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  1. Colocado por: danobregaÉ tramado, o papá sabe melhor e temos de aceitar. ;)


    A questão é que defender a redução de reformas/pensões é a mesma coisa que defender este sistema, para mim não faz lógica.
    Ou
    - se defende que não pode haver redução e no limite que possa haver falência
    - se defende que a adesão seja voluntária.
    • eu
    • 27 junho 2014
    Colocado por: becasEstá a falar de valores ilíquidos, de certeza.

    Eu conheço um caso de uma ex professora primária que recebia mais de 2000 euros de reforma líquida, mas era antes dos cortes...

    Ela própria dizia que era um valor muito elevado, mais elevado que o seu último salário, e que não fazia sentido receber tanto...
  2. Colocado por: PeSilva
    A questão é que defender a redução de reformas/pensões é a mesma coisa que defender este sistema, para mim não faz lógica.
    Ou
    - se defende que não pode haver redução e no limite que possa haver falência
    - se defende que a adesão seja voluntária.


    Eu discordo. Quem acredita neste sistema, um sistema socialista em que as pessoas são interdependentes e colaboram para um suposto bem comum (à força, é mesmo assim), então tem é que defender a reinterpretação da Segurança Social como um sistema solidário, em vez de contributivo. Ai os cortes deixam de ser cortes, e o sistema passa a ser naturalmente sustentável. Basta que assente numa regra qualquer do género:

    O segmento produtivo da sociedade desconta A% para suportar o não produtivo. O A é a constante. O segmento não produtivo recebe uma pensão directa dos descontos do anterior, proporcional ao que descontou, mas possivelmente levando outros factores em conta. Assim reconhece-se aquilo que só pode ser a realidade, independentemente de qual seja o modelo, o segmento não produtivo só vai conseguir ter acesso a bens e serviços se houver alguém a criá-los. Assim, o ajuste é automático e... normal.
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
  3. Colocado por: PeSilvaHá uma coisa que me faz muita confusão:
    Como é que alguém, independentemente do seu posicionamento ideológico, pode defender que o estado possa alterar o que paga de reformas/pensões respeitantes ao regime contributivo.
    Não esquecer que a adesão não é voluntária.
    No fundo dá-se o direito ao estado de cobrar o que lhe apetecer e de pagar o que lhe apetecer quando lhe apetecer.


    Mas eu defendi ou disse que era inevitável? Se acha que existe outra forma, diga-me qual, saberei analisá-la, poderei até concordar e mesmo que não concorde respeitarei. Eu serei um dos que vai ter uma reforma simbólica (se tanto). Não estou a defender que deva ser assim, mas com défices sucessivos e bancarrotas umas atrás das outras (3 em 40 anos), não vejo nada de bom a acontecer aos reformados.

    Colocado por: PeSilvaImagine o two-rok que um cliente seu depois de um serviço que lhe prestou se vira para si e lhe diz:
    - eh pá, só vou pagar metade do que lhe devo porque estou em risco de falência (desculpa mais utilizada para defender os cortes).
    Mais:
    - Mas vai ter de continuar a fornecer os mesmos serviços agora a metade do preço (é o que o estado faz).


    Nada que não tenha já acontecido, mas a minha ou outra qualquer empresa não é preocupação para o estado. Já o estado parece ser preocupação de todos, pois como diz e bem, não aderimos voluntariamente, nascemos com a obrigação de contribuir para ele. Caso não tenha percebido, eu não sou um defensor de um estado assim tão intromissivo nas nossas vidas, mas infelizmente é o que temos e é neste contexto que eu comento.

    Colocado por: PeSilvaO two-rok aceita este comportamento, ou acha que pelo menos deveria ser o two-rok a decidir se aceita ou não receber pela metade e em caso de não aceitar e o cliente falir, seguir o caminho de uma falência normal?


    Ora bem, nada que não me tenha já acontecido, ainda há pouco tempo tive de fazer um desconto forçado, que aceitei sob protesto. Claro que devia ser eu a decidir, e o "voltar a fornecer" será sempre minha decisão. A minha casa é gerida por mim, pois se ela falir também ninguém me virá salvar da falência, ao contrário do estado, que segundo parece, tem sempre salvação, paga pelos mesmos, mas sempre salva e sempre a cometer os mesmos erros.

    Colocado por: PeSilvaPS: sou contra a existência da SS não voluntária.


    Concordo.

    Colocado por: Tyrande1- Reformas
    As pessoas andaram a descontar a vida toda, com o intuito de no final das suas carreiras receberam X de reforma... Elas pagaram por elas. Eu que vejo muitos boletins de vencimentos passar à minha frente, não fico tão chocada quando vejo pessoas a receberem mais de 1500€ de reforma (embora também seja da opinião que deveria haver um teto), pois os descontos são brutais!!!
    Não se pode ter as pessoas a descontar 40, 50 anos, e agora no final, por tudo a perder!!! Você agora também desconta para a sua reforma não? Imagine como vai se sentir se o Governo, daqui a uns 50 anos, disser:"meus amigos, não há dinheiro, não vos vamos pagar reforma nenhuma"... (é uma hiperbolização, mas é só para ter uma idéia). De certeza que também vai se sentir enganado, tal como os nossos aposentados estão a sentir-se hoje.


    Faça contas daquilo que desconta para a SS (ou CGA), todos os meses até à sua idade de reforma, depois faça uma estimativa de viver 20/25 anos na sua reforma e aquilo que deseja receber, compare depois com os descontos que faz e veja se o dinheiro chega. Até teria de sobrar de forma a contribuir para apoios socias, pois é da SS que os RSI e afins são pagos. Olhe para os números e diga-me o que eles lhe dizem. Eles a mim dizem que não vai haver reforma para quando chegar a minha vez. Se me vou sentir enganado? Não, quem me manda ficar neste país da treta quando o mundo é tão grande, estou aqui porque quero. Não sei até quando, mas estou. E que graça tinha a vida se tudo corresse como planeado? Já olharam para as máquinas de suporte de vida? Sem altos e baixos morremos, literalmente.

    Colocado por: Tyrande2- Salários.
    Eu já havia comentado isto antes. Aqui em Portugal, quem é saúdavel e trabalha é que é penalizado.
    Se ficar desempregado..tenho subsídio
    Se virar toxicodependente...tenho apoio do estado
    Se virar alcoolatra, idem aspas...
    Se tiver um acidente...tenho subsídio...
    Se ficar doente...tenho subsídio
    Se tiver filhos...tenho subsídio


    Diga isso à minha irmã com epilepsia (que os médicos não conseguem operar nem controlar com medicamentos), não pode trabalhar, não pode conduzir, e o único dinheiro que entra em casa é o salário do meu cunhado. Não tem direito a pensão nenhuma. Toxicodependentes e alcoólicos parecem-me merecer menos a ajuda que o estado lhes dá, pois invariavelmente voltam a recair no vício. Mas o estado não vê as coisas assim, e eu nem sou defensor deste tipo de estado, mas olhando para as regras estabelecidas, são pouco ou nada justas.

    Colocado por: TyrandeNão tenho filhos, sou saudável, não tenho vícios...e trabalho...
    PAGA E NÃO BUFA!


    A única diferença é que tenho um filho.

    Colocado por: TyrandePortanto acho bem que cortem sim, nos RSI's e subsídios que não acabam mais, mas penalizar que trabalhou e quem trabalha... não acho bem.


    Acabamos por ter algo em comum, com a diferença que no seu caso depende do estado e quer manter o seu posto de trabalho, o que é perfeitamente legítimo. Eu quando olho para o estado e digo isto ou aquilo não é por desejar mal a alguém, longe de mim.

    Colocado por: TyrandeEu sou 100% a favor de SS opcional. Quero descontar, desconto.. Quero eu fazer o meu pé de meia particular, sem precisar do Governo, faço-o. Se no futuro correr mal, ao menos a responsabilidade foi minha. Agora estar a pagar para outras pessoas andarem na subsídio-dependência sabendo que, quando chegar a altura da minha reforma, vou ver navios...


    Concordo a 100% consigo.

    Colocado por: PeSilvaSe o estado não tiver capital para pagar deve-se seguir o mesmo caminho que se segue quando uma empresa não tem capital para pagar o que deve.


    Tem ideia de quantas pessoas morreriam à fome?
    Reformados, desempregados, inválidos, funcionários públicos, etc.
    Isto também não se pode deixar chegar a esse ponto.

    Não aceita que o estado passe a pagar menos, mas aceita que o estado deixe de pagar de um dia para o outro?
    Repare que pela parte que me toca o estado bem podia falir amanhã, mas estou a tentar perceber o seu ponto de vista.
    • eu
    • 27 junho 2014 editado
    Colocado por: danobregaO segmento produtivo da sociedade desconta A% para suportar o não produtivo. O A é a constante

    E eu diria mais: esses limites deviam ser mais abrangentes e inscritos na constituição e os governos deviam ser proibidos de os ultrapassar.

    Estou a imaginar algo como:
    -O valor máximo das despesas do Estado deve ser de 40% do PIB;
    -O valor máximo das despesas sociais deve ser no máximo de 20% do PIB;
    -O valor máximo dos salários dos FPs deve ser no máximo de 10% do PIB;

    etc, etc, etc (nota: os valores são apenas indicativos).

    Exercício interessante: daqueles valores hipotéticos, qual deles se aproxima mais da realidade atual?
    Concordam com este comentário: two-rok
  4. Colocado por: becas(2500 euros de reforma)

    Está a falar de valores ilíquidos, de certeza. A minha mãe, professora primária reformada, nunca recebeu nem perto disso e atualmente recebe uns 1400 euros. Eu sou professora do ensino superior, doutorada, e não recebo nem perto disso. Nem aos 2000 chega e duvido que alguma vez passe.


    Obviamente não pedi para me mostrar o recibo da reforma em questão, mas ouvi as queixas e foram esses os números que me disseram, de 2500 passou para 1700. A pessoa em questão vive desafogadamente e não lhe falta nada (talvez só um pouco de calma), podia pensar um pouco mais em quem não tem dinheiro para medicamentos porque a reforma só chega para a comida. Mas volto a frisar, é uma pessoa 5 estrelas que eu estimo muito.

    Colocado por: PeSilvaOu
    - se defende que não pode haver redução e no limite que possa haver falência
    - se defende que a adesão seja voluntária.


    Apesar de discordar ligeiramente, vejo alguma lógica nisso. Mas quantos concordariam que fosse assim?
  5. Alterar a constituição? Quando é que teremos 2 terços que concordem alterá-la? Ainda mais para tornar o sistema menos social, no nosso país acho muito difícil chegar a esse consenso, apesar de concordar com ele.
  6. Colocado por: danobregaQuem acredita neste sistema


    que entre nele!

    Colocado por: danobregaentão tem é que defender a reinterpretação da Segurança Social como um sistema solidário, em vez de contributivo


    Esse é o grande argumento de quem defende a SS desta forma, curiosamente, apenas até passar de contribuinte a reformado.

    Colocado por: danobregaO segmento produtivo da sociedade desconta A% para suportar o não produtivo. O A é a constante. O segmento não produtivo recebe uma pensão directa dos descontos do anterior, proporcional ao que descontou, mas possivelmente levando outros factores em conta. Assim reconhece-se aquilo que só pode ser a realidade,independentemente de qual seja o modelo, o segmento não produtivo só vai conseguir ter acesso a bens e serviços se houver alguém a criá-los. Assim, o ajuste é automático e... normal.


    No fundo é o que já acontece hoje em dia: quoeficiente sustentabilidade.
    Apenas com uma diferença: em vez de ser "aplicado" a todas as prestações é "aplicado" quando se calcula a primeira prestação.
  7. Altera-se a constituição..a ultima proposta esta em 10 anos para a presidência e 20 anos para o governo. Sera a única maneira de um partido que vai andar nos 20% se perpetuar no poder
    • eu
    • 27 junho 2014
    Colocado por: PeSilvaNo fundo é o que já acontece hoje em dia: quoeficiente sustentabilidade.
    Apenas com uma diferença: em vez de ser "aplicado" a todas as prestações é "aplicado" quando se calcula a primeira prestação.

    ...O que cria injustiças imorais e incompreensíveis...
  8. Colocado por: two-rokSe acha que existe outra forma, diga-me qual, saberei analisá-la, poderei até concordar e mesmo que não concorde respeitarei.


    Já o disse: quem quiser que entre nele, quem não quiser deve ter o direito de não entrar.
    Se a desculpa é a solidariedade, que me cobrem uma taxa qualquer de solidariedade e ao menos não me mintam de estou a pagar a minha reforma.

    Colocado por: two-rokNão estou a defender que deva ser assim, mas com défices sucessivos e bancarrotas umas atrás das outras (3 em 40 anos), não vejo nada de bom a acontecer aos reformados.


    No fundo o que se está a fazer (mesmo com os cortes) é passar a factura para as gerações futuras.
    Sem ir ver os números, penso que o quoeficiente sustentabilidade neste momento varia entre 0.8 e .92, até que valor é admissível diminui-lo? 0.6, 0.5?
    E se para ser sustentável tiver de descer para 0.25, continuamos a defender o sistema ou cortes nas prestações?
    Concordam com este comentário: two-rok
  9. Colocado por: eu...O que cria injustiças imorais e incompreensíveis...


    E o contrário não?
    Estado: Olha, descontas todos os meses X e quando te reformares recebes Y.
    (passados 20 anos)
    Estado: Olha, vais passar a pagar 1,25*X e quando te reformares só recebes 0.75*Y
    (passas à reforma)
    Estado: eh pá, disse que te pagava Y ou 0.75*Y? Foi a brincar, só te pago 0.5*Y.

    Muito justo e moral ... e compreensível ...
    • eu
    • 27 junho 2014
    Colocado por: PeSilvaOlha, descontas todos os meses X e quando te reformares recebes Y.

    Do meu ponto de vista, prometer um valor fixo é que está profundamente errado...
    Concordam com este comentário: two-rok
  10. Colocado por: TyrandeSe ficar desempregado..tenho subsídio
    Se virar toxicodependente...tenho apoio do estado
    Se virar alcoolatra, idem aspas...
    Se tiver um acidente...tenho subsídio...
    Se ficar doente...tenho subsídio
    Se tiver filhos...tenho subsídio


    Tem tudo ao seu alcance ...
  11. É uma autêntica palhaçada, é o que é...
    Quem trabalha é que se lixa sempre..
    Falaram de reduzir o valor do subsídio de desemprego, por exemplo...
    AI MEU DEUS, QUE NÃO PODE SER...

    Mas cortar a quem trabalha, é sempre...
  12. Colocado por: Tyrande

    Há 2 coisas que me fazem confusão ai.
    1- Reformas
    As pessoas andaram a descontar a vida toda, com o intuito de no final das suas carreiras receberam X de reforma... Elas pagaram por elas. Eu que vejo muitos boletins de vencimentos passar à minha frente, não fico tão chocada quando vejo pessoas a receberem mais de 1500€ de reforma (embora também seja da opinião que deveria haver um teto), pois os descontos são brutais!!!
    Não se pode ter as pessoas a descontar 40, 50 anos, e agora no final, por tudo a perder!!! Você agora também desconta para a sua reforma não? Imagine como vai se sentir se o Governo, daqui a uns 50 anos, disser:"meus amigos, não há dinheiro, não vos vamos pagar reforma nenhuma"... (é uma hiperbolização, mas é só para ter uma idéia). De certeza que também vai se sentir enganado, tal como os nossos aposentados estão a sentir-se hoje.

    2- Salários.
    Eu já havia comentado isto antes. Aqui em Portugal, quem é saúdavel e trabalha é que é penalizado.
    Se ficar desempregado..tenho subsídio
    Se virar toxicodependente...tenho apoio do estado
    Se virar alcoolatra, idem aspas...
    Se tiver um acidente...tenho subsídio...
    Se ficar doente...tenho subsídio
    Se tiver filhos...tenho subsídio

    Não tenho filhos, sou saudável, não tenho vícios...e trabalho...
    PAGA E NÃO BUFA!


    Portanto acho bem que cortem sim, nos RSI's e subsídios que não acabam mais, mas penalizar que trabalhou e quem trabalha... não acho bem.

    Eu sou 100% a favor de SS opcional. Quero descontar, desconto.. Quero eu fazer o meu pé de meia particular, sem precisar do Governo, faço-o. Se no futuro correr mal, ao menos a responsabilidade foi minha. Agora estar a pagar para outras pessoas andarem na subsídio-dependência sabendo que, quando chegar a altura da minha reforma, vou ver navios...


    E acha mal pagar mais quem é saudável???

    Se amanhã tiver um acidente ou ficar doente acha que deveria contribuir nos impostos da mesma forma como se tivesse a trabalhar e fosse saudável? Como?
  13. Colocado por: PeSilvaE o contrário não?
    Estado: Olha, descontas todos os meses X e quando te reformares recebes Y.
    (passados 20 anos)
    Estado: Olha, vais passar a pagar 1,25*X e quando te reformares só recebes 0.75*Y
    (passas à reforma)
    Estado: eh pá, disse que te pagava Y ou 0.75*Y? Foi a brincar, só te pago 0.5*Y.

    Muito justo e moral ... e compreensível ...


    Já aqui o disse, e torno a dizer. Se descontares a título individual X na expectativa de receber Y quando te reformares e se, quando te reformares, a relação entre segmento produtivo e segmento não produtivo for totalmente distorcida, o efeito vai ser o mesmo. Vais ter muitos reformados na mão com Y, mas poucos produtos e serviços disponíveis produzidos pelos poucos trabalhadores. Necessariamente o Y vai ser menor, ou porque houve inflação ou porque houve cortes. A situação limite é fácil de entender, se não houver ninguém a trabalhar tanto faz cada reformado ter os Y que poupou na mão, como ter o estado poupado Y, como ter o estado criado um sistema solidário. O resultado é igual = não há nada para consumir, o Y vale zero.

    Não há milagres.

    Claro que isto não é nenhum justificação moral para alguém te obrigar a participar na SS... essa, quanto muito, é uma justificação utilitária.
    Concordam com este comentário: two-rok
  14. Colocado por: danobregaSe descontares a título individual X na expectativa de receber Y quando te reformares e se, quando te reformares, a relação entre segmento produtivo e segmento não produtivo for totalmente distorcida, o efeito vai ser o mesmo.


    Mais uma razão:
    Porque é que eu não posso pegar nesse X e investir num terreno de onde possa tirar batatas e couves e assim garantir a minha subsistência independentemente das burradas dos outros?


  15. E acha mal pagar mais quem é saudável???

    Se amanhã tiver um acidente ou ficar doente acha que deveria contribuir nos impostos da mesma forma como se tivesse a trabalhar e fosse saudável? Como?


    Acho!
    Porque nós não pagamos apenas a aqueles que tiveram infortúnios..pagamos a todos!
    Toxicodependentes, alcoólatras, preguiçosos, imigrantes, etc...

    O que eu quero dizer com o post citado, e acho que isso ficou bem claro é que, em Portugal, as pessoas estão salvaguardadas em praticamente todas e quaisquer situação.
    Quem é saudável e tem emprego, é que paga o pato..é o sacrificado!
    Os cortes não podem incidir somente naqueles que estão a fazer tudo direitinho!

    Se o meu salário foi cortado em 10%, ora, acho justo que o subsídio de desemprego, por exemplo, sofra um corte similar. Pode até nem ser 10%, que fosse 5%. Ao menos haveria alguma distribuição de sacrifícios.

    Agora eu tenho de tirar do meu income mensal para que outras pessoas estejam a receber exactamente a mesma coisa...
    é dose...
    É tirar do prato dos meus filhos para que o puto do vizinho continue a comer caviar...
  16. Colocado por: Tyrandeas pessoas estão salvaguardadas em praticamente todas e quaisquer situação.


    Em Portugal?, não acredito.
 
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