Colocado por: LuBO que gastámos levianamente...
Colocado por: LuB- Para o português comum "corte cego" é o que é feito no vencimento do próprio. Corte justo e cirurgico é o que é feito no ordenado do vizinho...
Colocado por: LuBEu cá não escapo! A minha reforma encolheu de forma assustadora.
Mas ainda conservo o bom senso de ficar caladita
LuB
Mas ainda conservo o bom senso de ficar caladita, porque afinal estamos a tentar pagar o que devemos! O que gastámos levianamente...
Também não me revejo nesse "português comum". Para mim corte cego é o que condena milhões de pessoas a uma vida no limiar da sobrevivência, o que faz tábua rasa de relações de confiança entre o Estado e os cidadãos e o que contraria descaradamente compromissos assumidos.
Curioso, não me lembro de ter gastado levianamente...nem passei escritura a um sujeito com complexos de messias para vender o meu país a juros de usura...
Também não me revejo nesse "português comum". Para mim corte cego é o que condena milhões de pessoas a uma vida no limiar da sobrevivência, o que faz tábua rasa de relações de confiança entre o Estado e os cidadãos e o que contraria descaradamente compromissos assumidos.
Esse bom senso é igual ao dos pobres que não têm voz? Se calhar não.
Pois eu gostaria de ter a soberana oportunidade de dizer, olhos nos olhos, de minha justiça: considero uma afronta e um insulto sermos tomados como o "justo pelo pecador"!
Essas tretas são as mesmas tretas que este Neos que estão no governo dizem...que fui eu o culpado e que sou eu que tenho que pagar.
Enquanto isso os verdadeiros responsáveis enriquecem.
Colocado por: LuBCulpados ou não, eles não poderão ser chamados a pagar com os seus lucros a nossa dívida, senão em parte.
Colocado por: jpvngEssas tretas são as mesmas tretas que este Neos que estão no governo dizem...que fui eu o culpado e que sou eu que tenho que pagar.
Colocado por: J.Fernandes
O único neo que eu aqui vejo é você, que é claramente um neorrealista militante. Mas daquele neorrealismo ranhoso e chorão típico do cinema italiano dos 50 e 60.
Se queremos salvar a nossa pele temos de juntar-nos num esforço comum , senão não teremos futuro.
"Repudio isso de uma forma frontal. Temos que ter um assomo patriótico das decisões que são tomadas, criticá-las, quando for caso disso, com certeza, ameaçá-las é outra coisa", afirmou Jorge Sampaio em entrevista ao programa "A propósito", da SIC-Notícias.
Na entrevista, Sampaio critica os cortes nas pensões de sobrevivência e, sobre o caso Machete, considera que deve ser resolvido pelo "tríptico" composto pelo próprio ministro, o Presidente da República e o primeiro-ministro.
"Esta barragem já vai pelo doutor Durão Barroso, que nos manda ter juízo"
Referindo-se às críticas ao Tribunal Constitucional, afirmou: "Esta barragem já vai pelo doutor Durão Barroso, que nos manda ter juízo, vai pela senhora Lagarde, que não é capaz de dizer isso sobre o equivalente ao Tribunal Constitucional em França, e ninguém o diz na Alemanha", afirmou. "Eu senti um apelo patriótico, não por causa da decisão A ou da decisão B. É inadmissível que a gente não defenda a nossa democracia, as nossas instituições", disse.
Contudo, o ex-Presidente não se referia somente às críticas internacionais, considerando que que "é uma coisa tristíssima" aquilo "que tem acontecido, quer exterior, quer interiormente, sobre o Tribunal Constitucional".
"A maneira como se fala do Tribunal Constitucional é uma coisa de uma gravidade extrema", declarou. Para Jorge Sampaio, o Tribunal Constitucional "tem dado provas ,em largos anos, de uma jurisprudência que tem formatado a vida democrática e constitucional portuguesa" e é "uma peça essencial, sobretudo quando há cortes muito sérios em relação a princípios fundamentais, que têm que ser analisados pela instância que se criou para isso, princípios de justiça, da proporcionalidade".
"As pessoas que dizem 'reveja-se, faça-se', não dizem onde. Porque são princípios fundamentais que estão em todas [as Constituições]", afirmou. "As pessoas só falam do jargão socializante da Constituição, isso não tem importância para o que estamos a discutir, os princípios fundamentais seriam sempre os de uma Constituição [democrática]", argumentou.
"Não podem ser sempre os mesmos e, sobretudo os mais frágeis, a quem as coisas acontecem todas"
Sobre os eventuais cortes nas pensões de sobrevivência, o antigo Presidente considerou que "há um contrato intergeracional que se está a quebrar" e isso é "gravíssimo para a coesão social portuguesa".
"Não podem ser sempre os mesmos e, sobretudo os mais frágeis, a quem as coisas acontecem todas", afirmou. Contudo, o antigo Chefe de Estado afirmou que "este é um momento muito difícil para qualquer governação", defendendo a necessidade de um "compromisso", considerando, contudo, que soluções como um governo de salvação nacional estão "ultrapassadas".
"Eu também digo aos meus amigos do Partido Socialista que têm à sua frente um momento muito difícil. Sabem tão bem como eu, ou melhor, ou têm a obrigação de saber, que têm uma situação quando ganharem as eleições, como tudo pode parecer indicar, têm às suas costas uma coisa extremamente difícil", afirmou.
Sampaio diz não ter dúvidas que o PS é "olhado como alternativa", mas tem "a convicção" que "as pessoas poderão pensar que não poderá governar sozinho". "Era preciso um novo sopro social e um novo sopro político e era preciso alguma modéstia para ele ser feito. A modéstia e o pragmatismo também têm que ter o seu lugar", afirmou.
Machete "negativo"
Sobre as declarações de Rui Machete sobre Angola, em que o ministro dos Negócios Estrangeiros pediu desculpas públicas a Angola por investigações em curso a empresários angolnaos, Sampaio ressalvou ser seu amigo, e não quis revelar se achava que se devia demitir, embora tenha afirmado que "o que se passou foi negativo".
"Permito-me publicamente achar que o senhor Presidente da República tem que fazer uma avaliação sobre o que é que isso quer dizer, ele que foi importante nas relações relações Portugal/Angola, o que é que isso quer dizer para futuro, o que é que isso quer dizer em relação ao Governo", afirmou. Sem explicar como, Sampaio disse que a resolução desta questão passa pelo ministro Rui Machete, pelo Presidente da República, Cavaco Silva, e pelo primeiro-ministro, Passos Coelho.
Remeto-a para o texto infra (se a leitura lhe aprouver ...) e vou ter a audácia de lhe perguntar: com tudo o que se passa neste Portugal esfarrapado, com milhares de pessoas
abaixo do limiar da pobreza, mantém esse seu lado resignado..., disponível..., considerando como inevitável que temos de aceitar, quedos e mudos, a nossa cruz!!?? Do género "come e cala"?
E, por outro lado considero que não vale a pena bater em quem está a corrigir o mal que foi feito anteriormente. Não culpo o médico pela doença, coisa que me parece que muito boa gente está a fazer.
Se é verdade que existem actualmente em Portugal todas essas desgraças que enumera (e mais algumas que a Maria não enumera...) não vejo outra solução senão agirmos concertadamente e já agora termos o cuidado de o fazer de forma acertada, escutando quem sabe mais do que nós, para melhorarmos a nossa situação e sobretudo pelos nossos filhos.
(...) mas o que me recuso é a ser demagógica. (...)
(...) Não vale a pena lutar contra o inevitável... (...)
(...) a situação actual é uma fatalidade (...)
(...) o estado tem o dever de acudir a todos de forma generosa (...)
(...)A fuga aos impostos é generalizada e tolerada. (...)
Tem A CERTEZA que as soluções que apresenta são viáveis? Tenha o cuidado de explicar bem as despesas (...) ou seja, COMO E QUANDO VAI PAGAR (...)