Colocado por: J.Fernandes
Sim, a capitalização bolsista varia muito, hoje uma empresa pode valer 100, amanhã 90 e depois de amanhã 130, qual a novidade? É a chamada bolsa de valores, e é assim desde o séc. XVII.
Como em muitas coisas da vida não há só racionalidade nas decisões bolsistas, há subjectividade, emotividade, gestão de expectativas, informação desigual, etc., etc.
Colocado por: Rui A. B.Pois, um fundo de pensões... Pois foram os fundos de pensões que perderam no perdão da dívida grega... Os bancos não perderam nada pois não?!
Colocado por: Rui A. B.E é isso que eu acho mal, é um sistema que tomou proporções exageradas.
Colocado por: Rui A. B.Enfim... Ainda bem que há muitos que acham que estamos bem, a confiança é um bom passo para sairmos deste poço!!
Colocado por: J.Fernandes
Claro que perderam, em Portugal principalmente o BCP.
Ó Luís, não exagere de mais que parece mal.
Então o PEC não ia alterar o ORÇAMENTO do Estado? Quem é que o podia aprovar? Então não teria que ser aprovado um orçamento retificativo? Seja lá um bocadinho sério se faz favor.
Tem alturas em que parece esforçar-se por parecer sério ... mas noutras esquece-se ...
Pois chateia. Ninguém gosta que lhe descubram a careca, não é? Nem os Pafiosos nem a "verdadeira" esquerda ... Os aliados não gostam que lhes lembrem que com a aprovação do PEC4 a Portugal aconteceria - muito provavelmente - aquilo que aconteceu à Espanha. Mas depois não iam ao POTE com a desculpa das imposições da Troika.
Quem disse que resolvia os problemas do país com os cortes nas gorduras do estado não fui eu, foi o Passos.
Se lhe chateia o Pec4 o problema é seu, a verdade é que foi reprovado com o pretexto de ter demasiada austeridade. Austeridade que foi ultrapassada às toneladas, mesmo tendo em consideração a austeridade imposta. Isso são factos.
Colocado por: luisvv
O pec4 era uma fantasia que prometia reduzir o défice de mais de 7% para 2% em 2 anos. Tirando o facto de o défice ser na realidade de cerca de 10%, não havia nenhum problema. Já quando o passos reduz de 10 para 4 e tal em 4 anos, foi "demasiado" ...
Colocado por: Rui A. B.E onde se financiaram os bancos?
Colocado por: J.Fernandes
Em outros bancos, no BCE, nos depositantes e nos accionistas.
Colocado por: Rui A. B.
A fantasia como lhe chama foi negociada e aprovada por Bruxelas, aliás, a Sra. Merkl deu uma conferência de imprensa a manifestar o seu apoio ao governo e ao PEC4.
Colocado por: Rui A. B.
Era aí que eu queria chegar.
Faz sentido o BCE financiar os bancos para esses financiarem os estados com juros muito superiores?
Faz sentido serem os estados a suportar as falências dos bancos quando eles ganham juros pornográficos na compra de dívida pública?
Porque motivo o BCE financia através de intermediários e não directamente os estados?
Colocado por: luisvv
Está a comparar alhos com bugalhos. Os bancos financiados são um determinado conjunto, os financiadores são outro, e muitos dos seus elementos não se cruzam. Mas mesmo nos que se cruzam, não pode comparar financiamentos de curto e muito curto prazo com financiamentos a 5 e 10 anos, como é o caso da dívida pública. Basta aliás ver as diferenças nos juros das emissões de dívida a curto e longo prazo para perceber...
Ideia bastante falaciosa - muitos deles têm prejuízos pornograficos.
E se cobram juros mais elevados fazem-no para reflectir riscos.
Porque o BCE não tem como missão financiar países - é um dos fundamentos para a existência e solidez do euro.
O BCE tem como missão aquilo que os líderes políticos acordarem que tenha. E se é um dos "fundamentos para a existência esolidez do euro" já deu para perceber que cumpre, e bem, o seu papel...
Já agora, em 2010, cerca de 25% da dívida pública portuguesa era detida pela chamada banca comercial.
Por outro lado, nos anos seguintes, verificou-se um acentuar da procura dos bancos pelos financiamentos de longo prazo junto do BCE.
Colocado por: luisvv
Acontece que isso tem consequências. O euro foi criado com o pressuposto de ser garantido por um banco central independente e cuja função não é financiar Estados.
E então? A dívida pública é negociada a nível mundial, e não apenas europeu. Identificar os bancos compradores de dívida com os bancos europeus é muito redutor, tanto mais que a maior parte dos grandes bancos não é europeia.
Houve de facto emissão excepcional de financiamento a prazos invulgarmente longos - 3 anos..mas mesmo assim mais curtos que os prazos mais correntes das emissões de dívida pública, e apesar de tudo com procura abaixo do previsto...
Para completar, já que não fui suficientemente esclarecedor, a banca comercial que detinha 25% da dívida pública portuguesa era europeia, não mundial. Talvez dessa forma deixe de ser redutor.