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  1.  # 161

    Colocado por: danobrega

    Mentira. Pode dar prejuízo e mesmo assim os investidores acharem que é melhor cobrirem o buraco.



    Mmm, não está a defender os meus interesses. Posso saltar fora?



    Vejamos, entre uma polícia que lhe custe X e o sirva genericamente e não dê lucro, ou outra que custem metade de X e sirva apenas o seu bairro mas dê lucro, qual prefere?

    Nota, não estou a dizer que tal diferença seja possível, apenas estou a tentar mostrar que tem os objectivos trocados. O facto de "haver lucro" ou não é apenas um detalhe financeiro. A exigência devia ser pela qualidade de serviço, e pela melhor relação entre custo e qualidade de serviço possível, não pela existência ou não de lucro.


    Pode emigrar.
  2.  # 162

    Colocado por: PMOliveiraTodo este positivismo que emana, pelos despedimentos de fp`s não deixa de surprender cada, vez mais, quando um dia lhe roubarem a casa o carro ou a mulher, chama a polícia e eles não vêm, pq parte deles foram despedidos e os que estão ao serviço não conseguem dar resposta a todos os pedidos.

    Quando um dia for parar ao hospital, e o mandarem embora com um chá de camomila e gelo de 12 em 12 horas, pk não á médicos suficientes pk parte deles foram despedidos.

    Podia dar milhares de exemplos para justificar a necessidade de fp`s num estado social, gostava de saber onde nasceu este preconceito, a grande maioria da população em portugal têm a ideia que o fp é um fulano que trabalha numa secretária um dia inteiro a prencher impressos e carimbar papeis.

    Fazem ideia da especialização que existe em diversos setores da função pública sem paralelo no privado?

    Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa, não se pode comparar o que não é comparável no privado não á policias não á juizes não á peritos forenses que analisam locais de crime não á especialista em moeda papel, não á militares. etc etc etc...

    Esta apologia do cruxificar o funcionalismo público é algo que estão a tentar instituir na sociedade e o mais engraçado é que o estão a conseguir, menos fp`s é menos estado social é menos qualidade de vida, á diversos estudos internacionais que apontam para a realidade em Portugal não á Fp`s a mais, comparando com outros paises da UE nem tão pouco recebem muito.


    Já deu nas notícias umas quantas vezes (tantas vezes que até já chateia ouvir sempre o mesmo), o estado está falido, não há dinheiro para a qualidade de vida que os FP desejariam manter.
    O estado social tem de ser pago por alguém sabia?

    Colocado por: PMOliveiratudo isto é suportável se tivermos crescimento económico e consumo interno.


    Continue a acreditar nisso...

    Colocado por: J.FernandesUma maneira enviesada de ver as coisas, na minha opinião. Eu vejo as coisas de forma diferente: aumento brutal de impostos para manter despesa pública excessiva, leva a grande baixa do consumo e investimento, o que implica diminuição acentuada da actividade económica e consequente aumento do desemprego.

    Em resumo, para não haver desemprego na função pública, considerou-se um mal menor haver o aumento brutal de desemprego nas empresas privadas.


    Isto é o que muitos se recusam a admitir.

    Colocado por: luisvvPode dizer que se continuasse a pagar aos FP eles consumiam mais e geravam mais receita? Pode, claro. Mas depois tem que explicar de onde vinha o € para os FP.


    Bem visto.

    Colocado por: euÉ tão cómico como dizer que os funcionários privados geram consumo.


    Não percebe o que o luisvv quis dizer só se não quiser encarar o facto de que o salário dos FP depende da quantidade de impostos que o estado vai buscar aos privados. Eles (estado) bem se esforçam, mas não conseguem sacar mais, por isso têm de cortar.
  3.  # 163

    Danobrega, luisvv, J.fernandes

    tudo o que vocês defendem vai dar sempre ao mesmo ou seja uma sociedade com exclusão, a realidade prova-o, terão que viver rodeados de segurança e a menos que sejam muito ricos o cenário em ultima analise seria sobreviver numa selva pela lei do mais forte.
    deem as voltas que quiserem o cenário seria sempre este. Vejam o caso do Brasil em que presentemente a coisa está um pouco menos agreste precisamente pela intervenção do estado em que tem tentado lutar contra a exclusão.
    A grande reforma do estado não é acabar com ele e com o seu caracter social, é sim gerir melhor, racionalizar, ajustar, dar mais justiça, acabar com as **** e boys, etc...
    é interessante discutir alguns milhões que se gastam com as pessoas mas ir vendo passar ao lado buracos atras de buracos, ainda mais aquele de apenas 3000 milhões das swaps, enfim isso são migalhas......
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Oliveira_
  4.  # 164

    Colocado por: marco1Danobrega, luisvv, J.fernandes

    tudo o que vocês defendem vai dar sempre ao mesmo ou seja uma sociedade com exclusão, a realidade prova-o, terão que viver rodeados de segurança e a menos que sejam muito ricos o cenário em ultima analise seria sobreviver numa selva pela lei do mais forte.
    deem as voltas que quiserem o cenário seria sempre este. Vejam o caso do Brasil em que presentemente a coisa está um pouco menos agreste precisamente pela intervenção do estado em que tem tentado lutar contra a exclusão.
    A grande reforma do estado não é acabar com ele e com o seu caracter social, é sim gerir melhor, racionalizar, ajustar, dar mais justiça, acabar com as **** e boys, etc...
    é interessante discutir alguns milhões que se gastam com as pessoas mas ir vendo passar ao lado buracos atras de buracos, ainda mais aquele de apenas 3000 milhões das swaps, enfim isso são migalhas......



    Vamos privatizar tudo e depois quem tiver dinheiro vive quem não tiver dinheiro pede esmola.
  5.  # 165

    Colocado por: PMOliveiraRiqueza é além do óbvio é tambem, ter um sistema nacional de saúde que atende todos os cidadãos desde os que ganham 5 mil aos que não ganham nada, pk eu hoje posso estar empregado e ganhar bem,mas amanha posso estar desempregado ou com alguma doença incapacitante.

    Riqueza é ter um sistema de ensino que ensina o rico e o pobre.

    Riqueza é ter uma polícia que não opera de acordo com interesses corporativistas e que oferece segurança os seus cidadãos e que investiga a criminalidade sem olhar a interesses externos.

    Etc...

    Nao respondeu ao meu pedido de explicação, vou ser mais claro, afirmou que riqueza é:Riqueza é ter uma polícia que não opera de acordo com interesses corporativista ... e que investiga a criminalidade sem olhar a interesses externos., o que quer dizer com isso? que a policia actualmente opera de acordo com interesses corporativistas e que investiga a criminalidade a olhar a interesses externos??
  6.  # 166

    Colocado por: jorgeglock
    Nao respondeu ao meu pedido de explicação, vou ser mais claro, afirmou que riqueza é:Riqueza é ter uma polícia que não opera de acordo com interesses corporativista ... e que investiga a criminalidade sem olhar a interesses externos., o que quer dizer com isso? que a policia actualmente opera de acordo com interesses corporativistas e que investiga a criminalidade a olhar a interesses externos??


    Não, quero dizer precisamente o contrário, riqueza não é apenas dinheiro no banco ou ativos financeiros, riqueza é valores eu prefiro viver num estado com defice e com endividamento mas que me oferece uma policia isenta e uma educação para ricos e pobres.
  7.  # 167

    Digo-lhe mais Jorge temos em Portugal das melhores policias do mundo, que deviam ser defendidas por todos desde cidadãos até aos governantes, e digo-lhe ainda que a maior riqueza que tenho não é o dinheiro que tenho no banco mas sim a educação e valores que os meus Pais me deram.
  8.  # 168

    Colocado por: marco1uma sociedade com exclusão

    Acha que o estado social dos países ocidentais criou uma sociedade sem exclusão?! Digo-lhe mais, as nossas sociedades, umas mais que outras, na prática pagam às pessoas para não estudar nem trabalhar, dão todos os incentivos errados e criam, na minha opinião, mais exclusão do que aquela que querem combater.

    Basta ver a "paz social" e os motins dos bairros degradados de há quatro anos em Londres, as centenas de carros incendiados nos guetos de França há três anos e exactamente as mesmas cenas na "exemplar e inclusiva" Estocolmo na semana passada.
  9.  # 169

    Colocado por: PMOliveiraprefiro


    Eu prefiro, vós pagais ...
  10.  # 170

    Colocado por: PMOliveiraDigo-lhe mais Jorge temos em Portugal das melhores policias do mundo

    Aqui está ela, a peculiar e digna de estudo, típica bipolaridade nacional: "a melhor polícia do mundo...o melhor jogador do mundo....a paisagem mais bonita do mundo...o melhor poeta do mundo....o maior chouriço do mundo....os mais corruptos do mundo...só em Portugal esta roubalheira...só um português fazia uma borrada dessas...os mais parolos e analfabetos do mundo..."
  11.  # 171

    Colocado por: NeonEssa é a sua filosofia (como até se verifica da sua afirmação) não a minha.


    What?

    Colocado por: NeonDesta brilhante nota, concluímos portanto, que a contabilização do salário de uma pessoa para efeitos da produção de riqueza ou para potencialização de consumo, já não terá a ver com o facto de o mesmo decorrer ou não de impostos.... falta o danobrega elucidar-me (por obséquio) o que faz então com que um salário seja válido para efeitos de consumo?


    Não entendo a sua questão. O que eu disse foi que os salários pagos aos professores, neste momento, podem estar desajustados da realidade. Se privatizasse as escolas, tal com disse, de um dia para o outro, e ao mesmo tempo quem pagasse a escola passasse a ser o consumidor, poderia acontecer que os salários de uma parte significativa dos professores tivesse de baixar. Também podia acontecer o contrário... a única maneira de saber seria verificar o que é que as pessoas estariam dispostas a pagar para terem os seus filhos a estudar.

    Seguindo da definição do luisvv, se os salários dos professores implicam um custo X e não há ninguém disposto a dar X+Y pelo serviço, então não haveria riqueza gerada. Se quer usar outra definição para riqueza, podemos discutir sobre ela. É-me indiferente.

    Colocado por: NeonTem carradas de razão, aumentam os impostos e nós ganhamos todos um subito aumento de vontade de gastar dinheiro. Perdoe-me o meu cinismo.


    Ora bem. Cenário teório: O Neon paga 50€ de água todos os meses à empresa: Xulos e Xulos somos nós. O suposto estado benfeitor chega e nacionaliza a distribuição de água. Como o estado é bom gestor, a despesa passa para 40€ por mês, que não é paga directamente, o estado aumentou os impostos para poder pagar a água. Resultado teórico: O Neon tem mais 10€ no bolso para consumir. :-)

    Colocado por: NeonPode...vai a procura de outro que sirva os seus interesses


    Mesmo argumento da treta de sempre, aplicável a qualquer situação. Também pode dizer isso aos Turcos, estão mal mudem de "estado". É isso?
  12.  # 172

    Desta brilhante nota, concluímos portanto, que a contabilização do salário de uma pessoa para efeitos da produção de riqueza ou para potencialização de consumo, já não terá a ver com o facto de o mesmo decorrer ou não de impostos.... falta o danobrega elucidar-me (por obséquio) o que faz então com que um salário seja válido para efeitos de consumo?


    É um bocado ao lado...
    O que o danobrega quis dizer e disse, é praticamente o mesmo que eu digo: os recursos que são afectados a uma determinada actividade do Estado resultam de escolhas arbitrárias. Os salários dos FP não decorrem do que os destinatários dos serviços estão dispostos/têm capacidade de pagar, mas de outro tipo de considerações. Dito de outra forma, não sabemos nem temos forma de saber se o ordenado de um professor (ou qualquer outro FP) é adequado, porque não sabemos quanto os cidadãos estariam dispostos a pagar para usufruir do serviço que ele presta. Daí decorre que é possível que haja professores a ganhar metade (ou o dobro..) do "adequado". Daí decorre também que os incentivos para o investimento em determinados sectores é distorcido - porque há recursos que poderiam ser aplicados aqui e não ali, ou porque faltam recursos acolá.

    Tem carradas de razão, aumentam os impostos e nós ganhamos todos um subito aumento de vontade de gastar dinheiro. Perdoe-me o meu cinismo.

    Bom, o rendimento disponível das famílias diminuiu, mas a poupança aumentou, ao contrário do que é intuitivo...
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 173

    Não, quero dizer precisamente o contrário, riqueza não é apenas dinheiro no banco ou ativos financeiros, riqueza é valores eu prefiro viver num estado com defice e com endividamento mas que me oferece uma policia isenta e uma educação para ricos e pobres.

    Claro que sim. Acontece que o défice e o endividamento têm a característica chata de implicarem alguém que os pague.


    tudo o que vocês defendem vai dar sempre ao mesmo ou seja uma sociedade com exclusão, a realidade prova-o, terão que viver rodeados de segurança e a menos que sejam muito ricos o cenário em ultima analise seria sobreviver numa selva pela lei do mais forte. deem as voltas que quiserem o cenário seria sempre este. Vejam o caso do Brasil em que presentemente a coisa está um pouco menos agreste precisamente pela intervenção do estado em que tem tentado lutar contra a exclusão.


    Seria quase cómico, se não fosse trágico, falar de exclusão quando neste momento você vive num Estado que gasta quase metade do que se produz no país, e mesmo assim se fala de pobreza.
    • eu
    • 4 junho 2013 editado

     # 174

    Colocado por: danobregaMmm, não está a defender os meus interesses. Posso saltar fora?

    Podes! Podes emigrar para um País onde julgues que o Estado defende os teus interesses. Ou podes mudar-te para uma zona do mundo onde não existe um Estado organizado.
    Concordam com este comentário: Oliveira_
  14.  # 175

    Estes iluminados neoliberais estão a enterrar os estados sociais não só em Portugal como em toda a Europa, como vai acabar esta história, já se sabe a história repete-se e nunca aprendemos com os erros que se cometem.

    As dividas dos estados são para se gerir e é normal darem deficit estados com superavit das duas uma ou têm petróleo ou então alguma franja da população é explorada. como em Portugal não temos petróleo.
  15.  # 176

    Colocado por: luisvv
    Claro que sim. Acontece que o défice e o endividamento têm a característica chata de implicarem alguém que os pague.




    Seria quase cómico, se não fosse trágico, falar de exclusão quando neste momento você vive num Estado que gasta quase metade do que se produz no país, e mesmo assim se fala de pobreza.


    Caro Luisvv,

    Olhe que não, olhe que não.
  16.  # 177

    As dividas dos estados são para se gerir e é normal darem deficit estados com superavit das duas uma ou têm petróleo ou então alguma franja da população é explorada. como em Portugal não temos petróleo.

    É normal enquanto alguém paga. Quando deixa de haver quem pague, chamam nomes aos neoliberais e queixam-se da austeridade.
    Concordam com este comentário: two-rok
  17.  # 178

    Colocado por: Neondizer que não há dinheiro é uma forma de falsear a questão (porque há)


    Apesar de concordar consigo em alguns pontos, queria salientar esta parte.
    De facto há algum dinheiro, mas caso não tenha reparado, não é nosso, foi-nos emprestado, portanto se não fizermos uma redução na despesa como vamos pagar o "empréstimo" ?
  18.  # 179

    Problemita sobre o haver dinheiro (que enfim...): Para resolver o problema do défice não é preciso dinheiro, é preciso uma impressora de dinheiro para o imprimir todos os anos.
  19.  # 180

    Colocado por: danobregaProblemita sobre o haver dinheiro (que enfim...): Para resolver o problema do défice não é preciso dinheiro, é preciso uma impressora de dinheiro para o imprimirtodos os anos.


    Azar do c*#*#*#*#... Estamos no Euro e não podemos imprimir dinheiro assim sem mais nem menos ;)
    E azar ainda maior: Se saíssemos dele seria uma catástrofe sem precedentes.
 
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