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  1. Colocado por: J.FernandesNo que toca ao estado não se deve sequer usar a palavra solidariedade, esta pressupõe a livre opção do indivíduo não a imposição.


    Não há nada na definição de solidariedade que diga isso.
  2. Colocado por: danobrega

    Não há nada na definição de solidariedade que diga isso.


    Se a contribuição é imposta, não é por solidariedade.. é mesmo por obrigação!!!
    • jpvng
    • 29 junho 2014 editado
    Que eu saiba a maioria dos portugueses quer um estado social. Como se vê pela votação miserável que os partidos de corrente neoliberal tiveram nas ultimas eleições não me parece que queiram contribuir para semelhante coisa. Obrigação será estar a levar com um governo que faz o contrario daquilo que prometeu.
    Eu quero que os meus impostos contribuam para a saúde e a educação dos meus filhos e de todos os outros. Não quero que uma Mãe ou um Pai tenham que pedir caridade para ver um filho a ter direito a cuidados medicos
  3. Colocado por: TyrandeSe a contribuição é imposta, não é por solidariedade.. é mesmo por obrigação!


    so·li·da·ri·e·da·de
    (solidário + -edade)
    substantivo feminino

    1. Qualidade do que é solidário.
    2. Dependência mútua.
    3. Reciprocidade de obrigações e interesses.
    4. Direito de reclamar só para si o que se deve a todos.

    "solidariedade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/solidariedade [consultado em 29-06-2014].


    Não vejo nada na definição que entre em contradição com um sistema "forçado" de solidariedade.
  4. J.Fernandes
    Não sei se haverá algum. Mas é facilmente observável que tudo o que funciona bem nesta área é privado e do voluntariado. Imagine o que seria um Banco Alimentar com funcionários públicos e financiamento público.


    caso não saiba fica a saber que as autarquias participam e muito no banco alimentar... desde mão de obra ,como com veículos sempre que solicitadas...
    ou seja funcionários públicos que ganham muito pouco para fazer de tudo a financiamento pois que eu saiba quem lhes paga são as autarquias como toda e qualquer despesa com os veículos...
    gostava que me explicassem o porque de falarem em funcionários públicos com tanto rancor...
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  5. Colocado por: euMas se fugir ao mundo anglo saxónico, não faltam países onde não existe um estado a prestar apoios sociais (só em África são dezenas). Não quer mostrar-nos como é que nesses países, os privados são voluntariamente solidários com os menos desfavorecidos?

    Em grande parte de África o estado é o principal causador de guerra e miséria, e como são quase sempre ditaduras, privam os indivíduos da sua liberdade individual, portanto a discussão é completamente diferente dos países ocidentais.

    Mas mesmo assim, em muitas aldeias remotas do meio de África, que tenho a oportunidade de conhecer, a comunidade protege com os seus parcos meios os indivíduos menos aptos.
    • eu
    • 30 junho 2014
    Colocado por: J.FernandesMas mesmo assim, em muitas aldeias remotas do meio de África, que tenho a oportunidade de conhecer, a comunidade protege com os seus parcos meios os indivíduos menos aptos.

    Portanto, defende que o modelo de apoio aos mais desfavorecidos nessas aldeias é melhor que nos Estados Europeus?
  6. Colocado por: euPortanto, defende que o modelo de apoio aos mais desfavorecidos nessas aldeias é melhor que nos Estados Europeus?

    Se lhe escapou leia com atenção o meu primeiro parágrafo:


    Colocado por: J.FernandesEm grande parte de África o estado é o principal causador de guerra e miséria, e como são quase sempre ditaduras, privam os indivíduos da sua liberdade individual, portanto a discussão é completamente diferente dos países ocidentais.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 30 junho 2014 editado
    Colocado por: J.FernandesEm grande parte de África o estado é o principal causador de guerra e miséria

    Essa é mais uma das suas "convicções", certo ?

    E repito a pergunta: defende que o modelo de apoio aos mais desfavorecidos nessas aldeias é melhor que nos Estados Europeus?
  7. Colocado por: euEssa é mais uma das suas "convicções", certo ?

    São factos.


    Colocado por: euE repito a pergunta: defende que o modelo de apoio aos mais desfavorecidos nessas aldeias é melhor que nos Estados Europeus?

    Você hoje parece só querer ler uma parte do que digo e inventar a outra. Não comparei vez nenhuma o modelo de apoio social existente na europa com qualquer outro em África, já que este, público ou privado, é inexistente na maior parte destes países.

    Mas já agora, dado que defende a bondade do estado social europeu, diga-me porque é que no pós-guerra, a altura em que aparece este modelo social, coincide com a altura em que aparece o desemprego elevado, os guetos sociais, a subida da criminalidade e da toxicodependência.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 30 junho 2014
    Colocado por: J.FernandesSão factos.

    Posso pedir-lhe para provar essa teoria que é o estado o maior causador da fome e miséria?

    Colocado por: J.FernandesMas já agora, dado que defende a bondade do estado social europeu, diga-me porque é que no pós-guerra, a altura em que aparece este modelo social, coincide com a altura em que aparece o desemprego elevado, os guetos sociais, a subida da criminalidade e da toxicodependência.

    Presumo que também tem a "convicção" que o estado social provocou todas essas desgraças?

    Interessante (no mínimo) o seu ponto de vista.
  8. Colocado por: J.FernandesMas já agora, dado que defende a bondade do estado social europeu, diga-me porque é que no pós-guerra, a altura em que aparece este modelo social, coincide com a altura em que aparece o desemprego elevado, os guetos sociais, a subida da criminalidade e da toxicodependência.


    ... a SIDA, a poluição e os gajos de cabelos compridos que cheiram mal dos pés ...

    Como se vivia bem no séc XIX.
    Concordam com este comentário: eu
  9. Colocado por: euPosso pedir-lhe para provar essa teoria que é o estado o maior causador da fome e miséria?

    Será novidade que os grupos que detêm o poder em muitos países de África, se apropriam de todos os recursos que podem e que as lutas entre si para a conquista do poder levam a um estado quase permanente de guerra?


    Colocado por: euPresumo que também tem a "convicção" que o estado social provocou todas essas desgraças?

    O estado social poderá não ser o causador directo destas desgraças, mas é interessante constatar que os motivos pelos quais foi criado não só não se resolveram, como em muitos casos se agudizaram após a sua implementação.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 30 junho 2014
    Colocado por: J.FernandesSerá novidade que os grupos que detêm o poder em muitos países de África, se apropriam de todos os recursos que podem e que as lutas entre si para a conquista do poder levam a um estado quase permanente de guerra?

    E o que é que isto tem a ver com o estado? Estas lutas existem com estado ou sem estado... há vários exemplos em África.

    Colocado por: J.Fernandesmas é interessante constatar que os motivos pelos quais foi criado não só não se resolveram, como em muitos casos se agudizaram após a sua implementação.

    Não se resolveram? Claro que não... é impossível erradicar completamente os problemas sociais. Estes apenas podem ser atenuados. Agudizaram? Está a falar do quê? Criminalidade? Pobreza? Onde? Quando?
  10. Colocado por: euE o que é que isto tem a ver com o estado? Estas lutas existem com estado ou sem estado... há vários exemplos em África.

    Tem tudo a ver, se o estado não garante a defesa e segurança no território do país, quem garantirá? Sou dos que acham que não há substituto do estado no que toca a segurança, defesa e justiça.


    Colocado por: euEstá a falar do quê?

    Estou a falar de bairros degradados nos arredores de inúmeras cidades europeias onde impera a miséria, o desemprego e onde os motins são cada vez mais frequentes. Não por acaso, muitos destes casos acontecem no país mais generoso em apoios sociais.
  11. Colocado por: J.Fernandes
    Tem tudo a ver, se o estado não garante a defesa e segurança no território do país, quem garantirá? Sou dos que acham que não há substituto do estado no que toca a segurança, defesa e justiça.


    Se o estado não garante a saúde no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a educação no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a habitação no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a alimentação no território do país, quem garantirá?
    [...]

    Não estou a ver qual a diferença.
    Concordam com este comentário: eu
  12. Colocado por: danobrega

    Se o estado não garante a saúde no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a educação no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a habitação no território do país, quem garantirá?
    Se o estado não garante a alimentação no território do país, quem garantirá?
    [...]

    Não estou a ver qual a diferença.


    Se acha que estamos na fossa com o Estado a tentar garantir os quesitos acima..
    Imagine como estariamos se o Estado nada fizesse..

    Seriamos um país de 5º mundo, nem de 3º era...
  13. Colocado por: TyrandeSe acha que estamos na fossa com o Estado a tentar garantir os quesitos acima..
    Imagine como estariamos se o Estado nada fizesse..

    Seriamos um país de 5º mundo, nem de 3º era...


    Aparentemente não consegui explicar-me bem. A crítica é para a aparente contradição. Se não se defende que o estado é necessário para garantir coisas como saúde e educação, parece-me contraditório defender-se que o estado é necessário para garantir a "defesa e segurança" do território. Não, não é. No limite também pode ser o santo mercado a garantir a segurança.

    Mas esta é a maneira típica de pensar de alguém de direita, alguém que defende a diferença social e a hierarquia como naturais e desejáveis. É que para alguém ter uma posição dominante sobre os outros, seja esta por razões divinas, de hereditariedade, do santo mercado, ou seja o que for, é necessário mantê-la com o uso da força. Neste caso nada melhor que usar o povo contra os seus próprios interesses. Estes pagam a segurança, dos privilegiados, de si mesmos.
    • eu
    • 1 julho 2014
    Colocado por: danobregaAparentemente não consegui explicar-me bem. A crítica é para a aparente contradição

    Explicou-se muito bem e colocou a gigantesca incoerência em evidência.
  14. Colocado por: danobrega

    Aparentemente não consegui explicar-me bem. A crítica é para a aparente contradição. Se não se defende que o estado é necessário para garantir coisas como saúde e educação, parece-me contraditório defender-se que o estado é necessário para garantir a "defesa e segurança" do território. Não, não é. No limite também pode ser o santo mercado a garantir a segurança.

    Mas esta é a maneira típica de pensar de alguém de direita, alguém que defende a diferença social e a hierarquia como naturais e desejáveis. É que para alguém ter uma posição dominante sobre os outros, seja esta por razões divinas, de hereditariedade, do santo mercado, ou seja o que for, é necessário mantê-la com o uso da força. Neste caso nada melhor que usar o povo contra os seus próprios interesses. Estes pagam a segurança, dos privilegiados, de si mesmos.


    Bem mas que grande confusão, a direita e a esquerda não são nem nunca foram coerentes nem vistas da mesma forma por pessoas diferentes, essa comparação ou afirmação parece-me algo fantasma.
 
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