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  1. Colocado por: NeonO que deveriam ter feito desde o inicio (quando ainda havia alguma ausência de crispação nas hostes partidárias) era negociar uma alteração da constituição de forma a agora poderem implementar uma reforma bem pensada e estruturada.


    Neon... os partidos nem se entendem para decidirem leis em conjunto, como raio é que acha que se vão entender para decidirem a constituição?
  2. Colocado por: danobregaTodos os partidos em Portugal querem jogar o mesmo jogo. Cada um tem a sua maneira de jogar, mas o jogo é na essência o mesmo. O resto são discussões de café sobre qual é o melhor clube.


    Não sei se tinha reparado ou não, mas isso é exactamente o que eu tenho aqui vindo a dizer ...
  3. Colocado por: Neon

    Concordo e subscrevo.

    Na minha opinião o que se passa é o desnorte da equipa governativa. Perante a dimensão do problema e a urgência da sua resolução, apostam em vomitar repetidamente medidas inconsequentes na expectativa disso mesmo que o Pesilva diz.....que alguém dê o dito por não dito.

    O que deveriam ter feito desde o inicio (quando ainda havia alguma ausência de crispação nas hostes partidárias) era negociar uma alteração da constituição de forma a agora poderem implementar uma reforma bem pensada e estruturada.
    Chutar uma lista de medidas acompanhadas de recados para o TC de "vocês vejam lá", "o pais atravessa situações excepcionais" é realmente aquilo que alguém já aqui referiu de GAROTOS a brincar à política.



    Ainda ontem vi um elemento do PSD a dizer que o TC devia ter outra interpretação da Constituição...ou seja por outras palavras não a respeitar...eles têm uma maneira de a mudar e de alterar a atitude do TC que é alterar a Constituição mas no sitio próprio..ou seja maioria 2/3 dos grupos parlamentares.
    Esta profusão de medidas anti constitucionais por parte do governo serão na minha opinião jogada politica para lançar o pânico nas pessoas e preparar a mudança da Constituição Da republica Portuguesa para uma Constituição do antro politico neoliberal. È um feeling que tenho.

    Ainda me lembro do coelho ter escorregado aquela do querer tirar a lei da justa causa dos despedimentos. Ainda antes da campanha eleitoral ter começado.
  4. Colocado por: danobregaTodos os partidos em Portugal querem jogar o mesmo jogo. Cada um tem a sua maneira de jogar, mas o jogo é na essência o mesmo. O resto são discussões de café sobre qual é o melhor clube.

    Colocado por: danobregaos partidos nem se entendem para decidirem leis em conjunto, como raio é que acha que se vão entender para decidirem a constituição?


    Realmente esta coisa é mesmo confusa e difícil de entender, deve ser só para génios, ou então sou eu que sou muito burro \o/.
    Então se querem o mesmo jogo, se basicamente defendem a(s) mesma(s) coisa(s), porque é que não se conseguem entender e chegar a consensos em quase ou mesmo nada?
  5. Aos Neoliberais que andam por aqui metam isto na cabeça..
    Os Portugueses querem uma social democracia.
    Os Portugueses querem o direito à saúde e à educação em igualdade para todos e não para quem tiver dinheiro.
    Não vão fazer de Portugal um País Neoliberal.
    Nunca
  6. Colocado por: PeSilvaNão sei se tinha reparado ou não, mas isso é exactamente o que eu tenho aqui vindo a dizer ...


    Acho que não discordei. :-)

    Colocado por: PeSilvaEntão se querem o mesmo jogo, se basicamente defendem a(s) mesma(s) coisa(s), porque é que não se conseguem entender e chegar a consensos em quase ou mesmo nada?


    Não se entendem pelo caminho ou na maneira de jogar, nas na essência defendem os mesmos pilares. E depois temos aqueles comportamentos clubísticos, se os outros dizem uma coisa eu não posso concordar com ela. É uma palhaçada, e que me desculpem os palhaços.
  7. Colocado por: danobregaAcho que não discordei. :-)


    Não, eu é que concordei.
  8. Não não defendem...este PSD é muito diferente do PSD que conhecemos ate aqui.
    É perigoso..tem uma agenda politica escondida.
    Basta ver a quantidade de gente do próprio PSD que já se pôs de lado em relação a este "novo" partido
    Este PSD devia de tirar o social da sua sigla...não a merece.
  9. Com a queda do muro de Berlim a simbolizar o princípio do fim das sociedades de matriz socialista/comunista/estatal, começou a acabar também um equilíbrio geoestratégico que se acordou designar por guerra fria. Isto deixou os EUA com a responsabilidade de ser a única superpotência e as sociedades baseadas numa matriz individualista/capitalista/liberal pareciam - à data - fadadas a ser a forma de organização do futuro. Inclusivamente alguns intelectuais (Francis Fukuyama, por exemplo) chegaram mesmo a proclamar o "fim da história".

    O que desde então veio a acontecer deitou por terra esses ensejos.

    O Estado da matriz individualista/capitalista/liberal (com os EUA como seu melhor exemplo), em vez de se reduzir ao estado mínimo, eficiente e regulador, cresceu, tornou-se cada vez mais ineficiente e dispendioso e o seu poder regulatório cada vez mais fácil de contrornar pelos poderosos. O livre mercado, que é um dos seus principais ideiais, nunca se veio a concretizar. Sempre se arranjou forma de se proteger investimentos, lucros, mercados, monopólios, etc... Livre mercado para os outros países, com economias mais fracas e altamente expostas aos ditames da sua elite facilmente manipulável.

    Por outro lado, o estado da matriz socialista/comunista/estatal, reinventado na China que passou a ser o seu melhor exemplo, em vez de uma economia centralizada, planeada exclusivamente pelo estado, abriu-se à iniciativa privada. Cresceu até se tornar a segunda maior economia do mundo.

    Poder-se-ia dizer que a síntese política/ideológica/social/económica, ocorrida despois da queda do muro de Berlim, não se deu só na Alemanha reunificada. Aconteceu, por um lado, nos EUA, estatizando-se até ao ponto de a sua dívida pública ser estratosférica. E aconteceu também na China, conjugando um estado forte com uma economia mais aberta, participada por privados, de escala, virada para o mercado global.

    Ambos continuam reféns dos mesmos: uma quantidade ínfima de pessoas controla a grande maioria da população mundial. No percurso, destrói o planeta, o futuro dos nossos filhos (e o nosso) muito possivelmente até ao ponto de não retorno.

    E, como se vê na imagem, ganharam muito dinheiro e poder...

    Concordam com este comentário: pedromdf, maria rodrigues
  10. Colocado por: jpvngNão não defendem...este PSD é muito diferente do PSD que conhecemos ate aqui.
    É perigoso..tem uma agenda politica escondida.
    Basta ver a quantidade de gente do próprio PSD que já se pôs de lado em relação a este "novo" partido
    Este PSD devia de tirar o social da sua sigla...não a merece.


    E, já agora o D, pois é também claramente mentira.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    • Neon
    • 30 agosto 2013
    Colocado por: danobregaNeon... os partidos nem se entendem para decidirem leis em conjunto, como raio é que acha que se vão entender para decidirem a constituição?


    Danobrega, mesmo descartando desde logo PCP e BE, e estando perfeitamente consciente que o PS sempre mostrou resistência à alteração da constituição, estou convicto que no inicio da legislatura esta questão deveria ter sido mais bem encaminhada e mais dialogada.
    Do que ainda me lembro(se estou enganado, por favor corrijam), a única coisa que os preocupava era apenas mexer na constituição para impor limites ao endividamento.
    Relembro que 3 partidos assinaram o memorando da Troika; E o Seguro de certa forma herdou alguma responsabilidade (pelo menos nas primeiras intervenções dele eu sempre denotei algum comprometimento). Pois quer se queira quer não o partido dele assinou um memorando.
    Atualmente depois de tantas crispações não tenho duvidas que o consenso é impossível de ser obtido

    Agora o que eu acho que aconteceu e que já aqui referi isso antes, este governo e principalmente por manifesta vontade do Sr. Gaspar, estava cego e absorvido com um único objectivo - o rápido regresso aos mercados.
    Eu nem quero acreditar, mas as vezes acho que aquele Sr. Gaspar na sua inocência estava convicto de que numa pazada regressava aos mercados e se libertava da Troika.

    O que nós assistimos até hoje é à libertação de medidas de forma impensada e pouco ponderada, e o que nós necessitamos é ...nem quero dizer "calma", pois vão já aqui crucificar-me e dizer que os mercados são tudo menos calmos e pacientes...mas muita ponderação e de indivíduos com capacidade de visão (coisa que falta nas gentes que enveredam pela "carreira política")
  11. Colocado por: two-rokA paciência tem limites, acho eu.
    3 Bancarrotas, 3 pedidos de resgate, todas eles pedidos por líderes "rosas".


    Esta tinha ficada marcada para responder depois, apenas por curiosidade:

    1977:
    - Apesar das condições difíceis e nada agradáveis, a vinda do FMI não é propriamente devida a uma bancarrota, é mais uma jogada política de Soares (e Eanes) em que um dos objectivos é obter estabilidade governativa, amarrando o CDS ao governo (o que conseguiram).
    - A primeira intervenção do FMI passa quase despercebida da maioria das pessoas (e da própria comunicação social, que não lhe dá grande importãncia).

    1983:
    - PSD (CDS) governa desde 3 de janeiro de 1980 a 9 de junho de 1983 (Sá Carneiro, Freitas do Amaral, Pinto Balsemão), o governo cai com o pedido de demissão de Balsemão.
    - Soares torna-se primeiro-ministro a 9 de junho de 1983 (em coligação com o PSD no chamado "Bloco Central").
    - Desde o início do ano (1983) que se prevê a chegada do FMI.
    - FMI aterra em Portugal a 18 de Julho (um mês e uma semana depois de Soares se tornar primeiro-ministro)
    - Uma das principais razões apontadas para a bancarrota foi a revalorização do escudo, curiosamente feita por cavaco Silva.

    Realmente foi Soares que os chamou e recebeu, mas quando se afirma este facto desta forma, apenas se o está a fazer para limpar alguma coisa ...
  12. Psilippos

    Com a queda do muro de Berlim a simbolizar o princípio do fim das sociedades de matriz socialista/comunista/estatal, começou a acabar também um equilíbrio geoestratégico que se acordou designar por guerra fria. Isto deixou os EUA com a responsabilidade de ser a única superpotência e as sociedades baseadas numa matriz individualista/capitalista/liberal pareciam - à data - fadadas a ser a forma de organização do futuro. Inclusivamente alguns intelectuais (Francis Fukuyama, por exemplo) chegaram mesmo a proclamar o "fim da história".

    O que desde então veio a acontecer deitou por terra esses ensejos.

    O Estado da matriz individualista/capitalista/liberal (com os EUA como seu melhor exemplo), em vez de se reduzir ao estado mínimo, eficiente e regulador, cresceu, tornou-se cada vez mais ineficiente e dispendioso e o seu poder regulatório cada vez mais fácil de contrornar pelos poderosos. O livre mercado, que é um dos seus principais ideiais, nunca se veio a concretizar. Sempre se arranjou forma de se proteger investimentos, lucros, mercados, monopólios, etc... Livre mercado para os outros países, com economias mais fracas e altamente expostas aos ditames da sua elite facilmente manipulável.

    Por outro lado, o estado da matriz socialista/comunista/estatal, reinventado na China que passou a ser o seu melhor exemplo, em vez de uma economia centralizada, planeada exclusivamente pelo estado, abriu-se à iniciativa privada. Cresceu até se tornar a segunda maior economia do mundo.

    Poder-se-ia dizer que a síntese política/ideológica/social/económica, ocorrida despois da queda do muro de Berlim, não se deu só na Alemanha reunificada. Aconteceu, por um lado, nos EUA, estatizando-se até ao ponto de a sua dívida pública ser estratosférica. E aconteceu também na China, conjugando um estado forte com uma economia mais aberta, participada por privados, de escala, virada para o mercado global.

    Ambos continuam reféns dos mesmos: uma quantidade ínfima de pessoas controla a grande maioria da população mundial. No percurso, destrói o planeta, o futuro dos nossos filhos (e o nosso) muito possivelmente até ao ponto de não retorno.

    E, como se vê na imagem, ganharam muito dinheiro e poder...


    Psilippos, curvo-me perante a sua lucidez em patentear aqui uma pequeníssima parte da realidade global, naquilo que compromete perversamente a sobrevivência do nosso planeta, o nosso futuro e o dos nossos vindouros. Graças à sua prestimosa participação voltei a este tópico, porque isto sim, dá que pensar! Preocupa-nos o que se passa à nossa roda, a começar pelo nosso país. Os fogos, uma calamidade! E de ano para ano alguém, com mando, faz acreditar que é uma inevitabilidade. Mas não é, não pode ser! Quem nos acode?!!!
    Obrigada
    mr
  13. Do que ainda me lembro(se estou enganado, por favor corrijam), a única coisa que os preocupava era apenas mexer na constituição para impor limites ao endividamento.

    Ao contrario, neon. Se seguir os links e tentar recordar-se, a proposta do PSD, de Paulo Teixeira Pinto foi largamente atacada na comunicação social, por ser tudo e mais alguma coisa.

    Quanto a declaração de inconstitucionalidade, parece-me que a discussão assenta num equivoco. A apreciação do TC é obviamente política e subjectiva por natureza. Trata-se de valorizar mais ou menos este ou aquele principio e/ou norma, quando se entende que há um conflito. Nunca se trata de casos em que uma lei viole claramente a letra da constituição, mas sim de apreciações e ponderações entre eventuais lesões a um ou outro principio.
    É por isso perfeitamente natural que diferentes pessoas tenham diferentes visoes sobre a constitucionalidade de uma norma. É também por isso que nao faz muito sentido a nao ser na guerra de palavras, dizer que alguém quer rasgar a constituição.
    É absolutamente natural que um governo considere que a lesão deste ou aquele principio (os invocados pelo Tc, por exemplo: no trabalho dos fp, confiança; p.ex,) é um mal menor perante as eventuais consequências de outras medidas ou da sua ausência.
    Concordam com este comentário: two-rok
  14. Onde é que está a tal austeridade de que tantos se queixam? Quando os défices orçamentais dos últimos anos e a previsão para este ano são números acima de 4,5% do PIB, para usar uma palavra muito em voga - o regabofe continua.

    Quando o estado deixar de gastar mais do que recebe, isto é, quando o défice for 0% do PIB, aí sim poderá falar-se de austeridade.
    Concordam com este comentário: eu
  15. Inconstitucional despedir funcionários públicos? Nem por isso:

    "Como se vê, o Tribunal admite claramente que a prossecução do interesse público pela Administração Pública implica constante esforço de modernização; e este, a reorganização de serviços e a racionalização de efetivos, o que pode implicar compressão da garantia de segurança no emprego contida no artigo 53.º da Constituição e a cessação da relação laboral por causas objetivas. Ponto é que a modulação normativa dessa rutura, independentemente da margem de discricionariedade que assista ao empregador público, respeite o programa constitucional relativo aos direitos fundamentais dos trabalhadores."

    "“(...) é necessário ter em conta que a segurança no emprego (artigos 53.º e 58.º da Constituição) não é um direito absoluto, mas antes, à semelhança, aliás, de todos os outros direitos, um direito que admite limites e restrições à luz de outros direitos e valores constitucionalmente protegidos (artigo 18.º, n.º 2, da Constituição).
    "
    "Ora no que especificamente respeita ao emprego público é necessário ponderar o objectivo constitucionalmente definidor da Administração Pública, ou seja, o “interesse público”, com o dever de boa administração que lhe é inerente.
    Deste modo, deve entender-se que o regime de vínculos, remunerações e carreiras da Administração Pública poderá restringir a segurança do emprego público em vista da qualidade da actividade administrativa pública. Se a segurança no emprego é um imperativo constitucional não o é menos o modelo da boa administração inerente à prossecução do “interesse público” (artigo 266.º, n.º 1, da Constituição), interesse este ao serviço do qual se encontram exclusivamente dedicados os trabalhadores da função pública (artigo 269.º, n.º 1, da Constituição)."
    • jpvng
    • 31 agosto 2013 editado
    Coelho e este PSD não sufragou no seu programa de governo a mudança e o desejo de mudar a Constituição... o resto são mentiras do mesmo género do mentiroso do Coelho.
  16. Segundo o novo acordo passos coelho não se escreve com maiúsculas.
  17. Não percebo como os Portugueses continuam a suportar este PSD e estas ameaças à Constituição da republica Portuguesa!

    Tanta contestação por um principio que é comum à maioria das Constituições europeias.


    Lembrem-se que na proposta (ou tentativa) de revisão do coelho mal entrou no PSD queria eliminar a justa causa dos despedimentos....

    È a "igualdade" que ele quer.

    Não sei como as pessoas continuam a suportar este individuo que é simplesmente odioso.

    Não entendo como o Presidente da republica continua a permitir isto.
  18. jpvng
    Não percebo como os Portugueses continuam a suportar este PSD e estas ameaças à Constituição da republica Portuguesa!
    Não sei como as pessoas continuam a suportar este individuo que é simplesmente odioso.
    Não entendo como o Presidente da republica continua a permitir isto.

    E se a Constituição da República o consentisse, esta ditadura neoliberal eternizar-se-ia no poder, qual Hugo Chavez, que conseguiu alterar a Constituição e perpetuar-se no poder
    mesmo depois de ter desaparecido.
    As pessoas estão sob hipnose, com tantos incêndios e excesso de calor, que provocam torpor e indolência! Muitos ainda estão a "banhos" e outros, regressados de férias, já vêm intoxicados com a "retoma" (??). Os mass media, dando uma no cravo e outra na ferradura, incumbem-se de "dourar" a pílula para que acreditemos na reviravolta.
    Quando tudo é farinha do mesmo saco não se pode esperar "por sapatos de defunto".
    Mas... também, por infelicidade, o que podemos esperar da alternância?? Já se sabe que não temos grandes escolhas! A sociedade civil não tem vontade, não quer, ou não consegue mobilizar as pessoas?? Estará coarctada pelos interesses instalados, impedida de criar um gigantesco movimento que faça mudar o rumo das coisas? "Pra melhor, está bem, está bem... pra pior já basta assim"!!
    Somos um povo de brandos costumes, confirma-se!
 
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