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  1.  # 481

    Colocado por: J.Fernandes
    Deixe-se de parvoíces, uma criança doente não precisa de doutrina económica, precisa de cuidados médicos. Que estupidez....


    Pois precisa de cuidados medicos. Mas para os ter é preciso pagar. No paraíso neoliberal.
  2.  # 482

    Colocado por: luisvvComo é evidente, faz um riso maléfico, enquanto acaricia um gato com uma mão e segura no charuto com a outra mão.

    Neoliberal que se preze não gosta de animais que não estejam cozinhados, em vez do gato, um whisky velho numa mão e um charuto na outra. Quem sabe umas baforadas de bom fumo cubano não revigorarão o petiz.
  3.  # 483

    Colocado por: J.Fernandes
    Neoliberal que se preze não gosta de animais que não estejam cozinhados, em vez do gato, um whisky velho numa mão e um charuto na outra. Quem sabe umas baforadas de bom fumo cubano não revigorarão o petiz.


    Bom paleio. Mas entretanto a criancinha já morreu.
  4.  # 484


    Pois precisa de cuidados medicos. Mas para os ter é preciso pagar. No paraíso neoliberal.


    Exactamente da mesma forma que é preciso pagá-los num paraíso não-neo-liberal.
    Mas nesse seu paraíso NNL, alguém paga à força.
    Numa sociedade liberal, nada impede, antes estimula, a verdadeira solidariedade: a que é voluntária.
    Por qualquer razão absurda, o jpvng supõe que sem o Estado os indivíduos são incapazes de cooperar e/ou de providenciar uma safety-net, e que é o Estado que nos educa para sermos bonzinhos.
    Olhe à sua volta e veja quantos dos seus concidadãos dão tempo e recursos voluntariamente...
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 30 abril 2014

     # 485

    Colocado por: luisvvNuma sociedade liberal, nada impede, antes estimula, a verdadeira solidariedade: a que é voluntária.

    Por vezes fico na dúvida se você acredita mesmo naquilo que escreve... a sério!

    Colocado por: luisvvOlhe à sua volta e veja quantos dos seus concidadãos dão tempo e recursos voluntariamente...

    Com tanto voluntarismo, até é estranho haver tantas pessoas a recorrer ao sistema nacional de saúde estatal e a receber pensões de reforma...
    Concordam com este comentário: jpvng, maria rodrigues
  5.  # 486

    Colocado por: J.Fernandes
    Faz ****, ou você tem outro nome para três bancarrotas desde 1977.


    Por isso é que quem devia ficar era a troika e os portugueses deveriam ser proibidos de integrarem qualquer governo nos próximos 30 anos. Já por 3 vezes tiveram que vir cá por os governantes na ordem, já bastaria para saberem que mal virem costas recomeça a contagem ...
    Concordam com este comentário: eu, Jorge Santos - Faro, two-rok, Sabrina
  6.  # 487

    eu
    Por vezes fico na dúvida se você acredita mesmo naquilo que escreve... a sério!

    Há muito tempo que essa dúvida, igualmente, me assalta. Afiguram-se-me decalques... a sério!
    Concordam com este comentário: jpvng
  7.  # 488

    Não deixa de me divertir a maneira tosca e simplista com que tantos olham para as ideologias políticas. De um lado estão os de bom coração, os que acreditam no estado social, na saúde e educação públicas, nos impostos altos, na redistribuição da riqueza e na imoralidade dos capitalistas; do outro lado estão os maus, os que se batem pela liberdade individual, pelo direito a gastarem o seu dinheiro como bem entenderem, os que deixam morrer crianças de fome e doença ao lado deles e que exploram os pobrezinhos.
    Conheço crianças de 12 anos com uma visão mais informada e mais culta destas questões.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 30 abril 2014 editado

     # 489


    Por vezes fico na dúvida se você acredita mesmo naquilo que escreve... a sério!


    Não duvide. Eu é que nao percebo a insistência na identificação Estado/solidariedade, quando o carácter não-voluntário nega o próprio conceito de solidariedade.
    Muito menos compreendo a insistência na ideia de que fora do Estado não existe cooperação ou comunhão de interesses e propósitos.


    Com tanto voluntarismo, até é estranho haver tantas pessoas a recorrer ao sistema nacional de saúde estatal e a receber pensões de reforma...

    Nada estranho. Quando tem uma maquina que chupa tudo à volta, nada é estranho.

    Mas parece que se esquece que ha muito tempo existem organizações como a cruz vermelha, as misericórdias e tantas outras, que não existem pelo Estado, mas apesar do Estado.
    E tem muitas outras organizações e formas de enquadrar todo o voluntariado e/ou de prosseguir fins que o Estado procura monopolizar , como as fundações.

    http://www.gatesfoundation.org/Who-We-Are/General-Information/Contact-Us
    http://learningtogive.org

    http://www.fchampalimaud.org/

    http://www.ump.pt/
  8.  # 490

  9.  # 491

    De um lado estão os de bom coração, os que acreditam no estado social, na saúde e educação públicas, nos impostos altos, na redistribuição da riqueza e na imoralidade dos capitalistas; do outro lado estão os maus, os que se batem pela liberdade individual, pelo direito a gastarem o seu dinheiro como bem entenderem, os que deixam morrer crianças de fome e doença ao lado deles e que exploram os pobrezinhos.
    Conheço crianças de 12 anos com uma visão mais informada e mais culta destas questões.

    Para usar a descrição que fez de si próprio, eu vejo desse lado alguém que acha que o direito à propriedade se sobrepõe ao direito à vida e que não contrata 2 empregados para limpar as obras porque acha que alguém que cumpra o horário de trabalho completo a limpar obras não merece os quatrocentos e tal euros. É claro que tem todo o direito a pensar assim, da mesma forma que eu tenho direito de pensar o que penso de quem tem essas atitudes. Até tem o direito de pensar que é, como já disse que é, moralmente superior, embora eu não perceba muito bem o que isso quer dizer. Talvez se refira aquela afirmação que fez segundo a qual já ajudou mais gente que eu. Pessoalmente até nem tenho dúvidas, eu sou mais do tipo egoísta, só me custa compreender que alguém que se afirma tão solidário ache que o salário mínimo é salario demasiado alto. Mas lá está, deve ser como diz, devo ter destas coisas uma visão menos culta e menos informada que uma criança de 12 anos.
    Concordam com este comentário: jpvng
    • eu
    • 30 abril 2014 editado

     # 492

    Caro luisvv, é óbvio que existem voluntários e organizações humanitárias um pouco por todo o lado (e ainda bem). Mas também é óbvio que apenas têm capacidade para ajudar uma pequena parte das populações. E, surpresa das surpresas, muitas dessas organizações são financiadas... pelo estado!

    Pergunta pragmática: conhece algum País desenvolvido em que o apoio social se baseie apenas na solidariedade voluntária?
  10.  # 493

    Colocado por: j cardosoAté tem o direito de pensar que é, como já disse que é, moralmente superior,

    Você pode escrever os disparates que quiser, mas não coloque frases que eu nunca escrevi na minha boca.
  11.  # 494

    Se a memória é fraca só posso sugerir que vá ler o que escreveu
  12.  # 495

    Colocado por: J.Fernandes
    Como quem diz, lá está a prova da minha superioridade moral.

    E se calhar já partilhei mais coisas minhas com pessoas necessitadas do que você. Mas eu não misturo as coisas, uma coisa é eu ter o dever moral de solidariedade e compaixão, outra é o direito legal à inviolabilidade da minha propriedade (inviolabilidade relativa, já que estamos reféns da discricionariedade do estado).


    Eu apenas interpretei a sua expressão "Lá está a diferença", como uma insinuação que você considera a sua atitude moralmente superior à minha. Eu estou a acusá-lo a si de se considerar moralmente superior. Parece-me que o sentido do que escrevi é claro.
  13.  # 496

    Fica aqui a minha frase completa:

    Lá está a diferença, eu NUNCA deixaria um fiho meu morrer à fome ainda que para isso tivesse de roubar as batatas do campo do vizinho

    Parece-me claro: Você sobrepõe o direito à propriedade ao direito à vida, eu acho primordial o direito à vida. É essa a diferença, como pode verificar se reler. Estabeleci a difernça entre nós, não qualifiquei moralmente nenhuma das posições, quem falou em superioridade moral foi você e fê-lo da forma que se pode ver - tal qual como falou há pouco em menoridade mental e cultural de quem discorda de si
  14.  # 497


    Caro luisvv, é óbvio que existem voluntários e organizações humanitárias um pouco por todo o lado (e ainda bem). Mas também é óbvio que apenas têm capacidade para ajudar uma pequena parte das populações. E, surpresa das surpresas, muitas dessas organizações são financiadas... pelo estado!

    Espantoso: com o Estado a gastar cerca de 50% do que uma sociedade produz, é fantástico haver mercado para quem lhe faz concorrência. É absolutamente esmagador para quem defende o Estado como solução para a pobreza, que após gastar quase metade do PIB o Estado nao seja capaz de cumprir essa função.


    Pergunta pragmática: conhece algum País desenvolvido em que o apoio social se baseie apenas na solidariedade voluntária?

    Devolvo-lhe a pergunta: conhece algum pais que depois de gastar mais de 40% do PIB nao tenha pobres e organizações nao governamentais?
  15.  # 498

    Não vire o bico ao prego, acusei-o a si nesse post de se considerar moralmente superior. A única coisa que você pode alegar é que se calhar a frase não está bem construída.

    Você diz - "lá está a diferença" - como quem diz - "esta é a prova de que sou moralmente superior"

    Assim já não há equívoco?
  16.  # 499

    Sendo assim percebo mas gostava que apontasse o que disse eu para que ache que insinuei ser moralmente superior
  17.  # 500

    Colocado por: j cardosotal qual como falou há pouco em menoridade mental e cultural de quem discorda de si

    Quando me perguntam que é que um neoliberal faria com uma criança doente ou com uma desempregada com uma doença terminal, acho que já não estamos a discutir ideologias político-económicas, começamos a ficar muito perto de uma conversa de crianças ou de atrasados mentais.
 
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