O mal é que na maioria dos casos nunca ninguém e responsabilizado. Uns porque prevaricam, outros pk recebem uns presuntos. E o mal mais pior mais pior, mas mesmo mais pior é que os que prevaricam ainda se vêm vangloriar por isso como se fossem uns verdadeiros artistas.
O que aconteçe ma maioria das cãmaras é que todos os meses é enviado ás finanças um ficheiro com as licenças emitidas onde consta o valor da obra, o técnico autor do projecto e o empreiteiro. Na posse desses dados as finanças deixam passar 2 ou 3 anos e começam a inspeccionar as contas dos técnicos que receberam sem passar recibo, dos empreiteiros que dizem que só fizeram metade da obra, ou então que apenas emprestaram o alvará e por aí fora. Nos proximos anos vai ser uma caça á multa que até vai doer.
Sim claro. Se as finanças "xismárem" que a sua casa afinal vale mais doque eles pensavam, vai ter que ser voçê a provar o contrário. E olhe que aquela gente costuma ser mto "torrãozinho"
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A orçamentação não é a minha área. Há por aqui pessoas mais habilitadas para lhe responder a isso, mas isso depende muito da dificuldade da demolição e da zona onde vão ser depositados os entulhos. Nesse preço já está incluidas as taxas licenças e projectos? Terá que contar tb com esta parte.
Qunato á climatização isso tb depende do seu orçamento e da utilização que pretende. Tem por aqui algumas discussões sobre esse assunto onde poderá ir esclarendo mais pormenores. Se tiver um boa orientação solar tente aproveitar isso em seu favor. Procure na net "construções solares passivas" talvez isso lhe traga algumas ideias.
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A minha experiência (recente), com um caso semelhante, é a seguinte:
Moradia com 50 anos, com 90m2 de implantação, de 2 pisos e sotão manhoso.
O objectivo era: remodelar e ampliar a área para o máximo permitido pelo PDM (cerca de +15%); aproveitar para modernizar a fachada espetando-lhe com varandas amplas, etc.; remodelar completamente os interiores; tornar o sotão amplo e eventualmente utilizavel.
Tratava-se de uma moradia que pertencia à minha empresa, que é "especializada" precisamente neste tipo de obras.
A diferença de preços (numa obra de cerca de 125.000 euros - a preço de custo)(*) era de cerca de +10.000,00 entre o demolir e reconstruir tudo, ou aproveitar algumas coisas (parte das fachadas, parte das lages, etc.) remendando as uniões dos materiais novos aos velhos.
Perante esta pequena diferença de valores, ainda por descargo de consciência, resolvi fazer uma pequeno "ensaio técnico" à estrutura. O betão estava a desagregar-se nalguns pontos críticos, e havia ferros à mostra. Como os ferros que descobri para além de estarem muito degradados não eram suficientes, não hesitei mais e avançámos para a demolição.
Em boa hora o fiz. Quando estávamos a demolir pude aperceber-me que todos os ferros (dos pilares, vigas e lages), para além de serem manifestamente insuficientes, já estavam mesmo muito deteriorados; as fundações eram praticamente inexistentes; as paredes não estavam devidamente alinhadas nem à esquadria; etc.
Luís (*) 1. Seriam cerca de (125.000eur/210m2=) 600eur/m2 se o sotão não tivesse ficado um espectáculo... portanto ficou em 125.000eur/300m2=416eur/m2. Mas, mais uma vez, é preciso ter em conta que não foram contabilizados uma série de encargos. 2. Estou a falar "a preço de custo" porque era uma obra para nós, e uma série de custos técnico-administrativos não foram contabilizados. Eu diria que o preço "de venda" final, com IVA, ficaria em cerca de 550 a 600euros/m2.