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  1.  # 1

    Uma casa construida há anos, anterior ao PDM, sem licenças camarárias. Após alteração ao PDM, o terreno passa a REN com a malha urbana a passar mesmo ao lado. É possível legalizar a casa ou terá que haver alteração ao PDM? É possível alterar? Existem mais casas que acabaram por ficar em zona ecologica, na mesma rua. Não faz sentido nenhum.
  2.  # 2

    Boa noite,

    sabe indicar qual o ano da moradia?

    cumprimentos
    nuno costa
    www.doisarquitectos.com
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luisgodinho
  3.  # 3

    Arq. Nuno Costa,
    Obrigado pelo interesse na questão.
    A casa foi construida de raiz por volta de 1980 e totalmente remodelada em 2004. Não se aplica a isenção de licença, calculo que seria a sua dúvida.
    Os proprietarios nunca licenciaram nada, apenas foi registada nas finanças. para a Camara Municipal a casa não existe. Agora querem licenciar e não se encontra solução.
    •  
      FD
    • 11 março 2015

     # 4

    Colocado por: luisgodinhoe não se encontra solução

    Pode desenvolver? O que é que já se fez?
  4.  # 5

    Segundo o que me foi informado, o caso foi exposto a um solicitador. Este diz que o melhor é não mexer em nada e deixar tudo como está. Calculo que não seja a melhor opção quando a intenção é legalizar.
    Sou promotor imobiliario e este é um caso de um cliente. Para vender com algum valor, é necessário a casa estar legalizada. Não acredito que não haja uma solução viável para o caso!
    Anexo a imagem do local com a respetiva malha urbana atual para que se perceba o enquadramento do assunto.
      Untitled.jpg
  5.  # 6

    Alem de tudo isto existe o receio de, ao procurar informação na Camara Municipal, venha a desencadear um problema maior devido à falta de licenciamento.
    O que me parece mais viavel e imaginando um país sensato, seria a alteração da afetação, pelo menos da parte onde já existe construção. Existem zonas muito perto de pinhal exclusivamente e que passaram a zonas urbanas! Penso que é perfeitamente justificavel.
    •  
      FD
    • 11 março 2015

     # 7

    A câmara municipal tem algum regulamento para AUGI (áreas urbanas de génese ilegal)?
  6.  # 8

    Não faço a mais palida ideia mas vou investigar...
  7.  # 9

    Não encontro legislação nem qualquer informação no site da Camara.
    •  
      FD
    • 11 março 2015 editado

     # 10

    Se houver mais proprietários na mesma situação sempre há a possibilidade de se juntarem e tentarem convencer a câmara a arranjar uma solução para desbloquear a situação.
    Se todos os proprietários estão interessados nisso, é outra coisa...
    De qualquer forma, não é coisa para ser feita em pouco tempo, pelo menos, no tempo que o proprietário espera, porque pelos vistos pretende vender a curto prazo.

    E, diga-se em abono da verdade, não tem muito que reclamar, arriscou, tem que arcar com as consequências...
  8.  # 11

    Estando numa AUGI tem de ser formar uma comissão de proprietários dessa AUGI e dividir as despesas de urbanização entre todos: construção de esgotos, passeios, alcatroar estradas, etc.
    Depois é avançar com o processo de legalização (projectos de arquitectura, especialidades, etc.). Conheço um caso em que cada proprietário teve de despender 20 mil euros (foi necessário construir bacias de retenção de águas pluviais - só isto custou 1 milhão de euros).

    Normalmente a câmara não cria grandes entraves à legalização das AUGIs. Basta contratar um gabinete de arquitectura com experiência em reconversão de AUGIs e seguir à risca a legislação municipal que a câmara não cria entraves e até ajuda bastante. O problema das AUGIs é convencer os proprietários todos a juntarem-se e entrarem com 5 a 20 mil euros cada um (valores médios). É que quando são meia duzia de proprietários é +- fácil. Há AUGIs com 1000 proprietários. Nestes casos é brutalmente dificil haver diálogo e consenso (imaginem uma reunião de condóminos num prédio com 25 apartamentos - não é fácil haver consenso e são 'apenas' 25 - agora imaginem 1000).
    Concordam com este comentário: luisgodinho
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  9.  # 12

    Em relação às AUGIs, sou da opinião que o mal deveria ser arrancado pela raíz. Há AUGI que formaram comissões de moradores à mais de 15 anos e estão na mesma hoje. As câmaras deviam obrigar os proprietários a entrarem com o dinheiro num prazo máximo de 1 ou 2 anos, sob ameaça de penhora da propriedade. É a unica forma de desbloquear a situação em que se encontram os milhares de AUGIs do país.
    •  
      FD
    • 11 março 2015

     # 13

    O problema é se não é uma AUGI. As AUGI são reconhecidas pelas câmaras como tal e esse reconhecimento tenta solucionar problemas de grande dimensão (bairros e zonas enormes).
    Se for uma ou duas casas, o problema é menor e não estou a ver a câmara a reconhece-las como sendo AUGI.

    Tudo depende muito da postura da câmara: facilita, dificulta, é flexível, é inflexível...
  10.  # 14

    Há casos de casas situadas em zonas REN em que a câmara obriga o proprietário a demolir a casa.
    Não só o proprietário fica sem casa, como ainda tem de pagar do seu bolso os custos da demolição da mesma.

    No Algarve há dezenas de casos destes.

    Pessoalmente, acho que a situação do luisgodinho só se resolve com uma grande cunha na câmara (mas grande mesmo, tipo ser grande amigalhaço do presidente ou do vereador do urbanismo)
    Concordam com este comentário: luisgodinho
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luisgodinho
  11.  # 15

    Obrigado a ambos pela ajuda e interesse na questão. Ali é uma zona rural e abrange apenas 3 moradores. Conheço pessoalmente o fiscal da Camara mas como já multou o proprio pai, não acredito que seja grande cunha. eh eh. Pelo vistos o tal solicitador é que tem razão, mais vale ele ficar sossegado e não "levantar a lebre".
 
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