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  1.  # 501

    Colocado por: euO que vou dizer é polémico, mas é a mais pura das verdades.


    Completamente de acordo com o que o eu escreveu nestes sucessivos posts.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  2.  # 502

    Colocado por: eupara as vítimas, não há qualquer diferença entre morrer num acidente ou morrer vítima de terrorismo. Morte é morte, e independentemente das causas


    Pois mas as vidas humanas além de se contabilizarem por óbitos em números, mais importante que isso é analisar a forma como se morre e evitar o sofrimento. Um acidente é possível prevenir através de educação cívica no entanto quando acontece sabemos que não foi feito de propósito, o terrorismo é planeado para que aconteça e isso acarreta um outro tipo de prevenção muito mais específico e dispendioso.
  3.  # 503

    Colocado por: BricoleiroPois mas as vidas humanas além de se contabilizarem por óbitos em números, mais importante que isso é analisar a forma como se morre e evitar o sofrimento. Um acidente é possível prevenir através de educação cívica no entanto quando acontece sabemos que não foi feito de propósito, o terrorismo é planeado para que aconteça e isso acarreta um outro tipo de prevenção muito mais específico e dispendioso.

    Para a potencial vítima é indiferente: ir na estrada e ser atingido por um veículo desgovernado que ia em sentido contrário, ou estar num café e de repente ser vítima de um doido que lá entrou aos tiros, no fundo e usando uma expressão popular, é estar no local errado à hora errada. Mas, comprovadamente, o primeiro cenário é muito mais provável que o segundo.
    Concordam com este comentário: eu
  4.  # 504

    Colocado por: J.Fernandes
    Para a potencial vítima é indiferente: ir na estrada e ser atingido por um veículo desgovernado que ia em sentido contrário, ou estar num café e de repente ser vítima de um doido que lá entrou aos tiros, no fundo e usando uma expressão popular, é estar no local errado à hora errada. Mas, comprovadamente, o primeiro cenário é muito mais provável que o segundo.


    Certo, não digo que não, probabilidades são feitas disso mesmo = números.
    O que quero fazer ver é que a segurança apostada em cada caso é diferente.
    • LuB
    • 23 janeiro 2015 editado

     # 505

    lol
    Tudo verdades!
    - Estatisticamente uma mulher tem mais probabilidades de ser morta pelo marido, ou por um carro desgovernado do que por um terrorista

    Mas digam-me:
    - Devem as mulheres ter mais medo dos maridos que dos terroristas?
    - Devemos ter pavor de carros?
    - E o terrorista convida-se para um cafézinho? (Afinal é menos perigoso que o marido).
  5.  # 506

    Colocado por: eu
    Ao abandonar a frieza dos números entramos no domínio emocional, que nos faz distorcer a realidade.

    Não fazemos fé em "estatísticas" porque somos céptica, quanto a isso. Há quem as manipule facilmente o que lhes retira qualquer credibilidade. Quanto ao «domínio emocional», consideramos essas expressões muito filosóficas, nada concretas, para justificar que só a estatística associada à «frieza dos números» é admissível. Devo citar Bertrand Russel: A matemática é a única ciência exacta em que nunca se sabe do que se está a falar nem se aquilo que se diz é verdadeiro. -
  6.  # 507

    Colocado por: LuBMas digam-me:
    - Devem as mulheres ter mais medo dos maridos que dos terroristas?
    - Devemos ter pavor de carros?
    - E o terrorista convida-se para um cafézinho? (Afinal é menos perigoso que o marido).

    Ainda que a resposta seja não a todas elas, no fim de um ano, o número de mortos por cônjuges ou por carros será sempre maior, é apenas isto que os números nos dizem, tirar outras conclusões para além destas já não é estatística nem racionalidade.
    Concordam com este comentário: eu
  7.  # 508

    Colocado por: J.Fernandes
    Ainda que a resposta seja não a todas elas, no fim de um ano, o número de mortos por cônjuges ou por carros será sempre maior, é apenas isto que os números nos dizem, tirar outras conclusões para além destas já não é estatística nem racionalidade.


    Continuamos no mesmo problema.
    Mas estamos aqui a contar o números de mortes, ou estamos a discutir a importância da segurança contra o terrorismo?
  8.  # 509

    opa ainda tem paquistaneses que estão fugidos na França do paquistão,aquilo explode uma bomba por semana!e dissem eles mas eu estou a achar que aqui tem muitos corajosos que podiam ir para la na vez deles,tambem è verdade que em Portugal não se passa nietas para se expressarem sobre o assunto!
    queria ver eles a deixarem os filhos na escola e depois kabummm entra um fanatico de AK47 e vão eles dizer:
    -ha se não morria disso ia morrer de Ebola,ou então de gripe ou então de velhice,,ja que tinha que tinha que morrer não faz mal!
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
    • eu
    • 23 janeiro 2015

     # 510

    Colocado por: BricoleiroMas estamos aqui a contar o números de mortes, ou estamos a discutir a importância da segurança contra o terrorismo?

    Porque distingue as duas coisas? Afinal, a luta contra o terrorismo não serve para evitar precisamente... as mortes por terrorismo?
  9.  # 511

    Colocado por: eu
    Porque distingue as duas coisas? Afinal, a luta contra o terrorismo não serve para evitar precisamente... as mortes por terrorismo?


    Sim, serve, a diferença é a forma de morrer, também posso estar no café e cair para lado! Há mortes que não se conseguem evitar, outras convém que se evitem a todo o custo. Quem é que não percebe isso?
  10.  # 512

    Colocado por: eu
    Porque distingue as duas coisas? Afinal, a luta contra o terrorismo não serve para evitar precisamente... as mortes por terrorismo?
    e quantas mortes ja não foram evitadas?se nunca se tivesse feito nada seria como na America 2001 ond morreram 2000 pessoas de uma so vez,estes terroristas na França na vez de matar a tiro que è mais facil matavam a bomba aos 200!
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  11.  # 513

    Estado Islâmico anuncia morte de jiadista português

    Lusodescendente Mikael Batista pode ter sido abatido em Kobane pelas forças da coligação. O secretário de estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, diz não ter conhecimento desta morte.



    A morte de Mikael Batista está a ser anunciada em várias contas do Twitter ligadas ao Estado Islâmico (EI). Segundo vários combatentes do EI, o lusodescendente de 23 anos terá sido abatido pelos raides da aviação da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos em Kobane, junto à fronteira com a Turquia. Dois outros combatentes amigos de Batista, um francês e um belga, terão também sido mortos em combate na mesma operação militar.

    O português vivia em Paris antes de se ter alistado no Estado Islâmico. Partiu para a Síria em agosto de 2013 com outro lusodescendente, Michael dos Santos. Estudante universitário de desporto, deixou para trás o curso na Universidade Paris-Est Créteil e o gosto por boxe, artes marciais e ginástica acrobática.

    Em setembro falou com o Expresso - foi o primeiro jiadista português a ser entrevistado por um órgão de comunicação social em Portugal. Nessa conversa, feita através do chat do Messenger do Facebook, o jovem disse que gostava sobretudo de "treinar e matar" na Síria, confessando já ter matado uma pessoa desde que estava na Jihad. Antes de ingressar no Estado Islâmico, nunca tinha pegado numa arma.

    Nos meses seguintes, o Expresso contactou diversas vezes o guerrilheiro através do Facebook. Numa das últimas conversas, Mikael Batista negou que o seu amigo Michael dos Santos fosse o homem identificado pelas autoridades francesas no vídeo do Estado Islâmico em que são executados vários soldados sírios e o norte-americano Peter Kassig.

    A família de Mikael Batista é de Chaves e emigrou para França há alguns anos. Já tinha conhecimento há algum tempo que jovem se encontrava a combater em Raqqa, na Síria.

    José Cesário, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, disse ao Expresso que o Governo não tem conhecimento desta morte. "É muito difícil obter uma informação proveniente da Síria pelas vias oficiais."

    A última entrada na sua conta do Twitter é de 11 de janeiro e a do Facebook encontra-se indisponível. A companheira do português e alguns amigos já anunciaram na mesma rede social a morte de Batista. Nos últimos meses a propaganda do Estado Islâmico tem noticiado a morte de alguns guerrilheiros com o propósito de poderem circular mais facilmente no Ocidente. Tem sido difícil para as autoridades saber da veracidade deste tipo de informações. Exemplo disso foi o de Imran Khawaja, de 27 anos, um jihadista inglês que simulou a sua própria morte na Síria para voltar em segredo à Europa. Khawaja regressou secretamente ao Reino Unido, mas acabou por ser detido pela polícia.
    A confirmar-se a morte de Batista, esta é a terceira baixa portuguesa de guerrilheiros do Estado Islâmico. Em outubro, Sandro Monteiro (conhecido como "Funa") foi abatido pela aviação ocidental. Era oriundo de Monte Abrãao, na Linha de Sintra, e tinha-se radicalizado em Londres.

    O outro morto foi José Parente, que a 22 de maio se fez explodir dentro de um carro, no Iraque. A fotografia de Parente, que usava o nome de guerra Abu Osama Al-Faransi, surgiu em dezenas de páginas de propaganda do EI logo a seguir ao ataque. Tornou-se num mártir dos fundamentalistas islâmicos. O ataque suicida matou dezenas de inocentes.

    Ler mais: http://expresso.sapo.pt/estado-islamico-anuncia-morte-de-jiadista-portugues=f907713#ixzz3Pexuzv7P
  12.  # 514

    Colocado por: BricoleiroSim, serve, a diferença é a forma de morrer, também posso estar no café e cair para lado! Há mortes que não se conseguem evitar, outras convém que se evitem a todo o custo. Quem é que não percebe isso?

    Acho que se deve combater o terrorismo, assim como as doenças cardiovasculares, a diabetes, a sinistralidade rodoviária e muitas outras coisas.

    A propósito dos acidentes de viação, acho que temos muito a aprender com a experiência de outros países, nomeadamente com a Rússia, a terra do vodka ao volante:

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=795696&tm=7&layout=121&visual=49
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 23 janeiro 2015

     # 515

    Colocado por: BricoleiroHá mortes que não se conseguem evitar, outras convém que se evitem a todo o custo.

    A todo o custo? Um país nunca faz nada a todo o custo... Os recursos devem ser alocados em função do risco potencial e do benefício esperado...
  13.  # 516

    Colocado por: eu
    A todo o custo? Um país nunca faz nada a todo o custo... Os recursos devem ser alocados em função do risco potencial e do benefício esperado...

    Mas o que pode chamar de beneficio?o que voce ou eu sabemos quantos atentados são evitados e não divulgados ao publico para não criar o medo?no dia em que inventarem uma cura para a Sida para si não valera de nada,pois so sera uma percentagem de mortos e como tem uma esperança de vida mais longa,agora nem valia a pena concentrarem-se nisso!
    outra coisa lembra-se dos casos de legionela em Lisboa?tambem so morreram uns poquitos mas aposto que quando deu aquele surto inexplicavel e incontrolavel,ninguem se ofereceria para visitar aquele canto do pais!
  14.  # 517

    Os juízes aplicam a lei, não a fazem. Quem vai decidir que ideologias serão proibidas?

    O povo por meio dos seus representantes eleitos.

    E sim, cada país terá pormenores próprios assentes em lei.

    E é fazê-lo enquanto "estamos em maioria". A radicalização está em curso...
    • eu
    • 24 janeiro 2015

     # 518

    Colocado por: Miguel AreosaE é fazê-lo enquanto "estamos em maioria".

    Tudo bem, mas depois não digam que há liberdade de expressão.
    Concordam com este comentário: treker666
  15.  # 519

    Na minha opinião, se aparecer por ai um líder carismático com ideologias altamente prejudiciais ao funcionamento da sociedade não o devemos deixar exercer a sua acção de mobilização em torno da sua causa.

    E a definição das "ideologias altamente prejudiciais ao funcionamento da sociedade" é algo empírico mas que deve ser definido pela grande maioria,
  16.  # 520

    Colocado por: eu
    A todo o custo? Um país nunca faz nada a todo o custo... Os recursos devem ser alocados em função do risco potencial e do benefício esperado...


    Isso é muito bonito de se dizer do ponto de vista económico e financeiro, eu continuo a não perceber como consegue classificar vidas humanas apenas como números para estatísticas, se tiver uma ameaça de bomba em sua casa também vai fazer contas antes de decidir se compensa ou não prevenir com segurança e fazer tudo o que estiver ao alcance para que o pior não aconteça?
 
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