Colocado por: maria rodrigues«Há 60 anos, 70 países decidiram perdoar quase dois terços da dívida externa alemã. O país duplicou o seu PIB na década seguinte. Um exemplo a seguir na actualidade? (...) A 27 de Fevereiro de 1953, a economia alemã, que tinha atingido o fundo após a II Guerra Mundial, deu um passo decisivo para uma recuperação classificada por muitos como milagrosa. Desembaraçou-se de quase dois terços da sua dívida externa e iniciou uma década em que conseguiu duplicar o seu PIB. (...) ».
O que se lamenta é que Fraulein Merkel («Frau de Ferro»), nascida por trás do «muro de Berlim», tenha a insensibilidadearianaa correr-lhe nas veias e se recuse a ajudar quem já prestou ajuda à sua Alemanha!
Colocado por: FDPor outro lado, isso foi há 60 anos! As pessoas que fizeram essa guerra estão quase todas MORTAS. Durante quanto tempo os seus filhos e netos têm que carregar o peso do que os seus pais e avós fizeram?!
Colocado por: FDÉ pena que o que vejo muitas vezes nestes argumentos não é uma posição pró-grega, é uma posição anti-alemã.
Colocado por: PeSilvaEntão qual o significado destegráfico?
Colocado por: FDO PeSilva tem que profissão?
Colocado por: FDO mais curioso é que, se bem me recordo, ainda não vi a sua opinião - assim fica difícil eu fazer o mesmo. :D
Colocado por: PeSilvaSão argumentos do mesmo tipodestes.
Colocado por: PeSilvaConsegue dizer um sinal presente no SYRIZA que não seja perceptível na politica "normal".
Colocado por: FDO que me irrita e irritou foi a forma como estão a fazer as coisas.
Colocado por: FDAcabou de o citar.
Colocado por: FDPor outro lado, isso foi há 60 anos! As pessoas que fizeram essa guerra estão quase todas MORTAS. Durante quanto tempo os seus filhos e netos têm que carregar o peso do que os seus pais e avós fizeram
Colocado por: PeSilvaSobre?
Colocado por: PeSilvaComo é que estão a fazer?
Não, não é para implicar, sinceramente não vejo diferenças (a não ser da cobertura da comunicação social)
Colocado por: danobregaQuanto tempo vamos demorar a pagar a dívida actual? :-) Olha que se tudo correr bem, deve demorar bem mais que 60 anos.
Colocado por: FDSobre os gregos, sobre toda esta situação.
Colocado por: FDNão vê diferenças? Então não está a acompanhar as coisas com muita atenção.
Colocado por: PeSilvaÉ provável, mas pode exemplificar?
Eu agradeço ;)
A primeira coisa que o Tsipras fez enquanto primeiro ministro foi ir depositar flores no monumento aos gregos mortos na WWII.
Atitude conciliadora e apaziguadora.
A segunda coisa que fizeram foi, literalmente, cancelar o programa da troika, com o qual o governo anterior concordou. Por exemplo, recontrataram as tais empregadas de limpeza para o ministério das finanças.
Veja-se bem a poesia da coisa: podiam ter recontratado montes de outras pessoas, podiam ter feito montes de outras coisas, mas não, foram buscar as senhoras da LIMPEZA para as FINANÇAS. Para mim, há uma clara mensagem subliminar nesta acção.
Mais uma atitude conciliadora e apaziguadora.
Depois, recebe lá o holandês do eurogrupo e diz-lhe na tromba, em plena conferência de imprensa que não vão mais falar com a troika.
Relembro: a Holanda é um dos países com saldo pagador, é daqueles que os anda a sustentar...
Mais uma atitude conciliadora e apaziguadora.
Agora, vão visitar aqueles países que gostam ou que vão gostar da mesma cartilha - países socialistas (França, Itália), países com problemas financeiros (Chipre, Irlanda), tudo países com problemas a médio/longo prazo e até países que andam a falar mal da Europa (Reino Unido).
Mas, reparem como não visitam Espanha ou Portugal... porquê?
Primeiro, não temos governos socialistas. Depois, não temos peso.
Além disso, esses países estão numa situação muito similar à da Grécia - austeridade, descontentamento da população, ressalvando a devida distância.
Na França, os socialistas não estão a cumprir, como os socialistas na Grécia o fizeram.
Na Itália, idem.
Ora, esses socialistas andam com medo que lhes aconteça exactamente o que aconteceu ao PASOK e então, que melhor estratégia que dizer ao seu eleitorado que têm uma "ligação", que apoiam o Syriza? Assim, impedem o surgimento da extrema esquerda que lixou o PASOK. Os gregos, sabendo isso, aparecem a apertar as mãos desses tipos, do estilo: "estes estão connosco, contra a austeridade, contra a Alemanha".
Mais uma vez, a negociar nas costas dos pagadores mas, mostrando-lhes isso mesmo: "olha, ando a ver se te lixo, pelas costas, estás a ver?"
Mais uma atitude conciliadora e apaziguadora.
Pelo meio e nos entretantos, para a população, mandam mensagens conciliatórias, retraem-se, aparecem como salvadores, vamos falar com toda a gente (é? não tenho visto isso), eles é que não querem falar connosco...
Ou seja, somos bonzinhos, só queremos é tempo mas, ao mesmo tempo, fazemos tudo para provocar e criar mal estar.
Colocado por: FDMas, face ao seu "histórico" já estou a ver que me vai arranjar não sei quantos exemplos de situações similares noutros casos... :D
Colocado por: FDE ainda posso acrescentar o episódio dos russos: ah, ou nos dão o que queremos ou, apesar de estarmos na UE, apesar se vos estarmos a dever dinheiro, apesar de as relações UE/Rússia estarem complicadas, vamos ter com a Rússia para resolvermos os nossos problemas.
Colocado por: FDCaro PeSilva, até estes senhores chegarem ao poder não me viu a dizer fosse o que fosse dos gregos.
O que me irrita e irritou foi a forma como estão a fazer as coisas.
Colocado por: NeonPodemos até mesmo alegar que existe uma falta de ética, de moral e recurso à chantagem quer de forma aberta quer de forma dissimulada.
Colocado por: PeSilvaAntes de o fazer: acha que o consigo?