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  1.  # 501

    Colocado por: luisvv

    Fui ler o texto, e é vergonhoso.


    O que é que é vergonhoso?
    O texto ou o arquivamento?
    :)
  2.  # 502


    Sim pois, mas eu citei outras duas.

    Pois foi. Citou 2 empresas que continuam a trabalhar e a fornecer serviços, e que em concorrência (mais uma que outra) com outras, continuam a apresentar lucros - que talvez não apresentassem se continuassem públicas.




    Claro que a TAP e a marca TAP nada valem. Por isso a querem entregar aos privados que, coitados la terão que arcar com os prejuízos mais uma vez.


    Valem alguma coisa para quem as comprar, se alguém as quiser comprar. Mas por algum estranho motivo, não aparecem companhias de primeira linha a querer comprar tão reluzente jóia da coroa.

    Por outro lado, sim, quem pegar na TAP, fá-lo-á porque julga ter condições para fazer dela lucrativa - por exemplo, fechando rotas que dão prejuízo e que só existem por razões políticas, ou ajustando os preços aos custos e vice-versa. De uma forma geral, fazendo o que qualquer outra companhia faz para ter lucro.
  3.  # 503

    Colocado por: simples

    Eu referia-me especificamente ao caso da TAP. É óbvio que no caso da EDP e da PT fomos quase obrigados pelos nossos credores a vender as empresas porque, apesar dos lucros supostamente exorbitantes, não havia dinheiro para pagar as dividas. Portugal estava falido.

    Claro que no caso de uma falência, primeiro temos que nos desfazer dos activos que dão mais lucro...

    No entanto acho que no caso da TAP o estado só tem a ganhar. Também é verdade que os funcionários poderão ficar a perder mas quanto a isso temos que sobrepor o bem comum ao bem individual.


    O bem comum é desfazer a economia do País? mais desemprego? ver o que aconteceu à PT que passou de uma empresa pulsante ao que se vê agora?
    A TAP? vai ver o que vai acontecer.. é só esperar.
    E não me admira nada que vendam aquilo e quem tenha que pagar a frota nova dos aviões sejam os contribuintes.
  4.  # 504

    >
    O que é que é vergonhoso?
    O texto ou o arquivamento?
    :)


    O texto para o qual aponta o seu link é uma vergonha.
  5.  # 505

    Colocado por: luisvvcontinuam a apresentar lucros - que talvez não apresentassem se continuassem públicas.



    ... nem apetece comentar.
  6.  # 506


    O bem comum é desfazer a economia do País? mais desemprego? ver o que aconteceu à PT que passou de uma empresa pulsante ao que se vê agora?

    A PT continua a existir, a empregar 12000 pessoas e a fornecer serviços a milhões.


    A TAP? vai ver o que vai acontecer.. é só esperar.
    E não me admira nada que vendam aquilo e quem tenha que pagar a frota nova dos aviões sejam os contribuintes.


    A TAP é uma empresa falida e só não foi dissolvida porque é do Estado. Qualquer comprador terá que alterar o que considere errado e manter o que considera vantajoso. Manter uma empresa que destroi capital não é "proteger emprego" nem a "economia" - é retirar capital de onde ele pode ser útil para o enfiar num buraco sem fundo.
  7.  # 507

    O problema é que o estado é demasiado abstracto para poder criar condições de competitividade nas suas empresas. Ninguém controla ninguém e apesar de acreditar que há alguns que realmente trabalham e se esforçam, também sei que há muitos que se aproveitam da função pública para viver à`"sombra da bananeira" (embora, talvez já efeito das privatizações e outras medidas complementares, seja uma espécie em vias de extinção).

    Também gostava que muita coisa fosse diferente mas não adianta idealizarmos um mundo que não existe. Temos que nos adaptar à realidade e trabalhar. A função do estado deve ser a de fiscalizar e criar condições para o mercado funcionar de forma civilizada e segura e não se criarem desigualdades sociais graves. Como entidade empregadora já provou que pouco serve.
  8.  # 508

    É entregar o governo ao Luis vv. Ele arranja uns privados para governar isto.


    Gostava mesmo de saber se a maioria dos portugueses esta de acordo com isto. Se calhar foi enganado.
  9.  # 509

    Colocado por: luisvvManter uma empresa que destroi capital não é "proteger emprego" nem a "economia" - é retirar capital de onde ele pode ser útil para o enfiar num buraco sem fundo.


    Exacto exacto... bem dito... e serve também o mesmo lema para as que não destroem capital.
    Da para tudo.
  10.  # 510

    Colocado por: luisvvO texto para o qual aponta o seu link é uma vergonha.


    O mundo mudou, os submarinos não
    A investigação judicial à aquisição dos submarinos foi arquivada. Sócrates está preso, Salgado será julgado, o regime tem medo da sombra - mas há segredos escabrosos que ficarão para sempre sepultados no fundo do mar. A aquisição dos dois submarinos pelo Estado português nunca teve pés nem cabeça, mas sempre teve firmes suspeitas do pior que podemos esperar de processos como este: corrupção, "luvas". O contrato lesou o Estado português.

    http://expresso.sapo.pt/o-mundo-mudou-os-submarinos-nao=f903143
  11.  # 511

    Colocado por: PeSilva

    O mundo mudou, os submarinos não

    http://expresso.sapo.pt/o-mundo-mudou-os-submarinos-nao=f903143

    Esse texto também é vergonhoso, levanta suspeitas que nunca ninguém quis provar !
  12.  # 512


    É entregar o governo ao Luis vv. Ele arranja uns privados para governar isto.

    Obrigado, mas o luis dispensa.



    Gostava mesmo de saber se a maioria dos portugueses esta de acordo com isto. Se calhar foi enganado.


    Pelo que vejo, há muita gente contra. Sendo nós 10 milhões e admitindo que 1 em 10 seja contra, sobram 9 milhões. Deve ser fácil fazer uma vaquinha entre todos, 11 euros a cada um, juntam os 100 milhões que parece que a coisa custa e passam a ser donos de uma coisa "estratégica", "viável", de "bandeira", uma "referência", etc. Podem até fazer uns pins "Eu sou dono da TAP e tudo o que recebi foi este pin manhoso e uma factura para pagar".
    Depois, é só juntarem mais uns 4 ou 5 euros por ano para pagar os prejuízos e está o assunto resolvido, ninguém se chateia.
  13.  # 513

    Colocado por: luisvvDeve ser fácil fazer uma vaquinha entre todos, 11 euros a cada um, juntam os 100 milhões que parece que a coisa custa e passam a ser donos de uma coisa "estratégica", "viável", de "bandeira", uma "referência", etc.


    Não é preciso, já é "deles"

    "A TAP é minha"
    A TAP é um estado d’alma, uma emoção, um pequeno orgulho e a módica vaidade que nos resta.

    http://www.cmjornal.xl.pt/opiniao/detalhe/a_tap_e_minha.html
  14.  # 514


    O mundo mudou, os submarinos não

    Esse texto também é vergonhoso, levanta suspeitas que nunca ninguém quis provar !



    Esse texto é opinião e está claramente identificado como tal. Nada a dizer, cada um pode ter a opinião que quiser e é livre de a expressar.

    O outro, do seu link, apesar do seu formato "noticioso", tece considerações no mínimo surpreendentes. Não fui além do texto inicial, mas os trechos que citei são demonstrativos do enviezamento na escrita da peça.

    O artigo 1º do Código Deontológico do jornalista diz expressamente:

    “O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público”
  15.  # 515



    Não é preciso, já é "deles"

    "A TAP é minha"


    Mas vai deixar de ser, e pela módica quantia de 11 euros a cada mais uma quota anual de 5 ou 6, não correm o risco de alguém a "roubar".
  16.  # 516

    Será?

    (Quase) todos querem a privatização da TAP
    O governo quer privatizar 100%, mas chama-lhe privatização a 66%.

    O PS diz que é contra a privatização, mas diz que quer dispersar 49% em bolsa, o que na prática quer dizer que terá que privatizar a 100%.

    E até os sindicatos da TAP, que se dizem contra a privatização por razões de princípio, por razões de interesse nacional, para defender os emigrantes e o turismo, estão dispostos a concordar com ela desde que o interesse dos trabalhadores saia a ganhar de forma desavergonhada.

    Portanto, estamos todos de acordo, a TAP é para privatizar. Bem, todos não, duvido que os potenciais compradores estejam tão entusiasmados com esta privatização como governo, PS e sindicatos.

    http://blasfemias.net/2014/12/17/todos-querem-a-privatizacao-da-tap/
  17.  # 517

    Colocado por: luisvv

    O artigo 1º do Código Deontológico do jornalista diz expressamente:

    Luís ainda não o vi defender o Sócrates com esse código deontológico, e a grande maioria delas não se enquadra nele.
  18.  # 518


    Luís ainda não o vi defender o Sócrates com esse código deontológico, e a grande maioria delas não se enquadra nele.

    Não viu porque não quis.



    Traduzindo para português: muito fumo, pouco fogo.
    A treta dos interesses blabla serve para esconder algo tão simples como isto: depois de todo este espalhafato, ninguém acredita que não haja fogo. Neste momento o homem já foi condenado e qualquer resultado final que não seja esse será visto como tendo motivação política e será mais um prego no caixão.
    Por mais manhosas que sejam as conclusões tiradas dos indícios, ao longo do processo tenderão sempre para o enterrar.



    Aliás, no âmbito do noticiário sobre o caso, o CM publica hoje uma peça de jornalismo do mais asqueroso que me lembro de ter lido nos últimos tempos, com o claro propósito de humilhar Sócrates:

    Sócrates: A nova casa do ‘Animal Feroz’ Ex-primeiro-ministro ocupa cela com casa de banho privativa e duche. Ontem, faltou-lhe a água quente.

    Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/exclusivos/detalhe/socrates_a_nova_casa_do_animal_feroz.html


    Li em papel e não há link directo, mas era algo do género "conhecido pelo seu palato gourmet, vai sentir falta da comidinha não sei quê" ou "às 7h30m, recebe a carcacinha".
    Toda a "notícia", na página 2, uma das mais nobres, era neste tom gozão, tolerável num blog mas inaceitável numa peça noticiosa de um jornal.
  19.  # 519

    http://oinsurgente.org/2014/12/16/juntos-lutemos/

    caviarJoana Amaral Dias defende hoje, no Correio da Manhã, a continuidade da TAP como empresa pública, dispondo-se a assumir os custos do seu bolso (e do meu também). Começa assim:

    Como portuguesa, quero embarcar em Lisboa para chegar a Luanda ou ao Recife. Não quero ter de ir a Madrid.

    Não tem que ir a Madrid. O vôo da Iberia leva-a de Lisboa. Só tem de fazer uma escala, a mesma que fazem hoje os habitantes do Porto. Poupar uma escala aos moradores de Lisboa dificilmente é uma boa razão para me querer vir ao bolso.

    Também quero que os nossos milhões de emigrantes possam viajar de Caracas, Maputo ou Luxemburgo para Portugal diretamente e com segurança.

    Continua aqui a sua obsessão esquerdo-caviarista em fazer escalas. A boa notícia é que pode ir a Caracas via Madrid no mesmo tempo que demora pela TAP fazer o vôo via Funchal. E, por 20 euros, a Ryanair pode levar os emigrantes a Frankfurt Hahn, ali a uma hora e meia do centro da cidade do Luxemburgo.

    Ainda quero que tenhamos uma companhia que resgate os nossos conterrâneos das guerras ou das catástrofes.

    Boas notícias para a JAD: a Força Aérea não será privatizada.

    Como portuguesa, exijo que os nossos concidadãos açorianos e madeirenses tenham uma ponte área que lhes garanta o acesso à saúde, educação ou outros serviços sempre que necessário e a custo comportável.

    A Easyjet e a Ryanair estão a tratar disso.

    Joana Amaral Dias joga com a ideia demagoga e nacionalista do costume, que já se viu em privatizações anteriores como a dos CTT e com a PT. A ideia demagoga de que uma privatização ditará o fim dos serviços da empresa. Uma TAP privatizada não deixará de voar para onde tiver clientes. Se houver rotas utilizadas por emigrantes, elas continuarão a existir. Quanto ao direito dos Lisboetas irem para o recife sem escalas, eu diria que mesmo para uma ilustre membro da esquerda caviar é capaz de ser demais pedir tal benesse aos contribuintes.
    No fundo o que a JAD expõe no seu artigo é o seu radicalismo ideológico, que a faz ser contra uma privatização apenas porque sim, nem que seja de uma empresa tão longe mesmo das noção mais latas e extremas de serviço público.

  20.  # 520

    Só paises radicalmente neoliberais são capazes de viver sem uma companhia aérea de bandeira totalmente pública


    Totalmente públicas: Portugal
    Maioria de capital público: Finlândia (56%)
    Minoria de capital público: Dinamarca* (14%), Espanha (5%), França (20%), Holanda (6%), Irlanda (25%), Itália (19%), Luxemburgo (49%), Noruega* (14%), Suécia* (21%)
    Totalmente privadas: Alemanha, Áustria, Bélgica, Reino Unido, Suiça
    * A SAS é a companhia “de bandeira” nos três países escandinavos, tendo os respectivos três governos 50% do capital entre eles
 
0.1807 seg. NEW