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      FD
    • 20 janeiro 2014

     # 1

    Mudámos há uns tempos de uma casa com áreas pequenas para uma casa com áreas grandes.
    A casa anterior teria uns 90m2 para quase 4 assoalhadas - eram 3 assoalhadas "verdadeiras", a cozinha e a sala de jantar eram quase open space.
    Neste momento habitamos num T2 com pelo menos +50% da área da anterior casa, o dobro se contarmos com o terraço.

    Quando habitava o T3 pequeno, notava, como é lógico, a falta de espaço para algumas coisas.
    Mas, foi coisa que nunca me fez confusão. Era uma casa pequena mas, dava perfeitamente para viver e nunca senti que tivesse deixado de fazer alguma coisa apenas porque era pequena.
    Jogar Wii podia ser um pouco complicado mas, dava.

    Mudado para um T2 com muito mais espaço, fez-me confusão ao início o tanto espaço que existia.
    Senti-me desconfortável durante algum tempo no quarto, de tão grande que era, em comparação com o outro.
    Pensei que teria problemas com a limpeza, não problemas propriamente ditos mas, que iria demorar muito mais tempo a limpar.
    Com a climatização, a mesma coisa - mais área, mais tempo e energia para climatizar.

    Enganei-me. Demora-se o mesmo tempo a limpar, também porque não enchemos o espaço com coisas e em termos de climatização não vou dizer que é a mesma coisa mas, esperei pior.
    Aquilo em que noto mais diferença é nas alergias. Tinha frequentes problemas de alergia, nariz entupido, nariz a correr, etc.
    Neste momento, não tenho tantos problemas.
    Ainda que, na minha opinião, a construção seja muito parecida, não existem bolores como existia na outra e isto apesar da nova zona ser muito mais húmida e fria.
    Não sei se o facto das áreas serem maiores tem alguma influência nisto ou não mas, sendo os hábitos exactamente os mesmos, leva-me a essa conclusão - mais área, mais respiração "natural" da casa, menos problemas com alergias e bolores.

    Neste momento, já não sinto a "grandeza" nas áreas que sentia quando me mudei, já me habituei.
    Gosto bem mais de ter mais espaço mas, acredito que se me mudasse outra vez para uma casa mais pequena, me iria habituar novamente.
    Não vejo o espaço que tenho actualmente como uma característica imprescindível numa futura casa.
    A única coisa de que sinto realmente falta, tanto nesta como na anterior, em relação à minha primeira casa, é do sol.
    Se há coisa que evitarei para sempre, é a falta de exposição solar.

    Ora, isto tudo para dizer que, no meu caso pelo menos, casas com pequenas ou grandes áreas, a qualquer uma delas me habituei/habituarei.
    Fiz a mudança de tamanho médio/pequeno para tamanho pequeno (muito pequeno) e de pequeno para "grande" (na minha percepção).
    Penso que não é o facto de uma casa ser grande ou pequena (em área) que me vai tornar mais ou menos feliz nela.
    Devido à "grandeza" desta, penso que a próxima casa terá que ser necessariamente mais pequena. Verei nessa altura o que sinto.

    O meu conselho por agora: não se enfiem numa lata de sardinhas mas, não hipotequem o vosso futuro em áreas absurdas - a diferença não justifica.

    Se mudar de casa novamente, e se o tamanho também mudar (e se me lembrar), aqui voltarei para fazer um novo relato.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nandogonca, JoseBlino
  1.  # 2

    Eu quando mudei de um estúdio T0 numas águas furtadas (aí uns 30m2 mais uns arrumos) para um T3+1 duplex senti bem a diferença do espaço! :D

    O que vale é que estava habituado, desde pequeno, à moradia dos meus pais.

    Noto que, para arrumar qualquer coisa, tenho mais trabalho agora: dantes para arrumar um objecto no seu sítio bastava quase esticar o braço (passe o exagero) enquanto que agora faço piscinas olímpicas para ir arrumar um papel do quarto de dormir para o escritório (inclui lanço de escadas pelo meio).

    O que mais gosto no espaço é não andar atravancado, não ter de tirar cadeiras da frente de um armário para depois o abrir, tirar o que preciso e ter de voltar a arrumar a cadeira que estorva de volta ao sítio em que estorva, porque caso contrário estorva ainda mais noutro lado.

    Havendo muito espaço também há mais tendência a guardar o que não presta e o que não é preciso ("Depois vê-se...") e às tantas vai-se comprar armários (porque afinal ainda cabem) para guardar o que não presta. Este é um braço-de-ferro permanente entre mim e a minha mulher... Ao fazer isto volta-se a ter uma casa atravancada, e, pior, com coisas que não interessam.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: JoseBlino
  2.  # 3

    Parabéns pela mudança, FD !!

    Eu também fiz obras (à séria) no meu apartamento e reinstalei-me no final de Outubro.
    Estou radiante com as »minhas» obras (feitas pela minha empresa, claro) e com as escolhas que fiz (/fizemos)!

    As áreas mantiveram-se, excepto a sala (passou de 45 para 51) que prolongou para a varanda.
    Hipotecou-se um pouco os isolamentos térmico e acústico da sala (que a varanda fechada proporcionava), mas ganhou-se MUITÍSSIMO em vista (5,20 metros de vista de um 15.º piso) e luz.
    E, de qualquer maneira, no que diz respeito a isolamento acústico, a sala não é o mesmo que um quarto de dormir...

    Quanto ao resto:
    - as louças (sanitas) suspensas;
    - a enorme base de chuveiro (1,50x0,80, que substituiu uma das 2 banheiras) com coluna de duche;
    - o revestimento das paredes de cozinha e casas de banho a microcimento pigmentado (colorido);
    - as janelas em PVC com vidro com protecção solar; motorização de estores;
    - a porta blindada;
    - os armários de cozinha com bancada de trabalho com uma altura mais indicada para a minha mulher (o standart, quase 90cm, deve ser para norueguesas!);
    - o lavalouças com cuba muito grande, e em massa;
    - as novas redes de águas (antes que dêem problema) e telecomunicações;
    - as novas cores (nas portas - que eram em madeira de kambala envernizada - e nas paredes);
    - etc.

    Já cá estou há quase 3 meses, e continuo a achar que "mudei" para uma casa muito melhor...!

    PS: e a parte melhor destas obras foi que aproveitei para deitar um montão de «coisas "indispensáveis" que ninguém sabe para o que servem» (isto é, lixo!) fora!
    Só de folhas da Faculdade foram cerca de 300 Kg!! :-)
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      FD
    • 20 janeiro 2014

     # 4

    Colocado por: Luis K. W.As áreas mantiveram-se, excepto a sala (passou de 45 para 51) que prolongou para a varanda.

    Então já contribuiu para o peditório das marquises, é?
    Assassino de fachadas! :D

    Colocado por: Luis K. W.Já cá estou há quase 3 meses, e continuo a achar que "mudei" para uma casa muito melhor...!

    Parabéns pela mudança, Luis! :)
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  3.  # 5

    Colocado por: FDEntão já contribuiu para o peditório das marquises, é?
    Assassino de fachadas! :D
    As varandas do prédio estão todas fechadas *por igual*, para aí desde 1985...
    :-)
    (é que nem queira saber o que é ter varandas abertas, em dias de vendaval, num prédio com 23 pisos acima do solo!!)
    • jlmfr
    • 20 janeiro 2014 editado

     # 6

    Eu estou numa situação idêntica. Vou passar de um apartamento T2 com cerca de 110 m2 com grandes áreas para uma moradia T3+1 (3 pisos, incluindo a cave - cerca de 190 m2). A futura moradia, mesmo ao lado do meu apartamento atual é construida pelo mesmo construtor , não terá áreas grandes (algumas mais pequenas que o meu apartamento atua, como por exemplo a a cozinha :) l!!!), mas está mais dividida, tem um terraço de quase 70m2 (que para mim era essencial e para os míudos.... :) - uma vez que atualmente só tenho uma pequena varanda).

    Também concordo que não é necessário uma casa enorme. Basta uma pouco mais de área, q.b. No meu caso, esta situação proporcionou-se também devido ao facto o facto de ser possível a permuta e poder ficar no apartamento até mudar para a nova casa (posso ver a construção da casa diariamente, alterando, se necessário pequenos pormenores)!

    Cumps.
  4.  # 7

    Na minha vida "adulta", fui sempre mudando para maior: de um quarto minúsculo na faculdade (duplo, mas onde as camas não cabiam lado a lado) para um quarto maiorzinho; de um apartamento T2 alugado para um T4 (com divisões pequenas) e agora uma vivenda. Confesso que gosto de espaço, talvez por ter crescido numa casa grande com imenso espaço exterior, uma vivenda na aldeia com garagem, anexos, galinheiros, estufa, pomar, relvado,...
    Apesar do arrependimento de ter construído, adoro a minha casa atual e o espaço que proporciona. As divisões não são exageradas em área, mas são exatamente o que preciso: um quarto para cada filha; um quarto de visitas, essencial quando se tem a família toda longe. Um escritório confortável, com recuperador (faz dupla face com a sala), onde passo muitas horas de trabalho e me sinto muito bem. Uma sala espaçosa para o dia-a-dia e para receber amigos. Imensos armários e roupeiros. (A cozinha devia ter um pouco mais de área de bancada, mal visto) Um quarto serve-tudo onde se arrumam tralhas em transição, onde fica a bicicleta estática e o mais que se proporcionar.
    Se um dia tiver de regressar a um apErtamento, vou sentir falta deste espaço. Enfim, o futuro (e a vontade dos governantes) o dirá.
  5.  # 8

    Sempre vivi em casas pequenas...A dos meus Pais tem 5,5x7m (2 pisos)...quando casei estive 5 anos num T1 de 50m2...depois 10 anos nuns anexos de 60 m2...e agora na minha casa com 2 pisos de 80m2...

    Tenho falta de espaço 2 vezes por ano para festas no Inverno...De resto, e pela minha experiência e comparando com casas bem maiores que frequento, considero uma casa pequena com melhor ambiente familiar...Todos mais perto uns dos outros...mais fácil a entre ajuda diária...etc...
 
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