Iniciar uma discussão

1. • eu
   • 8 novembro 2013

    # 1741

   Boa, luisvv... uma vez que você tem o dom de responder por mim, posso deixar de participar no tópico.
2. • eu
   • 8 novembro 2013

    # 1742

   Colocado por: danobregaÉ só isso? Então mas a conclusão de uma situação onde as pessoas preferem colocar os filhos na escola A do que na escola B (porque raio!?), e admitindo um custo potencial igual para o estado por aluno (é), é rebenta lá com a escola A porque o que interessa é a escola B que é pública.

   
   Mas eu disse se era muito ou era pouco? Fizeste uma pergunta e eu respondi-te...
   
   A ou B? Para mim é igual... desde que as regras sejam claras e transparentes.
3. •  
     danobrega
   • 8 novembro 2013

    # 1743

   Colocado por: euMas eu disse se era muito ou era pouco? Fizeste uma pergunta e eu respondi-te...
   
   A ou B? Para mim é igual... desde que as regras sejam claras e transparentes.

   
   
   

   Colocado por: euSe o governo tivesse coragem, podia deixar de financiar uma quantidade assinalável destas escolas...

   
   
   Então porque é que partes logo para a "solução" deixar de financiar essas escolas? É que essa é a vontade que vejo expressa na maioria das opiniões que discutem essa notícia, e não entendo.
   
   Não entendo como é que se pode confundir um objectivo com uma ferramenta para o atingir, e depois defende-se a ferramenta (a escola pública), em vez do fim (o tentar garantir o acesso a um ensino de qualidade para todas as crianças).
   
   E não entendo como é que perante uma tão evidente vontade da população que naquela situação está progressivamente a escolher a opção privada em vez da pública não se defenda a vontade das pessoas, e defenda-se a "escola pública". Como se ela estivesse nalgum pedestal e como se fosse ela a ideia sagrada a proteger.
   
   Não entendo, ponto. :-)

   Concordam com este comentário: two-rok
4. • eu
   • 8 novembro 2013 ^editado

    # 1744

   Colocado por: danobregaEntão porque é que partes logo para a "solução" deixar de financiar essas escolas? É que essa é a vontade que vejo expressa na maioria das opiniões que discutem essa notícia, e não entendo.

   
   Acima de tudo porque elas foram criadas ao abrigo de um estatuto que prevê a celebração de contratos de financiamento com escolas privadas que se localizem em zonas carecidas de escolas públicas. E para já é mais fácil acabar com estes financiamentos do que acabar com escolas públicas.
   
   Mas, como contribuinte, tanto se me faz se o meu dinheiro é gasto em escolas públicas ou escolas privadas, desde que não o desperdicem. E que o ensino seja de qualidade.
5. •  
     danobrega
   • 8 novembro 2013

    # 1745

   Colocado por: euE para já é mais fácil acabar com estes financiamentos do que acabar com escolas públicas.

   
   
   Mas ai estás-te a borrifar para o que as pessoas querem. Queres condenar a população que usufrui de uma escola supostamente com melhor qualidade a ter de voltar à escola que não preferem. Isso é totalmente retorcido e quebra aquilo que devia ser a função de um estado dito social: Preocupar-se com o bem estar dos seus cidadãos.
   
   Se vamos por ai é a vitoria do sistema contra as pessoas, e é o que o luisvv descreve. É o sistema a sistema a auto justificar-se por ser o sistema, e não pelo papel que devia cumprir. É a escola pública com um escudo inquebrável a funcionar contra as pessoas, em vez de para as pessoas.

   Concordam com este comentário: two-rok
6. • PeSilva
   • 9 novembro 2013

    # 1746

   Coisa tão engraçada, porque não um cheque saúde?
   Ou um cheque transportes?
   Ou cultura?
   ...
7. • eu
   • 9 novembro 2013

    # 1747

   Colocado por: danobregaMas ai estás-te a borrifar para o que as pessoas querem. Queres condenar a população que usufrui de uma escola supostamente com melhor qualidade a ter de voltar à escola que não preferem

   
   Caro danobrega, qual foi a parte da frase seguinte que não percebeu? "Mas, como contribuinte, tanto se me faz se o meu dinheiro é gasto em escolas públicas ou escolas privadas, desde que não o desperdicem. E que o ensino seja de qualidade. "
   
   Você já está a discutir modelos conceptuais de organização e funcionamento do Estado, eu estou a falar do sistema que temos atualmente. E no sistema atual, estas escolas privadas foram criadas apenas para complementar as do ensino público e não para as substituir ou para concorrer com elas. Neste contexto, parece-me mais fácil acabar com o financiamento das privadas do que fechar escolas públicas. Percebeu? Neste contexto!
   
   Está para sair uma nova lei que vai reorganizar o ensino, que prevê até ideias inovadoras como os professores das escolas públicas passarem a ser proprietários das respetivas escolas... vamos ver o que vai acontecer.
8. • eu
   • 9 novembro 2013

    # 1748

   Colocado por: PeSilvaOu um cheque transportes?

   
   Se for para reformar o Estado, estou muito mais preocupado com as empresas de transporte do que com a educação. Aí sim, deviam desmantelar as ruinosas empresas publicas de transportes e privatizar tudo...
9. •  
     danobrega
   • 9 novembro 2013

    # 1749

   Colocado por: PeSilvaCoisa tão engraçada, porque não um cheque saúde?
   Ou um cheque transportes?
   Ou cultura?
   ...

   
   
   http://en.wikipedia.org/wiki/Basic_income
10. •  
      danobrega
    • 9 novembro 2013 ^editado

     # 1750

    Colocado por: euE no sistema atual, estas escolas privadas foram criadas apenas para complementar as do ensino público e não para as substituir ou para concorrer com elas. Neste contexto, parece-me mais fácil acabar com o financiamento das privadas do que fechar escolas públicas.

    
    
    As escolas privadas devem existir para concorrer com as públicas. O contexto actual é este:
    
    

    Artigo 75.º
    Ensino público, particular e cooperativo
    
    1. O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população.
    
    2. O Estado reconhece e fiscaliza o ensino particular e cooperativo, nos termos da lei.

    
    
    Não está ai escrito que o ensino privado só pode existir quando não for um inconveniente ao ensino público porque lhe rouba alunos. Repara bem que a seguinte frase:
    
    "Neste contexto, parece-me mais fácil acabar com o financiamento das privadas do que fechar escolas públicas. "
    
    Revela outra vez a mesma maneira de pensar. Eu prefiro pensar que não se financia a escola, mas sim os pais e alunos que querem usar a escola. É a mesma coisa vista de duas perspectivas completamente diferentes.
    
    

    Colocado por: euPercebeu? Nestecontexto!

    
    
    Não, sou um caso perdido. ;-)

    Concordam com este comentário: two-rok
11. • PeSilva
    • 9 novembro 2013

     # 1751

    Colocado por: danobregaEu prefiro pensar que não se financia a escola, mas sim os pais e alunos que querem usar a escola. É a mesma coisa vista de duas perspectivas completamente diferentes.

    
    
    E porque não o mesmo para saúde, transportes, cultura, segurança ... ?
12. •  
      danobrega
    • 9 novembro 2013 ^editado

     # 1752

    Colocado por: PeSilvaE porque não o mesmo para saúde, transportes, cultura, segurança ... ?

    
    
    Há países em que assim o é. No Canadá a prática médica é privada, o estado entra como pagador único. Era como se se acabasse com o SNS mas todos tivessem ADSE.
    
    De qualquer maneira já ai coloquei um link que é a resposta ao que pergunta. Há umas ideias para ai a circular para, em vez de se garantirem uma carrada de serviços e os ter de gerir (a SS custa 300 milhões só em administração todos os anos, por exemplo), garantia-se um salário básico. Não investiguei muito o assunto, parece-me uma ideia com todo o potencial da "história do Professor e das notas partilhadas".
    
    http://www.rendimentobasico.pt
    http://dotsub.com/view/26520150-1acc-4fd0-9acd-169d95c9abe1
    http://news.yahoo.com/blogs/sideshow/switzerland-to-vote-on--2-800-monthly-%E2%80%98basic-income%E2%80%99-minimum-for-adults-181937885.html
13. • PeSilva
    • 9 novembro 2013

     # 1753

    Colocado por: danobregaDe qualquer maneira já ai coloquei um link que é a resposta ao que pergunta.

    
    
    Nem por isso!
    A minha questão é para quem defende o cheque ensino (o porquê de não defender outros cheques).
14. •  
      danobrega
    • 9 novembro 2013 ^editado

     # 1754

    Colocado por: PeSilvaA minha questão é para quem defende o cheque ensino (o porquê de não defender outros cheques).

    
    
    1) Quem é que defende o cheque ensino?
    2) Estás a cair na falácia do falso dilema outra vez. Não é necessário que algo faça sentido para todas as situações para fazer sentido numa.
    3) Isso que ai está é precisamente um mega cheque tudo. Há portanto quem defenda precisamente isso, defender outros cheques. Só que são tantos, que mais vale ser apenas um genérico.
15. • eu
    • 9 novembro 2013

     # 1755

    Colocado por: danobrega O contexto actual é este:

    
    Está completamente errado, pois está a confundir escolas privadas, com escolas privadas com contrato de associação. São duas realidades diferentes.
    
    Quer invocar a legislação? Então recomendo-lhe que leia o Decreto-Lei n.º 553/80, nomeadamente esta parte:
    
    Art. 12.º - 1 - O Estado celebrará contratos com escolas particulares que, integrando-se nos objectivos do sistema educativo, se localizem em áreas carecidas de escolas públicas.
    
    Por mais que desvie a conversa para discussões abstratas sobre o que devia ser o ensino, não há qualquer dúvida que os contratos de associação com as escolas privadas foram feitos para colmatar a carência de escolas públicas nalgumas zonas específicas. A lei, quer concordemos ou não com ela, é bastante clara.
16. •  
      danobrega
    • 9 novembro 2013 ^editado

     # 1756

    Colocado por: euPor mais que desvie a conversa para discussões abstratas sobre o que devia ser o ensino, não há qualquer dúvida que os contratos de associação com as escolas privadas foram feitos para colmatar a carência de escolas públicas nalgumas zonas específicas. A lei, quer concordemos ou não com ela, é bastante clara.

    
    
    Sim, é bastante clara. Diz que é obrigação do estado, nessas circunstâncias de carência, recorrer à oferta privada. No entanto não diz que não pode celebrar contratos com escolas particulares noutras circunstâncias.
    
    Porque não incluíste este:
    
    

    2 - O Estado também celebrará contratos com estabelecimentos de ensino que, obedecendo ao requisito da primeira parte do número anterior, se localizem noutras áreas.

    
    
    Antes desse no início de tudo aparece logo este artigo:
    
    

    Art. 2.º - 1 - O Estado reconhece a liberdade de aprender e de ensinar, incluindo o direito dos pais à escolha e à orientação do processo educativo dos filhos.

    
    
    Diria que se retiras aos pais a capacidade financeira para poderem educar os seus filhos e depois os obrigas a optar por uma de várias hipóteses, estás a ir contra o princípio da lei.

    Concordam com este comentário: two-rok
17. • branco.valter
    • 9 novembro 2013 ^editado

     # 1757

    um estado melhor
    
    proposta do governo, aprovada no cm de 30 de outubro de 2013
    
    http://www.Portugal.Gov.Pt/media/1228115/20131030%20guiao%20reforma%20estado.Pdf
18. • LuB
    • 12 novembro 2013 ^editado

     # 1758

    Mas isso dos cheques saúde tb existe!
    E está a ser usado por motivos que não serão muito diferentes dos que estão na base dos "cheques ensino".
    O sogro do meu filho estava, há mais de um ano, à espera de uma vaga para ser operado aqui em Lisboa num hospital público. Recebeu recentemente um cheque para ir fazer a operação numa clínica privada da linha de Cascais. Vai faze-la dentro de alguns dias.

    Concordam com este comentário: two-rok
19. • pedromdf
    • 16 novembro 2013

     # 1759

    Isto está a ficar cada vez melhor. O governo está a ir devagarinho, mas este ano já há mais 11, é só uma questão de tempo e seremos todos multimilionários!
20. • jpvng
    • 16 novembro 2013

     # 1760

    entretanto já se vai falando devagarinho no regresso da tsu que é para ninguém se ficar a rir e baixar ainda mais os salários..eles dizem que não...mas...
    A politica do empobrecimento.