Colocado por: danobregao superavit se fosse usado para pagar dívida também não apareceria como despesa
Colocado por: J.FernandesSe o estado não produz bens transacionáveis, é correcto afirmar que os salários da função pública são pagos pelos privados.
Colocado por: PeSilvaEvolução trimestral da dívida:
30-Jun-11 - 172.394
30-Set-11 - 178.166
31-Dez-11 - 174.891
31-Mar-12 - 180.009
30-Jun-12 - 187.059
30-Set-12 - 189.671
31-Dez-12 - 194.519
31-Mar-13 - 199.627
30-Jun-13 - 206.648
Colocado por: euIsto significa que não há qualquer hipótese de pagar a dívida e que os juros nos vão asfixiar cada vez mais...
Colocado por: J.FernandesSe o estado não produz bens transacionáveis, é correcto afirmar que os salários da função pública são pagos pelos privados.
Colocado por: danobregaSe uma empresa privada for nacionalizada de um dia para o outro não deixa de pagar impostos, e pagar o estado.
Colocado por: danobregaA CGD é paga pelos privados? A CTT é paga pelos privados?
Colocado por: danobregaDigamos que um governo qualquer acaba com o pagamento indirecto no SNS. Agora os doentes que forem ao hospital pagam directamente os custos tabelados. Apesar disso, o estado fica com a posse e administração dos hospitais. Os funcionários dos hospitais continuam a ser despesa do estado?
Colocado por: danobregaOs hospitais já contratam funcionários com contratos individuais de trabalho. Estes trabalhadores não são funcionários públicos. Como é?
Colocado por: J.Fernandessão os impostos dos privados.
Colocado por: ze79Há que despedir e é já antes que seja tarde de mais :-(
Colocado por: danobrega
Não, não é correcto. Quem paga o estado são todos os que pagam impostos/taxas. Se uma empresa privada for nacionalizada de um dia para o outro não deixa de pagar impostos, e pagar o estado. A CGD é paga pelos privados? A CTT é paga pelos privados?
Digamos que um governo qualquer acaba com o pagamento indirecto no SNS. Agora os doentes que forem ao hospital pagam directamente os custos tabelados. Apesar disso, o estado fica com a posse e administração dos hospitais. Os funcionários dos hospitais continuam a ser despesa do estado?
Os hospitais já contratam funcionários com contratos individuais de trabalho. Estes trabalhadores não são funcionários públicos. Como é?
O facto de um funcionário público ser pago pelo estado não quer dizer que não contribua para o próprio estado. Fá-lo como qualquer outro trabalhador. Podemos não conseguir saber se os seus serviços têm procura natural ou não ao custo a que são produzidos, mas isso é outra conversa. Não confundam as coisas.
Colocado por: marco1os funcionários públicos também pagam impostos sabia? por sua vez "produzem" também serviços que o possibilitam a si privado de ser privado.
Colocado por: marco1ridículo
básico você nem com o verão melhora e vai em decadência
Colocado por: euSe quiser aprofundar a questão, vai chegar à conclusão quecada um de nós contribui para o salário de todos os outros Portugueses, funcionários públicos ou não.
Colocado por: euEssa perspetiva dos funcionários públicos parasitas é um bocado básica demais. E se se preocupa com a forma como os seus impostos são gastos, comece por perceber para onde vai a maioria desses impostos. Dica: não é para os salários dos FPs.
Colocado por: dfserraSe o público é assim tão mau, e se a maior parte dos eleitores é do privado, porquê que não se elege um partido que simplesmente acabe com o sistema público?
Colocado por: dfserraObviamente que no público muita coisa está mal e tem de mudar, e tal como no privado, também há maus funcionários públicos.
Colocado por: dfserraAs pessoas têm de deixar de olhar para o seu umbigo, e pensar que numa sociedade no médio prazo o bem ou o mal do público será o bem e o mal do privado, e vice-versa. Temos de pensar não no bem do público ou privado, mas no bem da sociedade como um todo.
A questão é que enquanto houver a ideia de que o público e o privado são autónomos e por inerência adversários, as coisas não avançam já que não se concentra a energia para mudar as coisas realmente importantes. A união faz a força, além disso, há muitos interesses em que esta separação se mantenha, é o chamado dividir para reinar, isto vê-se muito nos governantes.
Colocado por: branco.valterSe calhar as nossas próximas gerações estão destinadas a voltar à terra.
Colocado por: dfserraE os eleitores vão votar em quem, em quem reduziu a dívida ou em quem contratou mais gente e prestou mais serviços?
Colocado por: dfserraCaro EU, percebo que cortar 10% em tudo tem vantagens práticas, mas isso é o ir pelo lado mais fácil que não defendo. Para isso não necessitamos de ministros e secretários de estado, já que uma ideia dessas não necessita de estudo, basta termos um primeiro ministro e os serviços para implementar.
De todo o modo este tipo de filosofia costuma ser usado pelos governos e por este também em várias situações.
A questão é que objetivamente um corte igual em tudo não é justo, e pode não ser o melhor para a sociedade e economia, e não tem nada a ver com reforma do estado.
A meu ver um dos problemas desde sempre em Portugal é este tipo de políticas que não incentivam a eficiência do estado.
Imaginemos duas entidades públicas, uma é dirigida por pessoas responsáveis e consegue reduzir em 20% os custos de funcionamento. Outra entidade não faz nada.
O que acontece no orçamento do ano seguinte?
A entidade que poupou em vez de ser reconhecido o esforço, e até aumentar as competências já que é eficiente, vê o seu orçamento reduzir e a outra vê o orçamento manter-se.
E depois em caso de crise em que é necessário cortar 10% nos custos de funcionamento, ambas recebem a mesma ordem. A que nada tinha feito, consegue reduzir com facilidade os 10%, a que já tinha feito esse esforço, vai ter sérias dificuldades já que não tem margem para cortar sem sacrificar o normal funcionamento.
Este tipo de políticas e o não avaliar convenientemente os dirigentes fazem com que seja muito difícil reduzir despesa, já que não há incentivos para tal. E de quem é a culpa, do FP?
Uma forma de minimizar isto seria utilizar a metodologia do orçamento de base zero, que este governo prometeu que gradualmente iria implementar, contudo até ao momento não tenho conhecimento de tal implementação.
O tribunal de contas e mesmo a inspeção geral de finanças (diferente de inspeção tributária), atualmente já tem por missão avaliar não apenas a legalidade mas também a competência de gestão. A questão é que tal não tem tido quase efeitos práticos, nem na parte da responsabilidade financeira, e muito menos os governos realmente preocupam-se com isso e com as conclusões de tais inspeções, ou não fossem os dirigentes de topo nomeados pelo governo.
Eu como Ingénuo que sou defendo que a haver cortes eles resultem de uma real análise da administração pública, da atual e da que queremos/podemos ter.
Mas como os estudos em Portugal são o que são, e como há sempre exceções que desvirtuam tudo isto, embora não concorde, se calhar um corte igual em tudo ainda consegue ser mais justo!