Colocado por: danobregaTretas. Quem paga os impostos são os trabalhadores. O capital está-se a borrifar para os impostos. Se pagam mais impostos num país que noutro, para produzir os bens ao mesmo preço pagam menos aos trabalhadores e mais ao estado. Em termos de despesas de produção o que interessa é o somatório dos custos num sítio quando comparado com o outro e a única despesa que dá para ajustar é a remuneração do trabalho.´
Colocado por: danobregaIdiotice é não o fazer. Se pensar bem redistribuir os lucros como forma de retribuição do trabalho é uma maneira de ter "ordenados" mais flexíveis. Quando a empresa está bem paga mais aos trabalhadores, quando está mal paga menos. Neste momento o que acontece é que as empresas aumentam os ordenados até ao que conseguem pagar e quando a coisa dá para o torno já não os podem descer e está o caldo entornado. Uma obrigação deste género criaria uma tendência natural para baixar os ordenados fixos nas empresas com lucros padrão.
Teria também outra vantagem. Corrigir as situações pontuais e temporárias em que por falha de concorrência ou mera oportunidade o capital conseguisse ter lucros fora do normal sem que ao mesmo tempo o distribuísse minimamente por quem o ajudou a criar.
De qualquer maneira penso que com algum malabarismo financeiro dá para dar a volta a este tipo de obrigação por isso, bah.
Só vai beneficiar os detentores de capital das empresas que conseguem ter lucros que neste momento são poucas. Não ajuda as empresas que estão em dificuldades.
Dir-me-ão: mas se baixa o IRC aumentam os lucros a distribuir pelos accionistas. É verdade, mas os dividendos – lucros distribuídos – são taxados em sede própria. O único lucro que beneficia com uma descida do IRC é o que fica na empresa. Lucro esse que se não for reinvestido ou retido para fundo de maneio mínimo e suficiente, não é lucro nenhum, é um custo. Numa empresa, dinheiro parado é custo, meus amigos. Dai que o destino dos lucros menos/não taxados só pode ser um: investimento. E é do investimento que vem o emprego. Não cai do céu, não vem de um decreto lei, vem do investimento e este, por sua vez, vem dos lucros retidos APÓS IMPOSTOS.
A única razão porque os Governos insistem na demagógica existência do IRC é um populismo bacoco baseado na ignorância da maioria, no preconceito ideológico de alguns e na má-fé de outros. Quem julgam vocês que vai pagar as sobretaxas de IRC para empresas com lucros superiores a determinados valores? O que pensais vós, ignaros, que as empresas fariam com esses lucros? (Não esquecer que o que distribuírem é sujeito a imposto em sede própria)
Ok. Mas podeis ainda dizer-me: está bem mas se o accionista tiver sede no Luxemburgo não paga cá o imposto do dividendo e se empresa distribuir mais lucro após um IRC mais baixo é o gajo que ganha mais. É verdade. Só que o problema é que 10% de mil é mais que 30% de 100. Se eu, enquanto accionista tiver que investir, entre duas empresas com lucros iguais que distribuam a mesma percentagem do lucro vou escolher, naturalmente, aquela que me der maior retorno. Entre investir numa irlandesa ou portuguesa não tenho dúvidas. Portugal tem um problema dramático de falta de capital que, em si mesmo, tem é mais responsável pela emigração de quadros que qualquer outra questão política ou económica. Com esta perseguição que lhe é feita, é certinho direitinho que o capital procura melhores paragens. Isto é um país de doidos varridos que só interessa a gente cujos fundos têm proveniência duvidosa. Aqueles que prezam o capital não investem cá a não ser que também sejam malucos.
Alterações à CES são um imposto. Isto viola a Constituição", assinalou o antigo responsável pela pasta das Finanças, Mediana Carreira, na antena da TVI24. "Não pode mexer-se nas pensões a tiro de pistola", acrescentou.
assinalou o antigo responsável pela pasta das Finanças, Mediana Carreira, na antena da TVI24. "Não pode mexer-se nas pensões a tiro de pistola", acrescentou.
"Alterações à CES são um imposto. Isto viola a Constituição
Colocado por: jpvnghttp://www.noticiasaominuto.com/politica/154737/nao-pode-mexer-se-nas-pensoes-a-tiro-de-pistola#.Usv3LdJSZgh
"
Colocado por: maria rodriguesPorque interpretará, Medina Carreira que, as "alterações à ces são um imposto" e que tal atitude "viola a Constituição"?! Será que o próprio considera que"estão mexendo no meu bolso" (dele)?? Sabe-se lá...!!
caro eu, os impostos nao sao inconstitucionais mas foram aumentados ou criados por alguem eleito para ser empregado do cidadao e criam lei no qual o representado nao aceita. Lei aprovadas à margem da maioria do cidadao sao ilegais no ponto d vista da RE-PUBLiCA.
Lei feitas pelos deputados as ordem dos partidos sem a aprovaçao ds cidadaos no qual os elegeram sao ilegais.
Colocado por: bekoLei feitas pelos deputados as ordem dos partidos sem a aprovaçao ds cidadaos no qual os elegeram sao ilegais
Colocado por: eu
E nos salários, subsídios e impostos, já se pode mexer a tiro de pistola? Estes velhadas só defendem as suas chorudas reformas... os outros que se lixem...
Quando terminar a recessão teremos perdido 30 anos de direitos e salários…
Um dia no ano 2014 vamos acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a actitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará à nossas vidas.
Um dia no ano 2014, a crise terminará oficialmente e ficaremos com cara de tolos agradecidos, darão por boas as politicas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objectivos foram claros e contundentes:
Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários
Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o factor determinante do produto; quando tiverem ajoelhado todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maliáveis para fugir ao inferno do desespero, ENTÃO A CRISE TERÁ TERMINADO.
Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, ENTÃO TERÁ ACABADO A CRISE.
Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (excepto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenhas destruído todas as pontes de solidariedade. ENTÃO ANUCIARÃO QUE A CRISE TERMINOU.
Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se. Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra.
Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício.
Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno que tão facilmente ganharam entraria novamente em disputa.
Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e “voila”: A sua obra estará concluída.
Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição.”
Colocado por: jpvng“O dia em que acabou a crise!
Concha CaballeroConcordam com este comentário:hugo miguel,Psilippos
O antigo ministro Adjunto de Durão Barroso, assume assim um dos mais restritos grupos da alta finança, constituído por 18 membros e liderado por Robert Zoellick, ex-presidente do Banco Mundial.
Colocado por: jpvnghttp://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3625857
A sede.
Portugal é o "milagre económico" da periferia
Luís Reis Pires
14/01/14 10:00
O banco alemão diz que "Portugal, e não Espanha, é a maior surpresa positiva na periferia".
Numa nota enviada aos clientes, a que o Diário Económico teve acesso, o Commerzbank sublinha que "a economia tem crescido de forma notável desde a Primavera e o mercado de trabalho também já conseguiu dar a volta".
O banco alemão acredita que a reviravolta em sentido positivo "deverá continuar, apoiada pela maior competitividade do país e pela actividade económica mais forte nos mercados das suas exportações".
Por isso, frisa, "Portugal tem boas hipóteses de se aguentar sobre os seus próprios pés quando o programa terminar, em meados de 2014", ainda que para tal seja necessário mais algum apoio da Europa. É que o Commerzbank não acredita num novo resgate, nem numa saída à irlandesa: "Assumimos que, no máximo, Portugal vai candidatar-se a uma linha de crédito cautelar".
Na nota enviada aos clientes, os economistas Ralph Solveen e Jörg Krämmer destacam o progresso feito em alguns dos "pontos fracos" que levaram ao pedido de ajuda, nomeadamente: a consolidação orçamental que tem vindo a reduzir o elevado défice orçamental; a redução do endividamento do sector privado; e as mudanças na estrutura económica do país que, embora ainda atrasado face a economias como a Alemanha, tem visto crescer "o valor acrescentado bruto nas áreas e produtos de maior valor acrescentado".
O Commerzbank reconhece, porém, que "é questionável" que a dívida pública comece já a descer em 2014, como previsto pelo Governo e a 'troika'. "Com um défice de 4% do PIB [meta para este ano] e uma dívida próxima de 128% no final de 2013, tal iria requerer que o PIB nominal crescesse mais de 3% este ano, o que parece altamente improvável, já que a pressão inflacionista vai provavelmente continuar fraca, apoiada na queda dos custos unitários do trabalho", sublinham os analistas, que dizem que "a esperança está em que as grandes privatizações continuem".
O banco alemão aponta ainda dois riscos principais no caminho de Portugal até aos mercados: por um lado, a estabilidade do Governo, com os analistas a chamarem a atenção para o facto de que, no Verão passado, o país também parecia estar bem encaminhado para regressar aos mercados, mas a crise política desencadeada por Paulo Portas atirou tudo por terra. Por outro, o Tribunal Constitucional, que já várias vezes chumbou medidas propostas pelo Executivo e poderá agora voltar a fazê-lo, algo que "poderá perturbar os investidores pelo menos temporariamente".