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1. • adias
   • 6 outubro 2013

    # 1

   O Banco de Portugal está a apertar a corda. Parece que os preços dos imoveis e em particular dos terrenos vão ter de ser "revistos".......
   É desta que os tais preços dos leilões deixam de ser "saldos" e passam a ser o caminho de uma descida prolongada?
   Vamos ver os terrenos comprados a preço da uva mijona e avaliados em milhões por terem sido prendados com o direito de urbanizar..... voltar a valer tostões?
   
   BdP ameaça cortar valor de imóveis até 60% se bancos não os reavaliarem
   Os bancos têm ainda de reavaliar "todos os imóveis rústicos e os terrenos para construção" cujo valor considerado na avaliação partiu do princípio de que a construção ia ser concluída.
   
   Neste caso, se houver a expectativa que a construção prevista para aquele local não vai ser realizada ou que o será "muito dificilmente", deve ser tido em conta só o valor do terreno.
   
   http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=87295

   Concordam com este comentário: eu
2. • eu
   • 7 outubro 2013

    # 2

   Não são os preços reais de venda que vão ser revistos (esses já baixaram drasticamente), mas sim o valor atribuído pelos bancos ao seu portfolio imobiliário.
   
   O problema é que, se os bancos ajustarem os valores do seu património para valores mais próximos da realidade, provavelmente muitos ficarão perto da falência técnica... assustador... muito assustador.
   
   Aposta: qual será o primeiro grande banco a cair? BCP?
3. •  
     danobrega
   • 7 outubro 2013

    # 3

   Lá vamos nós ter de resgatar os bancos outra vez. Vai ser bonito.
4. • eu
   • 7 outubro 2013

    # 4

   Colocado por: danobregaLá vamos nós ter de resgatar os bancos outra vez.

   
   Desta vez, espero que os deixem cair...

   Concordam com este comentário: Anonimo16062021, samina31
5. • luisvv
   • 7 outubro 2013

    # 5

   Desta vez, espero que os deixem cair...

   
   
   Você não foi dos tais que achou mal a ideia de os depositantes nos bancos cipriotas terem sido forçados a perder parte do valor dos depósitos?
6. • loverscout
   • 7 outubro 2013

    # 6

   Colocado por: luisvv
   
   Você não foi dos tais que achou mal a ideia de os depositantes nos bancos cipriotas terem sido forçados a perder parte do valor dos depósitos?

   
   eu tambem acho mal!
   
   dependendo da situação tambem concordo em que os deixem cair.... o caso do BPN é um deles! o estado andou a injectar dinheiro para tapar o roubo que os proprios politicos fizeram...! esse devia ter caido como caiu o BPP....

   Concordam com este comentário: samina31
7. •  
     marco1
   • 7 outubro 2013

    # 7

   na altura eu disse que se calhar o ps não deixou cair apenas para ir lá meter o bedelho e ver como é que era o esquema, resultado uma nacionalização desastrosa. e um sacudir das costas agora ( privatização) igualmente lesivo.
8. • adias
   • 7 outubro 2013

    # 8

   Colocado por: euNão são os preços reais de venda que vão ser revistos (esses já baixaram drasticamente), mas sim o valor atribuído pelos bancos ao seu portfolio imobiliário.

   
   
   Mas tem forte influencia.
   Os bancos tugas inventaram os "saldos" das suas casas. Vendem por X, mas dizem que vale X+Y. Baseado nessas tais pseudo-avaliações.
   O que o BDP está a dizer é "basta de palhaçada! as casas valem o que valem. Valem aquilo que alguém paga por elas. Basta de enganar o pagode, que já vos pagou os resgates"
   
   Depois, vai afectar também a valorização dos terrenos, a mina de corrupção e galinha de ovos de ouro.
9. • loverscout
   • 7 outubro 2013

    # 9

   so alguem muito ingenuo é que acredita que o BDP assim como estado vao lutar contra eles proprios!

   Concordam com este comentário: rjmsilva
10. •  
      Hélio Pinto
    • 7 outubro 2013

     # 10

    E como ficam os valores patrimoniais? Existem imóveis a ser vendidos abaixo do valor das avaliações das finanças...Será que as finanças também terá isso em conta?
11. • J.Fernandes
    • 7 outubro 2013

     # 11

    Colocado por: Hélio PintoE como ficam os valores patrimoniais? Existem imóveis a ser vendidos abaixo do valor das avaliações das finanças...Será que as finanças também terá isso em conta?

    
    É o mesmo que perguntar se, em alturas de crise, de menor rendimento disponível para famílias e empresas, as taxas diminuem. A resposta também deverá ser a mesma, desce o valor de mercado dos imóveis, mas sobe ou pelo menos mantém-se o seu valor patrimonial.
12. •  
      danobrega
    • 7 outubro 2013 ^editado

     # 12

    ...
    
    http://www.igf.min-financas.pt/inflegal/codigos_tratados_pela_igf/CIMI/CIMI_ARTIGO_076.htm
    
    

    5 - Para efeitos dos números anteriores, o valor patrimonial tributário considera-se distorcido quando é superior em mais de 15 % do valor normal de mercado, ou quando o prédio apresenta características valorativas que o diferenciam do padrão normal para a zona, designadamente a sumptuosidade, as áreas invulgares e a arquitectura, e o valor patrimonial tributário é inferior em mais de 15 % do valor normal de mercado.

    
    
    Até há mecanismos para actualizar o valor patrimonial mas duvido que vá haver uma actualização a pedido do governo. Gostava de saber é o que é que quer dizer o seguinte:
    
    

    4 - Não obstante o disposto no n.º 2, desde que o valor patrimonial tributário, determinado nos termos dos artigos 38.º e seguintes, se apresente distorcido relativamente ao valor normal de mercado, a comissão efectua a avaliação em causa e fixa novo valor patrimonial tributário que releva apenas para efeitos de IRS, IRC e IMT, devidamente fundamentada, de acordo com as regras constantes do n.º 2 do artigo 46.º, quando se trate de edificações, ou por aplicação do método comparativo dos valores de mercado no caso dos terrenos para construção e dos terrenos previstos no n.º 3 do mesmo artigo.

    
    
    Então prova-se que o valor está distorcido e calcula-se um novo valor mas paga-se IMI na mesma sobre o valor distorcido?
13. • luisvv
    • 7 outubro 2013

     # 13

    eu tambem acho mal!dependendo da situação tambem concordo em que os deixem cair.... o caso do BPN é um deles! o estado andou a injectar dinheiro para tapar o roubo que os proprios politicos fizeram...! esse devia ter caido como caiu o BPP....

    
    
    Bom, então está na altura de se assumir que os bancos são para cair, e que os depósitos não são depósitos, são para se esfumarem. Porque, assim de repente, um pequeno banco como o Banif tem cerca de 8 mil milhões em depósitos, e não é preciso ser economista para saber que o Fundo de Garantia não tem sequer uma pequena parte deste valor disponível.
14. • Neon
    • 7 outubro 2013

     # 14

    Colocado por: luisvvBom, então está na altura de se assumir que os bancos são para cair, e que os depósitos não são depósitos, são para se esfumarem. Porque, assim de repente, um pequeno banco como o Banif tem cerca de 8 mil milhões em depósitos, e não é preciso ser economista para saber que o Fundo de Garantia não tem sequer uma pequena parte deste valor disponível.

    
    
    Mas os depósitos não estão garantidos na sua totalidade, só estão garantidos até 100.000 euros salvo erro. E nós não sabemos (penso eu), desses 8 mil milhões qual a percentagem de clientes (depositantes) a que correspondem contas com valor superior e contas com valor assegurado.
15. • Neon
    • 7 outubro 2013

     # 15

    O que não me pareçe justo nem exequível é que a banca tenho sempre amparo garantido
    :)
16. • luisvv
    • 7 outubro 2013

     # 16

    Mas os depósitos não estão garantidos na sua totalidade, só estão garantidos até 100.000 euros salvo erro. E nós não sabemos (penso eu), desses 8 mil milhões qual a percentagem de clientes (depositantes) a que correspondem contas com valor superior e contas com valor assegurado.

    
    
    Sejamos modestos: admitamos que os depósitos garantidos são, digamos, 20%.
17. • j cardoso
    • 7 outubro 2013 ^editado

     # 17

    Bom, então está na altura ..

    
    Se é demasiado grande para poder cair também é demasiado grande para ser privado, ou não?
18. • luisvv
    • 7 outubro 2013

     # 18

    O que não me pareçe justo nem exequível é que a banca tenho sempre amparo garantido

    
    
    Chame-me esquisito, mas apostava um ordenado em como, perante a possibilidade de falência do banco em que cada um tem o seu guito, muita gente mudava de ideias sobre a queda dos bancos.
    
    

    http://economico.sapo.pt/noticias/depositantes-com-mais-de-100-mil-euros-no-banco-sao-uma-minoria_165845.html
    
    (..)
    Um patamar que, em Portugal, deixa 197 mil depositantes de fora do sistema de garantia. Uma clara minoria no universo de clientes da banca com depósitos a prazo. Apesar destes clientes serem responsáveis por depósitos no valor de 65,6 mil milhões de euros, ou 41% do total depositado em Portugal, representam apenas 1,2% dos depositantes.

    Concordam com este comentário: jorgferr
19. • Neon
    • 7 outubro 2013

     # 19

    Colocado por: luisvvSejamos modestos: admitamos que os depósitos garantidos são, digamos, 20%.

    
    
    Como chegou a esse valor, luis?
20. • tnjp
    • 7 outubro 2013

     # 20

    O que não me pareçe justo nem exequível é que a banca tenho sempre amparo garantido
    

    
    
    Quem normalmente tem amparo garantido são os depositantes e acho certo que assim seja. Só não concordo que se mantenham administrações que prestaram um mau trabalho a gerir as injecções de capital do Estado. Como no caso do Banif, esta administração faliu completamente o banco e ainda teve como prémio mil milhões de euros! Quem arruinou um banco tem capacidade para gerir mil milhões de euros da melhor forma?
    
    

    Mas os depósitos não estão garantidos na sua totalidade, só estão garantidos até 100.000 euros salvo erro. E nós não sabemos (penso eu), desses 8 mil milhões qual a percentagem de clientes (depositantes) a que correspondem contas com valor superior e contas com valor assegurado.
    

    
    
    Sei que a realidade do Banif no continente é bem diferente do que nas Regiões Autónomas, onde é o principal banco. Com conhecimento de causa, posso dizer que aqui na Madeira o Banif é o mais utilizado pela classe baixa/média da sociedade, é o chamado banco do povo. Isto em relação aos depósitos, porque nos empréstimos andaram por aí a financiar grande tubarões, ao estilo do BPN.
    É também o principal banco utilizado por emigrantes para remeterem poupanças para Portugal.
    Apenas um dado geral, em Portugal cerca de 90% dos depositos têm um saldo inferior a €10.000. Esta foi uma das razões do porquê em não avançar com uma medida igual à praticada no Chipre, que "só" englobava depósitos superiores a €100.000.