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  1. Colocado por: Rui A. B.Como diz o Cavaco: Cuidado com o que se diz... Os mercados estão atentos!

    Mete nojo esta subserviência.


    Quando não devermos dinheiro a ninguém não seremos subservientes de ninguém. :)
  2. Colocado por: tostex

    Quando não devermos dinheiro a ninguém não seremos subservientes de ninguém. :)


    Mas isso agora é moda ou quê?

    Ou só porque dever dinheiro a alguém dá o direito a esse alguém para o ***** quando quiser?

    Se ler a notícia que coloquei acima pode ser que deixe esse tipo de comentários que não são mais do que clichês...
  3. A notícia mostra o quê ? Consegue mostrar um nexo de causalidade? Não estavam a acontecer coisas ? Os juros não estavam já a subir? Quantos e quantos artigos de autores difer eles foram publicados?
  4. Colocado por: luisvvA notícia mostra o quê ? Consegue mostrar um nexo de causalidade? Não estavam a acontecer coisas ? Os juros não estavam já a subir? Quantos e quantos artigos de autores difer eles foram publicados?


    Eu não, vamos ver se o tribunal consegue...

    Mas eu não vou perder tempo com isto, há gente que é demasiado cega para ver determinadas coisas.
  5. Colocado por: Rui A. B.

    Mas isso agora é moda ou quê?

    Ou só porque dever dinheiro a alguém dá o direito a esse alguém para o ***** quando quiser?

    Se ler a notícia que coloquei acima pode ser que deixe esse tipo de comentários que não são mais do que clichês...


    Experimenta não pagar 3 prestações seguidas do CH. Depois diz 'epá, não alinho em modas'.

    Só para experimentar...
  6. Colocado por: tostexQuando não devermos dinheiro a ninguém não seremos subservientes de ninguém. :)


    Colocado por: Rui A. B.Ou só porque dever dinheiro a alguém dá o direito a esse alguém para o ***** quando quiser?

    Até podíamos, simplesmente, deixar de pagar, não podemos é esperar que no dia a seguir nos emprestem mais dinheiro; e o problema de Portugal é mesmos esse: desde há 40 anos que vivemos de crédito.
  7. Foi pena a grécia não ter sido corrida, que assim já sabíamos com o que contávamos. Parece que não vai faltar muito tempo para que isso aconteça, há-de haver uma altura em que já não temos nada para vender e cada vez menos trabalhadores para lhes podermos ir ao bolso ...
  8. Mas alguém falou em deixar de pagar?

    Já agora, os que estão sempre prontos a disparar contra quem deve dinheiro, porque não comentam as notícias relacionadas com as manipulações dos chamados mercados? Porque será? A mim parece-me simplesmente uma questão de ordem política, nem de princípios é...
  9. Colocado por: luisvvA notícia mostra o quê ? Consegue mostrar um nexo de causalidade? Não estavam a acontecer coisas ? Os juros não estavam já a subir? Quantos e quantos artigos de autores difer eles foram publicados?


    Só lê quem quer...

    Artigo do Pedro Santos Guerreiro no Expresso.

    Peter Boone, o influente economista, não terá qualquer parentesco com Pat Boone, o famoso cantor (e já falaremos dele no final deste artigo), mas também nos pode ter dado música quando, em 2010, publicou uma série de artigos anunciando o colapso da dívida pública portuguesa. Não porque estivesse errado, como saberíamos em 2011. Mas porque lucrou com a queda que ele próprio, ao anunciar, pode ter ajudado a provocar. E isso é um crime de mercado: manipulação. Um crime de que ele agora é suspeito. Peter Boone foi constituído arguido pelo Ministério Público em Portugal.

    A informação foi revelada esta quinta-feira à noite em comunicado da Procuradoria-Geral da Distrital de Lisboa: “O Ministério Público requereu o julgamento de um arguido de nacionalidade canadiana e residente em Londres, pela prática do crime de manipulação de mercado, tendo por objeto a desvalorização das obrigações do tesouro portuguesas”.

    “Trata-se de acusação por crime com contornos inéditos”, declara a Procuradoria, que atenta “contra as regras da livre concorrência e a confiança do mercado”.

    Boone era administrador de uma consultora de investimento e de gestão de carteiras ligada a um fundo de investimento especulativo ("hedge fund”). E “tinha interesse na desvalorização da dívida portuguesa e na subida dos yields”. “Com esta finalidade”, diz a Procuradoria, Peter Boone “publicou vários artigos em blogs, sendo um deles associado a um jornal de referência mundial, no período compreendido entre Fevereiro e Abril de 2010.” Ora, numa negociação da dívida soberana portuguesa, esse fundo obteve “uma mais-valia de cerca de 819.099,82 euros através da desvalorização dos títulos de tesouro respectivos.”

    Manipulação, dizem eles
    O artigo em causa, um entre vários, foi publicado originalmente no blog Economix, do “New York Times”, e teve ecos em diversos jornais no mundo, incluindo em Portugal. “O próximo problema global: Portugal” foi publicado por Peter Boone, investigador da London School of Economics, e Simon Johnson, antigo economista-chefe do Fundo Monetário Internacional.

    Comparando Portugal com a Grécia, que estava então à beira do seu primeiro resgate, o artigo postulava: "Ambos os países estão, economicamente, à beira da falência, e cada um parece muito mais arriscado do que parecia a Argentina em 2001, quando entrou em incumprimento". E prenunciava: "Os políticos portugueses nada mais podem fazer do que esperar que a situação piore e, nessa altura, exigir o seu pacote de resgate também".

    Um ano depois, em abril de 2011, Portugal pediria de facto um resgate financeiro. Mas a questão agora em apreço não é se este artigo, entre outros, estava certo. Mas se um dos seus autores o usou para lucrar.

    “Os artigos de opinião tiveram impacto nas yields da dívida pública portuguesa”, diz a Procuradoria Geral Portuguesa, “influenciaram os investidores, até porque o arguido era um académico prestigiado, doutorado em economia pela universidade de Harvard e os artigos foram publicados em contexto de grande instabilidade financeira, de receio de contágio com a dívida grega, estando os mercados em situação de elevada susceptibilidade.”

    Como recorda hoje o Negócios, “logo após a publicação do artigo, a taxa de juro das obrigações portuguesas a 10 anos iniciou uma subida vertiginosa. Passou de 4,395% para um máximo de 6,285%, a 7 de Maio”.

    Naquela altura, o artigo teve grande impacto e, lembra ainda o Negócios, o então ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, criticou o artigo em comunicado: “Num mundo de expressão livre também se podem escrever disparates sem fundamentação sólida, reveladores de ignorância quanto às diferenças existentes entre os países da zona Euro".

    Mas Teixeira dos Santos não foi o único a movimentar-se. A CMVM topou uma venda a descoberta feita por aquele fundo e participou o caso ao Ministério Público.


    Como se ganha dinheiro?
    Uma venda a descoberto (“short selling”) permite ganhar dinheiro com a desvalorização de ativos financeiros. Neste caso, com obrigações. A prática, legal, é uma forma de diluição de risco, mas é com frequência alvo de especulações.

    Simplificando, numa venda a descoberto, o investidor A pede emprestado ao investidor B um título cotado por exemplo por €100, ficando de devolver-lhe o título alguns dias depois em troca de uma comissão, de por exemplo €1. O investidor A vende esse título em mercado por €100. Apostando na desvalorização desse título, dias depois o investidor A compra o título em mercado por, por exemplo, €90 e devolve-o ao investidor B. E pronto, a transação está concluída: o Investidor A ganhou €9 (a diferença entre o preço de venda e o de compra, menos a comissão) e o investidor B não só manteve o título original como ganhou €1 (a comissão).

    Este tipo de transações acontece todos os dias, e torna-se lucrativa em mercados ou em ativos que estão a desvalorizar. Só que, no caso de Peter Boone, a suspeita é de que, com os seus próprios artigos, o economista tenha provocado a queda do título em causa: obrigações do Tesouro portuguesas.

    Tutti Frutti
    A notícia sobre a constituição do arguido está em vários jornais portugueses desta sexta-feira. Peter Boone volta pois a ser citado, evocando o nome do famoso cantor americano citado no início deste texto. “Womp-bomp-a-loom-op-a-womp-bam-boom" é a tradução de uma batida de bateria que Little Richard inventou, e que faz refrão na famosa música “Tutti Frutti”, dos anos 50. A música foi cantada por vários cantores, como o próprio Little Richard, Elvis Presley e Pat Boone. Numa das rimas, a música fala de uma rapariga chamada Sue, “que sabe bem o que fazer”. Em inglês, Sue não é apenas um nome próprio feminino, é também o verbo processar. É o que Peter Boone agora enfrenta, um processo judicial. Esta é uma história de especulação, que pode ter tido repercussões sobre a dívida de um país inteiro, Portugal. E que agora pode avançar para os tribunais. “Womp-bomp-a-loom-op-a-womp-bam-boom".
  10. Colocado por: Rui A. B.Tutti Frutti
    A notícia sobre a constituição do arguido está em vários jornais portugueses desta sexta-feira. Peter Boone volta pois a ser citado, evocando o nome do famoso cantor americano citado no início deste texto. “Womp-bomp-a-loom-op-a-womp-bam-boom" é a tradução de uma batida de bateria que Little Richard inventou, e que faz refrão na famosa música “Tutti Frutti”, dos anos 50. A música foi cantada por vários cantores, como o próprio Little Richard, Elvis Presley e Pat Boone. Numa das rimas, a música fala de uma rapariga chamada Sue, “que sabe bem o que fazer”. Em inglês, Sue não é apenas um nome próprio feminino, é também o verbo processar.

    Esta parte do texto é interessante e dá para aprender alguma coisa, o resto são alegações patetas que qualquer advogado de terceira categoria desmontará com uma perna às costas. De facto, só mesmo uma conspiração da comunicação social poderia fazer subir os juros da dívida de um país, financeiramente, tão sólido como o Portugal de 2010...enfim.
  11. Colocado por: Rui A. B.Simplificando, numa venda a descoberto, o investidor A pede emprestado ao investidor B um título cotado por exemplo por €100, ficando de devolver-lhe o título alguns dias depois em troca de uma comissão, de por exemplo €1. O investidor A vende esse título em mercado por €100. Apostando na desvalorização desse título, dias depois o investidor A compra o título em mercado por, por exemplo, €90 e devolve-o ao investidor B. E pronto, a transação está concluída: o Investidor A ganhou €9 (a diferença entre o preço de venda e o de compra, menos a comissão) e o investidor B não só manteve o título original como ganhou €1 (a comissão).

    Quem perde é o o investidor B, não me parece que tenha sido o estado Português...Penso eu que percebo pouco do assunto.
    • luisvv
    • 1 novembro 2015 editado
    Desafio o Rui a identificar aqui o momento do início da trajectória ascendente das taxas de juro a 10 anos e a relacioná-lo com o artigo de Boone...

    evolucao de taxas de juro a 10 anos
  12. Colocado por: Picareta
    Quem perde é o o investidor B, não me parece que tenha sido o estado Português...Penso eu que percebo pouco do assunto.


    Leia com mais atenção. O investidor B recebe o título que tinha + a comissão.

    O estado, segundo o artigo e o ministério público, perde Na medida em que os juros da dívida subiram brutalmente com este tipo de artigos catastróficos sobre Portugal, tendo por trás fundos que ganhavam milhões com o default ou com a subida dos juros de países como Portugal.
  13. Colocado por: luisvvDesafio o Rui a identificar aqui o momento do início da trajectória ascendente das taxas de juro a 10 anos e a relacioná-lo com o artigo de Boone...

    //=d.offsetWidth&&0>=d.offsetHeight)a=!1;else{c=d.getBoundingClientRect();var f=document.body;a=c.top+("pageYOffset"in window?window.pageYOffset:(document.documentElement||f.parentNode||f).scrollTop);c=c.left+("pageXOffset"in window?window.pageXOffset:(document.documentElement||f.parentNode||f).scrollLeft);f=a.toString()+","+c;b.b.hasOwnProperty(f)?a=!1:(b.b[f]=!0,a=a<=b.e.height&&c<=b.e.width)}a&&(b.a.push(e),b.d[e]=!0)};p.prototype.checkImageForCriticality=function(b){b.getBoundingClientRect&&q(this,b)};h("pagespeed.CriticalImages.checkImageForCriticality",function(b){n.checkImageForCriticality(b)});h("pagespeed.CriticalImages.checkCriticalImages",function(){r(n)});var r=function(b){b.b={};for(var d=["IMG","INPUT"],a=[],c=0;c=a.length+e.length&&(a+=e)}b.g&&(e="&rd="+encodeURIComponent(JSON.stringify(s())),131072>=a.length+e.length&&(a+=e),d=!0);t=a;if(d){c=b.f;b=b.h;var f;if(window.XMLHttpRequest)f=new XMLHttpRequest;else if(window.ActiveXObject)try{f=new ActiveXObject("Msxml2.XMLHTTP")}catch(k){try{f=new ActiveXObject("Microsoft.XMLHTTP")}catch(u){}}f&&(f.open("POST",c+(-1==c.indexOf("?")?"?":"&")+"url="+encodeURIComponent(b)),f.setRequestHeader("Content-Type","application/x-www-form-urlencoded"),f.send(a))}}},s=function(){var b={},d=document.getElementsByTagName("IMG");if(0==d.length)return{};var a=d[0];if(!("naturalWidth"in a&&"naturalHeight"in a))return{};for(var c=0;a=d[c];++c){var e=a.getAttribute("pagespeed_url_hash");e&&(!(e in b)&&0=b[e].k&&a.height>=b[e].j)&&(b[e]={rw:a.width,rh:a.height,ow:a.naturalWidth,oh:a.naturalHeight})}return b},t="";h("pagespeed.CriticalImages.getBeaconData",function(){return t});h("pagespeed.CriticalImages.Run",function(b,d,a,c,e,f){var k=new p(b,d,a,e,f);n=k;c&&m(function(){window.setTimeout(function(){r(k)},0)})});})();pagespeed.CriticalImages.Run('/mod_pagespeed_beacon','https://forumdacasa.com/discussion/36966/84/ultima-hora-socrates-em-prisao-domiciliaria-aceitamse-apostas/','l8PuqRhht8',true,false,'g3lMtbS5LIc'); //]]>https://desviocolossal.files.wordpress.com/2015/04/1.png" alt="evolucao de taxas de juro a 10 anos" />


    Como recorda hoje o Negócios, “logo após a publicação do artigo, a taxa de juro das obrigações portuguesas a 10 anos iniciou uma subida vertiginosa. Passou de 4,395% para um máximo de 6,285%, a 7 de Maio”.
  14. Colocado por: Rui A. B.O investidor B recebe o título que tinha + a comissão.

    Pois recebe, mas já vale menos do que valia .... perdeu dinheiro.
  15. Colocado por: Picareta
    Pois recebe, mas já vale menos do que valia .... perdeu dinheiro.


    Sim, mas esse não está no barco, vai com o cheiro da comissão.
  16. Colocado por: Rui A. B.Sim, mas esse não está no barco, vai com o cheiro da comissão.

    Não está no barco? então comprou um produto por 100 e agora só vale 90! ... perdeu 10.
  17. Colocado por: Picareta
    Não está no barco? então comprou um produto por 100 e agora só vale 90! ... perdeu 10.


    Certo, mas acha que se ele soubesse que o activo ia desvalorizar não o teria vendido?

    Quem ganha é o outro... Esse foi outro que foi enganado.
  18. Colocado por: Rui A. B.Certo, mas acha que se ele soubesse que o activo ia desvalorizar não o teria vendido?

    Quem ganha é o outro... Esse foi outro que foi enganado.

    Rui, no exemplo do Pedro Santos Guerreiro, o investidor A ganha 10 e o B perde 10, ou melhor, perde apenas 9 porque recebeu 1 de comissão. Ainda não percebi onde é que o estado perdeu dinheiro nesse negócio.
  19. Colocado por: Picareta
    Rui, no exemplo do Pedro Santos Guerreiro, o investidor A ganha 10 e o B perde 10, ou melhor, perde apenas 9 porque recebeu 1 de comissão. Ainda não percebi onde é que o estado perdeu dinheiro nesse negócio.


    Perdeu porque com esse tipo de notícias e artigos os juros da dívida subiram vertiginosamente! E pelo que se percebe, os artigos foram escritos por quem ganhou muitos milhões de euros com essas professias.
 
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