Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: luisvvEm português mais simples: não se trata de pagar por ser honrado, trata-se de continuar a ter défice todos os anos, e portanto ser forçado a pedir dinheiro emprestado. Renunciar a isso, significa ser forçado a ter défice ZERO no dia a seguir. Isso implica fazer uma de duas coisas, ou uma mistura das duas:


    Tenho ideia que no último ano o que se pagou de gestão da dívida pública foi superior ao défice público. Quando tiver tempo confirmo.

    Há muitos mais problemas que podem acontecer se se tomar a atitude de não pagar. Na prática, a questão é mais genérica. Trata-se de saber se ficamos melhor com a atitude "não pagar" ou com a atitude "fingir que vamos pagar". No dia em que a percepção for: "É melhor deixar de pagar", certamente será isso que vai acontecer.
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
    • eu
    • 5 março 2014 editado
    Nós vamos acabar por "não pagar a dívida". Nos sistemas vigentes, as dívidas dos países vão crescer, crescer, crescer... até ao default. É só uma questão de saber quando vai ocorrer.

    A dívida pública é uma espécie de esquema piramidal em que os últimos a comprar é que se lixam...
  2. Olha o mentiroso do Coelho hoje ficou ofendido.

    Não se pode dizer verdades no parlamento.
  3. Afinal o que é tão óbvio para alguns, afinal tem nuances do tipo, não pagar, fingir que pagamos, ou ir pagando. Portanto para quem paga acaba por ser a mesma coisa. Os que roubaram o dinheiro que falta, querem continuar a abastecer-se e fazem pagar os que nada tiveram com isso, mesmo que eles próprios já não tenham intenção de pagar fingindo que vão pagando.

    Perfeito!

    E há tipos que ainda os compreendem e interpretam de forma néscia ...
  4. A crise do euro estende-se ao norte da Europa
    A crise do euro estende-se aos países do norte da Europa. Os problemas financeiros agudizaram-se na Bélgica, Finlândia, Áustria, Noruega e Suécia.

    Fonte: http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FEconomia%2FA-crise-do-euro-estende-se-ao-norte-da-Europa%2F7%2F30406

    As qualificações de crédito da Bélgica e da Finlândia desceram rapidamente. Enquanto isso, a Áustria enfrenta sérios problemas com o Banco Hypo Alpe Adria que recebeu 5 bilhões de euros do governo e está à beira da falência. A França enfrenta um alto endividamento e um crescimento estagnado. Noruega e Suécia sofreram quedas na produção industrial e no emprego.

    Para dizer a verdade, Grécia, Chipre e Espanha já não estão na vanguarda da crise ainda que os problemas que estes países têm sejam de longo alcance. A crise começou a deslocar-se para os países do norte da Europa e isto não pode ser visto como uma tempestade num copo de água. Há algumas semanas apontávamos que as provas de stress do Banco Central Europeu dão negativo a grande parte da banca europeia e requerem 770 bilhões de euros de capital fresco.
    Os bancos que requerem esta soma (mais de um trilhão de dólares) não são precisamente da Grécia, Chipre ou Espanha, mas sim dos grandes países europeus: Alemanha, França e Itália. São de lá os bancos que estão com grandes problemas, e a sua magnitude ameaça provocar sérias consequências nos seus países e nos países vizinhos dado que absorveram bilionários resgates de governos que hoje estão altamente endividados.

    Dos 770 bilhões de dinheiro fresco que requer a banca, os banqueiros franceses precisam de 285 bilhões de euros, os alemães de 200 bilhões de euros e os italianos de 150 bilhões de euros. Isto é muito mais que o montante total dos resgates da Grécia, Chipre e Espanha, pelo que não deve ser considerado um problema menor.

    O Banco Central Europeu (BCE), sob o comando de Mario Draghi, ofereceu quantidades ilimitadas de financiamento aos bancos, sem reconhecer que eles representam um sistema parasitário da economia real.

    A corda bamba dos créditos é uma faca de dois gumes que reverte a atividade pela via da deflação e da estagnação económica. Não consegue dar um empurrão à economia real. As medidas do BCE não puderam dar um impulso à inflação, e esta, em toda a zona euro, mantém-se muito abaixo dos objetivos de política monetária. Por isso existem duas opções para o tratamento destas provas de stress: ou se realizam de maneira objetiva e livres de qualquer pressão política; ou Alemanha, França e Itália exercem toda a pressão política que têm com o fim de manipular os resultados reais das provas. Destas duas opções a segunda é a que passa mais despercebida, mas é também a mais amigável para os banqueiros experientes na manipulação de resultados.


    Isto não é uma recuperação, é uma nova bolha.
  5. Tenho ideia que no último ano o que se pagou de gestão da dívida pública foi superior ao défice público. Quando tiver tempo confirmo.


    A variação da dívida não coincide exactamente com o défice por diversos motivos, desde o facto de haver vários défices, consoante a óptica em que são apurados, passando pelo facto de parte da dívida ser mantida em caixa pelo Estado, além de haver operações que não são contabilizadas no défice, como as receitas das privatizações.


    Há muitos mais problemas que podem acontecer se se tomar a atitude de não pagar. Na prática, a questão é mais genérica. Trata-se de saber se ficamos melhor com a atitude "não pagar" ou com a atitude "fingir que vamos pagar". No dia em que a percepção for: "É melhor deixar de pagar", certamente será isso que vai acontecer.


    A questão é a infantilidade da argumentação: se deixarmos de pagar a dívida porque eles merecem, ficamos em melhores condições e os malandros dos governantes não o fazem porque são bichos-papões, perdão, neo-liberais.
    Concordam com este comentário: two-rok
  6. Afinal o que é tão óbvio para alguns, afinal tem nuances do tipo, não pagar, fingir que pagamos, ou ir pagando.

    Não são nuances. Só um idiota poderia pensar que um Estado pode "pagar dívida" (no sentido de "reduzir o valor da dívida") mantendo elevados défices no OE, ano após ano.
    Quando se fala de "pagar a dívida" como objectivo da acção do Governo, fala-se de cumprir os pagamenos de juros e os reembolsos nas datas previstas. Sabendo que todos os anos o Estado gasta mais do que recebe, para o fazer recorre-se a novos empréstimos.

    Portanto para quem paga acaba por ser a mesma coisa. Os que roubaram o dinheiro que falta, querem continuar a abastecer-se e fazem pagar os que nada tiveram com isso, mesmo que eles próprios já não tenham intenção de pagar fingindo que vão pagando.


    Não sei como dizer-lhe isto de forma mais clara: não "falta" dinheiro por ter sido "roubado". Falta, porque nunca o Estado português se limitou a gastar valor igual ou inferior ao que cobra de impostos. Traduzindo para a realidade do cidadão comum, o Estado tem vindo a gastar dinheiro com um cartão VISA. Quando esgota o plafond, a família descobre que afinal não tem a capacidade financeira que achava que tinha.
    Concordam com este comentário: eu, Jorge Santos - Faro, two-rok

  7. Nós vamos acabar por "não pagar a dívida". Nos sistemas vigentes, as dívidas dos países vão crescer, crescer, crescer... até ao default. É só uma questão de saber quando vai ocorrer.
    A dívida pública é uma espécie de esquema piramidal em que os últimos a comprar é que se lixam...


    Não necessariamente. Em muitos sítios a coisa resolve-se com inflação.
    • eu
    • 6 março 2014
    Colocado por: luisvvNão necessariamente. Em muitos sítios a coisa resolve-se com inflação.

    Isso depende da moeda em que foram feitas as dívidas... se for usada uma moeda internacional forte (é o que os credores normalmente preferem), não há fuga possível...
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
  8. O que é certo é que não é para pagar mas vamos sendo espremidos. Se não é para pagar, está a ir para o bolso de alguém.

    Não vale andar sempre a chamar estúpido e idiota. Não argumente com ofensas. Há quem nunca se enxergue!
    • eu
    • 6 março 2014
    Colocado por: pedromdfSe não é para pagar, está a ir para o bolso de alguém.

    Está a ir para o bolso de quem nos vai emprestando o dinheiro. Caímos na armadilha da dívida e agora pagamos mais de juros do que o que gastamos com o serviço nacional de saúde.
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
    • jpvng
    • 6 março 2014 editado
    Colocado por: luisvv
    A questão é a infantilidade da argumentação: se deixarmos de pagar a dívida porque eles merecem, ficamos em melhores condições e os malandros dos governantes não o fazem porque sãobichos-papões, perdão, neo-liberais.



    It´s the Neo way:

    O Governo admitiu hoje que quer reduzir as indemnizações por despedimento sem justa causa, mas lembrou que a medida já constava do memorando de entendimento anterior e explica que pretende dinamizar o mercado laboral.


    a quem ainda trabalha cabe seguir a linha de quem sabe mais que nos.

    vamos dinamizar isto.
  9. Hum! Parece-me que o melhor que cada um faz, é fugir o máximo aos impostos, fugir, fugir, fugir. >Cada trabalhador está a ser esmifrado, e quando deixar de ser rentável o estado faz-nos um manguito. Fujam e amealhem esse dinheiro porque vai ser necessário quando o patrão vos enviar para a rua.
  10. Agora estes neos estão desesperadinhos para por quem ainda trabalha na rua.
    Baixar salarios a toda á força. Sabem que a precariedade é o melhor meio de não se exigir nada. A arma mais forte. já vejo isso todos os dias.

    Força Coelho.
  11. As explicações do tipo estado ingénuo que coitados gastavam mais do que cobravam de impostos, é só para entreter. Falta aí um quociente que corresponde ao roubo descarado. Como se explica um político acabado de sair das lides transportar para Paris uma conta de milhões e passar a viver à grande à sombra dessa fortuna descomunal. Até há bem pouco isto correspondia a um qualquer ditador africano acossado. Agora também temos disso. Uns mais descarados que os outros.
    Sempre a mexerem os cordelinhos para grandes tachos, de onde depois desviam as quantias milionárias.
    Sempre houve dinheiro para funcionarmos, agora a novidade foi a ganância completamente desgovernada que assolou a nossa (falta de)classe política.
  12. Salários só podem aumentar "quando os portugueses trabalharem como os alemães"



    Ah grande belmiro.


    E com a escravidão vamos la
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
  13. O que é certo é que não é para pagar mas vamos sendo espremidos. Se não é para pagar, está a ir para o bolso de alguém.


    Mais devagarinho, a ver se é desta que vamos lá: somos "espremidos" porque a certa altura deixou de haver quem emprestasse guito ao estado a juros razoáveis. E como em 2011, grosso modo, por cada 5 euros que o Estado gastou, 4 vinham de impostos e outras receitas, e 1 veio de empréstimos (divida, portanto), o Estado viu-se forçado a, simultaneamente diminuir o que gasta e aumentar o que cobra. Mesmo assim, com toda essa espremidela, por cada 5 euros que gasta, o Estado continua a só receber de impostos etc cerca de 4,2 euros. Os 80 cêntimos que faltam continuam a vir de empréstimos.

    Não vale andar sempre a chamar estúpido e idiota. Não argumente com ofensas. Há quem nunca se enxergue!


    Se não percebe o que leu, releia.
    Concordam com este comentário: two-rok
  14. As explicações do tipo estado ingénuo que coitados gastavam mais do que cobravam de impostos, é só para entreter. Falta aí um quociente que corresponde ao roubo descarado. Como se explica um político acabado de sair das lides transportar para Paris uma conta de milhões e passar a viver à grande à sombra dessa fortuna descomunal. Até há bem pouco isto correspondia a um qualquer ditador africano acossado. Agora também temos disso. Uns mais descarados que os outros.
    Sempre a mexerem os cordelinhos para grandes tachos, de onde depois desviam as quantias milionárias.
    Sempre houve dinheiro para funcionarmos, agora a novidade foi a ganância completamente desgovernada que assolou a nossa (falta de)classe política.


    Isso é ignorância pura e deliberada.
    A prova de que nunca houve dinheiro para funcionarmos como você diz, está à frente do seu nariz: sem ir mais para trás, nunca desde o 25 de abril tivemos um ano em que o Estado não tivesse défice. Desde essa altura, o FMI já cá veio 3 vezes.
    Tudo isto tem origem em algo muito simples: por cá, acredita-se que o Estado e o seu investimento são virtuosos e que a divida gera crescimento económico.

    Corrupção? Seria improvável nao haver. Mas 80% da despesa do Estado são pensões e ordenados. Lamento desiludi-lo, mas só nisso esfumava-se o pilim dos impostos cobrados. Mais a factura dos juros, sobra muito pouco para ser abichado pela corrupção...
    Concordam com este comentário: two-rok
  15. Do Pordata (2012):

    Produtividade do trabalho, por hora de trabalho (PPS, UE27=100) na Alemanha - 124,8
    Produtividade do trabalho, por hora de trabalho (PPS, UE27=100) em Portugal - 64,3

    Isto é, em média um trabalhador português produz metade do que produz um alemão...

    Remunerações dos empregados per capita (PPS) na Alemanha - 16.164
    Remunerações dos empregados per capita (PPS) em Portugal - 9.283

    ...Mas recebe quase 60% do que um alemão recebe.

    Se alguma coisa se pode dizer acerca dos salários, é que os portugueses são melhor pagos que os alemães. O Belmiro não disse nada de novo, disse uma evidência que qualquer pessoa com um mínimo de informação e bom senso, sabe.
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro, two-rok
  16. Eu acho é que um alemão aqui não fazia metade do que faz um português.
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
 
0.7409 seg. NEW