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  1.  # 1

    Boa tarde,

    Nas cláusulas do meu contrato habitação, vem descrito que ao efetuar o resgate parcial tenho de pagar a comissão ao banco (0,5%) e o imposto de selo (4%).

    A minha questão é, onde incide o imposto de selo 4%?

    Exemplo: 5000€ para resgate parcial/abate.
    Para amortizar sobra: 5000€ - 0,5%*5000 - 4%*5000 = 5000 - 25 - 200 = 4775€

    É assim? O estado "abocanha" 4% do dinheiro que pretendo dar para amortizar o meu empréstimo bancário?

    Obrigado
  2.  # 2

    Bom, o estado debita a tal percentagem sobre o valor que vc quer amortizar.
    Por exemplo, se só tem 5.000€, o banco faz-lhe o "acerto" ou seja, inclui os impostos nesse valor e a prática vc amortiza menos.
    Mas se quiser de facto amortizar os 5.000€ conte acrescer-lhe o valor dos impostos.
    •  
      FD
    • 27 janeiro 2014 editado

     # 3

    É 4% sobre o valor cobrado pelo banco.

    5000€ a amortizar = 25€ comissão (5000*.005)
    Imposto selo 4% sobre os 25€ = 1€ (25*.04)

    "17.3.4 Outras comissões e contraprestações por serviços financeiros 4%"
    http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/selo/ccod_selo_tabgiselo.htm
    Estas pessoas agradeceram este comentário: electrao
  3.  # 4

    A questão era mesmo onde incidia os 4%, a qual está explicada pelo FD.

    O estado "abocanha", mas não tanto quanto eu esperava.... menos mal :)

    Obrigado
  4.  # 5

    Já agora outra questão, que penso que já foi debatida algures:

    Para decidir se devemos amortizar ou investir, no caso de um crédito à habitação teremos de fazer as contas:

    Para investir num produto financeiro, o juro líquido deste deve superar o juro incorrido pelo empréstimo, nomeadamente a TAEG (deve englobar o spread, Euribor, custos associados, seguros) + Resgate (0.5% + (0.5)*0,4)

    São estas as contas? Ou estou a ser muito leviano?

    Obrigado
    • pom
    • 27 janeiro 2014

     # 6

    Colocado por: anatrindadeBom, o estado debita a tal percentagem sobre o valor que vc quer amortizar.
    Por exemplo, se só tem 5.000€, o banco faz-lhe o "acerto" ou seja, inclui os impostos nesse valor e a prática vc amortiza menos.
    Mas se quiser de facto amortizar os 5.000€ conte acrescer-lhe o valor dos impostos.


    Nem tanto ao mar nem tanto à terra...
    •  
      FD
    • 27 janeiro 2014

     # 7

    Colocado por: electraoPara investir num produto financeiro, o juro líquido deste deve superar o juro incorrido pelo empréstimo, nomeadamente a TAEG (deve englobar o spread, Euribor, custos associados, seguros) + Resgate (0.5% + (0.5)*0,4)

    São estas as contas? Ou estou a ser muito leviano?

    Sim, mais ou menos.

    Mas, mais importante que isso é o contexto em que a amortização é feita.
    Se hoje ficar desempregado, se houver um acidente, se aparecer uma despesa inesperada, os 5.000€ amortizados não podem ser usados.
    Porém, se não amortizar os 5.000€ não baixa a prestação da casa e os seguros associados o que, num orçamento apertado pode ser muito importante...

    Numa decisão destas, eu não olharia tanto ao que iria ganhar mas, muito mais ao que esses 5.000€ podem representar num futuro incerto.

    Há muita gente com muitos imóveis mas, sem liquidez, sem dinheiro vivo.
    E não se consegue comer nem pagar as contas com imóveis.
    Concordam com este comentário: electrao
  5.  # 8

    os 5000€ foi a título de exemplo.

    Segundo dizem as boas regras, devemos ter disponível 6x o salário do agregado familiar. Tal permite em situações de "afogamento" financeiro, como é o caso de ficar desempregado, poder continuar a cumprir com as responsabilidades.

    cumps
  6.  # 9

    Já agora, a questão do resgate/amortização vem à tona por duas razões:

    1. Porque algures na vida, esperamos que a economia cresça, que os nossos políticos ganhem juízo e que finalmente consigamos poupar um pouco mais que nos permita ir amortizando mais cedo os nossos empréstimos

    2. Felizmente não precisei da totalidade do empréstimo e como tal, sobrou um determinado valor que poderia ser investido. A questão vai parar ao que já falámos, para além da TAN que se mantém, o valor dos seguros (vida e multirriscos) vai encarecer muito a prestação atual. No entanto, face a um investimento de capital garantido com juro acima ao TAEG, talvez fosse uma oportunidade, em vez de um risco. Isso, porque a qualquer altura é possível amortizar (ponto 1).

    cumps
 
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