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  1.  # 1

    Ora boas!

    Depois de ler esta notícia: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/povo_unido_constroi_habitacao_que_ardeu.html fiquei a pensar que felizmente ainda há pessoas generosas neste país, mas e se essa generosidade ignorar todas as regras e leis da construção (como parece ser o caso) quem se responsabiliza se algo maia tarde correr mal por incumprimento das regras?
    Concordam com este comentário: treker666, ktm333, HugoNeves
  2.  # 2

    Vou deixar a minha opinião que não passa disto, uma opinião.. Antigamente as casas(ou palheiros) não precisavam de engenheiros, arquitetos... e muitas delas ainda estão de pé, muitas dessas pessoas das aldeias, "estudaram" a trabalhar, têm experiência, e sabem como fazer as coisas... Mas claro que hoje em dia as coisas estão diferentes!
    Mas o que está a ser feito agora, pode ser provisório, pode ser apenas até arranjar uma solução melhor.. Antes isso que ficar na rua! Mas como disse no inicio, e só uma opinião :)
    Concordam com este comentário: Rodri12
  3.  # 3

    sempre ouvi dizer que a burro dado não se olha os dentes.

    então, "dão-lhes" uma casa e você fica preocupado com quem se responsabiliza se algo correr mal?

    obviamente que ninguém é responsabilizado, não é propriamente uma construção normal à qual o empreiteiro dá X anos de garantia. Mas entre morar na rua e ter um tecto, eu também abdicava de ter alguém a quem responsabilizar.
  4.  # 4

    Colocado por: pauloagsantossempre ouvi dizer que a burro dado não se olha os dentes.

    então, "dão-lhes" uma casa e você fica preocupado com quem se responsabiliza se algo correr mal?

    obviamente que ninguém é responsabilizado, não é propriamente uma construção normal à qual o empreiteiro dá X anos de garantia. Mas entre morar na rua e ter um tecto, eu também abdicava de ter alguém a quem responsabilizar.


    A questão não é essa. Dessa forma na construção de qualquer edifício o dono da obra também poderia não se importar com as exigências legais e poupava umas massas. Mas as autoridades não o permitem, não aprovam.
    Agora pense, as pessoas com toda a boa vontade metem mãos à obra e ajudam esta família, será que fica tudo com as exigências técnicas a que as autoridades obrigam? Será que depois não fica a família ajudada com um grande problema às costas?
  5.  # 5

    repare que se não houver alterações às fachadas não é preciso um projecto, basta fazer uma comunicação à câmara. Não sei se no caso foi feito, mas até aposto que dada a situação a câmara até fechava os olhos, sempre é menos uma família para os serviços ação social da câmara das resposta.

    agora não sei quais as exigências técnicas você está a falar. Pela foto que vi na altura, parece-me que a casa ficou sem parte do telhado, por isso deve ter sido reposto o telhado (certamente com os mesmos materiais que lá estavam) as parede provavelmente foram picadas e rebocadas. Acho que numa reconstrução como esta, em que não há intervenção na estrutura externa da casa não é preciso pedir uma licença de utilização à câmara, por isso não deve haver grandes exigências técnicas a satisfazer.

    é que como disse o ktm333, aquilo não foi reconstruído por amadores, deviam lá ter 2 ou 3 pedreiros com experiência a fazer o trabalho.
    Concordam com este comentário: pedromdf
    • 1255
    • 23 dezembro 2014

     # 6

    O problema não são as regras e leis da construção, isso é secundário. Milhares de casas estão a ser utilizadas e foram feitas sem regras nem leis.
    Alguimas regras podem bem ser dispensadas. Se os compartimentos têm ou não área mínima, se os envidraçados têm a percentagem exigida, se tem uma ou três casas de banho, pé direito. O que é que isso importa para o bem estra desta família?
    O ideal seria cumprir essas e outras regras básicas, mas se não for possível paciência.
    No entanto há matérias que devem ser acauteladas para que a utilização da casa seja segura. E parece que os intervenientes não irão facilitar, por exemplo a utilização do gás na habitação. Que a instalação seja feita por gente credenciada para o efeito. Electricidade a mesma coisa.

    Agora, há uma coisa que toda a gente se esqueçe nestes casos, as questões de segurança em obra durante a execução dos trabalhos.
    E se por infelicidade um destes voluntários cai de um andaime e é atirado para uma cadeira de rodas? Ou se morre alguém num acidente de trabalho?
    Como fica a situação?
    Haverá seguros que se possam fazer para estes casos?
  6.  # 7

    Não sei como é que a humanidade se aguentou tantos milénios a construir abrigos sem regras nem câmaras...
    Concordam com este comentário: MDA
  7.  # 8

    O que quis colocar em questão com este tópico, não é se as coisas se aguentam em pé ou não, mas sim os "problemas" infindáveis de buracracias e de pequenas alterações e de custos absurdos, que assisto aqui, quando muitos users querem fazer algo nas suas casas. E não podem fazer porque a lei não permite, tem que ter licença disto e daquilo, mais projetos disto e daquilo se não as multas são astronómicas.

    Em casos de solidariedade (e como vinquei no ínico, não ponho em causa a boa vontade das pessoas em ajudar o próximo) tudo é "esquecido"???

    A câmara não se preocupa em fazer fiscalizações??? As entidades competentes não querem saber se aquilo vai ou não cair e matar alguém?? Não querem saber se as ligações elétricas cumprem as normas para não haver riscos para as pessoas que lá vão morar??? Ninguém se importa de saber se a estrutura foi afetada com o incêndio e se poderá ter ficado fragilizada??
 
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