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    • prince
    • 4 novembro 2014 editado

     # 1

    Boa noite,

    em Espanha, o que inicialmente parecia um fenómeno passageiro está a ganhar forma: Uma sondagem do El País divulgada este domingo indica que o recém-fundado partido Podemos é a força política com mais intenções de voto. É a primeira vez que nem o PSOE nem o PP lideram uma sondagem.
    Ver notícia.

    Não quer dizer que venham a ganhar as eleições, até porque as máquinas eleitorais dos partidos ainda não entraram em ação, mas é sem dúvida um sinal de mudança, para melhor, quanto a mim.

    E em Portugal, quem irá ser o nosso Podemos?

    Partido Livre, mentorado por Rui Tavares?
    Partido Democrático Republicano, mentorado por Marinho e Pinto?
    outro?
    está/estará para vir?
    • eu
    • 4 novembro 2014

     # 2

    Marinho e Pinto, não obrigado.
    Concordam com este comentário: two-rok, Bricoleiro
  1.  # 3

    O Marinho e Pinto tem-me desiludido muito com a sua campanha demagoga. Ainda depositei algumas esperanças no seu aparecimento na política mas com o passar do tempo tem-se revelado mais populista que o próprio mestre do populismo, Paulo Portas.
    Concordam com este comentário: eu, electrao, palmstroke, Bricoleiro, Rodri12
    • tnjp
    • 4 novembro 2014

     # 4

    Na Islândia também foi assim, até chegaram ao governo e depois foi o que se viu. Curiosamente, só foi notícia no inicio mas quando começaram a fazer asneira nunca mais ninguém ouviu falar da Islândia.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2.  # 5

    Colocado por: princePartido Livre, mentorado por Rui Tavares?

    Declaração de princípios

    LIVRE

    - Liberdade, Esquerda, Europa, Ecologia –

    Há cem anos a Europa mergulhou na primeira guerra de um século trágico. Portugal não ficou imune a essa história. Hoje a Europa arrisca-se a falhar na sua promessa de prosperidade partilhada, democracia e direitos fundamentais para todos. Portugal não ficará imune a tal falhanço.Esta é uma história que responsabiliza todos os cidadãos.

    É na consciência das difíceis escolhas que esta crise nos coloca que decidimos fundar um partido político assente nos quatro pilares das liberdades e direitos cívicos; da igualdade e da justiça social; do aprofundamento da democracia em Portugal e da construção de uma democracia europeia; e da ecologia, sustentabilidade e respeito pelo meio ambiente.

    Iniciamos este percurso com três objetivos principais, comuns a muitos outros cidadãos portugueses. Em primeiro lugar, libertar Portugal da dependência financeira e do subdesenvolvimento económico e social. Em segundo lugar, traçar um modelo de desenvolvimento para o país assente na valorização das pessoas, do conhecimento e do território. Em terceiro lugar, cumprir com estes objetivos através de um profundo processo de democratização e de maior inclusão dos cidadãos na ação e representação política.

    Afirmamos como nossos princípios:

    Universalismo. Entendemos como universais os direitos humanos, tanto na sua dimensão civil e política, como económica, social, cultural e ambiental. Defendemos estes direitos sem quaisquer exceções, sejam elas por conveniências táticas, proximidades políticas ou afinidades ideológicas. Deve ser também universal o acesso às provisões públicas na saúde, na educação, e na segurança social.

    Liberdade. Como autonomia pessoal, realização de potencial humano e desenvolvimento coletivo, a Liberdade é o ponto de partida da nossa prática partidária, mas também o ponto de chegada da nossa prática política.

    Igualdade. Preconizamos não só a igualdade perante a lei ou a igualdade de oportunidades, mas também a equidade na distribuição de recursos e a equalização progressiva de possibilidades e condições de vida. Entendemos a igualdade como uma das características necessárias ao desenvolvimento económico e social de uma sociedade, em particular no caso português, sobre o qual as desigualdades têm trazido enormes custos.

    Solidariedade, ou fraternidade. A solidariedade é a materialização de um sentimento de irmandade em melhorias concretas na condição de vida dos nossos concidadãos, em particular dos que estão em situação de maior vulnerabilidade ou dependência. O objetivo da solidariedade é a correção das injustiças económicas e sociais.

    Socialismo, no sentido de recusa da mercantilização das pessoas, do trabalho e da natureza, e no sentido de que seja conferida ao estado a garantia de aplicação dos princípios de universalidade, liberdade e igualdade de oportunidades. Embora a ação governativa ou estatal seja crucial na criação de uma economia mista, em geral com três setores (privado, público e associativo/cooperativo), o nosso socialismo não é um estatismo.

    Ecologia. Todas as ideologias e ambições políticas devem encontrar os seus limites na realidade concreta, física, da natureza. O nosso entendimento da ecologia política inclui a promoção de uma cultura de sustentabilidade, respeito pela natureza, razoabilidade na utilização de recursos, e prolongamento do bem-estar natural para as gerações futuras.

    Europeísmo. Depois das grandes tragédias do século XX, a realização de uma democracia europeia continua a ser um dos grandes desafios do tempo presente, não como projeto de competição com outras regiões do mundo, mas como experiência de expansão da soberania, criação de uma democracia transnacional, desenvolvimento do direito internacional e defesa dos direitos humanos.

    O nosso lugar é no meio da esquerda. Entendemos como nosso dever a procura e a realização de convergências abertas, claras e transparentes, para criar uma maioria progressista capaz de criar uma alternativa política em Portugal e na Europa.

    Iniciamos este caminho tendo em mente que Portugal ainda não viveu mais tempo de democracia do que aquele que teve de ditadura. Damo-nos como missão contribuir para que no momento feliz em que tivermos mais dias de liberdade do que tivemos de opressão, possamos olhar para o caminho que fizemos em conjunto e ver a permanente concretização de uma sociedade justa, fraterna e solidária.
    • prince
    • 4 novembro 2014 editado

     # 6

    Colocado por: princePartido Democrático Republicano, mentorado por Marinho e Pinto?

    PDR

    Declaração de princípios

    O dia 25 de Abril de 1974 encerrou o longo período do Estado Novo e da ditadura, restituindo a Portugal e aos portugueses os direitos e liberdades fundamentais. Decorridos 40 anos, o primado do Estado de Direito Democrático, como instrumento de construção de “um país mais livre, mais justo e mais fraterno”, foi abusivamente pervertido para dar lugar ao domínio da ideologia do mercado.

    Não há democracia sem partidos. Mas não há partidos inocentes quando ela degenera. O nosso ideário recusa as profecias cientistas. A história não acabou. É feita todos os dias por homens e mulheres que não se resignam.

    O Mercado não é uma Divindade. Não aceitamos factos consumados nem irreversibilidades políticas. O destino não existe, senão como consequência das concretas acções e omissões de cada um de nós. É, pois, de nós – de todos e de cada um – que dependem o presente e o futuro. É urgente agir e a neutralidade não é uma opção.

    Neste dia 5 de Outubro de 2014, dia da República, ancorados no património histórico e moral de Portugal e na tenacidade inquebrantável do seu Povo, decidimos, aqui em Coimbra, fundar o Partido Democrático Republicano (PDR), para realizar os objectivos da declaração de princípios que se segue.

    1. O Partido Democrático Republicano (PDR) funda-se nos princípios constitucionais da democracia e da República e visa defender e aprofundar os correspondentes valores, na base da dignidade humana, da liberdade, da igualdade, da justiça e da solidariedade.

    2. O PDR defende o aprofundamento da democracia política, económica e social.

    3. No plano da democracia política, o PDR defende a democracia representativa e parlamentar, baseada em eleições livres e justas, na proximidade entre eleitores e eleitos, num sistema misto de representação proporcional personalizado e de maioria, na plena responsabilidade parlamentar do Governo e, em geral, na responsabilidade dos eleitos perante os eleitores.4. O PDR defende a democracia participativa através da intervenção dos cidadãos e das organizações sociais no debate político e no controlo das decisões em todos os níveis do poder político e defende o recurso ao referendo nos termos da Constituição e da lei. Defende também direito de os cidadãos poderem candidatar-se em listas próprias a todos os órgãos políticos.

    5. No domínio da democracia económica, o PDR pugnará por um modelo de economia de mercado estruturado em torno dos cidadãos e que respeite os seus direitos, quer enquanto trabalhadores inseridos no processo de produção, nomeadamente o direito de intervenção na vida das empresas, quer enquanto consumidores, protegendo-os dos abusos do mercado. Um tal modelo económico deve assentar, naturalmente, na concorrência, na liberdade de empresa e de investimento, na regulação dos excessos e das insuficiências do mercado e na protecção do ambiente e do ordenamento do território. Pugnará também pela real subordinação do poder económico ao poder político democrático, por um controlo político da concentração do poder económico e por uma efectiva responsabilização social das empresas.

    6. No plano da democracia social, o PDR defende um Estado social avançado, baseado na realização dos direitos sociais (nomeadamente dos direitos à educação, à habitação, à saúde, à proteção e à segurança social), na garantia dos serviços públicos essenciais (designadamente água, energia, serviços postais, comunicações, transportes públicos), na progressividade fiscal e na tributação das grandes fortunas herdadas.

    7. Na sua vertente republicana, o PDR defende a igualdade cívica, sem privilégios de nascimento nem discriminações de qualquer espécie, a proibição de uso oficial de títulos nobiliárquicos, a temporariedade e a limitação do número de mandatos políticos, a transparência e a responsabilidade no exercício dos cargos políticos, a estrita incompatibilidade entre a causa pública e os interesses privados, a laicidade do Estado e a não confessionalidade do ensino público, o estrito controlo das finanças partidárias, a luta efectiva contra a corrupção e o tráfico de influências e, em geral, contra todas as formas de enriquecimento à custa do interesse público.

    8. O PDR defende a rigorosa observância dos princípios do Estado de direito, baseado na constitucionalidade das leis e na legalidade da Administração, na garantia dos direitos e liberdades individuais reconhecidos na Constituição, na Convenção Europeia de Direitos Humanos e na Carta de Direitos Fundamentais da UE, no acesso universal à justiça e ao patrocínio judiciário, na plena independência dos tribunais e dos juízes (incluindo a proibição do exercício de cargos governamentais, a proibição de filiação partidária ou de filiação em outras organizações susceptíveis de atentar contra a independência e imparcialidade judiciais, a proibição de greves e de manifestações de juízes) e na responsabilidade do Estado pelos danos causados por acções ou omissões ilícitas.

    9. O PDR defende uma reorganização administrativa do território nacional com vista ao aprofundamento da democracia local, da descentralização e da regionalização, combatendo os caciquismos e os feudos locais. O PDR pugnará pelo desenvolvimento harmonioso de todo o território nacional, dedicando especial atenção às zonas mais esquecidas e abandonadas do interior do país, reforçando a presença do estado, nomeadamente nos domínios da educação e ensino, da justiça e da saúde.

    10. O PDR defende a integração europeia, como factor de paz, de liberdade e de prosperidade compartilhada, na base dos princípios da igualdade dos Estados-membros, da legitimidade democrática, da transparência das instituições europeias e da solidariedade entre todos os europeus, sem discriminações nem hegemonias. Defende a necessidade deuma reforma da União Europeia que privilegie a cidadania europeia e a igualdade de todos os europeus, independentemente da sua nacionalidade, no acesso aos benefícios do progresso e do desenvolvimento.

    11. No plano da política externa, o PDR defende a aplicação dos princípios da Carta das Nações Unidas em favor da paz e da segurança colectiva, o controlo e a regulação da globalização económica e financeira, a extinção dos paraísos fiscais, o apoio ao desenvolvimento, a erradicação da pobreza, a luta contra as mudanças climáticas e o combate ao terrorismo e aos fundamentalismos atentatórios da dignidade e da liberdade humanas.
  3.  # 7

    Quanto a Espanha não acredito muito nesta "dita" tendência.
    "los de siempre" continuam a controlar todo o cenário político e devera continuar a rotatividade de cadeiras.

    Algo como um pais muito perto.
  4.  # 8

    esta notícia é interessante e também muito preocupante :

    Extremistas avançam em Espanha, França, Reino Unido e Grécia

    http://www.ionline.pt/artigos/mundo/extremistas-avancam-espanha-franca-reino-unido-grecia


    a europa a continuar assim da maneira que está só vai ter um resultado : a autodestruição
    Concordam com este comentário: eu, two-rok, Bricoleiro
    • prince
    • 4 novembro 2014 editado

     # 9

    Colocado por: altaresta notícia é interessante e também muito preocupante :

    Extremistas avançam em Espanha, França, Reino Unido e Grécia

    Preocupante mesmo...
    Não é, convicto da minha opinião, com extremismos que vamos lá!

    Colocado por: altarhttp://www.ionline.pt/artigos/mundo/extremistas-avancam-espanha-franca-reino-unido-grecia

    Citaria o inicio da notícia como resumo da mesma:

    "
    França, segunda maior economia, Reino Unido, terceira maior economia, Espanha, quinta maior economia. Frente Nacional, UKIP e Podemos ameaçam fazer implodir o poder do centro político que fundoue mantém a Europa a 28
    Vinte e seis milhões de desempregados, milhões e milhões de imigrantes de dentro e fora da Europa, aumento da insegurança, crescimento económico anémico, risco de deflação, uma máquina burocrática monstruosa que consome milhões de euros dos contribuintes europeus, normas, directivas e imposições de uma Comissão Europeia e de um Parlamento Europeu que afectam cada vez mais as populações dos Estados-membros e os seus interesses. Este caldo explosivo alimentou e alimenta cada vez mais os nacionalismos de direita e esquerda e ameaça fazer implodir o centro político que construiu e alimenta o projecto europeu. Mas se a União Europeia cava a sua sepultura, os poderes nacionais, dominados por democratas-cristãos e social-democratas, fazem de coveiros em casa própria com os abusos de poder, os nepotismos e a corrupção.

    "

    O poder central está a colher o que semeou...


    Ainda que esta tendência não vingue é neste momento motivo de preocupação.
    Em Espanha temos um movimento equilibrado na ribalta mas já França, Reini Unido, não se pode dizer o mesmo...

    Espero para Portugal, que não nos resignemos mas nos mantenhámos razoáveis.
  5.  # 10

    Inspirados no sucesso do ‘Podemos’ espanhol, os portugueses, menos optimistas, lançam o ‘Oxalá’
    http://www.imprensafalsa.com/
    • prince
    • 4 novembro 2014 editado

     # 11

    Se eles podem por que não podemos nós?

    04.11.2014 MIGUEL GUEDES

    Uma das razões fundamentais para a forma como os mercados e o eixo alemão olham para Portugal, um mero peão na estratégia para inverter a ideia de uma Europa inclusiva, é o facto de professarmos acanhadamente, desde o 25 de Abril, a alternância entre dois grandes partidos e um partido muleta. Entre PS, PSD e CDS-PP, "a coisa" vai. Mas "a coisa" já teve melhores dias. À semelhança do que sucede em Espanha, onde PP e PSOE se passeiam no poder desde a morte de Franco e a nova Constituição de 1978, a visão externa de que Portugal e Espanha são países sem alternativas ao bloco central bipartidário (nos antípodas da volatilidade da Itália onde - quase - tudo pode acontecer) fazem do nosso sistema político um paraíso para grupos de teste, tubos de ensaio, especuladores sanguinários e fornecedores de pisa-papéis. Num país à beira-mar plantado, a aparência de quietude, a certeza de que "o povo é sereno" é uma das mais maniqueístas e perigosas formas de subjugação e dependência.

    Em Espanha, o sistema bipartidário está à beira do colapso e nunca tanto, como agora, urge passar a fronteira e olhar à volta. O Podemos, volvidos três trimestres de partido político e após eleger cinco deputados para o Parlamento Europeu no seu primeiro trimestre de vida, seria hoje o partido mais votado em Espanha caso houvesse eleições legislativas, segundo sondagem domingueira do "El País", tomando o poder com 27,7% dos votos (à frente do PSOE com 26,2% e do PP com 20,7%). O terramoto é político. O poder de Mariano Rajoy cairia para terceira força com quase menos 10% do que há um mês e os socialistas de Pedro Sánchez cometem a proeza de só cair 5% no mesmo curto espaço de tempo (aliás, a crença em Sánchez assemelha-se à crença socialista em António José Seguro, já que poucos acreditam que renove o partido ou capte novos eleitores). No paralelismo com Portugal, o PP ainda não deixou cair o seu coelho, o PSOE ainda não encontrou nada que dê à costa, mas o Podemos tem um nome em ascensão e é candidato a primeiro-ministro: Pablo Iglesias.

    Começa como uma ameaça e, subitamente, envolve-se com o país numa relação entre a confiança e o voto de protesto, entre a admiração pelo que é novo e a rejeição do que se tem como mau ou mais do mesmo. Mau do mesmo, portanto. Apresentado em Janeiro de 2014 com o manifesto "Mover ficha: convertir la indignación en cambio político", elaborado e assinado por dezenas de intelectuais e personalidades, subscrito por 50 mil pessoas em 24 horas, o Podemos procura a agregação de toda a esquerda espanhola para poder ser poder em Espanha. Não é um empecilho à esquerda, não é uma muleta de circunstância. O Podemos quer afastar o PP e o PSOE da governação após mais de 30 anos de contaminação mútua e, aparentemente, o povo está disposto a votar. Resta saber se esta sondagem é um aviso até às eleições legislativas espanholas em 2015 ou se a ameaça se concretiza em votos. Um crescimento eleitoral de quase 10% em quatro meses não é um fenómeno normal mas, com menos de um ano de idade, o que é a normalidade para o Podemos? A exemplo do que se prevê poder acontecer com o Syriza de Alexis Tsipras na Grécia, a concretização de uma mudança de rumo à esquerda em Espanha terá reflexos impensáveis há um ano e coloca a Europa à margem de qualquer dose de previsibilidade nos tempos mais próximos. Com todas as diferenças, só me assalta o paralelismo com a tão exorbitada Primavera Árabe. E todos sabemos como, nessa primavera, se encontram todas as estações do ano.

    Há várias teorias sobre a possibilidade de implosão do actual sistema político. Em Espanha, Rajoy terá que sobrevoar o dia 9 de Novembro na Catalunha e sobreviver no chão. Mas depois, terá pela frente a árdua tarefa de dar as mãos a Pedro Sánchez, suplicando ao povo espanhol pela unidade nacional contra quem está farto da receita da austeridade e da condenação à pobreza e aos especuladores. Como defende Pablo Iglesias, líder do Podemos, as pessoas não podem continuar a pensar que os seus problemas pessoais não têm, tantas vezes, uma resposta pública. E acrescenta: "O céu não pode ser alcançado por consenso". Mas a esquerda em Portugal podia começar a pensar nesse consenso se algum dia quiser mesmo vir a ser poder.
  6.  # 12

    em Portugal vejo o Rui Tavares e a Ana Drago como candidatos a criar um movimento do género, mas não com a mesma projecção, porque o espaço político está muito polarizado devido à crise, e porque o António Costa já leva algum balanço.
    estes movimentos são importantes, não para governar, mas para influenciarem o centro, uma vez que as "juventudes" deixaram de o fazer. no entanto, tenho a sensação que em Portugal existe mais tradição para que acordos e pressões relacionados com a evolução de costumes (aborto, casamentos gay, etc) sejam melhor sucedidos do que em políticas económicas - de qualquer forma não deixa de ser importante.

    no plano económico acho que o lobby jurídico das associações de consumidores tem feito mais pelo zé povinho do que muitos partidos marginais, mas.. posso estar enganado. no plano do trabalho, é pena os sindicatos não se terem recriado, porque são muito importantes e ficámos quase só com os sindicatos dos funcionários públicos - acho que o país tem muito por onde evoluir aqui e as hordas de trabalhadores do salário mínimo privado estão muitíssimo desprotegidas.

    no outro espectro, estamos de parabéns por não ter havido um crescimento dos movimentos de extrema direita no espaço mediático. :)
    Concordam com este comentário: prince
  7.  # 13

    Em Espanha está a acontecer quase o mesmo que tem acontecido por cá, que é aparecerem partidos de esquerda bem vincada (não sei se não roçam o extremismo, mas o tempo o dirá), a diferença é que por cá nenhum desses partidos fica em 1º nas sondagens.

    Em relação ao líder do phodemos podemos, já é sabido que é um conhecido comunista. O que vejo nessa ideologia é que nem entre eles se entendem e quando isso acontece, toca de criar um novo partido.

    Vejo algo em comum nesses partidos, como por exemplo:
    - A mutualização da dívida, ou seja, a Europa que pague pelos nossos devaneios.
    - Reposição de cortes, ou seja, fazer com que a dívida (que já é de si bastante alta) suba ainda mais.
    - Voltar a apostar em obras públicas (mais dívida).

    Portugal está sem dinheiro, mas continua com vícios.
    Concordam com este comentário: eu, mog, prince
  8.  # 14

    Sobre Pablo Iglesias


    De entre os comentários, destaco

    • este a favor

      Finalmente!
      por NunoSilva2
      Esperemos que Portugal imita Espanha. Os bons ventos de Espanha, são para aproveitar.

      Só não sabemos a reacção dos conservadores e ultraconservadores espanhois, principalmente madrilenos e galegos, muito mais aguerridos que os portugueses.

      Mas penso que o que é bom, é para ser bem aproveitado, inclusivé pelos conservadores, pelo menos os mais tolerantes e abertos.

      Era uma burrice, não aproveitar.


    • E este contra

      Outro delírio
      Fado Alexandrino

      como quando os precários cá do burgo já pensavam em formar governo.
      quando chegar a altura o bom povo espanhol compreenderá que não pode dar crédito a dez ou vinte arrivistas que não têm estrutura nenhuma.
      Aguardem.


  9.  # 15

    Já li por aí as propostas do 'Podemos', algumas são tão fora de noção que não sei se eram reais ou ficção.
    Concordam com este comentário: two-rok
  10.  # 16

    hoje em dia dá-se mais valor ao sabor do champanhe na meta quando se vence ( por qualquer meio) do que vencer com honra. e tá tudo dito.€€€€€€€€€€€€€€€€
  11.  # 17

    Aqui nem acusados há, não vejo ninguém preso e continua-se a votar nos mesmos corruptos de sempre...conclusão só muda quando rebentar de vez.
  12.  # 18

    Já há uns quantos condenados, algo que há uns poucos anos era quase impossível.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 19

    Pelos vistos os nossos juízes são muito mais a eficientes a julgar políticos em Timor que cá em casa. Por que será???? Comem todos no mesmo restaurante???
    Concordam com este comentário: eu
  14.  # 20

    Colocado por: branco.valterJá há uns quantos condenados, algo que há uns poucos anos era quase impossível.


    Você acha que é só o DDT que esta metido no roubo desmedido do BES? os parasitas que nos têm governado e afins estão la todos. haverá excepções mas são poucas.
    È por isso que aqui não esta ninguém preso. Estou convencido disso
    Concordam com este comentário: bodrelhos
 
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