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  1.  # 81

    A melhor forma de evitar que um arbusto do vizinho invada o nosso logradouro é plantar um igual do nosso lado, à mesma distância da estrema.
  2.  # 82

    penso que segundo a lei, a ana tem mais é que cortar tudo o que invada a sua propriedade e apenas tem que devolver os ramos e folhas ao vizinho.
  3.  # 83

    Colocado por: CLOROFILUSA melhor forma de evitar que um arbusto do vizinho invada o nosso logradouro é plantar um igual do nosso lado, à mesma distância da estrema.


    Exactamente. Mas ai a Ana ficaria com o ónus de tratar da "sua" planta, que na prática é exactamente o mesmo trabalho que tratar da "do vizinho".
  4.  # 84

    Exactamente. Mas ai a Ana ficaria com o ónus de tratar da "sua" planta, que na prática é exactamente o mesmo trabalho que tratar da "do vizinho".

    E com uma dupla dificuldade: o pólen, que duplica, para quem tem de viver com o incómodo das alergias ... Mesmo que se faça uma poda regular [para que não se pendure no muro do(a) vizinho(a)], o pólen vai subsistir, e interferir nas alergias. O ideal seria substituir-se o arbusto florido por outro que não trouxesse alergias. Há os que não precisam de grandes cuidados, a não ser podar e pouco mais: o loureiro (da minha preferência, como planta), ou a cana-da-índia (bambu), muito agradáveis à vista e ao olfacto (o loureiro, por exemplo); há também o alecrim que se pode converter numa árvore de pequeno/médio porte. Confesso que não sei se alguma delas pode provocar alergias.
    • alin
    • 5 novembro 2014

     # 85

    Este site é muito interessante para quem tem alergias aos polens. Podemos saber quais os polens existentes na atmosfera e perceber quais aqueles que nos provocam alergias.
    Nem todos os poléns provocam alergias... depende das pessoas e do seu sistema imunológico.
    O arbusto em questão até pode não provocar alergia nenhuma... e a reação alégica ser de outra planta qualquer uma vez que os polens andam no ar e em concentrações diferentes dependendo da época do ano. Perceber quais são não é tarefa fácil mas é possivel. Deixo o link para quem tiver interesse...

    http://www.rpaerobiologia.com/dicionario/?imr=3n23n&first=1


    Colocado por: maria rodriguesConfesso que não sei se alguma delas pode provocar alergias.
    Concordam com este comentário: treker666
  5.  # 86

    Colocado por: danobrega

    Exactamente. Mas ai a Ana ficaria com o ónus de tratar da "sua" planta, que na prática é exactamente o mesmo trabalho que tratar da "do vizinho".


    amigo danobrega
    não tenho qualquer problema em ter trabalho com plantas, desde que sejam minhas.
    tenho inclusivamente no meu logradouro uma área reservada para uma pequena horta e espero também poder vir a ter as minha próprias plantas, tal como sugere a forista maria rodrigues
  6.  # 87

    O bom senso não impera para esses lados.
    Estou a ver o filme e tomei a liberdade de o intrepertar da seguinte forma:

    A dona de um arbusto, que provávelmente já lá existe á décadas nao quer podar o mesmo por causa de uma nova vizinha que está a construir uma nova casa colada á sua.
    Pensa a vizinha cheia de bom senso: "aquele arbusto está ali há anos ela se quer que o corte ela, ela é que veio para cá agora e já quer mandar no que é meu."

    Em contrapartida pensa a Ana: "porra aquele arbusto é feio como tudo e ainda por cima o meu filho passa mal com aquilo, a dona do arbusto que o corte que a resposnsabilisade é dela"

    Ana, eu no seu lugar teria ido bater á porta da sua vizinha e dito:

    Olá vizinha! tudo bem com a senhora? Olhe eu sou a sua nova vizinha e aquele lindo arbusto que a senhoara tem ali e está a pender para a minha propriedade está a prejudicar a saúde do meu filhote.
    Sei que tem este arbusto á muitos anos e comcerteza gosta dele, mas importa-se que eu pode o mesmo do meu lado.
    Não quero que deixe de desfrutar do seu lindo arbusto nem ter trabalho na sua poda mas se nao se importar eu podo, pode ser?

    Já agora Ana, o seu filho durante estes meses que já passou deste braço de ferro como tem estado, espero que nao tenha sofrido muito!
    Concordam com este comentário: João Almeida
  7.  # 88

    Colocado por: anatrindadeamigo danobrega
    não tenho qualquer problema em ter trabalho com plantas, desde que sejam minhas.
    tenho inclusivamente no meu logradouro uma área reservada para uma pequena horta e espero também poder vir a ter as minha próprias plantas, tal como sugere a forista maria rodrigues


    O trabalho que terá a tratar do seu muro natural será equivalente a tratar do muro do vizinho que fica do seu lado. No limite, se escolhesse a mesma planta, seria exactamente o mesmo. Tendo o muro natural do vizinho já feito tem a vantagem de não ter de esperar que ele cresça.

    Nesse sentido mais vale deixar-se de coisas e tratar da planta do seu lado, até que a sua, se for o caso, cresça. Outra forma de resolver o problema definitivamente é cortar uma vez e colocar umas placas metálicas como se vê por ai. Em principio isso devia inibir a planta de crescer para o seu lado, não sei bem.

    E quanto ao que dizem de entregar o resto das plantas ao vizinho, tenham dó. Eu cortava e ficava com os restos para fazer compostagem. Está do meu lado, é meu. E não quero saber do que está ou não na lei, lol.

    As plantas crescem naturalmente. Se não fizer nada, elas invadem o seu terreno. Se o vizinho tiver uma planta, as sementes espalham-se para o seu lado. É apenas normal. Independentemente do que diz na lei não me parece razoável o vizinho ter de andar a manter o que cresce do seu lado, até porque para o fazer teria de invadir a sua propriedade, o que me parece um problema bem pior.

    Mas pronto, é a minha opinião. A Ana está no seu direito de exigir o que achar ser de seu direito, e lidar com as consequências das opções que toma.
    • becas
    • 5 novembro 2014 editado

     # 89

    Lembrei-me agora que a minha mãe tem um azevinho muito bonito que já invadiu a propriedade do vizinho (quando foi plantado não havia vizinho). A minha mãe perguntou-lhe se o azevinho incomodava e ele disse que não. O azevinho lá está, muito viçoso, embeleza os dois lados (a divisória é em rede). Desse lado da casa há um roseiral e suponho que seja preferível ver rosas a uma chapa. Mas lá está, com bom senso é facílimo resolver estas questões. Bastava o vizinho ser quezilento e lá se ia uma magnífica planta. Haja sorte.
    Concordam com este comentário: anatrindade, João Almeida
  8.  # 90

    Colocado por: alinNem todos os poléns provocam alergias... depende das pessoas e do seu sistema imunológico.
    O arbusto em questão até pode não provocar alergia nenhuma... e a reação alégica ser de outra planta qualquer uma vez que os polens andam no ar e em concentrações diferentes dependendo da época do ano.


    Este comentário é muitíssimo pertinente. Pelo menos para validar (ou não) o argumento de que a implicância com o arbusto tem a ver com a saúde da filha.
  9.  # 91

    Colocado por: becas

    Este comentário é muitíssimo pertinente. Pelo menos para validar (ou não) o argumento de que a implicância com o arbusto tem a ver com a saúde da filha.


    Mas podar o arbusto de um dos lados nao vai eliminar o polém... a razão não deve ser essa!
  10.  # 92

    Colocado por: LuisPereiraO bom senso não impera para esses lados.
    Estou a ver o filme e tomei a liberdade de o intrepertar da seguinte forma:

    A dona de um arbusto, que provávelmente já lá existe á décadas nao quer podar o mesmo por causa de uma nova vizinha que está a construir uma nova casa colada á sua.
    Pensa a vizinha cheia de bom senso: "aquele arbusto está ali há anos ela se quer que o corte ela, ela é que veio para cá agora e já quer mandar no que é meu."

    Em contrapartida pensa a Ana: "porra aquele arbusto é feio como tudo e ainda por cima o meu filho passa mal com aquilo, a dona do arbusto que o corte que a resposnsabilisade é dela"

    Ana, eu no seu lugar teria ido bater á porta da sua vizinha e dito:

    Olá vizinha! tudo bem com a senhora? Olhe eu sou a sua nova vizinha e aquele lindo arbusto que a senhoara tem ali e está a pender para a minha propriedade está a prejudicar a saúde do meu filhote.
    Sei que tem este arbusto á muitos anos e comcerteza gosta dele, mas importa-se que eu pode o mesmo do meu lado.
    Não quero que deixe de desfrutar do seu lindo arbusto nem ter trabalho na sua poda mas se nao se importar eu podo, pode ser?

    Já agora Ana, o seu filho durante estes meses que já passou deste braço de ferro como tem estado, espero que nao tenha sofrido muito!


    não leu o tópico nem os vários posts com atenção, pois não?
  11.  # 93

    Colocado por: becasLembrei-me agora que a minha mãe tem um azevinho muito bonito que já invadiu a propriedade do vizinho (quando foi plantado não havia vizinho). A minha mãe perguntou-lhe se o azevinho incomodava e ele disse que não. O azevinho lá está, muito viçoso, embeleza os dois lados (a divisória é em rede). Desse lado da casa há um roseiral e suponho que seja preferível ver rosas a uma chapa. Mas lá está, com bom senso é facílimo resolver estas questões. Bastava o vizinho ser quezilento e lá se ia uma magnífica planta. Haja sorte.
    Concordam com este comentário:anatrindade


    Ora aí está! este bairro é conhecido pelos seus belos logradouros floridos. É composto de moradias geminadas e quando o bairro foi construído, há 50 anos, nem existiam muros a dividir as propriedades. ao longo dos anos e das décadas, cada um dos proprietários foi levantando o seu muro, a sua rede, a sua chapa, a seu belo prazer... uns têm hortas, outros galinheiros, outros garagens, outros simplesmente têm barracões. Mas flores é algo que toda a gente (ou quase toda a gente) tem.

    Comprei a casa que estava desabitada há perto de 2 anos, era herança de família. De um lado tenho um vizinho com um logradouro cheio de cactos variadíssimos e lindíssimos, um deles é gigantesco e mais alto que a própria moradia que dá uns frutos vermelhos muito bonitos e, diz ele, muito apetitosos. Do outro lado, tenho a tal vizinha que tem várias flores e pequenas árvores, e tem o logradouro muito bem composto, sempre limpinho e bem varrido. Mas o tal arbusto cresceu de tal modo que invadiu pura e simplesmente o meu espaço. E eu entendo que não sou criada dela. Afinal de contas, se ela arranja tão bem o jardim no território dela, porque diabos não vem aparar o arbusto dela que está na minha propriedade? Não estará ela, afinal de contas, a ser sacana? Porque diabos terei que ter eu esse trabalho, tendo eu já feito o pedido por três vezes e posto a entrada da minha propriedade à disposição dela para ela o fazer (ou mandar fazer)?

    Ainda não me mudei para lá, por isso a minha filha não sentiu ainda os efeitos diretos das ditas flores minúsculas que largam diariamente pedaços de coisas roxas no meu terreno que está constantemente cheio daquelas coisas. Por isso quero resolver isto antes de ir para lá.

    Bolas... Será que estou a pedir muito?
  12.  # 94

    Colocado por: LuisPereira

    Mas podar o arbusto de um dos lados nao vai eliminar o polém... a razão não deve ser essa!


    Se tivesse lido bem o tópico inicial e os comentários todos com atenção, teria constatado que esse é apenas UM dos argumentos.
  13.  # 95

    Colocado por: anatrindade

    não o tópico nem os vários posts com atenção, pois não?


    Li o suficiente para perceber que não há bom senso de nenhum dos lados.
    Cada um é como é e eu se estivesse no seu lugar se tivesse um filho alérgico ao arbusto teria ido á vizinha dizer que iria cortar o que está do meu lado.
    Nunca teria ido pedir para ela o fazer, mas isto sou eu!
  14.  # 96

    Colocado por: LuisPereira

    Li o suficiente para perceber que não há bom senso de nenhum dos lados.
    Cada um é como é e eu se estivesse no seu lugar se tivesse um filho alérgico ao arbusto teria ido á vizinha dizer que iria cortar o que está do meu lado.
    Nunca teria ido pedir para ela o fazer, mas isto sou eu!


    isso é o que ela quer.
    mas ok, cada um sabe de si.
  15.  # 97

    é muito difícil cortar??
  16.  # 98

    http://www.dgsi.pt/jtrc.nsf/8fe0e606d8f56b22802576c0005637dc/91576110c5b046af80257c78003b2c85?OpenDocument

    I – O art. 1366º, nº 1, do C.C. limita-se a conceder ao proprietário do prédio a faculdade – e não a obrigação – de defender o seu direito, mediante recurso a “acção directa” e independentemente da verificação ou não de qualquer prejuízo, arrancando e cortando as raízes, troncos e ramos das árvores existentes em prédio vizinho e que se introduzam no seu prédio, desde que previamente o solicite ao dono das árvores e este o não faça dentro do prazo ali referido.

    II – Se o proprietário do prédio invadido, podendo cortar – facilmente e sem grandes custos – as raízes, ramos e troncos que se introduzem no seu prédio, omite tal actuação, não poderá exigir ao dono das árvores qualquer indemnização dos danos que aquele facto lhe venha a causar, porquanto podia e devia ter actuado com vista a evitar a sua verificação.
    [...]
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Zaninho, nelsontiago
  17.  # 99

    Resolvido!
  18.  # 100

    Raios! A sentença foi desfavorável à Ana! E agora ? Como arranjar outro pretexto para entrar em guerra ?
    Concordam com este comentário: treker666, nelsontiago
 
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