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1. • staker
   • 6 setembro 2013

    # 21

   Colocado por: Erga Omnes
   
   É assim este país... onde as pessoas escrevem coisas nos fóruns que não correspondem à realidade.... Transcreva a carta do tribunal para aqui sff...
   
   
   
   O tipo era obrigado a pagar-lhe tanto hoje com em 1866.... agora se você não se mexeu e foi apresentar uma queixa?! (já agora queixa porque??) não venha dizer mal do país ou das leis......
   
   Cumps

   Concordam com este comentário:Picareta

   
   
   Queixa onde? Na Esquadra da Policia de Oeiras.... Aliás o acidente deu-se na presença de 2 Policias
   A carta? Ainda a tenho, é uma questão de ir à procura.
   Queixa do quê? Expliquei a situação toda aos agentes e queria apresentar queixa para ser indemnizado pelos estragos causados pelo animal...
   
   Se paguei a um advogado para meter uma acção em tribunal por causa disso? Não, não o fiz.... os gastos que iria ter com isso e o trabalho que me ia dar não valia os 250 eur do parachoques. Além de que não tenho tempo para perder dias inteiros a passear em tribunais.
   
   Este país e estas leis são um treta? são porque não devia ser necessário nada dessas coisas para uma pessoa ser indemnizada pelos estragos numa situação destas ou outras do género. A queixa na esquadra da Policia devia chegar.
2. •  
     Erga Omnes
   • 6 setembro 2013

    # 22

   Colocado por: stakerQueixa do quê? Expliquei a situação toda aos agentes e queria apresentar queixa para ser indemnizado pelos estragos causados pelo animal...

   
   
   As queixas nas esquadras só existem para crimes... a menos que você quisesse meter o bobby na cadeia nem sequer é admissível nenhuma queixa... Se o agente não lhe explicou isto não foi profissional...
   
   

   Colocado por: stakerA queixa na esquadra da Policia devia chegar.

   
   
   Então eu amanhã vou à esquadra apresentar queixa contra si... Tribunal para quê?? Se alguém faz uma queixa é ÓBVIO que tem razão e que o visado tem que pagar aquilo que você pedir na queixa... Tribunais para ouvirem as versões de ambas as partes?? Um juiz para analisar as provas/perícias etc?? Isso é coisa de país de 3.º mundo... Em qualquer país ocidental as pessoas vão a uma esquadra, chegam ao pé do Zé polícia e dizem "epá oh mano, o bobby do zé da esquina meteu-me o para-choques para dentro... mandem para cá um cheque de € 250, ou melhor de € 500,00 para o Zé da oficina arranjar isto"... e passadas 2 semanas lá vem o Zé dos CTT com um cheque na mão para entregar ao queixoso... Só mesmo neste país da treta é que as coisas não se passam assim vá se lá perceber porquê.......
3. • branco.valter
   • 6 setembro 2013

    # 23

   E no entanto eu chamei a GNR e tudo se resolveu a bem.
4. •  
     Erga Omnes
   • 6 setembro 2013

    # 24

   Colocado por: two-rok
   
   O que seria mais sensato fazer?

   
   
   1.º passo - tentar um entendimento com o dono do cão...
   
   2.º passo - ir a um advogado para enviar uma carta ao dono do cão dando-lhe um prazo para pagar ou celebrar acordo de pagamento sob pena de irmos para tribunal...
   
   3.º passo (em 80% dos casos os 2 primeiros passos resolviam esta questão) - Meter uma acção judicial (se não têm possibilidades ficam isentos de custas e a SS paga ao advogado PS: não é assim tão difícil ter apoio judiciário...) e requerer € 500,00 de danos patrimoniais pelo para-choques + 250,00 por danos morais + uma compensação à razão de € 10,00 dia por cada dia de privação do automóvel...
   
   Num Estado de Direito as coisas passam-se assim...

   Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok
5. •  
     Erga Omnes
   • 6 setembro 2013

    # 25

   Colocado por: branco.valterE no entanto eu chamei a GNR e tudo se resolveu a bem.

   
   
   Que é o mais normal... e é o que se deve fazer para eles lavrarem o auto de notícia e vocês ficarem com um processo "limpinho" para depois intentar caso o responsável não queira pagar...
   
   Cumps
6. • staker
   • 6 setembro 2013

    # 26

   Colocado por: branco.valterE no entanto eu chamei a GNR e tudo se resolveu a bem.

   
   
   Na situação que descrevi que aconteceu à cerca de 10 anos, não precisei de chamar a policia pois eles já estavam presentes, ainda assim tentei chegar a acordo com o dono do cão. Como não houve acordo fui à esquadra apresentar a minha queixa. Agora na esquadra não me disseram mais nada e resto desenrolou-se conforme descrevi.
   
   Quanto a as coisas não se poderem resolver assim sem advogados.... vou então contar outra que me acontecer uns tempos depois...
   
   Certo dia recebo uma carta em casa para me deslocar à Divisão de Investigação Criminal de Lisboa afim de prestar declarações. Desconhecendo o assunto lá fui.
   Então um certo Senhor apresentou uma queixa contra mim numa esquadra onde alegou que eu lhe tinha batido no carro na autoestrada em endamento e que o tinha tentado assaltar em andamento. Tal não foi o meu espanto quando ouvi tal coisa. Entretanto o agente lá me descreveu a viatura do artista e pelo local e hora lá me lembre do que tinha acontecido. Uma certa noite houve um carro que se atravessou à minha frente na autoestrada sem olhar para o espelho nem piscas nem nada, a minha reação foi logo buzinhar e chamar-lhe de santo para cima e segui e fui à minha vida. Contei a minha versão da história e saí da esquadra com termo de identidade e residência. Passados uns tempos fui chamado a tribunal para ser ouvido novamente, onde o Delegado do ministério público me ouviu a mim e ao artista. Resultado, o mesmo lá se começou a contradizer todo e acabou por se enterrar. Aguardei mais uns tempos até o processo ser arquivado. No entanto não deixei de estar cerca de um ano com termo de identidade e residência. E no entanto não foi preciso meter advogados, nem eu tinha nem o queixoso tinha. Apenas apresentou queixa na esquadra.
   
   Porque é que na situação do cão as coisas não se procederam da mesma forma???
7. • two-rok
   • 6 setembro 2013

    # 27

   Colocado por: stakerNo entanto não deixei de estar cerca de um ano com termo de identidade e residência. E no entanto não foi preciso meter advogados, nem eu tinha nem o queixoso tinha. Apenas apresentou queixa na esquadra.

   
   
   E acha que isso se procedeu de forma correcta? Sou eu que estou a ver mal, ou estar sob termo de identidade e residência é passível de se ficar com cadastro?
   
   E outra, sem testemunhas nenhumas, só com a sua palavra contra a do outro indivíduo, como é que é possível alguém ficar sob termo de identidade e residência?
8. • staker
   • 6 setembro 2013

    # 28

   Assim que fui ao DIC fui constituído arguido e fiquei com termo de identidade e residência.
   
   Quanto ao registo criminal, como não se provaram as acusações ficou limpo.
9. • two-rok
   • 6 setembro 2013 ^editado

    # 29

   Colocado por: stakerAssim que fui ao DIC fui constituído arguido e fiquei com termo de identidade e residência.
   
   Quanto ao registo criminal, como não se provaram as acusações ficou limpo.

   
   
   De quanto em quanto tempo é que tinha de se apresentar?
   
   Edit: Se ficou limpo, menos mal, mas mesmo assim...
10. • staker
    • 6 setembro 2013

     # 30

    Não tinha apresentações obrigatórias, apenas não me podia ausentar do pais sem dar conhecimento ou pedir autorização.
    
    Sim o registo criminal ficou limpo.
    
    É claro não deixou de ser uma situação chata e das preocupações ninguém me livrou.
    
    Infelizmente estas situações têm-me perseguido.... enfim
    
    Na próxima 2ª Feira vou lá ter com a dona do cão e com o mecânico a ver se as coisas se resolvem a bem.

    Concordam com este comentário: two-rok
11. • two-rok
    • 6 setembro 2013

     # 31

    Apesar de nunca ter atropelado nenhum cão nem ter tido problemas com a justiça, já tenho sido enganado noutras situações que por estar sempre de boa fé com os outros, acabo por erradamente pensar que os outros também estarão assim para comigo...
    
    Aperte com eles e se der para o torto, advogado com eles e não lhes perdoe 1 cêntimo que seja.
12. • staker
    • 6 setembro 2013

     # 32

    Eu tenho o péssimo hábito de pensar que as pessoas são todas sérias e honestas e por isso tento sempre resolver as coisas a bem e com base na honestidade, mas às vezes corre mal....

    Concordam com este comentário: two-rok
13. • etvanp
    • 6 setembro 2013 ^editado

     # 33

    Já me aconteceu o mesmo. No entanto chamei de imediato a GNR para fazerem o auto de ocorrência, desta forma fiquei logo precavido caso a coisa corresse mal e fosse preciso recorrer ao tribunal.
14. •  
      Erga Omnes
    • 6 setembro 2013 ^editado

     # 34

    Colocado por: stakerPorque é que na situação do cão as coisas não se procederam da mesma forma???

    
    
    Porque você pode ser condenado por um crime e um cão não...
    
    Já agora aproveito para desmistificar a questão do TIR...
    
    

    Colocado por: stakerNo entanto não deixei de estar cerca de um ano com termo de identidade e residência. E no entanto não foi preciso meter advogados, nem eu tinha nem o queixoso tinha.

    
    
    Você não tinha porque o processo estava em fase de inquérito (fora do tribunal) e o denunciante não tinha porque era um crime público e por isso bastava-lhe denunciar que a acusação ficava a cargo do MP...
    
    

    Colocado por: two-rokSou eu que estou a ver mal, ou estar sob termo de identidade e residência é passível de se ficar com cadastro?

    
    
    Aqui entra em cena o péssimo jornalismo que temos... muitas vezes apregoa o TIR como uma coisa muito má e que só aplicam aos bandidos... Não é...nem muito menos se fica com cadastro... Para se ser constituído arguido e ficar sujeito a TIR é muito fácil (e ainda bem qua assim é) Acontece isto:
    
    Eu vou à esquadra e digo que o Two Rok me espatifou o carro... O agente notifica o Two roc para prestar declarações... o two roc até diz que esteve no local, as câmara de vigilância até mostram que você teve no local numa hora aproximada com a do crime... então (ainda que você seja completamente inocente) é constituído arguido e fica com TIR...obrigatoriamente... O TIR não tem nada que ver com apresentações periódicas, nem cauções nem nada disso... Só serve para a polícia e o MP terem a sua morada e poderem notificá-lo dos desenvolvimentos do processo... Quem está sujeito a TIR pode sair do país quando quiser (não tem que pedir autorizaçã só tem que dar conhecimento - precisamente pela questão das notificações)...
    
    Quando o inquérito (que é a fase que serve para se identificar se houve ou não crime e quem foi o seu autor) termina ou são pronunciados para julgamento e continuam arguido e sujeitos a TIR ou então o processo é arquivado e vocês vão à sua vida...
    
    Neste caso você tinha a hipótese de apresentar queixa contra quem o acusou pelo crime de denúncia caluniosa...
    
    Como vêm as coisas por cá não são tão absurdas como por vezes parece... basta conhecer um pouco o sistema...
    
    Cumps

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