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  1. Colocado por: mogDanobrega, não é a mesma coisa. O trabalhador, independentemente da forma do contrato, trabalha na empresa/organismo, tem uma relação de trabalho subordinada. O agricultor é uma empresa privada e o organismo público é um cliente. Se e deixar de levar o meu carro a uma oficina de mecânica e se daí resultar uma perda significativa na respectiva facturação, e consequente despedimento de um trabalhador, não fui eu que o despedi.


    É a mesma coisa. Se eu vender indirectamente os meus serviços a alguém também estou subordinado ao cliente. Se não concordar com o que o cliente "ordena", tenho de ir bater a outra porta.

    Tem um exemplo prático. Se acha que a relação não é a mesma, repare no seguinte:

    Se contratar ajuda doméstica com contrato de trabalho a pessoa que executa a tarefa é sua subordinada. Para acabar com "o negócio" entre as duas partes tem de haver despedimento, termo do contrato de trabalho, etc.
    Se contratar ajuda doméstica contratando o serviço o que interessa é o contrato. Para acabar com "o negócio" tem de acabar com o contrato. Depende das condições negociadas.

    São duas visões opostas da mesma coisa, mas com protecções legais completamente diferentes.

    No função pública quem está no quadro, ou seja quem é trabalhador efectivo, está protegido do desemprego. Ponto final. Será preciso fazer muita asneira para ser despedido. Os outros, depende do que estiver no contrato.

    O desemprego em Portugal é manifestamente suportado ma sua quase totalidade pelo sector privado. Parece-me um facto.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2. Recebi no meu email um comentario do Jcardoso que entretanto desapareceu

    Fui eu que o apaguei. Depois de uma segunda leitura ao seu comentário verifiquei que o tinha interpretado mal pelo que não só não se justificava o que escrevi como era absolutamente despropositado. As minhas desculpas pelo sucedido.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: MariaL
  3. 93 páginas e o que temos? A culpa da **** pequena, da equipa de futebol que perde, dos ataques de raiva da mulher, da calvice, da pança e de outras coisas, são TUDO culpa dessa corja que são os Funcionários Públicos!
  4. FP, sáo a culpa de todos os males e mais algu.
    Que escumalha...
    • Neon
    • 30 janeiro 2014
    Presente

    Eu me confesso, a culpa é toda minha
  5. eu era mais feliz se não existissem FP, para mim era acabar com todos e de uma vez só.

    agora a sério, com tanta imbecilidade em todo o lado quer publico ou privado, acho um disparate estar a denegrir os FP apenas para justificar os cortes.
    Concordam com este comentário: kostta, mog
    • eu
    • 30 janeiro 2014
    Colocado por: marco1com tanta imbecilidade em todo o lado quer publico ou privado

    Mas muita gente só vê defeitos nos serviços públicos e virtudes nos privados.
  6. Não é FP, mas para o efeito é o mesmo:

    http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO321137.html

    Não fazem puto, e não podem ser despedidos...
  7. Não é FP, mas para o efeito é o mesmo

    Pois, tal qual como os "penduras" que vivem à custa dos negócios com o estado e com a função pública. Já agora diga lá o que fazia na tal reunião com os 15 funcionários públicos e quais as suas relações comerciais com o estado!
  8. Admiro esta gente inteligente que critica os funcionários e/ou os serviços públicos.
    Não recorrem aos meios indicados para demonstrar o desagrado.
    Não sabem propor alternativas ao que criticam.
    Desconhecem os procedimentos administrativos inerentes às funções de cada carreira, mas critica-se à mesma.

    Já faltou mais para pedirem a não sei quem, que volte tudo a ficar sob domínio público!

    Assistente Técnico na Administração Pública.
    • eu
    • 3 fevereiro 2014 editado
    Quando as coisas correm mal, tem que se arranjar um bode "respiratório"... quer sejam os FPs, os impostos, o BPN, as PPP... é só escolher...
  9. Eu quero ver é quando os "emergentes" derem mesmo para o torto... isso é que vai ser uma bela de uma crise! Eu depois quero ver de quem é a culpa!


    https://webspace.princeton.edu/users/pkrugman/gr0203.pdf
  10. Afinal resulta mesmo !!!!!!!!!
    Se a malta desempregada emigrar toda, reduzimos o desemprego a ZERO !!!!!!!!

    GRANDA passos
    Concordam com este comentário: branco.valter, maria rodrigues
  11. A taxa de desemprego desceu de 15,6 para 15,3% no último trimestre. O Negócios escrevia ontem que Emigração explica parte da queda do desemprego. O Económico faz hoje manchete com a notícia de que Emigração explica dois terços da descida do desemprego. O que é que a emigração explica de facto?

    Os dois títulos chegam a esta conclusão de forma bastante simples. Contabilizam a descida do número de desempregados e ‘separam’ esta descida em duas componentes: a criação de empregos e a redução da população activa. Contas feitas, houve menos 96.000 desempregados, sendo que apenas um terço se converteu em aumento do emprego. De seguida, assume-se que os restantes desempregados foram absorvidos pela emigração.

    É legítimo perguntar: a recuperação do mercado laboral é um mito (ou é, pelo menos, bastante mais dúbia do que é sugerido pelas headline figures)? Não. E é importante perceber porquê.

    As conclusões de ambos os jornais resultam de uma análise homóloga, comparando o quarto trimestre de 2013 com o mesmo trimestre de 2012. Ao longo deste período a população activa teve de facto uma quebra impressionante – mas toda a quebra se concentra no primeiro trimestre de 2013, quando a taxa de desemprego estava a subir. O efeito população activa pode ter ajudado a mitigar esta subida, mas deu um contributo nulo para as três quedas subsequentes.



    Uma forma diferente de ver esta questão. Em baixo apresento a diferença da taxa de desemprego desde que esta começou a descer (ou seja, desde o 2º trimestre) relativamente ao ‘pico’ atingido no primeiro trimestre de 2013. A variação acumulada da taxa é decomposta em dois factores: aumento do emprego e variação da população activa. A metodologia é exactamente a mesma do Negócios e do Económica. Só os resultados é que são diferentes.



    Por esta altura, o leitor poderá já estar confuso. E (compreensivelmente) irritado com o facto de toda esta disputa girar, em boa verdade, em torno de períodos de referência. Se estamos todos a olhar para os mesmos valores de emprego e desemprego, não deveria ser uma questão secundária o ponto temporal com o qual comparamos os dados actuais?

    A resposta simples é um: «Sim, mas» (e a resposta longa está aqui). Se a taxa de desemprego cair durante vários trimestres sucessivos, tal acabará por se reflectir necessariamente numa queda da taxa de desemprego homóloga – só é mesmo preciso esperar mais tempo. A vantagem de comparações homólogas é que elas permitem eliminar movimentos ‘erráticos’ provocados por sazonalidade ou outros factores do género; a desvantagem é que novas tendências (como inversões de ciclo) só se tornam perceptíveis bastante depois de terem começado a ocorrer.

    A este respeito, um exercício que pode ser interessante: se todas as variáveis laborais se mantiverem inalteradas no primeiro trimestre de 2014, então a mesma comparação homóloga feira pelo Diário Económico/Negócios concluirá que houve uma descida de 2,4 pontos percentuais da taxa de desemprego, que essa descida conduziu menos 125.000 desempregados e que a totalidade destes desempregados transitou para uma situação de emprego. E, entretanto, nem sinais de emigração.

    Ou seja: a razão por que é incorrecto dizer que a recuperação do mercado laboral assenta na emigração é simples: porque a recuperação começou no segundo trimestre de 2012; mas a comparação homóloga ‘apanha’ um trimestre em que o mercado laboral não só não melhorou como até piorou bastante.

    Uma forma um pouco diferente de olhar para a questão. Suponhamos que a população activa teria continuado a crescer em 2008-2013 ao mesmo ritmo que entre 2002 e 2007. Suponhamos ainda que toda esta população activa adicional fosse considerada desempregada. A taxa de desemprego seria, como é óbvio, muito mais alta. Qual seria o impacto desta ‘neutralização’ artificial do factor emigração no comportamento da taxa de desemprego? Não muito.



    Note-se que este cálculo fornece um caso extremo, porque assume, de forma obviamente irrealista, que i) a população activa teria crescido ao mesmo ritmo que no período 2002-2007; ii) que este ‘desaparecimento’ da população activa corresponde integralmente a emigração líquida, e não a questões demográficas; iii) que toda a população activa adicional estaria desempregada. Mesmo com todos estes pressupostos, a taxa de desemprego teria descido de forma considerável nos últimos trimestres. A emigração pode ter evitado uma subida mais pronunciada da taxa de desemprego antes, mas não é essa a explicação para a descida posterior.

    Nota: A título de curiosidade, a projecção de crescimento da população activa deixa esta variável em 5.892 milhares de pessoas no final de 2013 – mais 500.000 pessoas do que o valor efectivamente registado.

    http://desviocolossal.wordpress.com/2014/02/06/quanto-pesa-a-emigracao-na-descida-do-desemprego/
  12. Os desempregados são mesmo malta que não têm consideração nenhuma pelo (des)governo, nem pelo país. Vão-se embora, pá!
    Ainda ontem embarcaram 70 enfermeiros para Inglaterra. Isto sim, é patrotismo. (Que vergonha, diria passos se estivesse no seu perfeito juízo).
    Claro que estes anormais que nos gerem, hão-de posteriormente comprá-los a peso de ouro só porque vêm do estrangeiro, isto se eles não se lembrarem como foram espezinhados e tenham vontade de voltar.
  13. Colocado por: pedromdfAinda ontem embarcaram 70 enfermeiros para Inglaterra.


    Mas acha que por serem enfermeiros têm direito a um emprego ? Já toda a gente sabe que há enfermeiros a mais e daqui a 4 anos médicos a mais !

    Há montes de escolas privadas e publicas a viver a conta dos estudantes que estudam para depois não ter emprego... Não sou eu que depois tenho que pagar impostos para lhe pagar o ordenado !
    Na China não é bem assim ... Está tudo planeado, são as vantagens de não terem democracia nem eleições ...

    Se os governos fizessem um estudo sobre as reais necessidades aí sim não teríamos desemprego em malta licençiada ... O desemprego era só para a malta que "nada sabe fazer", tais como pedreiros, serralheiros, carpinteiros empregados fabris etc...

    Mas pelo menos a esses não lhe paguei eu a formação !

    O que eu gostava de ver era quem é que ia pagar as contas se não tiver cá que dó no duro todos os dias, ganha pouco, não passa a vida a viajar e não se lamenta...
  14. Não lhes pagou? tem a certeza? qual é a escolaridade mínima obrigatória?
    • eu
    • 7 fevereiro 2014 editado
    Colocado por: Jorge Santos - FaroSe os governos fizessem um estudo sobre as reais necessidades

    O problema é que, neste momento, não há necessidades: há excesso de mão de obra em todas as áreas.

    O verdadeiro desafio do futuro é criar essas necessidades (criar empresas e emprego).

    Relativamente à formação: o saber não ocupa lugar e eu pago de bom grado impostos que se destinem à educação.
  15. Colocado por: euRelativamente à formação: o saber não ocupa lugar e eu pago de bom grado impostos que se destinem à educação.


    Também eu... Mas pagar 7.000 por uns mestrado de um filho numa escola publica está errado não ?

    E estarmos a pagar os cursos para depois irei trabalhar para o exterior também está errado não ?

    No futuro cada vez mais vai ser assim, venha o aldrabão que vier governar (Quem falar verdade não ganha eleições)

    Dizia eu vai ser assim: Nós pagamos os impostos a malta estuda (Quando custa cada um? ) , depois os melhores vão se embora trabalhar para países que nada pagaram e ainda por cima vão trabalhar barato mas a pensar que ganham muito ...

    Quem estuda é que não tem culpa de nada, e não sejamos ingenuos a culpar os que lá estão agora, quando até hoje só não roubou quem lá não esteve....

    Acham que alguma vez vamos sair da Crise sem pagar ? Só pensa pode pensar assim que esteve sempre bem na vida . Metam na cabeça ! Os bons tempos acabaram.

    As reformas ao 50 anos acabaram a muito , só tenho pena de não me ter calhado a mim !
  16. Colocado por: Jorge Santos - Faro

    Mas acha que por serem enfermeiros têm direito a um emprego ? Já toda a gente sabe que há enfermeiros a mais e daqui a 4 anos médicos a mais !


    Diga-me uma coisa, quando é que foi pela última vez a um hospital? Onde é que há enfermeiros ou médicos a mais?! O problema coloca-se porque o governo congelou qualquer entrada e não porque não há trabalho!

    Há montes de escolas privadas e publicas a viver a conta dos estudantes que estudam para depois não ter emprego... Não sou eu que depois tenho que pagar impostos para lhe pagar o ordenado !
    Na China não é bem assim ... Está tudo planeado, são as vantagens de não terem democracia nem eleições ...


    O que é que tem a haver uma coisa com a outra? Você por acaso sabe que a média nacional de pessoas com formação superior é inferior à média europeia?


    Se os governos fizessem um estudo sobre as reais necessidades aí sim não teríamos desemprego em malta licençiada ... O desemprego era só para a malta que "nada sabe fazer", tais como pedreiros, serralheiros, carpinteiros empregados fabris etc...


    Podem fazer os estudos que quiserem, eu na verdade até apoio esses estudos, passar à prática é que é mais dificil, especialmente quando se sabe quem manda nas instituições de ensino privadas...

    E para sermos francos, neste momento quantos cursos hão de existir que o pessoal formado tem logo emprego? Poucos, muito poucos!
 
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