Gostaria de saber se alguém me pode recomendar um empreiteiro para obras de remodelação de uma casa em Lisboa, que por experiência própria ou de terceiros, tenha feito um bom trabalho.
Tenho projecto de execução e mapa de trabalhos/quantidades.
Vou quebrar uma das minhas regras, mas a crise está a apertar muito e além das pessoas que por aqui precisam de ajudas, algumas boas empresas também precisam. Mande-me um email, que lhe mando um contacto.
A julgar pelos preços que recebi, e a pressão que tive de exercer para os receber com relativa rapidez, diria que não existe crise nenhuma na contrução civil. Pelo menos, residencial.
Agradeço a sua ajuda, Paulo. Já lhe enviei o email.
Colocado por: strato156julgar pelos preços que recebi, e a pressão que tive de exercer para os receber com relativa rapidez, diria que não existe crise nenhuma na contrução civil. Pelo menos, residencial.
Existe algo muito mais grave que uma simples crise
A construção civil sempre foi uma industria que trabalhou com boas margens (o célebre meio por meio) e com bastante trabalho, o que permitia a sobrevivência mesmo dos mais ineptos, apesar de algumas crises cíclicas (a cada 10 anos) e que quando terminavam, voltavam as mesmas margens. Isto nunca nos obrigou a ser mais eficientes nem ter uma atitude comercial, porque o trabalho nos entrava pela porta dentro.
Desde o fim da Expo que as coisas começaram a mudar, mais nuns segmentos de mercado que noutros, mudança essa que se intensificou a partir do célebre discurso da tanga. Esta mudança fez-se sentir primeiro nas grandes construtoras e foi descendo ao longo do tempo para as empresas mais pequenas. A solução para muitos empreiteiros, têm sido a mudança dos segmentos mercados mais competitivos para segmentos mercados menos competitivos, mas SEM MUDAR A FILOSOFIA, isto é, continuam apenas à espera de trabalhos bem pagos e de cliente habituais,
Eles não respondem porque não têm estruturas comerciais que o façam, não entendem que o trabalho deixou de lhes entrar pela porta e que têm de ir à procura dele, não percebem que margens de 50% terminaram para sempre e que iremos trabalhar com margens de 10 ou 15%.
E também não entendem que estas estruturas comerciais e os novos regulamentos irão obrigar a ter volume de facturação para poder absorver estes custos, o que dita e ditará o fim dos pequenos empreiteiros. è igual ao que se passou com as mercearias, pequenos agricultores, pequenas lojas de informática.
Por isto digo, que o que se passa é bem mais grave que uma simples crise. É a transformação de toda uma industria com o aniquilamento de milhares de pequenas empresas mal habituadas e não souberam ler a tempo e horas os sinais de mudança
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