Vasco, O que eu costumo escrever nas minhas propostas é, PARA ALÉM do valor das obras, umas parcelas de "valores estimados" para alguns materiais (torneiras, louças de marcas/modelos por mim claramente definidas no caso de ainda não terem sido escolhidas pelo cliente) e para a cozinha (porque o tipo e desenho dos armários não costuma estar definido antes do início da obra).
Se eu escrever (para uma grande cozinha) «Estimativa: 7.500euros», este valor inclui o custo dos armários, pedras de bancadas, lava-louças, torneira de lava-louças, etc., com montagem...+5 a 10%. Se o cliente escolher um conjunto que custe (com a tal margem de +5 a 10%) mais de 7.500,00 euros, acrescento-o. Mas tem sido sempre menos, o que é uma satisfacção para todos.
Quanto aos outros materiais, costumo cobrar ao dono da obra o valor médio entre o Preço de Venda ao Público e o que eu efectivamente pago. E, claro, o cliente está informado disto antecipadamente. Assim, quando ele (/ela) vai às lojas escolher os materiais, pode comparar os PVP e fica com uma ideia de quanto irá realmente pagar. Quanto a mim, não há nada como jogar às claras, com regras bem definidas.