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  1. Estava aqui a pensar que a nossa população é constituída maioritariamente por gente bondosa, tolerante, e trabalhadora e com muitas outras qualidades … É uma certa candura para não lhe chamar "infantilidade de raciocínio" que é evidente em grande parte dos nossos concidadãos.


    - Tirava o dinheiro aos particulares que se foram aproveitando? Todos jurarão que nada fizeram de mal embora tenham feito mil trapacices e fugido aos impostos.


    Segundo afirma somos bondosos, tolerantes e trabalhadores mas infantis, trapaceiros e burlões fiscais. Não só não me revejo nessa descrição como acho que uma boa parte das pessoas que conheço também não são assim. Como tenho a certeza que a Lub também não se revê nesta descrição só me resta concluir que se refere às pessoas que conhece e nesse caso, minha cara, perdoar-me à o atrevimento mas aqui fica o conselho: devia mudar de companhias.
  2. Como é que eu um pobre... desculpem um chulo de um funcionário público podia fugir aos impostos? Eu com os meus 600 e tal euros de ordenado!...
  3. Segundo afirma somos bondosos, tolerantes e trabalhadores mas infantis, trapaceiros e burlões fiscais. Não só não me revejo nessa descrição como acho que uma boa parte das pessoas que conheço também não são assim. Como tenho a certeza que a Lub também não se revê nesta descrição só me resta concluir que se refere às pessoas que conhece e nesse caso, minha cara, perdoar-me à o atrevimento mas aqui fica o conselho: devia mudar de companhias.


    Concordo.
    Eu não conheço, a não ser pelas notícias e mesmo essas são cada vez menos fiáveis, ninguém que tenha alguma vez fugido aos impostos, ou mentido nas declarações ao Estado para obter benefícios.
    Por outro lado, também já estou farto dessa conversa da infantilidade, toda a gente sabe que quem diz é quem é. Os portugueses, coitadinhos, nem são culpados de nada, porque os políticos é que os escolheram a eles, para os lixar. Isto ia lá era reduzindo o número de deputados e obrigando os gajos a andar a pé. Isso é que era, para aprenderem.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
    • LuB
    • 16 outubro 2013 editado
    Segundo afirma somos bondosos, tolerantes e trabalhadores mas infantis, trapaceiros e burlões fiscais. Não só não me revejo nessa descrição como acho que uma boa parte das pessoas que conheço também não são assim.


    J Cardoso, essa nem parece sua!

    Eu não me dirigi a A ou B, em particular, e muito menos a um tão ilustre Engenheiro, aos seus conhecidos e amigos... Falei em termos médios!
    E qualquer principiante em estatística sabe que "Uma média nada nos diz em relação a casos particulares".

    E, se alguns comportamentos que refiro como a bondade, tolerância, etc. não estarão quantificados e aparecem como um juízo de valor, a verdade é que
    o comportamento de fuga aos impostos, que tanto o ofendeu apresenta uma alta incidência na população portuguêsa, e está demonstrado

    http://www.publico.pt/economia/noticia/eonomia-paralela-subiu-para-267-e-representa-mais-de-metade-do-emprestimo-da-troika-1607000


    Como tenho a certeza que a Lub também não se revê nesta descrição só me resta concluir que se refere às pessoas que conhece e nesse caso, minha cara, perdoar-me à o atrevimento mas aqui fica o conselho: devia mudar de companhias
    .

    Não, não me revejo na situação que é frequente, e não vejo porque havia de aderir a um comportamento que considero vergonhoso.
    Quanto aos meus conhecidos não tenho o hábito de lhes fiscalizar as contas. Mas aqueles com que ando pagam efectivamente ( e duramente!) os seus impostos.
  4. Colocado por: luisvvNem por isso. A Europa é terra devota de São Keynes, e embora dito assim pareça demasiado simplista, a Igreja de São Keynes dos Últimos Dias convive bem com défices e dívida. O clero de tal igreja crê ardentemente nos milagres do "multiplicador", especialmente no que concerne ao "estímulo" da economia, e daí à capacidade de pagar dívida. Conjunturalmente, os maiores devotos estão, por cá, na oposição, pelo que vão sugerindo que a dívida estrangula o país apenas porque oVaticanoGoverno não "aposta" no "crescimento". Naturalmente, a "austeridade" consiste em, veja bem, "tirar dinheiro à economia". Não quero com isto dizer que não haja devotos de tal religião no Governo, que os há. Já não me recordo bem quem foi, mas alguém dizia ontem muito contente que gostaria que este fosse o último orçamento da troika para que no próximo possamos "estimular a economia". Não especificou em que consistiria tal estímulo, mas não é difícil adivinhar.


    E o que está a ser feito, vai dar para pagar a dívida?
    Em 2014, mesmo que não pagássemos juros, íamos na mesma de ter de ir pedir ao vizinho do lado (o oe2014 diz que não, mas a margem é tão estreita).

    As referências a que o oe2015 será diferente, foram mais que muitas, ontem pelos partidos do governo.
    Espero que não se chegue lá e que estoure antes, mas no fundo o que querem dizer é que para o ano só se algo de muito extraordinário acontecer é que não voltaremos à brincadeira do costume.

    A critica a este governo não quer dizer que a oposição (ou o investimento, como quiser)) fosse melhor, mas que este é em nada substancialmente melhor que a oposição. Por mais que digam, o objectivo e a forma como agem é a mesma: manutenção do sistema com o mínimo de alterações possíveis, e se possível que o "estouro" seja nas mãos dos outros..
  5. Estava a ser irónico com a sua generalização. Nem todos são bondosos, tolerantes e trabalhadores, nem todos são infantis, nem todos fogem ao fisco. Não somos um povo de coitadinhos e infantis, também não somos o povo calaceiro e aldrabão que alguns parecem crer. Dito isto, em última análise todos somos responsáveis pela situação ainda que com graus diferentes de responsabilidade e se alguma coisa tenho a apontar é que o esforço a que todos somos sujeitos não esteja de acordo com as responsabilidades de cada um. Mas que se há-de fazer se o governo que temos é o 1ºaquebrar os contratos com a generalidade da população mas tem um temor reverencial e cobarde pelos contratos ruinosos com os "grandes" deste país? Que se de há-de fazer se até os mais devotos "liberais" vêm a terreiro a gritar aqui d'el rei que aqueles contratos são, ao contrário de outros, invioláveis?
    Concordam com este comentário: two-rok
  6. E o que está a ser feito, vai dar para pagar a dívida? Em 2014, mesmo que não pagássemos juros, íamos na mesma de ter de ir pedir ao vizinho do lado (o oe2014 diz que não, mas a margem é tão estreita).

    Como dizia e muito bem Sócrates, as dívidas dos Estados não se pagam, gerem-se. E é possível reduzir o serviço da dívida mesmo sem a diminuir. Se vai acontecer? Bom, eu diria que não por uma razão, outros diriam que não por outra - e apenas um estaria certo.
    • LuB
    • 16 outubro 2013 editado
    Estava a ser irónico com a sua generalização. Nem todos são bondosos, tolerantes e trabalhadores, nem todos são infantis, nem todos fogem ao fisco


    Leia atentamente. Não generalizei! Agora é a noção de "Geral" que lhe escapa... Uma coisa só é "generalizada" quando se aplica a 100% duma população...

    Repare no que escrevi: [... A nossa população é constituída maioritariamente por gente bondosa, tolerante, e trabalhadora e com muitas outras qualidades que nos tornam únicos e simpáticos. Mas há um defeito que não sei a que é devido... ]
  7. Todos jurarão que nada fizeram de mal embora tenham feito mil trapacices e fugido aos impostos.
    • LuB
    • 16 outubro 2013 editado
    Todos jurarão que nada fizeram de mal embora tenham feito mil trapacices e fugido aos impostos


    Todos jurariam, à partida... mas só uma parte juraria falso. A outra parte juraria verdadeiro
    Conclusão: Só uma parte mentiria... ;)))

    Nestas situações, não é caso para jurar, mas sim para demonstrar ao fisco que se têm as contas em ordem

    Mas que se há-de fazer se o governo que temos é o 1º a quebrar os contratos com a generalidade da população mas tem um temor reverencial e cobarde pelos contratos ruinosos com os "grandes" deste país?

    Que se de há-de fazer se até os mais devotos "liberais" vêm a terreiro a gritar aqui d'el rei que aqueles contratos são, ao contrário de outros, invioláveis?


    Resta saber quem os tornou invioláveis... Quem negociou com os grandes a ruína do erário público...
    Todos os governos têm protegido as fortunas de uma forma ou de outra. Alguns até cobravam comissão, pelos servicinhos prestados a determinadas empresas...

    E depois acontece o seguinte: - O dinheiro é como os ratos... Quando pressente o fru-fru-fru.... foge!
  8. Nunca vi semelhante mentiroso e aldrabão como este 1 ministro que nem para liderar escuteiros serve.
  9. Colocado por: jpvnge como diz oMario Soares deviam era ser julgados!!!!!!!!!!!


    Ora aí está... Mas que belo exemplo, o Sr. Mário Soares... O maior coveiro de Portugal... Aquele que quando lhe convém até esquece que isto é uma democracia. Se calhar não se lembra de quando ele mandou um GNR desaparecer, aquele célebre frase: "Ó sr. guarda, desapareça!"... Se não viu, pode ver, é só pesquisar no youtube.
  10. Colocado por: euDa UDP, foi um tal de Burroso... o tal que c@gou para o País quando lhe apareceu um tachito melhor...


    Não é o que todos fazemos? O eu no lugar dele trocava 1 ou 2 anos como 1º ministro em Portugal pela presidência da comissão europeia por 10 anos? Não sejamos hipócritas, pois no lugar dele fazíamos todos o mesmo.

    PS: Não sou grande apreciador do Durão, apenas falo porque a crítica habitual dele ter abandonado o país é gratuita, mas poucos ou nenhuns no lugar dele teriam feito diferente.
  11. Colocado por: PeSilvaDa mesma forma que o ps, psd e cds é tudo a mesma merd@.
    (independentemente das simpatias, ao menos os primeiros não estiveram no "pote")


    Estão-se a esquecer do PCP e dos "Verdes".
  12. Colocado por: J.FernandesQuando entre 2005 e 2011 a dívida pública começou a aumentar desalmadamente - neste período cresceu cerca de 50%, de aprox.60% do PIB para aprox. 90% - também não faltaram avisos que isso ia dar merd@, que íamos dar com a cabeça na parede e no entanto o governo da altura também não quis saber se aumento da dívida era ajustado ao desenvolvimento da economia ou não.


    Era notícia diariamente: "Portugal pediu mais dinheiro".

    E o povo ficou sereno, até ter de começar a pagar a factura. Pois...
    • mog
    • 17 outubro 2013
  13. Colocado por: marco1tadinhos

    bastava que nos dessem uma folginha dos juros baixos que pagam, tretas como se fossem eles a dar dinheiro. não estão é para ganhar um pouco menos é o que é.
    p padeiro vende o pão a um inquilino a 20 e ao vizinho do 1º andar que é pobretanas vende-lhe a 30 opa vamos lá fazer uma petição para que ele venda a todos os vizinhos a 25, bolas afinal somos vizinhos ou não???


    Eles têm juros baixos porque são bons pagadores e têm economias estáveis, não são desmiolados como nos países do sul da Europa.

  14. ó luisvv
    fico-me por aqui pois acho que já roça alguma falta de respeito
    ponto a ponto b ponto c
    que é que está a inventar ??? foram essas as minhas premissas?? foi disse que eu falei
    opa você com tanta superioridade e sapiência já devia era ser um ceo, o que se passa haa?


    O seu texto:
    Não seria logico visto ele ser útil no prédio e haver bom clima entre todos, em vez de cada um ir contrair a nível individual esse empréstimo para a sua parte do custo das obras, eles reunirem-se todos e fazerem um empréstimo com melhores condições???

    A minha resposta, que o Marco1 não percebe: já fizeram algo semelhante. A face visível disso é por cá chamada de "Troika". É certo que não foi para pagar obras, foi para pagar o dia-a-dia...


    é caso para dizer : ah só somos equipa para umas coisas para outras tá quieto. e é assim que eu vejo o embuste que continua a ser a relação entre pares da comunidade europeia. ou seja sejam bemvindos para gastar dinheiro e comprar os nossos produtos e para cumprir com uma serie de normas comuns do mais ridicul ( a celebre colher de pau por exemplo)mas para funcionarmos como entidade única em relação a outras coisas tá quieto.

    Esqueceu-se de que também funciona para mandarem para cá a mesada, desde 1986.


    Outra das suas perguntas/premissas:
    a pergunta que se faz é se realmente o das 5 não deveria ser mais proactivo, e até substituído por alguém mais "profissional" e desenrascado, tá bem mas será que os outros 4 que tem tido uma boa vida e harmoniosa com o "pequeno " contributo nisso do tal das 5 que os tem servido exemplarmente, ficarão melhor servidos sem esse bom vizinho??

    Como também não percebeu, vai agora de uma forma mais bruta: a um alemão, holandês ou finlandês tanto se lhe dá como se lhe deu ter Portugal na UE - desde que não seja um fardo, tanto pode estar como não. Da mesma forma que um português pensaria o mesmo sobre a Grécia. Agora, se perguntar a um alemão se está disposto a que o seu Estado empreste X a PT ou GR sem garantias, é natural que haja chatices..
    • Neon
    • 17 outubro 2013
    Colocado por: two-rok
    Eles têm juros baixos porque são bons pagadores e têm economias estáveis, não são desmiolados como nos países do sul da Europa



    Bom dia Two-rok

    E porque hoje é quinta-feira (tradicional dia de caça)... para a malta se rir e perceber que é mentira aquela máxima de que "um dia é da caça e outro dia é do caçador".

    A verdade é que o dia é sempre do caçador.


    Merkel avisa que perdão da dívida grega pode provocar "efeito dominó"
    retirado de http://www.publico.pt/economia/noticia/merkel-avisa-que-perdao-da-divida-grega-pode-provocar-efeito-domino-1603957


    Milagre económico alemão teve ajuda de perdão de dívida retirado de http://www.publico.pt/economia/jornal/milagre-economico-alemao-teve-ajuda-de-perdao-de-divida-26150375


    E para a malta se rir ainda mais

    retirado de http://expresso.sapo.pt/fmi-sugere-imposto-de-10-sobre-a-riqueza-das-familias=f835648 , com o BOLD da minha autoria

    "A forte deterioração das finanças públicas em muitos países reavivou o interesse num imposto único sobre a riqueza privada como medida excecional para restaurar a sustentabilidade da dívida", afirma o Fundo Monetário Internacional no "Fiscal Monitor", divulgado durante a assembleia anual da organização em Washington DC. A sugestão vem na caixa 6 do documento, sob a interrogação "A One-off capital levy? " (in "Fiscal Monitor", Cap.2, "Taxing our way out of - or into - trouble", pg.49).

    Com base numa amostra de 15 países da zona euro, para que a dívida pública regressasse aos níveis finais de 2007, seria necessário um imposto extraordinário de 10%, a aplicar uma só vez. A precaução a tomar é que a medida seja anunciada e cumprida sem demora para evitar uma fuga de capitais.

    O FMI refere que "há uma quantidade surpreendentemente grande de experiência no desenho" de tais medidas, nomeadamente na Europa após a Iª Guerra Mundial e na Alemanha e no Japão depois da IIª Guerra Mundial.

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/fmi-sugere-imposto-de-10-sobre-a-riqueza-das-familias=f835648#ixzz2hyENolFJ



    E agora aqui o infantiloide, que não pesca nada disto, deixa a pergunta jocosa em aberto aos Sr.s do FMI.....

    Então mas o perdão da divida, também não será ela uma medida com efeitos surpreendentemente eficazes? ;)

    Hoje, sinto-me ranhoso, deve ser azia dos cortes que vêm ai

    abraços
    • Samu38
    • 17 outubro 2013 editado
    Não é o que todos fazemos? O eu no lugar dele trocava 1 ou 2 anos como 1º ministro em Portugal pela presidência da comissão europeia por 10 anos? Não sejamos hipócritas, pois no lugar dele fazíamos todos o mesmo
    .

    Quem for esperto percebe que ao convidarem-no, os nossos parceiros sociais nos quiseram dar uma bofetada com mão de luva. Tínhamos acabado de infringir uma pesada derrota nas eleições autárquicas para penalizar as suas práticas de contenção de despesa pública. Os parceiros acharam que era um bom político, que estava a pagar por ter tido opções correctas e chamaram-no.
    Ele aceitou e na verdade não o podemos condenar por ir trabalhar para um lugar onde o estimavam em vez de ficar aqui a receber pontapés. Quem não teria feito o mesmo?
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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