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  1.  # 1

    A quem estiver interessado fica o convite para estarmos todos presentes na Praça do Carmo em Lisboa pelas 11h00 para ouvir a associação 25 de abril e assim fazermos ver a este Governo que estamos atentos e tambem numa homenagem merecida a quem devemos a liberdade.
    Eu vou la estar.

    http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=3825051&page=1

    ..O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, disse hoje que os capitães de Abril não queriam ser a "cereja no topo do bolo" nas comemorações no parlamento, estando presentes sem usar da palavra.
    "Perante a insistência da senhora Presidente [da Assembleia da República], admitimos a hipótese de estar [na sessão solene] se pudéssemos dizer aquilo que pensamos da situação. Não foi considerado, tudo bem. O problema já não é nosso", disse Vasco Lourenço aos jornalistas no final de uma homenagem no parlamento ao capitão de Abril e deputado Marques Júnior.
    Na sessão solene, "onde se discute a política geral", diz Vasco Lourenço, os militares consideraram que "não se pode fazer um parêntesis para se baterem palmas aos capitães de Abril" e estes serem "a cereja no topo do bolo".
    "A situação no país, a política seguida, não tem nada que ver com o 25 de Abril", advoga Vasco Lourenço.
    O presidente da Associação 25 de Abril afirmou recentemente que só aceitaria estar presente na sessão solene comemorativa da revolução caso um representante dos capitães de Abril pudesse discursar.
    Confrontada pelos jornalistas com esta posição, a presidente do parlamento, Assunção Esteves, respondeu que convidou a Associação para estar presente na sessão solene e que se os militares impõem a condição de falar "o problema é deles"...



    Vamos demonstrar a esta Sra e não so o que achamos da atitude que teve.
    Concordam com este comentário: MikeMelga, Jorge Rocha, goliver
  2.  # 2

    Conflito de gerações? Quem sabe?... Talvez!

    Não quero desiludi-lo caro jpvng, mas se não houver por lá »almoços grátis« se calhar...ninguém se chega à frente! Eu só lá fui no dia 25 de Abril de 1974!

    Nesse dia fiquei deslumbrada (e não havia almoços grátis), acreditei no »melhor dos mundos»! Imagine, caro jpvng, que havia para mim, à época, três fortes motivos para me sentir felicíssima: acabava a repressão nos nossos empregos (os meus chefes eram particularmente repressivos), eu poderia finalmente optar por ser mãe, e o meu pai, emigrante em França, regressaria (pensava eu..., mas não regressou) para junto da família; já não temia que o nosso filho (a ser um rapaz...), fosse mobilizado para a »guerra do ultramar«, o que me dava uma enorme sensação de alívio!

    Imagine a minha ingenuidade: antes que eu tivesse tempo de me adaptar à nova realidade já o meu pai (que ainda era muito jovem), me chamava à atenção para muito do que me (nos) esperava! Dizia ele muito proverbialmente: Adeus mundo..., cada vez pior! E tinha razão! Hoje, a quarenta anos de distância, a minha desilusão e revolta, é tanta, que abomino estes políticos de má qualidade e repugna-me viver num país que está na trigésima terceira posição (como corrupto), entre cento e setenta e sete países.

    O que guardo, muito reconhecida, é a presença dos militares, nesse dia (antes de se politizarem), e o facto de o meu filho não ter sido combatente no »ultramar«, como o pai dele já o fora, com a vida sempre presa, por um fio!

    Enfim, »Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...« assim escreveu Luís de Camões e cantou José Mário Branco!
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, branco.valter, jpvng
  3.  # 3

    Você está a ler esse ranking da corrupção ao contrário, Portugal está na posição 33 de menos corrupto (ou 137 de mais corrupto em 170 países). Os 1ºs (Dinamarca e Nova Zelândia) são os menos corruptos e os 170ºs (Uzbequistão, Turquemenistão e Síria) são os mais corruptos.
    http://cpi.transparency.org/cpi2013/results/
  4.  # 4


    Você está a ler esse ranking da corrupção ao contrário, Portugal está na posição 33 de menos corrupto (ou 137 de mais corrupto em 170 países). Os 1ºs (Dinamarca e Nova Zelândia) são os menos corruptos e os 170ºs (Uzbequistão, Turquemenistão e Síria) são os mais corruptos.


    Correcção: trata-se de um ranking que mede a percepção de corrupção, e não a corrupção propriamente dita.
  5.  # 5

    Serge
    Portugal está na posição 33 de menos corrupto (ou 137 de mais corrupto em 170 países).

    Obrigada Serge, por me corrigir. Li a informação da «direita para a esquerda«! Mas, verdade seja dita, estes dados não abonam a favor do país e da sua política contra a corrupção: o que me deixa excessivamente desapontada, ao fim dos 40 anos após o »25 de Abril«. Os dados aí estão, leiam-se eles da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda:
    " O país mantém em 2013 a 33.ª posição numa lista de 177 países" E... "A nível da União Europeia, o país surge este ano em 14.º lugar (15.º no ano passado), acima da Polónia, Espanha, Itália, Grécia e da maioria dos países de leste". Ainda: »No "ranking" divulgado esta terça-feira, Portugal apresenta uma classificação de 62 pontos (63 no ano passado), numa escala de zero a cem, que vai de muito corrupto (zero) a livre de corrupção (cem).
    « Isto não é para desvirtuar o tópico, o qual aprecio pela coragem e acredito que haverá muita gente que quererá estar no Largo do Carmo (sem «almoços grátis«), para demonstrar a sua indignação! Pois que o façam, quem acredita que »mudam-se os tempos, mudam-se as vontades«.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  6.  # 6

    @Maria Rodrigues
    Olhe, se calhar não esta la ninguém mas ao menos a minha consciência esta tranquila...por mim os Isaltinos, Fatimas felgueiras e quem demonstra falta de dignidade e de respeito para quem o elegeu por mim não volta mais para la.
  7.  # 7

    jpvng
    Olhe, se calhar não esta la ninguém mas ao menos a minha consciência esta tranquila (...)

    Quando entrei no tópico, a propósito da celebração do 25 de Abril, quis meter a minha pitada de ironia e, também, animar a discussão à volta do tema. Talvez seja uma agradável surpresa, recordar os quarenta anos da Revolução, no Largo do Carmo. Acredito, piamente, que muita gente estará com os »capitães de Abril«, nesse dia. O problema, parece-me, e, também por isso, é que deixei de acreditar, haver muita politização à volta destes »capitães de Abril«.

    Não sei se sabe, ou se está recordado, que durante os governos de Cavaco Silva, os cravos vermelhos foram preteridos, nas comemorações da revolução, dentro da Assembleia da República! Naqueles mais de oito anos de governação/memoração (entre 1987 e 1995), as rosas cor de laranja substituíram os cravos, que foram ostracizados durante aquele longo período do »cavaquismo«! Naquele tempo, nem Cavaco nem muitos membros do seu governo ostentavam, na lapela, um cravo vermelho! Para muitos deles era um estigma.
    Sinais dos tempos..., voltámos a regredir até nos símbolos e, há comportamentos no actual governo que parecem tirados »a papel químico«! Já dizia o ditador que nos »conduziu« durante quarenta e oito anos: »em Política, o que parece é.«
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  8.  # 8

    Não...sinceramente isso é novidade para mim, não me lembrava disso...mas como agora o conhecemos melhor (infelizmente) não é, nenhuma surpresa.
    • 1976
    • 24 abril 2014 editado

     # 9

    não estou nem vivo em lx.
    se estivesse ia ao carmo. com mulher e filhos. que com 7 anos sabem as músicas dos caricas, da violetta, mas também sabem a grândola.
    edit: e note-se, não sou de esquerda. nem de direita. sou é grato pela liberdade que tenho.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, goliver, maria rodrigues
    Estas pessoas agradeceram este comentário: A. Madeira
  9.  # 10

    Estava la meia dúzia de gente...segundo depois percebi por alguns comentadores, eram todos comunistas ou sindicalistas.
  10.  # 11

    !
      10252028_695442143835707_6682286808030792003_s.jpg
  11.  # 12

    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
  12.  # 13

    Não percebo porque o 25 de abril continua feriado e o 1º de dezembro não. É muito mais importante na história de um país a sua independência do que uma mudança de regime.
  13.  # 14

    Colocado por: rjmsilvaNão percebo porque o 25 de abril continua feriado e o 1º de dezembro não. É muito mais importante na história de um país a sua independência do que uma mudança de regime.


    Acho que.. para não dizer mais.. devia de arranjar outra comparação, porque essa fica-lhe mal.
    E também acho que o 1 de Dezembro nunca deveria deixar de ser feriado.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, maria rodrigues
  14.  # 15

    Acho que o 1º de Dezembro já deveria ter deixado de ser feriado há muito tempo. No dia 1 de Dezembro de 1640, Portugal recuperou a independência depois de 60 anos de domínio castelhano, o que me parece um pequeno detalhe histórico, tendo em conta que em 1580 já contávamos com mais de 400 anos como nação independente.

    Por outro lado, para mim faria muito mais sentido celebrar a fundação da nacionalidade, instituíndo o feriado comemorativo de 5 de Outubro de 1143 - tratado de Zamora, - ou o 23 de Maio de 1179 - Bula "Manifestis Probatum", através da qual o Papa reconhece a independência do Condado Portucalense.

    Quanto ao 25 de Abril, a única razão para a importância que ainda lhe dão, é a proximidade histórica. Provavelmente, continuará como feriado mais umas décadas, após o que passará a ser mais uma das centenas de datas, mais ou menos importantes, dos compêndios de história.
  15.  # 16

    enfim....
    como muita gente nunca há-de perceber ou dar a devida importância ao 25 de abril. eu cá acabava com ele já para o ano que vem.
    Concordam com este comentário: jpvng
  16.  # 17

    Então e o 5 de Outubro de 1910, que acabou com 750 anos de monarquia? E o 25 de Novembro de 1975, que nos deu a democracia?
  17.  # 18

    Colocado por: marco1enfim....
    como muita gente nunca há-de perceber ou dar a devida importância ao 25 de abril. eu cá acabava com ele já para o ano que vem.
    Concordam com este comentário:jpvng


    É o chamado ser do contra... pelos vistos característica que afinal não é só dos "comunas".
 
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