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  1.  # 1

    O orçamento de Estado português contempla verbas destinadas aos partidos, portanto eles não têm nada que se meterem em lobbies para o mesmo efeito. Para mim isso é o mesmo que depois de eleito praticar corrupção.
  2.  # 2

    Colocado por: pedromdfEste coelho tirado da cartola, banco bom, banco mau, ainda nos vai ao bolso a todos, ao contrário do que os "inventores" disseram.


    Pois, começa a adensar-se a possibilidade de desfazer esta chico esperteza
  3.  # 3

    Ricciardi ameaça Marcelo: "Espero que não surja uma terceira mentira"


    http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4295985&seccao=Dinheiro%20Vivo
    • zeto
    • 15 dezembro 2014 editado

     # 4

    Boas a todos,,
    Alguém tem aplicações no BES ou seja no novo banco "aplicações suspensas", falei hoje com a minha Gestora
    Perguntei-lhe quando é que iria vencer esta aplicação, para assim eu poder resgatar o dinheiro para a ordem, disse-me que ela própria não sabia,e disse-me que esta aplicação está suspensa, perguntei-lhe se o meu dinheiro está garantido,, disse-me tb que não podia garantir que o dinheiro está garantido,,,
    Alguém me pode ajudar nesta situação, o que significa dinheiro suspenso????
    Visto que o meu dinheiro, esta aplicação está no banco bom
    Muitissimo obrigado
  4.  # 5

    Então mas se já foi obter a informação directamente à fonte, o que espera que alguém lhe diga de diferente? Não sei se o xô salgado frequenta o fórum e possa ajudar ...
  5.  # 6

    A "cabeçuda" Isabel dos Santos quer comprar o Novo Banco.
  6.  # 7

    Hoje ouvi uma "boa" no autocarro. Parece que uma angolana tentou passar à frente na fila e não a deixaram. Ela a plenos pulmões gritou para dentro do autocarro que " ... já não falta muito para que "isto" (Portugal?) seja tudo nosso. O nosso presidente e a filha vão comprar "isto tudo" (Portugal?) ..." o resto já não se ouviu.

    Ficou tudo a rir-se, mas não sei se não será antes para chorar ...
  7.  # 8

    Será o xô ulrich o próximo dono disto tudo?
  8.  # 9

    Estas gravações agora divulgadas pela TVI demonstram que a única razão para a derrocada do bes foi a zanga entre primos. Se não fosse isso não haveria denúncia e tudo estava "bem". Nem a troika que andou a espiolhar tudo se apercebeu de nada.
    Isto só nos faz pensar que qualquer dos bancos, pode estar neste momento na mesma situação e ninguém dá por isso.
  9.  # 10

    O que me espanta como já disse vezes sem conta é que apesar das somas astronómicas de dinheiro em questão..não esta ninguém preso.
  10.  # 11

    Só vejo aldrabões à nossa volta"

    José Pacheco Pereira
    20/12/2014 - 02:33



    O processo dos submarinos pode não permitir a criminalização dos responsáveis, mas não pode deixar de exigir que pelo menos se puna quem permitiu os desmandos que estão patentes na frase dos Espírito Santo.




    A frase foi dita por Ricardo Salgado numa reunião “familiar” para distribuir os despojos do negócio dos submarinos. A audição das gravações dessa reunião, que a TVI tornou possível, apesar da ameaça de processos, permitiu-nos ouvir os representantes dos diferentes clãs da família Espírito Santo a fazerem essa distribuição ao vivo. Salgado fala com uma voz pausada e de autoridade, os outros fazem perguntas concretas sobre a parte que lhes coube. Com a maior das calmas, sem sequer qualquer visível entusiasmo pelo que cada um ia receber — um milhão de euros, que deixariam qualquer mortal feliz —, percebe-se como era habitual lidarem com milhões e milhões, os que eram deles e os que não eram.

    Só queriam explicações sobre por que é que não era mais, sabendo que outros tinham ficado pelo caminho, nos intermediários de baixo e no “alguém” que não é nomeado. A voz da ganância perguntava: “como é que aqueles três tipos receberam 15 milhões” e eles só cinco? Quando as perguntas começaram a querer ir mais longe, Salgado manda que não "[remexessem] mais no assunto”.

    E saindo dali, da sala sumptuosa de madeiras vagamente cheirando a fragâncias naturais, o que é da natureza das boas madeiras, do couro nobre das cadeiras, dos cristais dos copos de água e dos quadros naturalistas nas paredes, dedicaram-se à esforçada tarefa de manter o seu milhão bem longe dos impostos fora de Portugal, e só o “importaram” quando o Governo permitiu o chamado "Regime Excepcional de Regularização Tributária" (RERT). O dinheiro, algum dinheiro, voltou, e foi um segundo excelente negócio, visto que pela fuga ao fisco pagaram menos impostos do que todos nós pagamos. Menos? Muito menos. Este regime do RERT foi um excepcional presente governamental para os Espírito Santo e para todos os que estiveram envolvidos nestes negócios.

    De onde veio o dinheiro? Do bolso dos portugueses, os tais que estavam a “viver acima das suas posses” e que o pagaram quando compraram os submarinos mais caros devido ao rastro de corrupção que eles deixaram atrás. Sabem quando estas frases foram ditas? Há um ano, em Novembro de 2013, estavam os portugueses no seu quinto ano de empobrecimento.

    A frase, pausada e grave de Ricardo Salgado merece ser ouvida na sua integralidade, visto que ela representa para todos nós uma vergonha colectiva pela impunidade dos nomeados – o autor da frase, os recebedores dos milhões, os “tipos” que ficaram com os 15 milhões, e o “alguém” – nesta semana em que o processo dos submarinos foi arquivado:

    “E vocês têm todo o direito de perguntar: mas como é que aqueles três tipos receberam 15 milhões? A informação que temos é que há uma parte que não é para eles. Não sei se é ou não é. Como hoje em dia só vejo aldrabões à nossa volta... Os tipos garantem que há uma parte que teve de ser entregue a alguém em determinado dia.”

    Sim, os distintos membros do conselho superior do GES, tinham todo o “direito de perguntar” como é que “aqueles três tipos” receberam o que receberam, como nós temos todo o direito de perguntar como é que, com o arquivamento da investigação judicial, todos ficaram impunes dos seus crimes, porque estes “prescreveram”. Mas, mesmo que não seja possível perseguir na Justiça esses crimes, que estão escritos a néon nos céus de Portugal na frase de Ricardo Salgado, será que não é possível outro tipo de sanções?

    Não é preciso ir mais longe do que ler o despacho de arquivamento do Ministério Público, para que se compreenda que em termos de responsabilidade, em particular de responsabilidade política, as investigações apontaram para ilegalidades, mesmo que precisem que a “prática de ilegalidade não tem, necessariamente, de configurar a prática de crime”. Muito bem, deixemos de falar em crime, passemos a falar de responsabilidades, porque, se o crime já não pode ser perseguido, pelo menos podemos exigir que um governo e políticos decentes exijam uma sanção pelas responsabilidades, por aquilo que custou muitos milhões aos portugueses.

    Aliás, se há matéria que, se os portugueses conhecessem em detalhe, ainda endureceriam muito mais a sua crítica aos desmandos do poder, é a longa saga das compras de material militar e das chamadas “contrapartidas”, um dos negócios mais fraudulentos das últimas décadas. Juntem-no, se fazem favor, às PPP, porque são da mesma natureza: contratos leoninos, com cláusulas ficcionais, que estavam lá para aumentar o preço a pagar pelo Estado por aquilo que comprava e que ninguém contava vir a cumprir.

    A coisa era tão escandalosa e o terreno tão pantanoso que mesmo os distintos membros do conselho superior do GES são aconselhados por Ricardo Salgado a não se meterem nestes negócios, “porque eles estavam-se a preparar para fazer o mesmo com carros blindados”. E na sala ouviu-se “e em metralhadoras e fragatas”. Quem conheça as encomendas previstas de material ...
  11.  # 12

    Colocado por: jpvngO que me espanta como já disse vezes sem conta é que apesar das somas astronómicas de dinheiro em questão..não esta ninguém preso.

    Acho que não estão presos porque apesar de tudo não os podem prender? Aliás o xô salgado disse na comissão que nunca acusou ninguém ...
  12.  # 13

    Colocado por: pedromdf
    Acho que não estão presos porque apesar de tudo não os podem prender? Aliás o xô salgado disse na comissão que nunca acusou ninguém ...


    Anda mas é a ver se safa o cabedal, as afirmações dele levam a crer que se pudessem atribuir as culpas todas apenas ao contabilista, ele não se chateava nada e até agradecia.
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 22 dezembro 2014

     # 14

    O ex DDT bem tenta sacudir a água do capote, mas toda a gente da família diz o mesmo: nada se passava sem autorização e conhecimento do ex DDT.
  13.  # 15

    Colocado por: Bricoleiro

    Anda mas é a ver se safa o cabedal, as afirmações dele levam a crer que se pudessem atribuir as culpas todas apenas ao contabilista, ele não se chateava nada e até agradecia.
    Concordam com este comentário:eu


    E quem não o prende, talvez ande também a ver se safa o próprio cabedal ...
  14.  # 16

    marcelo para presidente

    Há uma semana, José Maria Ricciardi emitiu um comunicado a desmentir as afirmações de Marcelo Rebelo de Sousa, poucas horas depois do comentário semanal deste na TVI. Agora foi a vez de Marcelo Rebelo de Sousa voltar ao tema e afirmar que mantém tudo o que disse sobre o presidente do BESI e ex-administrador do BES, acrescentando ainda que pagava as férias em casa de Ricardo Salgado, no Brasil.
    • eu
    • 22 dezembro 2014

     # 17

    Colocado por: jpvngacrescentando ainda que pagava as férias em casa de Ricardo Salgado, no Brasil.

    Ah ah ah ah...
  15.  # 18

    Continua a ser aplicável a célebre frase "Só vejo aldrabões à nossa volta".
  16.  # 19


    O que me espanta como já disse vezes sem conta é que apesar das somas astronómicas de dinheiro em questão..não esta ninguém preso.


    Porque, sendo Portugal um país razoavelmente civilizado, apesar de alguns abusos, para prender alguém é necessário que estejam reunidas algumas condições:

    1) Ter sido julgado e condenado, o que não é o caso.
    2) Não tendo ainda sido sequer acusado, reunir os requisitos para a aplicação de prisão preventiva - a qual apesar de tudo não deve ser aplicada como pena ou uma punição, mas apenas como último recurso para evitar determinada consequência.
    • eu
    • 22 dezembro 2014

     # 20

    Muitas vezes não concordo com o luisvv, mas gabo-lhe a racionalidade.
 
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