Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 1

    Estive a dar uma vista de olhos ao programa político do Podemos e não vejo ali nada de novo, é apenas um Bloco de Esquerda espanhol:

    http://noticias.lainformacion.com/espana/las-50-ideas-de-podemos-para-cambiar-espana_EjkYkfw9KS0EocS3mMXRG6/
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
  2.  # 2

    Colocado por: J.FernandesEstive a dar uma vista de olhos ao programa político do Podemos e não vejo ali nada de novo, é apenas um Bloco de Esquerda espanhol:

    http://noticias.lainformacion.com/espana/las-50-ideas-de-podemos-para-cambiar-espana_EjkYkfw9KS0EocS3mMXRG6/


    O problema em espanha é que as pessoal la estão fartas disto:
    http://visao.sapo.pt/a-vida-esquecida-de-passos-coelho=f799147 e de outros como este.

    aqui esta tudo na mesma não se preocupe que o poleiro sera sempre dos mesmos ate rebentar de vez
    • prince
    • 13 novembro 2014 editado

     # 3

    Acho que já chega. Já todos percebemos que ninguém e ambos ficaram melindrados. Por isso é que na dúvida mais vale evitar "picardias" ainda que suaves.

    Quanto ao tema em debate, eu pessolmante, estou expectante por ver o desenrolar destes movimentos emergentes.
    Em Portugal, a tempo das próximas legislativas, ao que parece, "só" vamos ter o Livre e o PDR como novidade...

    Constituem uma resposta para quem procura alternativas ao bloco central ou precisaremos ainda de um novo movimento, com ideologia, mais ao centro?

    Nota 1: faço esta pergunta admitindo que o poder instalado já não tem mais nada para oferecer, senão mais do mesmo, e que precisamos de facto de novos rostos à frente do país
    Nota 2: novos rostos, não novo regime
    • mog
    • 13 novembro 2014 editado

     # 4


    Constituem uma resposta para quem procura alternativas ao bloco central ou precisaremos ainda de um novo movimento, com ideologia, mais ao centro?


    Olhando para o historial de votações ao longo da nossa democracia, eu diria que o eleitorado português não está interessado em soluções "revolucionárias", "alternativas" daí que exista o chamado "centrão". O povo sente-se confortável em votar no "centrão" porque não acredita/tem receio de uma alternativa mais "radical", seja de direita, seja de esquerda. Veja-se o caso do BE: depois do encantamento inicial (motivado, entre outros, pelas "causas fraturantes") as votações têm caído a pique.
    Não acho, por isso, que as pessoas procurem alternativas às linhas defendidas pelo "centrão"; acho,isso sim, que estariam dispostas a alternativas aos aparelhos e pessoas que dão corpo ao centrão. Surgisse um partido "moderado", com gente credível, e provavelmente teríamos uma surpresa. Um pouco, aliás, como aconteceu com o PRD (embora eu na altura fosse muito novo para perceber o fenómeno, até porque foi sol de pouca dura).

    Nota: não estou a tomar posição, é apenas uma breve reflexão sobre a sua (interessante) mensagem.
  3.  # 5

    A maioria das pessoas embora sabendo que governar um País não é fácil, continua a sonhar que um dia aparece alguém iluminado que vai resolver o velho problema de querer mais direitos e menos deveres.
    A religião é uma das formas que as pessoas encontram para satisfazer esse quesito, por isso cada vez menos pessoas pratica essas religiões e os poucos que o fazem radicalizam as suas práticas.
    No fundo na politica acontece o mesmo, os mais radicais embora em minoria fazem sempre mais barulho. Mas no fundo as pessoas querem é manter as suas vidas sossegadas e com menos surpresas possíveis. Por isso na hora de votar ou pura e simplesmente se baldam ou vão votando naqueles que mal por mal vão mantendo as coisas a funcionar.
  4.  # 6

    Colocado por: mogSurgisse um partido "moderado", com gente credível, e provavelmente teríamos uma surpresa.

    Pois... também me parece que é por aqui
  5.  # 7

    Colocado por: CarvaiA maioria das pessoas embora sabendo que governar um País não é fácil, continua a sonhar que um dia aparece alguém iluminado que vai resolver o velho problema de querer mais direitos e menos deveres.
    A religião é uma das formas que as pessoas encontram para satisfazer esse quesito, por isso cada vez menos pessoas pratica essas religiões e os poucos que o fazem radicalizam as suas práticas.
    No fundo na politica acontece o mesmo, os mais radicais embora em minoria fazem sempre mais barulho. Mas no fundo as pessoas querem é manter as suas vidas sossegadas e com menos surpresas possíveis. Por isso na hora de votar ou pura e simplesmente se baldam ou vão votando naqueles que mal por mal vão mantendo as coisas a funcionar.


    Ainda tinha/tem dúvidas? A religião é política. Uma forma de fazer política e o resultado é o mesmo, entre um sistema central que comanda os cidadãos através de convicções e um pastor que fideliza ovelhas através de crenças, a diferença é na roupa que levam vestida.
  6.  # 8

    Colocado por: mogSurgisse um partido "moderado", com gente credível, e provavelmente teríamos uma surpresa.

    Gente realmente credível não promete sol na eira e chuva no nabal, ou seja, é gente que não diz o que o eleitorado quer ouvir e que, consequentemente, nunca terá grande votação.
    Concordam com este comentário: eu, marco1, jpvng, mog, tostex, Bricoleiro
  7.  # 9

    Colocado por: J.Fernandes
    Gente realmente credível não promete sol na eira e chuva no nabal, ou seja, é gente que não diz o que o eleitorado quer ouvir e que, consequentemente, nunca terá grande votação.
    Concordam com este comentário:Bricoleiro


    Ora nem mais!
    Concordam com este comentário: eu, jpvng
    • mog
    • 13 novembro 2014

     # 10

    Colocado por: J.Fernandes
    Gente realmente credível não promete sol na eira e chuva no nabal, ou seja, é gente que não diz o que o eleitorado quer ouvir e que, consequentemente, nunca terá grande votação.
    Concordam com este comentário:mog,tostex,Bricoleiro


    Eu diria mais: se calhar muitas pessoas credíveis não se "chegam à frente" porque não estão entrar no "jogo" do fingimento, do politicamente correcto, do "jeitinho", etc. São pessoas que gostam de dizer o que pensam (concorde-se ou não, não interessa), e não aquilo que as pessoas gostam de ouvir.
    Concordam com este comentário: two-rok, jpvng
  8.  # 11

    Nas últimas autárquicas acompanhei de perto as campanhas eleitorais.
    Num dos concelhos que tive conhecimento de vários acontecimentos dos bastidores, que não posso referir por questões de conduta e carência de provas, o partido que ganhou as eleições (um partido do arco do poder, bloco central), foi o partido que teve o apoio financeiro avultado de um empresário que queria reforçar a sua presença na zona. Por certo foi tudo legal.

    Um ano volvido, a empresa detida por esse empresário ganhou já um projeto municipal de alguns milhões. Por certo foi tudo legal. Mas, oficiosamente, todos sabemos que fizeram foi o arranjo para que tudo ficasse legal. E o povo é que acaba por pagar.

    O que se passa nos meios pequenos é o que se passa nos meios grandes.
    E ninguém me tira da cabeça, que quem chega ao poder só o consegue com a ajuda de algu€m. Ora, quando chegarem ao poder, estarão reféns das vontades dos patrocinadores; há que retribuir os favores...

    E é por isso que acho que temos um bom regime mas um mau sistema politico. E com estes dois partidos do arco do poder já não vamos lá, porque há demasiados favores ainda por pagar e nunca mais saímos desta bola de neve.

    Teremos de ter pessoas credíveis que comecem do zero. Nos partidos instalados, mesmo pessoas credíveis, vão ter uma herança demasiado pesada, para poderem fazer a diferença. É a inércia que tanto se fala neste fórum.
    Concordam com este comentário: eu, marco1, jpvng
  9.  # 12

    Colocado por: princeE com estes dois partidos do arco do poder já não vamos lá


    Concordando com a generalidade do que diz, resta-me acrescentar que não vamos lá com nenhum dos partidos que temos no país, pois se os do arco do poder têm sido maus, os restantes por saberem que nunca têm eleitorado suficiente para os eleger, debitam utopias a torto e direito, e o mais ingénuos e incautos vão atrás da conversa eleitoralista, e lá arrecadam mais 2 ou 3%.

    Faz falta um partido que meta os pontos nos i's, que seja directo, frontal, responsável, mas eu tenho dúvidas se os partidos actuais deixariam que um partido destes fosse para a frente, mas lá que faz falta, isso faz.
    Concordam com este comentário: prince
  10.  # 13

    Esse partido jamais teria expressão, pois as pessoas não querem ouvir verdades.

    Os nossos políticos são feitos e escolhidos à nossa imagem.
  11.  # 14

    Colocado por: tostexEsse partido jamais teria expressão, pois as pessoas não querem ouvir verdades.


    Verdade, mas as pessoas que querem algo totalmente diferente também são muitas. Nada é impossível.

    Colocado por: tostexOs nossos políticos são feitos e escolhidos à nossa imagem.


    À minha imagem é que não têm sido, daí eu defender a ideia de um partido novo.
    Concordam com este comentário: prince, Bricoleiro
  12.  # 15

    Não nos podemos dissociar da sociedade em termos de responsabilidades. Nisto funcionamos como um todo. E digo isto, tendo votado nulo ou branco nas variadas últimas eleições.

    Eu defendo mais uma tecnocracia do que um partido 'político', mas a política já fez o favor de descredibilizar os técnicos. Não gosto de questões de cores, clubes, religiões ou seja o que for. Se governar fosse encarado como uma prestação de serviços com determinado caderno de encargos e objectivos bem definidos tudo correria melhor. Mas isto é um pouco utópico, pois os bons não querem lá estar e quando vão são ostracizados por serem diferentes (até sairem).
    Concordam com este comentário: two-rok
  13.  # 16

    Colocado por: tostexNão nos podemos dissociar da sociedade em termos de responsabilidades. Nisto funcionamos como um todo. E digo isto, tendo votado nulo ou branco nas variadas últimas eleições.

    Eu defendo mais uma tecnocracia do que um partido 'político', mas a política já fez o favor de descredibilizar os técnicos. Não gosto de questões de cores, clubes, religiões ou seja o que for. Se governar fosse encarado como uma prestação de serviços com determinado caderno de encargos e objectivos bem definidos tudo correria melhor. Mas isto é um pouco utópico, pois os bons não querem lá estar e quando vão são ostracizados por serem diferentes (até sairem).


    Tecnocracia num sistema a funcionar como o Português, iria trazer ainda mais burocracias.
    Quem é que aplicava a ciência?
    Quem eram os técnicos?
    São políticos na mesma só que não são escolhidos pela população.
    Há maus políticos e há maus tecnocratas.
    Enquanto na teoria isso seria ideal, na prática era meio caminho andado para uma ditadura disfarçada.
  14.  # 17

    Colocado por: two-rok

    Concordando com a generalidade do que diz, resta-me acrescentar que não vamos lá com nenhum dos partidos que temos no país, pois se os do arco do poder têm sido maus, os restantes por saberem que nunca têm eleitorado suficiente para os eleger, debitam utopias a torto e direito, e o mais ingénuos e incautos vão atrás da conversa eleitoralista, e lá arrecadam mais 2 ou 3%.

    Faz falta um partido que meta os pontos nos i's, que seja directo, frontal, responsável, mas eu tenho dúvidas se os partidos actuais deixariam que um partido destes fosse para a frente, mas lá que faz falta, isso faz.
    Concordam com este comentário:prince


    Olhe tem actualmente o Livre...pelos vistos fazem questão de se diferenciarem do BE estando disponíveis para dialogar com o PS e estando disponiveis para serem opção para governo. Duvido que haja condições para dialogarem com neoliberais ou tentativa disso mas desconheço a posição do Livre em relação a esta gente que actualmente comanda este "novo" psd.
  15.  # 18

    José Gomes Ferreira publica manual para uma revolução de cidadania


    Noticia.

    "Carta a Um Bom Português" quer recuperar a economia do país através de uma revolução de cidadania. É o regresso aos livros do autor de um dos "best sellers" do ano passado.

    No seguimento de "O Meu Programa de Governo", que vendeu 50.000 exemplares - o novo livro de José Gomes Ferreira assume-se como uma espécie de "manual para fazer a revolução de cidadania que falta para resgatar o país". O jornalista, comentador e subdirector de Informação da SIC diz tratar-se de um livro de política, não de economia.

    "Carta a Um Bom Português" coloca em miúdos o atual funcionamento da economia portuguesa - explica os bloqueios que prejudicam empresas e cidadãos e que são fruto de uma promiscuidade entre a política e os grandes interesses económicos.

    Segundo o autor, para se rejuvenescer a economia do país, é necessário "uma renovação do regime político e do sistema eleitoral" na medida em que o atual parlamento e deputados "não querem alterar as leis por viverem em conluio com os grandes interesses económicos e os grandes escritórios de advogados".

    No seguimento deste raciocínio, José Gomes Ferreira acredita que a alteração de leis - que obriguem os deputados a exclusividade, que promovam uma figura do enriquecimento ilícito, que revejam a questão dos mercados protegidos e que reduzam os níveis de decisão do Estado (burocracia) - só se concretizará através da força da opinião pública. O jornalista apela, portanto, ao exercício da cidadania na "transformação profunda da Assembleia da República e de todo o sistema político e eleitoral português".

    "O Meu Programa de Governo" é editado pela Livros d'Hoje.
    Concordam com este comentário: two-rok
      carta-10b4.jpg
  16.  # 19

    Colocado por: jpvngOlhe tem actualmente o Livre...pelos vistos fazem questão de se diferenciarem do BE estando disponíveis para dialogar com o PS e estando disponiveis para serem opção para governo. Duvido que haja condições para dialogarem com neoliberais ou tentativa disso mas desconheço a posição do Livre em relação a esta gente que actualmente comanda este "novo" psd.

    O LIvre!!!
    Mas você acha que o Livre serve para mais alguma coisa do que apenas ser uma rampa de lançamento para o seu líder poder ser deputado pelo PS, ou vir a ter algum cargo num futuro governo deste partido?
    Surpreende-me é que ainda haja papalvos a contribuir para o peditório do Sr. Rui Tavares, quando toda a gente sabe que quando o PS chamar, aquele negará três vezes, como Pedro, que os conhece de algum lado.
    Concordam com este comentário: two-rok
  17.  # 20

    Colocado por: Bricoleiro

    Tecnocracia num sistema a funcionar como o Português, iria trazer ainda mais burocracias.
    Quem é que aplicava a ciência?
    Quem eram os técnicos?
    São políticos na mesma só que não são escolhidos pela população.
    Há maus políticos e há maus tecnocratas.
    Enquanto na teoria isso seria ideal, na prática era meio caminho andado para uma ditadura disfarçada.


    Não perspectivei assim. Não me referia a Marios Monti, mas sim a pessoas eleitas.

    O tecnocrata para este serviço é um tipo com competências (técnicas e não só) e que chegou ao topo por mérito próprio. O político chega por amizades, troca de favores, da junta de freguesia para a câmara e depois para ministro.

    A minha ideia é um tipo limpo de interesses que está lá para aplicar uma fórmula. Se isso é possível? Eu acho que sim. Se há alguém disposto a tal.. já não sei.
    Concordam com este comentário: two-rok
 
0.0384 seg. NEW