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  1. Estes franceses ainda arriscam a levar um processo em cima. Já os deviam ter avisado que é proibido falar mal do Sócrates.
    http://expresso.sapo.pt/politica/liberation-arrasa-jose-socrates=f900090
  2. Colocado por: luisvvPor acaso referia-me à sua afirmação sobre as agências de rating.


    Eu acho que tem que ordenar um pouco as suas ideias Luís. Defende que o estado deve ser totalmente passivo e não interferir na economia mas acha que as agências de rating, que, como o Rui referiu, por acaso até têm no grupo empresas de investimentos financeiros (lideradas por "investidores altamente qualificados"), têm todo o direito de apostar ativamente na falência de um país. E depois ainda deve achar correto que o estado pague as suas dividas para esses investidores poderem receber os seu lucros. Certo?

    O que o Luís defende é a selva mas os humanos já deixaram de viver na selva há muito tempo e organizaram-se em sociedade para viver em paz e prosperidade. Normalmente tanto uma coisa como a outra (paz e prosperidade) são perturbadas por guerras, bélicas e económicas, que visam o poder ou o desvio da prosperidade.

    Isto tudo se resume da seguinte forma: se houver um equilíbrio na distribuição da riqueza e do poder, temos paz. Se a riqueza e o poder forem apenas para alguns, mais cedo ou mais tarde, temos guerra. Isso tanto se aplica às teorias de esquerda, direita ou de outra vertente qualquer. Qualquer sistema sócio-económico para ser bem sucedido a longo prazo tem que ser justo e equilibrado. Por isso o único caminho para repor a paz e a prosperidade na Europa é a redistribuição da riqueza e do poder. Caso contrário o resultado final será a guerra.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, JOCOR
  3. Esta precisa de uma resposta um pouco mais extensa e estruturada:

    Eu acho que tem que ordenar um pouco as suas ideias Luís. Defende que o estado deve ser totalmente passivo e não interferir na economia mas acha que as agências de rating, que, como o Rui referiu, por acaso até têm no grupo empresas de investimentos financeiros (lideradas por "investidores altamente qualificados"), têm todo o direito de apostar ativamente na falência de um país.
    E depois ainda deve achar correto que o estado pague as suas dividas para esses investidores poderem receber os seu lucros. Certo?



    O que eu escrevi, e repito:
    1) Os potenciais conflitos de interesses derivados das relações societárias das agências de rating são de conhecimento dos agentes dos mercados pelo que são descontados na avaliação que cada um desses agentes faz sobre a credibilidade dos ratings. Mal comparado, é como colocar o Bruno de Carvalho a comentar os jogos do SCP na televisão: o espectador já sabe que a análise está potencialmente enviesada.
    Em resumo, sendo publicamente conhecidos, os conflitos de interesses estão resolvidos por natureza. E note que quando falo de "investidores qualificados" estou a falar de profissionais e de instituições cuja função é gerir bens e investimentos (bancos, fundos de pensões, p.ex, mas também inúmeros outros tipos de fundos), que são os destinatários das emissões de dívida pública.

    2) A referência a "apostar activamente na falência de um país" traduz uma série de conceitos e preconceitos desviados da realidade:
    Antes de mais, a ideia de que a bolsa (e os mercados num sentido mais lato) são casinos ou jogos de azar.
    Também a ideia de que a única forma moral de ganhar num mercado é com a valorização de um título - logo, parece contranatura a ideia de ganhar dinheiro com o movimento contrário, o que naturalmente torna quem o faz em "especulador" que manipula mercados.
    Há ainda o sentido pejorativo atribuído à especulação, que deriva da incompreensão do papel dos investidores, e dos benefícios para o mercado da acção dos "especuladores". Na verdade, especular é o que todos fazemos todos os dias, e por maioria de razão o que todos os agentes de mercado fazem: ter uma convicção, mais ou menos forte, da evolução da cotação de determinado bem e investir de acordo com essa convicção. E a presença de "especuladores" é importante na medida em que, sem variação de preços (que é determinada pela existência de expectativas e preferências temporais diferentes entre agentes do mercado ) não existiria mercado. Traduzindo isto para a dívida pública, imaginando um mercado em que os títulos não pudessem ser transaccionados (seja porque a lei não o permitia, fosse por ausência de variação de preço), se o Estado X quisesse fazer uma emissão de dívida provavelmente não teria quem a comprasse, por serem poucos os agentes dispostos a imobilizar o seu capital durante toda a vida do título. E mesmo admitindo que houvesse comprador, seguramente exigiria uma taxa de juro mais elevada, para compensar a imobilização da liquidez.

    3) A insistência neste tipo de conversa: "ainda deve achar correto que o estado pague as suas dividas para esses investidores poderem receber os seu lucros. Certo?" , que francamente não compreendo. Já escrevi várias vezes que não se trata de uma questão moral, trata-se de uma questão de custo/benefício, se quiser. Como qualquer agente, o Estado português analisa seguramente os custos e benefícios de pagar / não pagar.
    O Estado está sempre em condições de negar o pagamento, basta sujeitar-se às consequências. A consequência primeira é não poder recorrer, nos tempos mais próximos, à emissão de nova dívida, o que pressupõe que se consiga financiar autonomamente. Nem vale a pena falar das outras consequências que advirão de pertencer a uma moeda única e ter entrado em incumprimento.


    O que o Luís defende é a selva mas os humanos já deixaram de viver na selva há muito tempo e organizaram-se em sociedade para viver em paz e prosperidade. Normalmente tanto uma coisa como a outra (paz e prosperidade) são perturbadas por guerras, bélicas e económicas, que visam o poder ou o desvio da prosperidade.


    Aí está o "Homem de Palha", em força de novo. Caro simples, a defesa de mercados livres está longe de significar o caos ou o dog-eat-dog.


    Isto tudo se resume da seguinte forma: se houver um equilíbrio na distribuição da riqueza e do poder, temos paz. Se a riqueza e o poder forem apenas para alguns, mais cedo ou mais tarde, temos guerra. Isso tanto se aplica às teorias de esquerda, direita ou de outra vertente qualquer. Qualquer sistema sócio-económico para ser bem sucedido a longo prazo tem que ser justo e equilibrado. Por isso o único caminho para repor a paz e a prosperidade na Europa é a redistribuição da riqueza e do poder. Caso contrário o resultado final será a guerra.


    Não vejo qualquer inevitabilidade nisso, nem se trata, na Europa, de qualquer drama - é preciso ter bom senso e constatar que Portugal, p.ex, estará no TOP40 mundial de praticamente todos os indicadores relevantes, e é infinitamente mais rico que uma grande parte do resto do mundo. Ainda há não muito tempo foi anunciado queo objectivo da Rússia era ter um PIB per capita igual ao nosso (o que está ainda longe de acontecer, andam por volta de 2/3).
    Países mais pobres conviverão bem com a proximidade de países ricos, e não precisam de qualquer "redistribuição", no sentido que o simples lhe dá (e que tem havido, em larga escala durante os últimos 30 anos). Precisam apenas de se desenvolver (e não importa agora discutir, mas as ideias de desenvolvimento de esquerda são uma canga que arrastaremos durante muito tempo).
  4. Quanto à questão do Sr.Boone, que levou a este lençol, admitindo que ele tenha tido intenção de "manipular", ainda assim vejo por aqui conclusões bastante atrevidas.

    1) Uma coisa é a intenção de manipular, outra a capacidade efectiva.

    2) A trajectória dos juros descrita no JNeg não é correcta. É no mínimo simplista esquecer que os juros já estavam a subir há bastante tempo e que continuaram a subir.

    3) É bizarro ignorar tudo o resto que se estava a passar, designadamente o processo da Grécia que estava prestes a pedir resgate, mas também a descida de rating, a insuficiência do PEC, etc.
  5. Quem ainda se preocupava com a hipótese de um governo de esquerda a (des)governar isto, não tem que matar a cabeça. O pcp nunca entrará num jogo desses que não seja ele a impor as regras, por outro lado as facções psd dentro do ps já se estão a colocar em posição para viabilizar o (des)governo do xô passos/silva.

    Entretanto também lá para os lados da ue já estão a reclamar ...
  6. Cada vez percebo menos de politica. Afinal diziam que havia uma maioria de esquerda, que apesar de eu ter perguntado várias vezes o que era isso, ninguém explicou. Mas se essa esquerda existe mesmo e significa alguma coisa por carga de agua o PCP e o BE nem sequer se sentam a uma mesa para atingir os tais glorificados objetivos da ESQUERDA.
  7. Colocado por: CarvaiCada vez percebo menos de politica. Afinal diziam que havia uma maioria de esquerda, que apesar de eu ter perguntado várias vezes o que era isso, ninguém explicou. Mas se essa esquerda existe mesmo e significa alguma coisa por carga de agua o PCP e o BE nem sequer se sentam a uma mesa para atingir os tais glorificados objetivos da ESQUERDA.


    Esperemos serenos para ver o que o recém eleito governo de Passos Coelho consegue fazer. Apesar de eu duvidar do rumo traçado, fico sinceramente a torcer para que consiga tirar Portugal da miséria em que se encontra. Se isso acontecer serei o primeiro a votar na coligação de PSD e PP para a próxima legislatura. É daquelas coisas em que não me importo nada de estar enganado.
  8. Colocado por: simplesfico sinceramente a torcer para que consiga tirar Portugal da miséria em que se encontra

    É de facto uma miséria este País onde as vendas de automóveis continuam a subir e a Mercedes e a BMW são as marcas mais vendidas a seguir á Renault. Como é possível sermos tão miseráveis para ainda haver quem seja obrigado a andar de Renault...
  9. Colocado por: Carvai
    É de facto uma miséria este País onde as vendas de automóveis continuam a subir e a Mercedes e a BMW são as marcas mais vendidas a seguir á Renault. Como é possível sermos tão miseráveis para ainda haver quem seja obrigado a andar de Renault...


    http://odivelas.com/2015/09/08/numeros-portugal-esta-melhor/
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Jorge Rocha
  10. Colocado por: simples

    http://odivelas.com/2015/09/08/numeros-portugal-esta-melhor/


    Um artigo cómico, no seu enviesamento e nos seus argumentos falaciosos.
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      GMCQ
    • 12 dezembro 2015
    Eng Sócrates vai dar 1a grande entrevista na TVI desde a sua prisão.
  11. E não lhe vai faltar audiência de certeza.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha
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      GMCQ
    • 12 dezembro 2015 editado
    Eu até gostava de ver o que ele terá para dizer sobre sua defesa, aliás ele aqui à dias afirmou que todas as acusações seriam reduzidas a poeira... E cá para mim tem razão.
  12. Nesta altura do ano muita gente acredita no Pai Natal...Só que este não costuma distribuir envelopes de fotocópias.
  13. Lá está o Engº Sócrates na TVI sem papas na língua como é apanágio.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  14. Colocado por: SabrinaE não lhe vai faltar audiência de certeza.


    Eu não vejo. Por mim pode dizer o que quiser, que não me convence.
    Concordam com este comentário: jccp, Bricoleiro
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      jccp
    • 14 dezembro 2015
    Colocado por: SabrinaLá está o Engº Sócrates na TVI sem papas na língua como é apanágio.


    devia ter tirado o curso de advogado,tinha mais futuro do que como engenheiro,um engenheiro que nunca construiu nem uma barraca de madeira
  15. Nota-se que está muito, muito à vontade quando diz que não pode haver acusação.
    Concordam com este comentário: Jorge Rocha, maria rodrigues
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      GMCQ
    • 14 dezembro 2015
    Colocado por: SabrinaLá está o Engº Sócrates na TVI sem papas na língua como é apanágio.


    Quase que me esquecia...

    Colocado por: jccp

    devia ter tirado o curso de advogado,tinha mais futuro do que como engenheiro,um engenheiro que nunca construiu nem uma barraca de madeira


    Esquece-se da ''barraca'' montada em Portugal? E de todo este processo criado em redor da sua pessoa? Isso sim qual ''barraca''!
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      jccp
    • 14 dezembro 2015 editado
    Colocado por: SabrinaNota-se que está muito, muito à vontade quando diz que não pode haver acusação.


    á vontade não é á vontadinha
 
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