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Os Espanhóis parecem querer poder. E nós será que podemos?
- J.Fernandes
- 27 janeiro 2015
Colocado por: marco1acha que a grande maioria dos gregos tem vivido com dinheiro ultimamente???
enfim...
Acho, parece que o estado grego tem conseguido até agora, financiamento para pagar salários a funcionários públicos e pensões.- maria rodrigues
- 27 janeiro 2015
Colocado por: Billy_Boy
Tem muito?
Colocado por: Billy_Boy
Já que fala em população.
Colocado por: Billy_Boy
Vou permitir-me (expondo-me a algumas críticas) sugerir aos nossos comentadores, de economia política (uma disciplina que fazia parte do meu curso, no meu tempo de estudante), que ponderem a possibilidade de se candidatarem às próximas eleições legislativas - podem concorrer como independentes, em listas determinadas - atendendo à vocação, que alguns de vós demonstram, para discutir a coisa pública. Precisamos de gente nova, arejada, com boas ideias, que nos tire do lamaçal. É urgente mudar de rumo. Depois da Grécia, virá a Espanha, sem dúvida! Para quando Portugal? Será que vamos ter mais do mesmo, vote-se onde se votar?! Acho que está na hora de podermos escolher... diferente.Colocado por: marco1vejamos eu tenho um problema no meu terreno, ah simples queimo tudo e acaba-se com o problema, fácil não??
Não, isto não tem nada a ver com terrenos. Tem a ver com dinheiro, com receitas e com despesas.
Claro que é doloroso equilibrar o orçamento, mas essa é a única forma de resolver o problema de forma sustentável. Tudo o resto, ou são ilusões ou então um adiar do problema para o futuro.Colocado por: J.FernandesAcho, parece que o estado grego tem conseguido até agora, financiamento para pagar salários a funcionários públicos e pensões.
Nestes dias ouvi várias vezes que a Grécia já tem excedente primário, procurei e encontrei informações contraditórias e chateei-me ...
Por outro lado:A Grécia tem mais de 80% da dívida pública nas mãos dos parceiros europeus e de instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE). A dívida pública está em 177% do PIB e Atenas entrou em 2015 a saber que tinha de pagar 22,3 mil milhões de euros em reembolsos e juros de dívida este ano – o que é mais do que o custo estimado para 2015 com o pagamento de salários na função pública grega, segundo dados do Fundo Monetário Internacional.
http://observador.pt/especiais/se-grecia-nao-pagar-divida-nao-paga-quem/
PS: apenas curiosidade.eu
você e muitos não percebem uma coisa muito simples:
para uma fatia enorme de pessoas o tal equilíbrio e sustentabilidade que "se conseguiu" já não vale de nada, estão moribundos portanto a receita só é bem vista aos olhos de quem sobreviveu, acho que é lógico e aceitável que quem ficou sem pernas não partilhe dessas teses equilibrísticas.
mas também vale o que vale e vice versa.Marco, claro que este ajustamento fez muitas vítimas (principalmente ao nível do desemprego), mas então qual era a solução indolor alternativa, que permitiria que tudo continuasse na mesma ?está-me a perguntar a mim ??
acha que tenho sabedoria para isso, ou mesmo o eu acha que tem conhecimentos técnicos suficientes para elaborar soluções práticas?'
no entanto o que não faltou foi muita gente qualificada ( economistas e outros) que foram apontando algumas soluções.
mas lá está o que interessava era a todo o custo apenas fazer a conta 6-6= 0 destrui-se o que fosse em nome do futuro auspicioso do equilíbrio financeiro e vai na volta, afinal apenas era preciso era vontade e imprimir umas notas.
você e muitos não percebem uma coisa muito simples:
para uma fatia enorme de pessoas o tal equilíbrio e sustentabilidade que "se conseguiu" já não vale de nada, estão moribundos portanto a receita só é bem vista aos olhos de quem sobreviveu, acho que é lógico e aceitável que quem ficou sem pernas não partilhe dessas teses equilibrísticas.
mas também vale o que vale e vice versa
São consequências indesejadas e não reconhecidas do caminho que os levou até lá.
A alternativa à Troika era o Estado grego não ter financiamento e fazer o ajustamento instantaneamente. Por outras palavras, era o caos.
É ingenuidade pensar que outros países estariam dispostos a financiar um ajustamento mais prolongado no tempo e que tudo isto é culpa da Merkel.
A ideia de que agora com as medidas do BCE há solução fácil para a Grécia é também um pouco estranha na medida em que tanto quanto se sabe a Grécia não reúne condições para ser incluída no QE (do qual se fala muito sem no entanto se explicar os efeitos previsiveis)- J.Fernandes
- 27 janeiro 2015
Colocado por: marco1afinal apenas era preciso era vontade e imprimir umas notas.
Não, não basta apenas imprimir umas notas. Não faltam opiniões de gente que sabe muito de economia, a dizer que essa é uma via que nada resolve e que pode trazer outros problemas.lolColocado por: eu
A Grécia e Portugal não se sabem governar, e depois a culpa é da Alemanha.
A culpa da situação económica económica pre-crise deve-se muito à Alemanha. A Alemanha é um colosso económico e as suas políticas nos últimos 15 anos sobrevalorizaram o Euro para os países periféricos, tornando-os incompetitivos. É o preço a pagar por estamos presos à moeda única, as políticas que são boas para uns, não são para outros.
A solução adoptada para combater a crise foi a proposta pela Alemanha à cabeça do BCE/FMI. A austeridade. Quem não concordou não durou muito no cargo: o Papandreou na Grécia foi logo corrido.Colocado por: eu
O aumento da dívida estava previsto no programa de ajustamento negociado pelo governo anterior. O programa de ajustamento nunca teve como objetivo reduzir a dívida do País, mas sim, reduzir o défice e fazer as reformas estruturais que permitissem ao País ter alguma estabilidade orçamental no futuro.
Este governo, mesmo com tantas mentiras ditas durante a campanha, cumpriu o essencial: fez o ajustamento e Portugal regressou aos mercados.
E quanto tempo vai o país aguentar a austeridade? É que a este ritmo só daqui a meio século é que chegamos aos 60 % de dívida que os tratados prevêm. (eles acreditam em milagres ecónomicos, e receitas chorudas, à chinesa!)Colocado por: eu
Conseguimos financiamento. Sem esse financiamento, o país estaria agora numa situação catastrófica.
Mas pelos vistos há muita gente que não percebeu isso.
Conseguir financiamento para financiar bancos falidos não é fácil. Especialmente quando costumavam ser eles os financiadores.
O desemprego, as empresas falidas, a recessão e o aumento da dívida estavam no programa dos governos PS-PSD? Tenho dúvidas..... Isto dá credibilidade a estes partidos? Devem eles ser recompensados com reeleição?
São consequências inevitáveis. Avaliar o dia de hoje por comparação com o que imaginamos que devia ser, para concluir pelo "erro" no caminho é uma falácia. É preciso, no mínimo, comparar com as alternativas viáveis e não com fantasias.
A Alemanha é um colosso económico e as suas políticas nos últimos 15 anos sobrevalorizaram o Euro para os países periféricos, tornando-os incompetitivos. É o preço a pagar por estamos presos à moeda única, as políticas que são boas para uns, não são para outros.
Ai "tornaram-se" pouco competitivos? Que estranho.
E durante anos e anos, entrou por aqui guito às carradas, a taxas de juro quase iguais às que a Alemanha pagava, fora os fundos comunitários.
A solução adoptada para combater a crise foi a proposta pela Alemanha à cabeça do BCE/FMI. A austeridade. Quem não concordou não durou muito no cargo: o Papandreou na Grécia foi logo corrido.
Sim, qualquer um nos diria que devíamos gastar, para "animar a economia", não era? Porque ninguém fez isso...
E quanto tempo vai o país aguentar a austeridade? É que a este ritmo só daqui a meio século é que chegamos aos 60 % de dívida que os tratados prevêm. (eles acreditam em milagres ecónomicos, e receitas chorudas, à chinesa!)
Não é verdade, mas também não é crucial que assim seja. Nem se trata de "aguentar" austeridade, mas apenas de ... ter um orçamento equilibrado, como regra e não como excepção.Colocado por: Billy_BoyA culpa da situação económica económica pre-crise deve-se muito à Alemanha. A Alemanha é um colosso económico e as suas políticas nos últimos 15 anos sobrevalorizaram o Euro para os países periféricos, tornando-os incompetitivos.
Então, com o euro forte competia aos governos dos países periféricos colocar um travão nos salários e pensões, coisa que não foi feita, antes pelo contrário. Lembro-me de já em plena crise, o Sócrates ter aumentado a função pública (para logo a seguir lhes cortar os salários).
Não, a culpa não é da Alemanha... a culpa é dos irresponsáveis que nos governaram. Se esses irresponsáveis tivessem cumprido as regras rígidas do euro, no que respeita ao défice e ao tecto da dívida, não teríamos chegado onde chegámos.
Mas é mais fácil culpar os outros do que admitir os nossos erros...- Bricoleiro
- 27 janeiro 2015
Colocado por: marco1no entanto o que não faltou foi muita gente qualificada ( economistas e outros) que foram apontando algumas soluções.
Os economistas só fazem crescer dinheiro com mais dinheiro. Quando não há, não é um economista que vai fazer o milagre da multiplicação a partir do nada.ora deixa ver:
preciso de um orçamento equilibrado, corto bastante na despesa que não me interessa ideologicamente, aumento outras despesas que me interessam mas de maneira a ter o tal deficit que me obrigaram a ter.
simples, é chato é o raio da divida que está sempre a aumentar ou não está??Colocado por: Billy_BoyE quanto tempo vai o país aguentar a austeridade? É que a este ritmo só daqui a meio século é que chegamos aos 60 % de dívida que os tratados prevêm.
Então e qual é a alternativa para reduzir a dívida? Pedir ainda mais dinheiro emprestado? Qual é a alternativa à "austeridade" que resolve o problema da dívida?
Já agora, aquilo a que chamam de austeridade, é na realidade a "normalidade", ou seja, gastar apenas o que se ganha. A situação normal é esta, a situação anormal era ter 9% de défice orçamental...
São consequências inevitáveis. Avaliar o dia de hoje por comparação com o que imaginamos que devia ser, para concluir pelo "erro" no caminho é uma falácia. É preciso, no mínimo, comparar com as alternativasviáveise não com fantasias.
Tudo o que é Alemanha/PS/PSD é inevitável, e o resto não é credível. Já entendemos.
O QE é uma fantasia?
Ai "tornaram-se" pouco competitivos? Que estranho.
Na Europa existe:
-Alemanha;
-O resto da Europa.
A Alemanha controla a política monetária e toma decisões que a favorecem a ela, em contraciclo com o Resto da Europa. (Sim, não é só as economias do sul)
Sem o Euro as empresas exportadoras alemãs não eram competitivas coisissima nenhuma.
Portugal já esteve em duas 'uniões' ao longo da sua história. Há sempre por cá quem se venda aos de fora.
Sim, qualquer um nos diria que devíamos gastar, para "animar a economia", não era? Porque ninguém fez isso...
Não fez? O que fez os Estados Unidos? O Reino Unido? Japão?
Passados 5 anos a Europa começou a perceber alguma coisa.
Mas espere lá. Para o BPN, BES, BCP já houve dinheiro para animar!bricoleiro
consegue fazer mais dinheiro a não ser investindo dinheiro??0.0573 seg. NEW