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      FD
    • 6 março 2009

     # 1

    Pelo menos a crise puxa pela criatividade... a ver vamos.

    Mercado imobiliário
    Re/Max vai lançar bolsa de permutas
    05.03.2009 - 14h06 Luísa Pinto
    A multinacional do ramo imobiliário Re/Max está a preparar-se para lançar aquela que apresenta como sendo "a primeira grande bolsa de habitação para troca directa a ser criada em Portugal".

    A apresentação vai ser feita na próxima segunda-feira, altura em que o presidente executivo da RE/MAX Portugal, Manuel Alvarez, deverá explicar as condições e processos de participação no que chamam de "Bolsa de Permutas RE/MAX".

    "Esta é uma iniciativa inédita da RE/MAX Portugal que permitirá a troca de casa a muitas famílias que já sejam proprietárias de um imóvel, sem necessidade de contrair novo empréstimo bancário. Apesar da crise, continuam a existir compradores porque a habitação é um bem de primeira necessidade. A grande dificuldade da situação actual do mercado está em conseguir financiamento bancário. A Bolsa de Permutas RE/MAX permitirá dinamizar o mercado e resolver o problema da troca de casa a muitas famílias portuguesas", lê-se na informação enviada pela imobiliária.

    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1367850&idCanal=57
  1.  # 2

    Atenção que isto não é assim tão bonito como pintam ...

    É útil e em alguns casos pode dar jeito, MAS, existe sempre um ... a casa tem de ser angariada pela Remax, em exclusividade e não se livram de pagar a bela da comissão na mesma...
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      FD
    • 10 março 2009

     # 3

    Segunda-feira, 9 de Março de 2009 | 15:07

    RE/MAX lança Bolsa de Permutas

    A RE/MAX Portugal, a maior rede de agências de intermediação na compra e venda de habitações no país, lançou hoje uma Bolsa de Permutas, que estará disponível a todos os proprietários que queiram trocar de casa.

    "A Bolsa de Permutas RE/MAX é a primeira grande bolsa de troca directa de habitação em Portugal. Trata-se de uma iniciativa inédita que vai permitir a troca de casa a muitas famílias que sejam já proprietárias de um imóvel, sem terem necessidade de contrair um empréstimo bancário", afirmou à imprensa o presidente executivo da RE/MAX Portugal.

    Apesar da crise, o mercado imobiliário continua a ter compradores, porque a habitação é uma necessidade básica da população, explicou Manuel Alvarez, destacando que "a principal dificuldade actual do funcionamento do mercado está na dificuldade em as famílias conseguirem financiamento bancário e, simultaneamente, venderem a habitação que possuem".

    As famílias portuguesas confrontam-se actualmente com três cenários para os quais a Bolsa de Permutas, que terá uma duração de seis meses, visa dar resposta.

    Num primeiro caso, existem as famílias que querem mudar da casa, pois já possuem uma habitação própria, mas não obtêm financiamento para adquirir outra, enquanto que numa segunda situação há as famílias que já decidiram mudar de casa e escolheram uma nova, mas dependem da venda da habitação actual.

    Uma terceira situação tem a ver com as famílias que estão com dificuldades em pagar a prestação da sua casa e com pouco tempo e recursos para a vender e comprar outra.

    Nestes casos, a Bolsa de Permutas RE/MAX vai funcionar durante seis meses, permitindo às famílias trocar de casa sem recorrerem ao crédito, alterar a titularidade do empréstimo actual ou mudar de banco, além de permitir poupanças no IMT - Imposto Municipal sobre as Transacções e o imposto de selo, adiantou.

    "A única alteração será o imóvel que é dado como garantia", salientou o gestor.

    Para que se concretize a troca directa, o valor da hipoteca terá de ser inferior ao valor da avaliação realizada pelo agente RE/MAX e, no caso da propriedade ter um valor superior ao da outra, haverá lugar a uma compensação monetária entre proprietários.

    A troca de casas através da Bolsa de Permutas RE/MAX permite não só poupanças nos impostos mas também que os proprietários dos imóveis mais caros recebam dinheiro pela diferença.

    O sistema de gestão de carteira de imóveis da RE/MAX vai permitir "casar" de forma rápida, cruzada e automática, os imóveis da Bolsa de Permutas no país.

    A Bolsa de Permutas conta a partir de hoje com mil imóveis e nos próximos dias com três mil, sendo gerida por uma rede de 220 agências e 3.000 mediadores, de uma carteira alargada de mais de 40 mil imóveis exclusivos.

    Os proprietários das habitações, a partir de agora, além de verem os seus imóveis colocados no mercado da mesma forma com que a RE/MAX Portugal opera no país, passam a ter, por seis meses, um segundo canal de transacções, "desta vez inovador e pioneiro", que utiliza o sitio da Internet www.remax.pt, caso se inscrevam na Bolsa de Permutas.

    De acordo com Manuel Alvarez, a receptividade dos bancos contactados sobre esta nova iniciativa foi "muito boa", estando já a RE/MAX a negociar com duas instituições financeiras a operar no país.

    A RE/MAX vai iniciar na quarta-feira a campanha de divulgação deste novo serviço em diversos meios, nomeadamente na imprensa, multibancos, rádio, televisão e nas suas lojas, num investimento que ronda os 60 mil euros.

    Diário Digital / Lusa

    http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=113325
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      FD
    • 18 março 2009

     # 4

    Economia
    Remax lança campanha mas não convence concorrentes
    Casas: vale a pena recorrer a permuta?
    2009/03/13 08:21 Sónia Peres Pinto

    Clientes dispensam crédito e ainda têm vantagens fiscais, como isenção do IMITrocar de casa através de permuta-recente campanha levada a cabo pela Remax, em que os clientes deixam de ter de recorrer ao crédito bancário, não parece convencer os seus concorrentes, que admitem que esta «nem sempre é a melhor solução».

    «Já há muito tempo que o sector faz trocas de casas através de permutas, mas nem sempre resulta. Em 10 interessados só se consegue concretizar uma operação. A probabilidade de ocorrer o negócio perfeito é muito pequena», revela o presidente da Century21, Ricardo Sousa, à Agência Financeira.

    Já para a Era «trata-se de uma forte campanha de marketing». O responsável de comunicação da mediadora, Jorge Garcia, diz ainda que é «mais uma solução que o sector tem vindo a lançar para fazer face ao abrandamento da procura e à restrição do crédito por parte das instituições financeiras».

    Recorde-se que, a Remax Portugal lançou, na passada terça-feira, e por seis meses, uma «Bolsa de Permutas» de habitação aberta a todos os proprietários que queiram trocar de casa, sem terem necessidade de recorrer ao crédito.

    O presidente da empresa, Manuel Alvarez, disse estar à espera que, com esta acção, possam entrar três mil imóveis. O arranque vai contar com um milhar de casas. Devido a estas dificuldades «de encontro perfeito», Ricardo Sousa aponta o arrendamento como uma das melhores soluções para quem não quer recorrer ao crédito bancário.

    Obstáculos à troca

    «Entre clientes individuais é como acertar no jackpot a probabilidade de descobrir alguém queira permutar uma casa por outra. As casas não são um bem comum em que a troca seja simples».

    A verdade é que esta operação apresenta algumas barreiras, em que o preço é um dos principais obstáculos. Ricardo Sousa exemplifica com um caso.

    Por exemplo, o cliente A é proprietário de uma moradia com um preço de venda de 250.000.00 euros e o cliente B oferece um apartamento no valor de 160.000.00 euros, mais 65.000.00 euros (oferta total 225.000.00 euros), ou seja, o valor final da oferta é inferior ao valor pedido pela moradia do cliente A.

    Conclusão: o cliente A acha que o apartamento do cliente B não vale 160.000.00 euros, mas sim 145.000.00 euros, enquanto a sua casa vale os 250.000.00 euros.

    «Com estas posições extremadas existe um fosso que muito dificilmente é ultrapassado».

    Um problema que, no seu entender, nem sempre acontece com a construção nova. «O construtor quer liquidez e vai tentar fazer dois bons negócios. Tenta ficar com a casa do cliente por um valor abaixo do valor de mercado, para poder rapidamente realizar a venda e ter liquidez».

    Vantagens fiscais

    Além de evitar o recurso ao crédito, Ricardo Sousa chama ainda a atenção para as vantagens do ponto de vista fiscal, caso a permuta avance. Por exemplo, os proprietários não necessitam de pagar o Imposto Municipal sobre as Transmissões (IMT).

    Uma mais-valia tendo em conta que este imposto vai subir mais 135 euros, no início de Abril. É o efeito da cláusula de salvaguarda, um mecanismo criado em 2003 para evitar que, com a reforma dos impostos sobre o património então decretada, o aumento atingisse quantias incomportáveis logo nesse ano, diluindo a subida pelos anos posteriores.

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1048828&div_id=2577
 
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