Mesmo a calhar.
Que achas disto Luis?
http://saude.sapo.pt/noticias/peso-nutricao/ministerio-da-saude-vai-encarecer-produtos-com-excesso-de-sal-e-acucar-em-2015.html
Colocado por: luisvvA possibilidade de não cumprir está sempre presente antes da eleição, e a sua confirmação tem uma penalização óbvia - a perda de confiança do eleitor numa futura eleição. Adicionalmente, certos actos, comportamentos ou omissões dão ou podem dar origem à queda do governo ou à dissolução do Parlamento. Enquanto tudo for feito by-the-book, é aguentar a bronca.
Colocado por: euSe o demolhar para tirar todo o sal, tenho direito a um reembolso do imposto?
Colocado por: marco1pois eu continuo a acreditar num eventual novo maio de 68
ignorância?? por vezes quando não se sabe atira-se com uma piada.eheheh
o luis parece saber, tão convicto que é...ou não?
ah pois apenas sabe que se temos 10 não podemos gastar 12, ok
a evolução e destino da humanidade está nas sua conclusões tão realistas e pragmáticas.
Colocado por: luisvvMas atenção, aumentos de salário mínimo tendem a gerar desemprego e a ter efeitos secundários negativos
Colocado por: luisvvApenas sei que quando se discutem medidas como benéficas para os mais pobres, como por exemplo o aumento do salário mínimo, a argumentação deixa de ser racional e descarta os argumentos contrários.
Colocado por: J.FernandesBasta perguntar-lhes porque se batem por 515€ e não reclamam logo 1000€
Colocado por: J.Fernandesmas todos também sabem - mas cinicamente calam-se - do elevado preço que se vai pagar
mas todos também sabem - mas cinicamente calam-se - do elevado preço que se vai pagar
porque se batem por 515€ e não reclamam logo 1000€
Não é necessário que isso aconteça, depende de onde vem o dinheiro para pagar os aumentos dos salários. Pode acontecer que as empresas não aumentem os salários mínimos para não deixarem de ser competitivas, apesar de estarem com capacidade para o fazer. Neste caso negociar um aumento de forma colectiva pode fazer sentido.
Qual é o impacto do aumento do salário mínimo sobre o emprego, o nível dos salários e a desigualdade salarial em Portugal? De 2002 a 2006, o salário mínimo, descontado da inflação, permaneceu estável, mas até ao final da década registou fortes aumentos.Em consequência, a desigualdade salarial aumentou na aba inferior da distribuição dos salários até 2006 e diminuiu fortemente no período mais recente. Contudo, os aumentos do salário mínimo diminuíram a probabilidade de emprego entre dois anos consecutivos para os trabalhadores com salário compreendido entre os salários mínimos dos dois anos. Esta elasticidade é semelhante à obtida para os Estados Unidos, um país com um salário mínimo baixo face ao salário médio e menor do que a obtida para a França, um país com um salário mínimo alto. A elasticidade do salário a variações do salário mínimo é naturalmente maior para os trabalhadores que num determinado ano ganham exatamente o salário mínimo. Os salários de todos os outros trabalhadores não acompanham este crescimento. Globalmente os resultados apontam para um efeito negativo de aumentos do salário mínimo do emprego de trabalhadores com baixos salários, que tem como contrapartida pequenos ganhos salariais.
permitiu analisar milhões de empregos regista‐ dos entre 2002 e 2010 na Segurança Social e concluir que, para os trabalhadores do salário mínimo, cada aumento de 5% no valor do que recebem faz diminuir em três pontos percentuais a probabilidade de conservarem o emprego. Os autores referem que estes dados são consistentes com cálculos realizados nos Estados Unidos e em França.
O mesmo estudo também detectou outro efeito perverso dos aumen‐ tos do salário mínimo: a diminuição dos salários dos restantes tra‐ balhadores. De acordo com os seus cálculos, um ponto percentual de aumento do salário mínimo tende a ter como consequência que, na próxima revisão salarial, os trabalhadores com salários abaixo da mediana vão ter aumentos 0,1 pontos percentuais abaixo do que esperariam. Mário Centeno, numa obra recente, nota que estes efeitos perversos prejudicam mais os jovens, «dada a sua baixa experiência no mercado de trabalho e a ainda elevada taxa de insucesso escolar». Ou seja, «o seu emprego cai mais e os seus salários são mais sensíveis ao salário mínimo».
No mesmo sentido aponta o relatório final do «Estudo sobre a Retribuição Mínima Mensal Garantida em Portugal», de Setembro de 2011, realizado pelo Centro de Economia e Finanças da Universidade do Porto e pelo NIPE – Núcleo de Investigação em Políticas Económi‐ cas da Universidade do Minho, a pedido do Ministério da Economia e do Emprego. Nele conclui‐se que o rápido aumento do salário mínimo depois de 2006 teve um impacto negativo no emprego – «a variação real da massa salarial (salários‐base) que decorreu dos aumentos do SMN posteriores a 2006 originou uma diminuição do emprego por conta de outrem entre 0,56 por cento e 0,85 por cento» – e que isso afectou sobretudo os trabalhadores mais jovens – «estima‐se que os jovens com idade inferior a 25 anos e, especialmente, os jovens entre os 16 e os 18 anos, sejam os mais penalizados pelo aumento do SMN, sofrendo perdas de emprego muito significativas, acima dos 5 por cento desde 2007». Nesse mesmo estudo também se concluía que os trabalhadores abrangidos pelos aumentos do salário mínimo passavam a estar mais expostos à hipótese de serem despedidos.
No mesmo ano, 2011, uma revisão da bibliografia existente sobre o efeito do salário mínimo sobre o emprego juvenil, realizada a pedido da Low Pay Commission do Reino Unido, analisou mais de sessenta estu‐ dos académicos realizados em 12 países diferentes, incluindo Portugal, e concluiu que o impacto negativo, no mercado de trabalho juvenil, da existência de um salário mínimo «tende mais a ser negativo nos países onde não existe um salário mínimo diferenciado (mais baixo) para os jovens». Ora, é precisamente isso que acontece em Portugal, onde todos os que têm mais de 18 anos beneficiam do mesmo salário mínimo. Antes, até 1 de Janeiro de 1987, o salário mínimo para os trabalhadores com 18 ou 19 anos era 75% do salário mínimo normal; a partir dessa data procedeu‐se à uniformização dos salários mínimos, o que na altura significou um aumento automático de 49,3% entre Dezembro de 1986 e Janeiro de 1987 (para os trabalhadores com menos de 18 anos a uniformização do salário mínimo só teve lugar em 1998; actualmente só se permite uma redução de 20%, por um período máximo de um ano, a praticantes e aprendizes).
Em 2003, Sónia Pereira tentou avaliar o impacto desta medida no emprego jovem e detectou uma menor procura de trabalhadores daquela faixa etária. Três anos depois, noutro estudo, Pedro Portugal e Ana Rute Cardoso verificaram que, após a subida do salário mínimo para jovens, a percentagem de jovens entre os novos contratados dimi‐ nuíra 4%. Estes dois autores também confirmaram outra realidade prevista pela teoria económica: a existência do salário mínimo diminui os incentivos ao investimento na formação dos trabalhadores por parte dos seus empregadores. Ou seja, o aparente benefício de curto prazo para quem consegue emprego – um salário mais elevado – tende a traduzir‐se num prejuízo de médio e longo prazo, pois os novos trabalhadores não beneficiam de formação e não conseguem evoluir nas suas profissões, como seria desejável tanto para eles como para as empresas
Colocado por: j cardosoEu não sei, importa-se de dizer quais são e a quanto montam esses custos?
Colocado por: j cardosoE porque não 100 euros, acha que seria uma medida positiva?
Colocado por: euPassar o salário mínimo para 515 euros vai provocar desemprego? Será? Será que um ou dois euros por dia fazem assim tanta diferença para a empresa?
os dados estatísticos históricos mostram uma relação clara entre desemprego jovem e nível do SMN, em vários países desenvolvidos.
o que acontece é que a barreira que impede gente jovem e não qualificada de arranjar emprego (mais de 30% de desempregados nesta faixa etária), apenas sobe mais um bocado.
Passar o salário mínimo para 515 euros vai provocar desemprego? Será? Será que um ou dois euros por dia fazem assim tanta diferença para a empresa?
E porque acha que o desemprego jovem deve merecer mais atenção que o desemprego "não jovem"?
E porque não deixar que sobrevivam apenas as empresas que podem (e, pelos vistos, até querem) pagar uma salário maior?
Porque razão considera que o maior rendimento (melhores custos com salários) é um argumento para defender a sobrevivência de uma empresa mas já não aceita o mesmo argumento em favor dos trabalhadores?