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1. • carla.almeida
   • 5 julho 2014 ^editado

    # 1

   Bom dia. Tenho estado muito preocupada e sem saber o que fazer desde que a minha avo recebeu uma carta do senhorio a informar que ia vender a casa, dando-lhe hipótese de uma primeira oferta. Ele avaliou a cada ente 65 a 70 mil €. No inicio deste ano o senhorio já tinha tentado aumentar a renda, mas como revoguei a lei e infirmei--lhe que o rendimento anual bruto corrigido correspondia a 320€mensais. Agora vai vender a casa mas a minha avo não consegue fazer nenhuma oferta pois já tem 79 anos e n tem rendimentos suficientes. Neste momento paga 42€ de renda. NUNCA falhou um mes. Ela tem de sair se ele vender a casa a terceiros?? Ajudem me por favor, não sei o que fazer pois não tenho condições para a ter comigo
2. • maria rodrigues
   • 5 julho 2014

    # 2

   (...) Ela tem de sair se ele vender a casa a terceiros?? (...)

   
   Quando leio estes apelos fico destroçada (perdoe-se-me o desabafo). O meu conselho é que entre em contacto com uma Associação de Inquilinos (penso que a Lisbonense terá delegações nas principais cidades) e, mesmo que pague a quota para a Associação, valerá, com certeza, a carta que lhe ajudarão a escrever. Faça-o quanto antes, por causa dos prazos.
3. • JOCOR
   • 5 julho 2014

    # 3

   Colocado por: carla.almeidaNUNCA falhou um mes.

   
   Portanto cumpriu as suas obrigações. Se tivesse deixado algum mês por pagar sujeitava-se a ser despejada.
   
   
   

   Colocado por: carla.almeidaEla tem de sair se ele vender a casa a terceiros??

   
   Não. O contrato de arrendamento (quer exista por escrito, quer não) mantém-se em vigor e o novo proprietário terá que aguentar o inquilino que tem mais de 65 anos.
   
   
   

   Colocado por: carla.almeidaNo inicio deste ano o senhorio já tinha tentado aumentar a renda, mas como revoguei a lei

   
   Não percebi. Está a dizer que conseguiu usar a lei existente e assim a renda manteve-se nos 42 euros? Se é isso, há assim muitos casos. A lei 31/2012 protege durante 5 anos todos os inquilinos como a sua avó.
   
   
   

   Colocado por: carla.almeidaa minha avo recebeu uma carta do senhorio a informar que ia vender a casa, dando-lhe hipótese de uma primeira oferta.

   
   O senhorio meteu a pata na poça; isso que diz que ele fez não é o "direito de preferência" bem aplicado ao inquilino. Para dar o direito de preferência ao inquilino, o senhorio terá que lhe comunicar TODAS as cláusulas do negócio e depois é que o inquilino se pronuncia. Se por acaso o senhorio não cumprir isto o novo comprador sujeita-se a ficar sem a casa para o inquilino pelo preço que foi escriturada.
   
   
   

   Colocado por: carla.almeidaAjudem me por favor

   
   
   
   

   Colocado por: maria rodriguesO meu conselho é que entre em contacto com uma Associação de Inquilinos

   
   Faça como a "Maria Rodrigues" disse.
   
   De qualquer das formas, a lei 31/2012 protege-a durante 5 anos às custas do senhorio e depois desses 5 anos está previsto pele mesma lei que os inquilinos necessitados serão protegidos pela Segurança Social. Agora digo eu: é muito mais justo que sejam familiares ou a Seg. Social a proteger estes inquilinos, do que serem eternamente os senhorios.
   Outra coisa que a Carla não disse foi qual a tipologia da casa (quantos quartos tem), pois para o senhorio dizer que valerá entre 65 e 70 mil euros, considerando que será antiga, deve ser - digo eu - uma casa grande. Também não sabemos qual a zona do país.
4. • tiago_eco
   • 6 julho 2014 ^editado

    # 4

   podiam chegar a um acordo para aumentar a renda, nem que a user ajudasse a pagar. 42 eur é manifestamente pouco e o senhorio sente que pode ficar a ganhar bem mais se vender o imovel. tente dissuadir o senhorio com uma renda superior ou entao comece a ver outras casas onde possa instalar a sua avó, nao será facil por esses valores e com o minimo de condiçoes de habitabilidade.
5. • carla.almeida
   • 21 julho 2014

    # 5

   É em Setúbal. Estou sem condições para a ter comigo. Pelo menos nestes 5 anos posso ficar descansada certo? A casa é um t2 e está bem localizada numa avenida movimentada. Já tinha como certo o período de 5 anos para ter de arranjar uma solução definitiva, mas o que me assustou foi a intenção de vender. Já resp e disse que oferecia uma quantia mto inferior para dissuadir da hipótese de compra da parte da minha avó pois não temos como. Referi que estava informada da renovação periódica do RABR ate perfazer 5 anos. Fui aconselhada através da associação, mas continuo preocupada.