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  1.  # 601

    Colocado por: CarvaiÉ tão fácil esquecer os últimos 38 anos e apenas reclamar estes 2 últimos anos em que coitadinhos perderam 10% dos ordenados enquanto no privado mais de 300.000 mil ( eu e a minha mulher incluídos) perderam 100% do que ganhavam.
    Concordam com este comentário:two-rok


    Lamento que tenha perdido o seu emprego bem como a sua mulher. Foram-se juntar a por exemplo um meu ex-colega de liceu que era professor à 10 anos.
    • eu
    • 16 maio 2014

     # 602

    Colocado por: FDComo uma boa percentagem de muitas notícias, estas só são "notícias" para vender notícias, para aumentar a circulação, nada mais.

    Os media são como os políticos: dizem aquilo que o povão gosta de ouvir.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 603

    Colocado por: FDComo uma boa percentagem de muitas notícias, estas só são "notícias" para vender notícias, para aumentar a circulação, nada mais.


    Sim, mas se o Amorim só tem 1 Euro na conta, quem me dera estar como ele ...
  3.  # 604

    Colocado por: CarvaiOs professores contratados não são funcionários públicos. Tentam ser. Assim todos os desempregados podiam ser candidatos a FP.
    Também fui contratado nas Forças Armadas e depois saí. Nunca fui desempregado da FP.
    Concordam com este comentário:two-rok


    Tinha acesso ao subsistema de saúde? Se tinha era o quê, do privado? Não recebeu subsidio de desemprego?
  4.  # 605

  5.  # 606


    Treta? Sim, é treta na medida em que este governo nunca concretizou aquilo que assumiu como objetivo.

    Sim, treta. Dizer que "estamos a trabalhar para" é uma declaração de intenções. Como deixei escrito acima, reduções dessa ordem só seriam possíveis com reduções de obra e serviços.



    E não foi só o governo, a troika também se apercebeu da roubalheira que são as PPP e também propôs a renegociação dos contratos.


    Tenho outro link para a troca, e aviso desde já que continuo a achar treta:

    “Os concessionários aderiram, os bancos envolvidos aderiram, o BEI deu nota de acordo de princípio, falta a formalização”, disse Pires de Lima, assinalando que “estamos a trabalhar para que a formalização possa estar concluída o mais brevemente possível”.
    O ministro assinalou que “em 2013 foi possível chegar a acordo para renegociar e que através desses acordos foi possível reduzir em 34,3% - ou seja, 273,3 milhões de euros - por ano o orçamento da despesa bruta da EP” em sete das nove concessões, uma vez que “ainda não foi possível chegar a acordo com as concessões do Algarve e Norte Litoral”.
    Segundo Pires de Lima “foi também possível reduzir as despesas alocadas às subconcessões na casa dos 34%, 35%”. Desta forma, assinalou o ministro, “ao longo do período de vida destes contratos os encargos do Estado passaram de 22,3 mil milhões de euros para 14,8 mil milhões”.
    Pires de Lima assinalou ainda que as renegociações permitiram baixar as taxas internas de rentabilidade, que “estavam na casa dos 12% a 20% para uma taxa média de 8,56%.


    Só não vê isto quem tem palas ideológicas nos olhos ou dualidade de critérios...


    Você está a insistir em misturar coisas que não são misturáveis e em confundir questões práticas com questões de princípio.

    1) As PPP são ruinosas para o Estado? Admitamos que sim.

    2) Porque foram feitas? Foram feitas porque os keynesianos acreditam no poder mágico do invetimento público. E foram feitas como PPP porque era uma forma de o Estado fazer obra sem adiantar o dinheiro, e só começar a pagá-los quando os equipamentos já estivessem a funcionar e a gerar crescimento económico.

    3) São legítimas? Claro que são.

    4) Era desejável que os encargos desaparecessem? Claro que sim.

    5) E isso é viável? Aparentemente, uma parte vai para debaixo do tapete (a redução do serviço e a assunção de responsabilidades de manutenção pela EP), outra ainda se parou a tempo, e outra ainda foi renegociada. Mas continua lá muito "crescimento económico" para se ir pagando.

    6) Então e o Estado não pode impor-se aos concessionários? Pode tentar, mas os resultados são na melhor das hipóteses incertos. A nacionalização teria que ser sempre pelo justo valor e o justo valor é caro. O confisco seria possível na Venezuela, mas num país da UE, com entidades internacionais metidas ao barulho é, felizmente, uma miragem. Denunciar contratos teria também resultado incerto.

    7) Então e a moralidade? Bom, não vejo qualquer diferença moral entre este e outros negócios e decisões ruinosas de tantos e tantos governos. Se não fosse o facto de se tratar de valores com algum significado e que por um azar do caraças estão bem identificados, era apenas mais meia-dúzia de estradas cujos encargos estaríamos a pagar diluídos no meio do bolo da dívida pública ou dos prejuízos das empresas públicas.
    Concordam com este comentário: two-rok
  6.  # 607


    As minhas considerações morais são que, em caso de emergência nacional, TODAS as despesas do estado deviam ser cortadas.

    O Estado não pode ser tão diferente de uma empresa: quando está em dificuldades precisa de se reorganizar e deve recorrer aos mesmos meios que as empresas. Se usar critérios moralmente válidos, óptimo - mas tem que perceber que o facto de querer cortar numa despesa não significa que consiga. E o facto de achar que esta ou aquela despesa é menos premente ou necessária não significa que essa despesa seja fácil de eliminar ou que consiga anular compromissos assumidos.
    Entre o desejável e o possível, vai uma diferença enorme.


    Para mim, não é moralmente aceitável cortar pensões e salários e manter os lucros de consórcios que são meros intermediários financeiros em negócios em que não assumem nenhum risco.

    Esses intermediários estão lá a cumprir uma função - substituíram o Estado na prossecução de um fim que o Estado entendeu ser desejável e justificado, contornando limitações legais. Não foram os intermediários a querer construir estradas, foi o Estado. Custa caro? Claro que sim, mas aqui no fórum toda a gente lhe pode explicar que há coisas que não têm preço e que temos que aproximar o interior do litoral e que não podemos ver só as coisas pelo lado dos números, temos que olhar para as pessoas.


    Tão genial como as taxas sobre o setor energético.

    Sim, essas também são geniais. Embora me pareça que venha aí alguma contestação (aquela coisa de as taxas terem uma contrapartida directa, ou de os impostos terem que ser, vá, legais..)


    Repare que todas estas medidas são radicais e quase vergonhosas num estado de direito, mas há que relembrar que se trata de uma situação de emergência nacional e que todos devem contribuir para os sacrifícios.

    Não sei porquê. Uma empresa está em dificuldades, reorganiza-se, corta aqui ou acolá, pede dinheiro aos accionistas, reduz actividade, whatever - mas não faz um corte geral nas despesas, porque simplesmente não consegue.



    Da minha parte, nada é tão imoral como pedir sacrifícios a uns e deixar outros de fora. Ainda por cima, aqueles que têm "negociatas" de milhões com o estado.


    Só falta aqui a referência à jogatana e à economia de casino.
  7.  # 608


    Isso seria sempre o último recurso. Mas tenho a certeza que os consórcios estão dispostos a renegociar, se o estado souber fazer bem as coisas (por exemplo, "ameaçar" com taxas ou com a nacionalização).

    Sim, ameaçar com a nacionalização seria perfeito: estaríamos usar a ameaça de lhes pagar num prazo muito curto uma parte significativa do que tinham previsto receber a 20 anos.


    E se assumirmos uma redução de rendimentos de 12% (o mesmo que os cortes nos salários), estamos a falar em reduzir a rentabilidade das PPP de uns 12% para cerca de 11%, o que seria perfeitamente razoável para os consórcios.
    Sejamos sérios: uma rentabilidade garantida de 10% ou 11%, sem riscos, continua a ser uma ótima receita para os consórcios e um péssimo negócio para o estado.

    Péssimo negócio foi construir as estradas. O intermediário foi apenas a forma de contornar a falta de guito - e isso paga-se. Já há guito para reaver as estradas? Parece que não..
    Concordam com este comentário: two-rok
  8.  # 609


    Essas contas que as revistas fazem de quanto determinada pessoa "vale", ao contrário do que algumas pessoas possam assumir, não querem dizer que essa pessoa tem esse dinheiro.
    O valor aferido pelas revistas considera tudo o que determinada pessoa tem, especialmente investimentos e participações significativas em empresas.

    Exemplo:
    - indivíduo A tem 1€ no banco
    - indivíduo A tem 100 acções da empresa X
    - cada acção vale no mercado 5€
    - logo, segundo as revistas e os jornais, o indivíduo "tem" 500€ quando, na realidade, no banco só tem 1€
    - se essa empresa X tiver um bom desempenho, se os lucros aumentarem, se estiver prevista uma fusão, entre os outros motivos, as acções sobem
    - imaginemos que a empresa X é uma multinacional e os resultados no país Z (que não Portugal) são excelentes
    - face a isto e às perspectivas de futuro nesse país, as acções subiram para 10€, o indivíduo passou automaticamente a "ter" 1.000€, quando no banco só tem 1€
    - factos: a troika "está" em Portugal; o indivíduo A passou a valer o dobro, enriqueceu
    - falácia 1: indíviduo A passou a ganhar o dobro por causa da troika estar em Portugal
    - falácia 2: indíviduo A não foi afectado pela troika, porque é "rico"

    A acção da empresa X valia 5€, passou a valer 10€ sem qualquer intervenção do indivíduo A que não os bons resultados da empresa X no país Z.
    Pergunta: que relação é que o facto da troika estar em Portugal tem com o facto do indíviduo A ter ficado a valer duas vezes mais?


    Falácia 3: o indíviduo A só exerce actividade em Portugal.
    • eu
    • 16 maio 2014 editado

     # 610

    Colocado por: luisvvDizer que "estamos a trabalhar para" é uma declaração de intenções.

    E eu que pensava que uma "declaração de intenções" fosse algo que o governo pretendia fazer...

    Colocado por: luisvvSim, ameaçar com a nacionalização seria perfeito: estaríamos usar a ameaça de lhes pagar num prazo muito curto uma parte significativa do que tinham previsto receber a 20 anos.

    Isso depende do tal valor justo da indemnização, não é? Já pensou na hipótese de o valor justo ser inferior às despesas previstas nos contratos?

    Quanto ao resto, não vale a pena andarmos a repetir argumentos.
  9.  # 611

    E eu que pensava que uma "declaração de intenções" fosse algo que o governo pretendia fazer...


    Entre pretender e conseguir vai um oceano. E se a considerarmos uma forma de pressão negocial, ainda podemos dizer que pedir 30 para conseguir 10 ou 15 é muito comum.

    Isso depende do tal valor justo da indemnização, não é? Já pensou na hipótese de o valor justo ser inferior às despesas previstas nos contratos?


    Claro. Mas justo valor é a avaliação económica do bem. Ora, o bem em causa tem um determinado rendimento garantido durante X anos..
    Concordam com este comentário: two-rok
    • jpvng
    • 17 maio 2014 editado

     # 612

    Colocado por: FD
    Essas contas que as revistas fazem de quanto determinada pessoa "vale", ao contrário do que algumas pessoas possam assumir, não querem dizer que essa pessoa tem esse dinheiro.
    O valor aferido pelas revistas considera tudo o que determinada pessoa tem, especialmente investimentos e participações significativas em empresas.

    Exemplo:
    - indivíduo A tem 1€ no banco
    - indivíduo A tem 100 acções da empresa X
    - cada acção vale no mercado 5€
    - logo, segundo as revistas e os jornais, o indivíduo "tem" 500€ quando, na realidade, no banco só tem 1€
    - se essa empresa X tiver um bom desempenho, se os lucros aumentarem, se estiver prevista uma fusão, entre os outros motivos, as acções sobem
    - imaginemos que a empresa X é uma multinacional e os resultados no país Z (que não Portugal) são excelentes
    - face a isto e às perspectivas de futuro nesse país, as acções subiram para 10€, o indivíduo passou automaticamente a "ter" 1.000€, quando no banco só tem 1€
    - factos: a troika "está" em Portugal; o indivíduo A passou a valer o dobro, enriqueceu
    - falácia 1: indíviduo A passou a ganhar o dobro por causa da troika estar em Portugal
    - falácia 2: indíviduo A não foi afectado pela troika, porque é "rico"

    A acção da empresa X valia 5€, passou a valer 10€ sem qualquer intervenção do indivíduo A que não os bons resultados da empresa X no país Z.
    Pergunta: que relação é que o facto da troika estar em Portugal tem com o facto do indíviduo A ter ficado a valer duas vezes mais?

    Como uma boa percentagem de muitas notícias, estas só são "notícias" para vender notícias, para aumentar a circulação, nada mais.
    Concordam com este comentário:eu



    Que relação tem a troika e estes indivíduos terem enchido os bolsos? nenhuma. É coincidência.
    O valor do trabalho em Portugal ate subiu. O trabalho temporário esta a diminuir e os salários a aumentar....e com tendência para continuar. Ainda agora vi o Passos com mais meia dúzia de propostas tendo em vista a valorização do trabalho.

    Ao mesmo tempo nestes 3 anos a precariedade do emprego e o nº de desempregados nada tiveram a ver com o aumento dos lucros das grandes empresas. Há 3 anos que os portugueses estão a empobrecer mas como disse atrás insinuar qualquer relação com o aumento do bolo dos accionistas das grandes empresas é conversa para o povãozito...e não foram para a frente com a tão (do governo) desejada TSU (mas devagarinho la vão tentando)..porque senão ate acredito que o IRC tinha baixado mais. Mas eu não acredito não.
    Calhou..coincidências para vender jornais
  10.  # 613

    Colocado por: jpvngQue relação tem a troika e estes indivíduos terem enchido os bolsos?

    Já lhe explicaram várias vezes, incluíndo eu próprio, que as grandes parangonas que se veêm em jornais e revistas, de que os milionários estão cada vez mais ricos, é uma grande treta. Capitalização bolsista, que é em que se baseiam, não tem correspondência com lucros, ou dividendos.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 614

    Colocado por: J.Fernandes
    Já lhe explicaram várias vezes, incluíndo eu próprio, que as grandes parangonas que se vêm em jornais e revistas, de que os milionários estão cada vez mais ricos, é uma grande treta. Capitalização bolsista, que é em que se baseiam, não tem correspondência com lucros, ou dividendos.


    Não tinha reparado que você já me tinha explicado. Nesse caso ainda estou mais convencido.
  12.  # 615

    Agora é que me deram uma machada na minha esperança. Então os multimilionários não estão a ficar mais ricos? Fónix.
    Concordam com este comentário: jpvng
    • eu
    • 17 maio 2014

     # 616

    E existe ainda uma outra falácia sobre os muito ricos: onde está a sua riqueza. Os muito ricos não têm a sua riqueza numa caixa forte, sob a forma de ouro e dinheiro. A maior parte da sua riqueza está investida em negócios, negócios esses que geram valor e criam empregos.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 617

    para quem não tem emprego essa frase não vale um tostão.
    Concordam com este comentário: jpvng
  14.  # 618

    Colocado por: euE existe ainda uma outra falácia sobre os muito ricos: onde está a sua riqueza. Os muito ricos não têm a sua riqueza numa caixa forte, sob a forma de ouro e dinheiro. A maior parte da sua riqueza está investida em negócios, negócios esses que geram valor e criam empregos.


    Eu acredito que sim. A maioria da riqueza esta investida e a criar riqueza e empregos . Pelo menos aqui neste jardim à beira mar plantado. E a foto ilustra o quanto acredito nisso. Nada mais alem disso.

    null
    • eu
    • 17 maio 2014

     # 619

    Eu sei que vocês estão frustrados com a situação do país, mas têm dúvidas que por exemplo o belmiro dá emprego a milhares e milhares de pessoas ?

    Se calhar, quem está desempregado, até precisava que existissem mais "belmiros" no país...
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro, two-rok
  15.  # 620

    Colocado por: euEu sei que vocês estão frustrados com a situação do país,


    Eu estou frustrado com esta porcaria de Pais que temos e com o povo que temos que idolatra os empresários estrangeiros e inveja os nacionais....
    Estou frustrado com estes anos todos perdidos ... E fico indignado como me dizem que este governo é o pior de todos... Eu tenho boa memoria !
    Estou frustrado quando vezes pessoas a reclamar que se reformaram aos 52 anos com reformas de 2.5000 € "depois de uma vida" a dar aulas....
    Os novos que se lixem... Só se vão reformar aos 65 e vão receber muito menos ...
    Porque raio não temos dinheiro para todos ? Roubou a troika ?

    Porque será que os que estão a receber o ordenado com a massa que a troika emprestou são os que mais refilam ?

    Por mim .... Gostava de ver é isto a ser governado pelo PCP+ bloco que esquerda + Marinho Pinto !

    Eu não tinha medo ! Iria trabalhar na mesma ! Queria ver isto sair do Euro para poderem baixar os ordenados 45% sem refilarem, como no tempo do Mario Soares

    Depois queira ver o que algumas pessoas iriam defender !
    Concordam com este comentário: eu, Carvai
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