Olá a todos! Há muito que sigo o fórum, mas é a primeira vez que participo. Gostava de receber opiniões sobre o seguinte assunto. Vou resumir o testamento: Em 1977 o meu avô tinha uma vacaria e para facilitar a vida a um empregado deixou ele morar numa casa próxima sem lhe cobrar renda ou contrato... Em 1979 o meu avô faleceu e a minha avó viúva acaba com a vacaria, mas o ex-empregado continua lá a morar. Depois arruma uma companheira e passado uns 10 anos (1995) sai para fora do País, ficando lá na casa a Sr.ª a morar. No ano de 2000 a minha irmã casou-se e pensou em ir para lá morar, só que a Srª que ficou lá a morar recusou-se a sair. Houve uma tentativa de despejo, chamamos a polícia, mas a Srª “os põe de lá a correr” e dizem que nada podem fazer. A situação continua na mesma e agora a casa da minha avó caiu-lhe o telhado, sendo muito caro essa reconstrução. Agora a minha avó quer vender esse terreno aonde está a casa em que a Sr.ª está a morar, para trocar num apartamento. Qual não é o espanto, quando o construtor vai lá avaliar o terreno e ao falar com a Sr.ª ela diz-lhe que não sai de lá. Para sair quer uma casa à sua escolha e com as condições que definir. A minha avó sempre pagou o IMI deste artigo. Pergunto eu, será isso possível? Ela tem o direto de ficar com aquilo por uso-campeão, mesmo ela nunca tendo pago uma renda ou não ter um contrato, nem nunca ter nada ficado apalavrado que ela podia lá continuar a morar? A tal Srª alega que paga uma renda de 40euros numa conta que ela abriu na Caixa Geral de Depósitos em nome da minha avó. Será isso possível ou verdade? Sei que será mais fácil procurar um advogado para resolver esta questão, mas desde já gostava de ouvir opiniões ou a lei a respeito, mas numa linguagem fácil de entender, pois já procurei na nova lei e aquilo para mim é um pouco difícil de decifrar. Desculpem lá esse testamento todo. Obrigada.