atrás, provavelmente e par com o padre e com o médico da terra seriam as pessoas mais importantes da localidade, acabando até por desempenhar papeis adicionais, muitas vezes quase de solucionadores de contendas, conselheiros matrimoniais, ect etc.
Hoje em dia o que temos?
- o professor hoje tão depressa está em Almeirim, como no ano a seguir está em Resende. Há quem veja nisto uma enorme vantagem..hoje fala-se na mobilidade como uma coisa maravilhosa...pois eu que sou um homem de família acho péssimo. Não acredito em relações à distancia e não me vejo de forma alguma a viver sem usufruir da presença das minhas filhas, ou sem a possibilidade de as ter perto de mim e lhes estar permanentemente a transmitir os valores sociais em que acredito.
- espetacularmente hoje já não temos alunos burros nem preguiçosos. O que temos é alunos que são obrigados a ir á escola, que são coitadinhos, que são desmotivados, que são descompensados, que são crianças "indigo", que são desajustados socialmente, que precisam de ser abraçado e acarinhados.
Chumbar um aluno é impensável, e mesmo que o professor considere que há motivos para o fazer e pretenda levar a sua vontade avante é sujeito a uma obstaculização enorme por parte quer do sistema actualmente instituído, quer das comissões de pais, quer dos próprios pais do aluno visado. Eventualmente em ultima estância e suportado por um qualquer parecer de um psicólogo ou da assistente social ou do raio que o parta, a decisão do professor é preterida e o direito da criançinha prevaleçe sobre este.
- hoje o aluno leva consolas de jogos, portateis e leitores de musica para as aulas; cria instabilidade na aula, prejudica os colegas, desrespeita o professor, os colegas e o estabelecimento de ensino...ainda assim o professor não lhe pode dar 2 chapos tem sim que preencher uns formuláriozitos que não dão em nada, nem produzem qualquer efeito prático....os alunos sabem disso e respiram uma sensação de poder infinito que lhes alimenta o ego e os leva a ir mais longe os seus comportamentos negativos.
- os pais de hoje passaram a delegar a educação dos seus filhos na escola. repare bem na sua frase "Qual vai ser o futuro destes alunos, que são instruídos por reaccionários ?"
Os professore tem o dever e a missão de instruir os nossos filhos em termos acadêmicos...conhecimento científico...apenas e só e na minha opinião param por ai.
O resto é com os paizinhos....educação comportamental, cidadania, ética, respeito, valorização pessoal, motivação, etc etc esse é o seu papel, o meu papel e o de outros papás. Mas não, hoje vejo papás a levar e buscar filhos e nem sequer entram na escola para saber o que se passou por lá; Conheço familias que em casa as refeições é à vez quando não é um na cozinha, outro na sala, e outro no quarto enquanto está no computador.
- Mas há mais ....algures no tempo resolveram praticamente oferecer portáteis e Magalhães...e segundo me consta aquilo não é utilizado nas aulas.
- Mas há ainda mais....foram criadas condições para atribuir 12.º ano á pressa, a adultos em vida activa...um facilitismo atroz.
Perante tudo isto, realmente não sei como é que os professores ainda não deitaram foi fogo a esta porra toda...eu acho que no lugar deles seria o que faria.
Quanto ao futuro das minhas filhas...Acho que já percebeu a minha forma de pensar.
infelizmente e por razões monetárias tive de as tirar do ensino privado para as colocar no público...e olhe que sou um acérrimo defensor dos serviços públicos.
E digo Infelizmente, porque as tenho de sujeitar ao ambiente que referi acima e que critico. Sabe, é que no privado (pelo menos no sitio que conheci) o menino porta-se mal e o papá ou a mamã são chamados e dizem-lhes algo como....."olhe não queremos aqui meninos/as assim...e temos uma lista de espera de 50 ou 100 meninos/as a querer entrar....tem + 1 oportunidade" :)
Além deste mau ambiente que não é culpa dos professores as minhas filhas passam a estar encaixotadas em centros educativos onde praticamente passam a conviver com comportamentos e exemplos desapropriados para as idades delas, passam a estar inseridas em salas projectadas para turmas de 20 alunos e onde forçosamente terão de ser encaixados 30, passam a ter refeições de qualidade duvidosa...tudo isto em nome da santa poupança do estado ...olhe ...acho que podia perder aqui um dia inteiro a arrear nas más opções tomadas pelos decisores politicos...que relembro não são os mesmos individuos que dão as aulas....os tais dos Mauzões do professores.
Colocado por: J.FernandesHá tempos tive uma reunião na sede da UNICEF, numa capital africana e em conversa com um responsável, este reconheceu que só com os gastos da estrutura - pessoal expatriado, viagens, carros, imóveis e mais gastos inerentes - voam cerca de 80% do orçamento. Esta realidade não deverá ser muito diferente em qualquer outra instituição governamental ou subsidiada por dinheiros públicos.
Colocado por: euProva? Basta ver o que acontece nos Países com Estados minimalistas que têm poucas almofadas sociais.
Colocado por: euMas... além da UNICEF, quem mais está a ajudar esses pobres?
Colocado por: euMas... além da UNICEF, quem mais está a ajudar esses pobres?
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Colocado por: Tavares MiguelÉ de facto estranho, que um Formador de opinião prepotente e arrogante proveniente de uma família classe média-alta, reconheça que na sua escola onde passara parte da infância, jogara com uma bola de trapos no meio da lama...! ;)
Colocado por: Tavares MiguelHá que dar utilidade aos cartões de ponto. Ponto! Assim, não restam duvidas em relação ao cumprimento dos horários.
Colocado por: Tavares Miguelas suas constantes casmurrices, preocupados que estão em não abrir mão de certas regalias conseguidas no tempo das vacas gordas, impossiveis de manter na actual situação do País, prejudicando assim o fruto do seu trabalho, ou seja, os alunos.
Colocado por: Tavares Miguelo que é que esta gente bem formada e preparada extremamente inteligente e coisa tal, faz em prol do desenvolvimento do seu País ?
Colocado por: Tavares Miguelfalta de qualidade do ensino existente no nosso País
Colocado por: Tavares Miguelenalteço uma vez mais o caso Finlandês, onde ser brilhante não é excepção. Os jovens concluem o ensino secundário com notas excelentes, a saber falar duas ou três línguas e com um saudável interesse pela leitura
Colocado por: Tavares Miguelo método de ensino nada tem a ver com o que conhecemos: dá-se prioridade ao ensino individualizado e à liberdade criativa, e os alunos têm verdadeiro poder de decisão na escola, onde abundam as reuniões e os debates.
Colocado por: Tavares MiguelPara ter uma melhor percepção onde quero chegar, enalteço uma vez mais o caso Finlandês, onde ser brilhante não é excepção. Os jovens concluem o ensino secundário com notas excelentes, a saber falar duas ou três línguas e com um saudável interesse pela leitura. De facto, é o país europeu com maior índice de consumo de livros e lidera a lista, na categoria de excelência educativa, do programa PISA para a avaliação internacional dos resultados dos estudantes da OCDE. Motivos?
Colocado por: danobregaConcordo, mas a cultura das pessoas varia mesmo dentro de Portugal. Como tal talvez fosse saudável cada "cultura" escolher como ensinar as suas crianças, em vez de serem uns poucos a decidir para todos.