Colocado por: luisvv
Fui ler o texto, e é vergonhoso.
Sim pois, mas eu citei outras duas.
Claro que a TAP e a marca TAP nada valem. Por isso a querem entregar aos privados que, coitados la terão que arcar com os prejuízos mais uma vez.
Colocado por: simples
Eu referia-me especificamente ao caso da TAP. É óbvio que no caso da EDP e da PT fomos quase obrigados pelos nossos credores a vender as empresas porque, apesar dos lucros supostamente exorbitantes, não havia dinheiro para pagar as dividas. Portugal estava falido.
Claro que no caso de uma falência, primeiro temos que nos desfazer dos activos que dão mais lucro...
No entanto acho que no caso da TAP o estado só tem a ganhar. Também é verdade que os funcionários poderão ficar a perder mas quanto a isso temos que sobrepor o bem comum ao bem individual.
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O que é que é vergonhoso?
O texto ou o arquivamento?
:)
Colocado por: luisvvcontinuam a apresentar lucros - que talvez não apresentassem se continuassem públicas.
O bem comum é desfazer a economia do País? mais desemprego? ver o que aconteceu à PT que passou de uma empresa pulsante ao que se vê agora?
A TAP? vai ver o que vai acontecer.. é só esperar.
E não me admira nada que vendam aquilo e quem tenha que pagar a frota nova dos aviões sejam os contribuintes.
Colocado por: luisvvManter uma empresa que destroi capital não é "proteger emprego" nem a "economia" - é retirar capital de onde ele pode ser útil para o enfiar num buraco sem fundo.
Colocado por: luisvvO texto para o qual aponta o seu link é uma vergonha.
A investigação judicial à aquisição dos submarinos foi arquivada. Sócrates está preso, Salgado será julgado, o regime tem medo da sombra - mas há segredos escabrosos que ficarão para sempre sepultados no fundo do mar. A aquisição dos dois submarinos pelo Estado português nunca teve pés nem cabeça, mas sempre teve firmes suspeitas do pior que podemos esperar de processos como este: corrupção, "luvas". O contrato lesou o Estado português.
Colocado por: PeSilva
O mundo mudou, os submarinos não
http://expresso.sapo.pt/o-mundo-mudou-os-submarinos-nao=f903143
É entregar o governo ao Luis vv. Ele arranja uns privados para governar isto.
Gostava mesmo de saber se a maioria dos portugueses esta de acordo com isto. Se calhar foi enganado.
Colocado por: luisvvDeve ser fácil fazer uma vaquinha entre todos, 11 euros a cada um, juntam os 100 milhões que parece que a coisa custa e passam a ser donos de uma coisa "estratégica", "viável", de "bandeira", uma "referência", etc.
A TAP é um estado d’alma, uma emoção, um pequeno orgulho e a módica vaidade que nos resta.
O mundo mudou, os submarinos não
Esse texto também é vergonhoso, levanta suspeitas que nunca ninguém quis provar !
“O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público”
Não é preciso, já é "deles"
"A TAP é minha"
O governo quer privatizar 100%, mas chama-lhe privatização a 66%.
O PS diz que é contra a privatização, mas diz que quer dispersar 49% em bolsa, o que na prática quer dizer que terá que privatizar a 100%.
E até os sindicatos da TAP, que se dizem contra a privatização por razões de princípio, por razões de interesse nacional, para defender os emigrantes e o turismo, estão dispostos a concordar com ela desde que o interesse dos trabalhadores saia a ganhar de forma desavergonhada.
Portanto, estamos todos de acordo, a TAP é para privatizar. Bem, todos não, duvido que os potenciais compradores estejam tão entusiasmados com esta privatização como governo, PS e sindicatos.
Colocado por: luisvv
O artigo 1º do Código Deontológico do jornalista diz expressamente:
Luís ainda não o vi defender o Sócrates com esse código deontológico, e a grande maioria delas não se enquadra nele.
Traduzindo para português: muito fumo, pouco fogo.
A treta dos interesses blabla serve para esconder algo tão simples como isto: depois de todo este espalhafato, ninguém acredita que não haja fogo. Neste momento o homem já foi condenado e qualquer resultado final que não seja esse será visto como tendo motivação política e será mais um prego no caixão.
Por mais manhosas que sejam as conclusões tiradas dos indícios, ao longo do processo tenderão sempre para o enterrar.
Aliás, no âmbito do noticiário sobre o caso, o CM publica hoje uma peça de jornalismo do mais asqueroso que me lembro de ter lido nos últimos tempos, com o claro propósito de humilhar Sócrates:
Sócrates: A nova casa do ‘Animal Feroz’ Ex-primeiro-ministro ocupa cela com casa de banho privativa e duche. Ontem, faltou-lhe a água quente.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/exclusivos/detalhe/socrates_a_nova_casa_do_animal_feroz.html
Li em papel e não há link directo, mas era algo do género "conhecido pelo seu palato gourmet, vai sentir falta da comidinha não sei quê" ou "às 7h30m, recebe a carcacinha".
Toda a "notícia", na página 2, uma das mais nobres, era neste tom gozão, tolerável num blog mas inaceitável numa peça noticiosa de um jornal.
caviarJoana Amaral Dias defende hoje, no Correio da Manhã, a continuidade da TAP como empresa pública, dispondo-se a assumir os custos do seu bolso (e do meu também). Começa assim:
Como portuguesa, quero embarcar em Lisboa para chegar a Luanda ou ao Recife. Não quero ter de ir a Madrid.
Não tem que ir a Madrid. O vôo da Iberia leva-a de Lisboa. Só tem de fazer uma escala, a mesma que fazem hoje os habitantes do Porto. Poupar uma escala aos moradores de Lisboa dificilmente é uma boa razão para me querer vir ao bolso.
Também quero que os nossos milhões de emigrantes possam viajar de Caracas, Maputo ou Luxemburgo para Portugal diretamente e com segurança.
Continua aqui a sua obsessão esquerdo-caviarista em fazer escalas. A boa notícia é que pode ir a Caracas via Madrid no mesmo tempo que demora pela TAP fazer o vôo via Funchal. E, por 20 euros, a Ryanair pode levar os emigrantes a Frankfurt Hahn, ali a uma hora e meia do centro da cidade do Luxemburgo.
Ainda quero que tenhamos uma companhia que resgate os nossos conterrâneos das guerras ou das catástrofes.
Boas notícias para a JAD: a Força Aérea não será privatizada.
Como portuguesa, exijo que os nossos concidadãos açorianos e madeirenses tenham uma ponte área que lhes garanta o acesso à saúde, educação ou outros serviços sempre que necessário e a custo comportável.
A Easyjet e a Ryanair estão a tratar disso.
Joana Amaral Dias joga com a ideia demagoga e nacionalista do costume, que já se viu em privatizações anteriores como a dos CTT e com a PT. A ideia demagoga de que uma privatização ditará o fim dos serviços da empresa. Uma TAP privatizada não deixará de voar para onde tiver clientes. Se houver rotas utilizadas por emigrantes, elas continuarão a existir. Quanto ao direito dos Lisboetas irem para o recife sem escalas, eu diria que mesmo para uma ilustre membro da esquerda caviar é capaz de ser demais pedir tal benesse aos contribuintes.
No fundo o que a JAD expõe no seu artigo é o seu radicalismo ideológico, que a faz ser contra uma privatização apenas porque sim, nem que seja de uma empresa tão longe mesmo das noção mais latas e extremas de serviço público.
Totalmente públicas: Portugal
Maioria de capital público: Finlândia (56%)
Minoria de capital público: Dinamarca* (14%), Espanha (5%), França (20%), Holanda (6%), Irlanda (25%), Itália (19%), Luxemburgo (49%), Noruega* (14%), Suécia* (21%)
Totalmente privadas: Alemanha, Áustria, Bélgica, Reino Unido, Suiça
* A SAS é a companhia “de bandeira” nos três países escandinavos, tendo os respectivos três governos 50% do capital entre eles