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  1. Colocado por: euMuitos, quando viram que naqueles partidos não iam ao pote, mudaram para os partidos de poder ;)


    Não os censuro: os partidos são um meio para chegar ao poder, essa coisa das ideologias e do "bem público" é para entreter a malta.
    Concordam com este comentário: eu, jorgferr
  2. Governo extra-neo-liberal baixa um imposto passados dois anos e meio após chegar ao poder:

    Taxa de IRC cai de 25% para 23% no próximo ano
    O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, acaba de anunciar a descida do IRC para 23% já para o próximo ano, sendo que deverá baixar até 17% em 2016.
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    Quanto à previsão: muitos (ou quase todos) previram. A diferença, para além de não passarem de previsões, quem está no comando utiliza uma previsão (demasiado) optimista e quem está contra utiliza uma previsão (demasiado) péssimista


    Apostaram que haveria uma recessão internacional? E, acertaram em cheio? Ora aí está um belo argumento.
    A oposição diz sempre o oposto, e procura tirar partido de tudo o que é descontentamento. Está no seu papel para chegar ao poder.
    Contudo acredito que os que tantos palpites dão, se para lá tivessem ido ainda estaríamos pior. Mas enfim, o futuro vem aí...no próximo ano talvez entreguem as rédeas do poder à oposição. Vamos ver o que nos acontece, e onde nos conduzirão as iluminadas cabeças, que tb já deram provas no passado (e tão fracas foram elas....).

    Eu sinceramente o digo:
    - Receio que o resto da pensão que agora me deixaram, desapareça de todo.
    - Receio que os meus filhos e netos tenham uma triste sorte, vivendo em semelhante país.
    Concordam com este comentário: two-rok
  3. por exemplo numa fábrica podemos cortar um pouco na água, apagar umas luzes aqui e ali, que não afetará seguramente a produção, no entanto se o camião que vai buscar a matéria prima ficar sem gasóleo vai afectar a produção e por ai fora.

    a vida real não se compadece de uma folha de excel.

    alguém teve coragem de dizer á troika que sim sim senhora cortes reformas etc... mas de alguma forma que os números teriam que ser ajustados á própria evolução económica da europa em si???naaaa naaaaaaaaa, toca é de tem de ser 4000000 e tem que ser mesmo já para amanhã.

    enfim, se não foi por falta de avisos ( até de nobéis da economia) terá sido porquê???
    • eu
    • 14 outubro 2013
    Colocado por: marco1a vida real não se compadece de uma folha de excel.

    Antes pelo contrário. A vida real tem que ser planeada e gerida com números. Essa frase popularucha: "as pessoas não são números" não podia estar mais errada.
  4. Colocado por: marco1toca é de tem de ser 4000000 e tem que ser mesmo já para amanhã.


    É pouco e já devia ter sido ontem ...
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Colocado por: marco1alguém teve coragem de dizer á troika que sim sim senhora cortes reformas etc...mas de alguma forma que os números teriam que ser ajustados á própria evolução económica da europaem si???naaaa naaaaaaaaa, toca é de tem de ser 4000000 e tem que ser mesmo já para amanhã.

    enfim, se não foi por falta de avisos ( até de nobéis da economia) terá sido porquê???

    Quando entre 2005 e 2011 a dívida pública começou a aumentar desalmadamente - neste período cresceu cerca de 50%, de aprox.60% do PIB para aprox. 90% - também não faltaram avisos que isso ia dar merd@, que íamos dar com a cabeça na parede e no entanto o governo da altura também não quis saber se aumento da dívida era ajustado ao desenvolvimento da economia ou não.
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    alguém teve coragem de dizer á troika que sim sim senhora cortes reformas etc... mas de alguma forma que os números teriam que ser ajustados á própria evolução económica da europa em si???naaaa naaaaaaaaa, toca é de tem de ser 4000000 e tem que ser mesmo já para amanhã.


    A Troica não se vai em conversa... Querem lá saber daquilo que os que lhe pediram dinheiro emprestado acham?

    Tinham prometido adoçar as metas aqui há tempos, pois tinham sido abordados com tacto por pessoas em quem eles confiavam. Depois de ouvirem o nosso blá, blá, blá, e as nossas querelas de pagamos, não pagamos... vieram dar-nos uma lição!
    Eles penalizaram-nos por termos a mania que os iríamos encostar à parede e obrigar a negociar as condições de resgate. Foi para nos colocarem no lugar, ou seja na posição de quem não dita ordens nem foge ao que combina de forma arrogante! E depois perderam a confiança na nossa capacidade de nos governarmos bem usando as nossas cabeças. Preferem usar as deles..LOLOLOL Eles e os mercados reagem assim...
    Concordam com este comentário: two-rok
  6. Colocado por: J.FernandesQuando entre 2005 e 2011 a dívida pública começou a aumentar desalmadamente


    Só é verdade a partir de 2009, até ai seguia a linha da última década.
  7. Colocado por: J.Fernandestambém não faltaram avisos que isso ia dar merd@, que íamos dar com a cabeça na parede e no entanto o governo da altura também não quis saber se aumento da dívida era ajustado ao desenvolvimento da economia ou não.


    Curiosamente essa foi a resposta da Europa, mais uma vez levada à letra pelos tugas que foram "ainda mais além" ...

    PS: para que não restem dúvidas, sempre a considerei errada (como não podia deixar de ser).
  8. LuB,
    admiro a sua "religiosidade militante" ao "gasparismo" e, mais ainda, a estes políticos impenitentes que nos vão levar à míngua total. Porém uma coisa é certa: nada como uma mulher esclarecida e combativa, para arrostar uma discussão civilizada, neste fórum, e manter o interesse dos protagonistas. Bem-vinda ao clube!

    cumprimentos,
    mr
  9. Colocado por: PeSilvaSó é verdade a partir de 2009, até ai seguia a linha da última década.


    Tem a certeza?

    2000 52,0
    2001 53,9
    2002 56,5
    2003 58,1
    2004 60,8
    2005 66,0
    2006 67,5
    2007 66,6
    2008 68,9
    2009 78,8
    2010 87,8
    2011 Pro102

    (Dados do Pordata)

    O primeiro ano em que a dívida ultrapassa em muito os 60% do PIB é exactamente em 2005. E em 2011 até ficou muito acima de 90% (projeccção de 102%)
    Concordam com este comentário: two-rok
  10. Colocado por: J.FernandesTem a certeza?


    O crescimento é da ordem dos 2-3%/ano e muda "desalmadamente" a partir de 2009.
  11. Não esquecer que a primeira resposta da Europa à crise de 2008 é: investimento público.
    Só a partir de 2010, com a crise da dívida pública é que chega a austeridade.

    Acredito que Coelho em 2008 não teria feito nada de (substancialmente) diferente de Sócrates, assim como acredito que Sócrates em 2011 não teria feito nada de (substancialmente) diferente de Coelho.

    Os políticos só não gastam o que não podem, e só cortam aquilo a que são obrigados.
    Concordam com este comentário: eu, jorgferr
    • LuB
    • 14 outubro 2013
    admiro a sua "religiosidade militante" ao "gasparismo" e, mais ainda, a estes políticos impenitentes que nos vão levar à míngua total. Porém uma coisa é certa: nada como uma mulher esclarecida e combativa, para arrostar uma discussão civilizada, neste fórum, e manter o interesse dos protagonistas. Bem-vinda ao clube!

    Talvez haja gente mais esclarecida que eu a postar aqui.
    Mas acredite:
    Se alguém está a apanhar pela medida grossa com as medidas de austeridade que têm vindo a ser implementadas eu sou uma delas. Nem boa reforma, nem bela pensão de sobrevivência. Tudo se está a ir... tudo me está a cair em cima.
    Mas tenho de ser coerente!
    Eu penso que é este o caminho. E sou teimosa o suficiente para avançar com as minhas convicções mesmo que o céu me esteja a cair em cima!
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  12. Colocado por: LuBEu penso que é este o caminho.


    E qual é esse caminho?
    Indo inventando uma medidas à medida dos números que lhes são exigidos?
    Concordam com este comentário: eu
    • Neon
    • 14 outubro 2013
    Colocado por: LuBTalvez haja gente mais esclarecida que eu a postar aqui.
    Mas acredite:
    Se alguém está a apanhar pela medida grossa com as medidas de austeridade que têm vindo a ser implementadas eu sou uma delas. Nem boa reforma, nem bela pensão de sobrevivência. Tudo se está a ir... tudo me está a cair em cima.
    Mas tenho de ser coerente!
    Eu penso que é este o caminho. E sou teimosa o suficiente para avançar com as minhas convicções mesmo que o céu me esteja a cair em cima!


    Ainda bem Lub, ainda bem que pensa assim, e cai de consciência tranquila.
    Pode ser que com a filosofia implementada toda a gente se dane, tanto nós... como eles (credores).

    Pobrezinhos, desgraçados, com uma mão na frente e outra atrás.
    Mas orgulhosos...sim, sempre orgulhosos da nossa teimosa ideia de que jogar a roleta russa é o caminho da salvação.
    • LuB
    • 14 outubro 2013 editado
    E qual é esse caminho?
    Indo inventando uma medidas à medida dos números que lhes são exigidos?


    Os números lhes são exigidos????
    Será que com isso quer dizer "ir gerindo a crise e tomando medidas impopulares (mas necessárias...) para reformar o estado e evitar que acabemos todos debaixo da ponte..."
    Se é isso temos blá, blá de novo...
    Concordam com este comentário: two-rok
  13. O que eu já me ri:
    http://blasfemias.net/2013/10/14/brevemente-num-pais-proximo-de-si/#more-55651

    Em 2009 e 2010, nos últimos anos dos governos do Partido Socialista, o Défice Público superou os 17.000 milhões de euros. De então para cá, entraram várias PPPs a pagamento (Hospitais, SCUTs, algumas delas feitas nos anos 90 e com pagamentos adiados até agora) e os juros pagos pelo estado cresceram, quer por aumento do preço do dinheiro, quer pelo aumento do stock da dívida.
    No entanto, e apesar de todos estes custos acrescidos, o défice público em 2013 deverá ficar pelos 9.000 milhões de euros. É este montante que o Estado português precisaria pedir emprestado, só para sobreviver. Se este ano ainda não há problema – a troika empresta, não só para cobrir o défice mas para amortizar empréstimos antigos – para os próximos anos a situação será bem mais complexa.
    Em resumo, em 2 ½ anos de governo, o ‘buraco’ das contas públicas reduziu-se praticamente a metade. É suficiente? Não. Uma empresa que perca 100 por ano e a quem os bancos cortem o crédito, não resolve nenhum dos seus problemas passando a perder apenas 50. Falta a outra metade. E esta metade que falta é a medida exata do falhanço deste governo.
    Note-se que este falhanço não pode nem deve ser avaliado pela mesma bitola do falhanço do governo Sócrates. Sócrates é culpado de ter arrastado Portugal para a bancarrota. Este governo só é responsável de não ter sido capaz de nos salvar dessa bancarrota.
    Parte deste insucesso deve-se, sem margem para dúvidas, às subjetivas apreciações político-constitucionais dos juízes do Palácio Ratton, para quem entre princípios de igualdade, de confiança, ou de “desta maneira não”, há sempre um qualquer fundamento para impedir toda e qualquer medida que permita diminuições substanciais na Despesa Pública. A constituição não previa a bancarrota do Estado por um qualquer governo incompetente. Sendo a crise inconstitucional, a saída da crise é, naturalmente um imbróglio legal.
    Mas nem tudo é culpa do TC. O titubeante inicio de legislatura do actual governo, que apostou quase tudo no aumento de impostos e as sucessivas diatribes populistas anti-austeritárias de Paulo Portas fizeram o resto.
    Agora, é o próprio governo que guterra nas medidas mais básicas. Assim sendo, tudo indica que Portugal vai entrar em default, durante o próximo ano, ou no inicio de 2015. Aposto que a sequência de acontecimentos será mais ou menos esta:
    Nos próximos dias, quando forem divulgadas as várias medidas restritivas do orçamento de 2014, as várias corporações dependentes do estado vão aparecer, todas, sem exceção, reunidas numa indignação gritada de contestação aos cortes anunciados. Os excessos de linguagem e os insultos serão cada vez mais a norma no discurso dos afectados pelos medidas de contenção propostas.
    A imprensa amplificará e dará voz a toda e qualquer raiva pública de qualquer político de esquerda, e principalmente, aos momentos de proclamação da desprezo dos senadores do PSD e do PP ao actual governo. O maior tempo de antena será dado aos pensionistas de luxo.
    Os sindicatos e os partidos mais à esquerda aumentarão o nível de tumulto até garantirem 2/3 de duração de cada telejornal.
    Ninguém apresentará nenhumas propostas que substituam as medidas do orçamento por outras de valor equivalente – apenas medidinhas sem impacto. As duas soluções disponíveis – corte de despesa no Estado ou mais um esmagador aumento de impostos à economia – nunca serão debatidas como as únicas alternativas. As opções serão cortar contra não cortar. Austeridade contra crescimento. A linguagem do debate terá como soundbytes expressões como Merkel, Rendas Excessivas, espiral recessiva e muitas referências hitlerianas.
    Todos os partidos da oposição farão um esforço por serem os primeiros a anunciar que enviarão para o TC o Orçamento de Estado. O PS vai encontrar 5 medidas inconstitucionais. O PCP 15 e o Bloco de Esquerda 30. Todos os comentadores, da esquerda à direita, vão prever a inconstitucionalidade de várias normas – principalmente daquelas que tenham impacto efetivo nas contas. Marcelo e Marques Mendes explicarão que estas medidas não servem porque são inconstitucionais. Teriam que ser outras. (Marques Mendes ainda vai acrescentar que não sabe bem que medidas alternativas poderão existir. Marcelo vai deixar no ar a ideia de que existiriam alternativas, mas que este governo não foi capaz de as descobrir. Sócrates também vai dizer qualquer coisa, mas ninguém quer saber).
    O Presidente da República acabará por enviar a proposta do OE2014 para o Tribunal Constitucional, pedindo a avaliação preventiva das normas que tocarem nos direitos adquiridos dos pensionistas, e talvez mais uma ou duas que cortem direitos adquiridos aos funcionários do estado.
    Não há quaisquer dúvidas: o TC vai chumbar várias normas do OE 2014. O OE vai ser amputado de toda e qualquer medida com relevância na redução dos custos de estado e os juízes apenas deixarão passar aumentos de impostos. As taxas de juro no mercado secundário, que vão andar sempre em alta desde a apresentação do OE2014, vão disparar assim que se conheça o chumbo do TC. E desta vez, o chumbo do TC provocará a queda do governo.
    As tímidas tentativas esforçadas do PR para evitar eleições com a criação de um Governo de Salvação Nacional esbarrarão sempre na dicotomia entre os que querem o fim da austeridade e os que sabem fazer contas. Será nomeada uma comissão para negociar com a troika que não conseguirá negociar nada, porque nada tem a oferecer – apenas queremos pedir mais tempo e mais dinheiro para que o estado continue como até aqui, a gastar sempre mais do que o que recebe.
    Em Março ou Abril de 2014 teremos eleições legislativas. Na campanha eleitoral, o PSD não vai ter discurso. Quem vai aparecer como líder é uma incógnita. Rui Rio é demasiado calculista para avançar numa altura destas e os senadores que fizeram oposição interna a Passos Coelho vão esconder-se, como sempre. Aparecerá um qualquer Montenegro ou um Moreira da Silva, líder temporário para queimar por uns meses. Rui Rio apenas avançará no congresso seguinte.
    António José Seguro vai encher os pulmões de ar e partir para a luta com o discurso do fim de austeridade. Vai parecer menos convincente do que em outras ocasiões. Desde a última reunião com a troika que percebeu o buraco em que se meteu. Agora resta-lhe a fuga para a frente. O discurso basear-se-à na solidariedade europeia, nas políticas de crescimento e em 3 ou 4 propostas de mutualização das nossas principais desgraças.
    O voto dos pensionistas e dos funcionários públicos será esmagadoramente à esquerda e o PS terá uma maioria, provavelmente absoluta. O PS chegará ao poder numa situação muito difícil. Taxas de juro de dois dígitos e ratings nos mínimos impedirão qualquer possibilidade de acesso aos mercados financeiros e será preciso encontrar rapidamente muitos milhares de milhões de euros para fazer face ao défice e à amortização dos empréstimos que vencem em 2014 e 2015.
    A única opção que restará ao governo PS será a negociação de um segundo resgate com a troika. Infelizmente, as condições impostas pelos nossos credores serão muito mais graves do que foram até aqui. Desta vez não vão aceitar défices de 4% ao fim de 3 anos. Vão exigir superavits ao fim de dois anos e para os atingir, obrigarão a medidas até aqui impensáveis. Por exemplo, ‘corralito’ e confisco sobre depósitos bancários e poupanças, reduções de 20% nos salários de todos os funcionários públicos, privatização das empresas de transportes com elevadíssimos aumentos de preços dos bilhetes por redução das indemnizações compensatórias, cortes volumosos nas pensões (e não só nas mais altas, desta vez virão aos 300 e 400 euros). Vão exigir de uma só vez tudo e vão exigir leis aprovadas antes de enviarem o dinheiro.
    O choque com a realidade vai ser doloroso e o PS – até lhes tremem as pernas – vai recusar. E Portugal entrará em default, assim que se acabem os fundos de reserva de tesouraria e o Fundo de Capitalização da Segurança Social.
    É isto. Depois virá a saída do euro, a super-crise bancária e a desvalorização da nova moeda em 50%. O empobrecimento é de longo prazo, mas os ânimos acalmam. E a culpa terá sido da Alemanha, do capitalismo neoliberal, dos bancos e do sistema financeiro, da EDP, da ganância ou de outra coisa qualquer. Adiante, que isto é Portugal.
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  14. a vida real não se compadece de uma folha de excel. alguém teve coragem de dizer á troika que sim sim senhora cortes reformas etc... mas de alguma forma que os números teriam que ser ajustados á própria evolução económica da europa em si???naaaa naaaaaaaaa, toca é de tem de ser 4000000 e tem que ser mesmo já para amanhã.


    A Troika emprestou 78 mil milhões de euros para financiar o funcionamento do Estado durante 3 anos, sob condição de cumprimento de determinados objectivos.
    Ao contrário do que é dito, reviu e ajustou objectivos e condições - taxas de juro e metas intercalares do défice, por exemplo. Foi também garantido apoio no caso de os esforços não terem os resultados desejados.
    Também ao contrário do que é dito ou sugerido, os "cortes" e respectivo prazo não são uma mera birra da troika - são uma consequência da necessidade de o Estado aproximar receita e despesa, deixando o défice (que terá que ser financiado por dívida) num patamar razoável. A alternativa é não ter quem empreste dinheiro ao Estado em condições razoáveis.
    Esticar o prazo dos cortes significa gastar mais este ano, e no próximo, e no seguinte. Para isso, tem que encontrar financiamento e pagar mais juros.

    Claro que há outra alternativa: A UE, já sem FMI, estar disposta a financiar suaves reduções de défice, ao ritmo que nos convier. Basta convencer os governos desses países, todos, a desembolsar mais uns trocos. Com franqueza, não creio que aconteça. Há países no centro da Europa cujas populações não estão dispostas a financiar mais resgates.
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