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  1.  # 21

    Colocado por: master_chiefja criaram um canal para caes na tv
    aproveita e faz o teste com ele


    Já tentei sim, mas não resulta.
    Mas o que procuro é solução a nível de isolamento de som (se é que é possível), pois relativamente ao problema em si já está a ser seguido por profissionais na área (escola de treino).
  2.  # 22

  3.  # 23

    ANDiesel

    Espero que o seu vizinho arranje um cão que, nas noites em que você fica em casa, ladre apenas de 15 em 15 minutos, e assim ficam todos bem...
  4.  # 24

    Colocado por: tostexhttp://www.tiendanimal.pt/dispositivo-antiladrar-para-vizinho-p-4194.html
    Já testaste isto?

    Esses dispositivos ainda não tentei. Estive a ver esse e a coleira de spray. Mas isso será decidido em conjunto com a veterinária e a escola de treino.

    Colocado por: ParamonteANDiesel

    Espero que o seu vizinho arranje um cão que, nas noites em que você fica em casa, ladre apenas de 15 em 15 minutos, e assim ficam todos bem...

    Esses comentários são tão desnecessários. Já leu tudo que disse? Eu estou empenhado em resolver o problema, nunca me viu aqui dizer que quero manter a situação porque eu é que tenho razão. Logo o que você diz são aqueles típicos comentários de quem não tem nada a acrescentar. Mas se quer que lhe responda, se o meu vizinho arranjar um cão e o mesmo ladrar ocasionalmente, 2 ou 3 noites por mês, não me vou importar nada. Os meus anteriores vizinhos tinham um bulldog e nunca houve problemas. Eu ouvia o dele e talvez ele o meu. Mais, o meu vizinho não tem cão mas tem atividades que fazem tanto ou mais barulho que um cão. Ahh, mas espere, como são pessoas a fazer barulho já tem razão.
  5.  # 25

    Colocado por: ANdieselEsses dispositivos ainda não tentei. Estive a ver esse e a coleira de spray. Mas isso será decidido em conjunto com a veterinária e a escola de treino.


    A decisão deveria ser do dono. E se a coleira de citronella te faz confusão testa esta hipótese.

    Que raça é?
  6.  # 26

    Colocado por: tostex

    A decisão deveria ser do dono. E se a coleira de citronella te faz confusão testa esta hipótese.

    Que raça é?

    Sim, a última palavra será sempre minha. A coleira de citronela não me faz confusão, apenas não sei se terá algum resultado. Isto porque o que estive a ver é que estas coleiras impedem que o cão continue a ladrar... Mas para a coleira disparar, ele tem que ladrar. Só que ele só emite mesmo um ladrar único, logo vai levar a descarga para nada, pois ele de qualquer modo cala-se de seguida. E se assim for, mantém-se o problema de ocasionalmente se ouvir um ladrar. Certo?
    É um Shih Tzu. Quando decidimos ter um cão tivemos atenção na raça, e estes são muito fáceis de ter em apartamentos e não ladram. Tanto que se estiver conosco nunca ladra, nem em casa nem na rua perante estímulos.
  7.  # 27

    Não funciona assim. Ele vai associar o ladrar a um efeito mau, daí que não volte a ladrar para não ter de levar com uma borrifadela de novo.
  8.  # 28

    Colocado por: master_chiefja criaram um canal para caes na tv
    aproveita e faz o teste com ele

    Não são um são vários, fazem falta é canais para pessoas. Estes que existem, pelo contrário, fazem é muitas pessoas quererem ganir.
    Concordam com este comentário: branco.valter
  9.  # 29

    Um ou dois valiuns diários na ração do bicho não resolverá o problema?
  10.  # 30

    Você não quer resolver o problema do cão.. Quer resolver o problema dos vizinhos.. Porque na realidade o cão vai uivar ou ladrar.. .. Se tiver confiança com algum amigo ou familiar nas noites que não está em casa, alguém que lhe vá fazer companhia..
  11.  # 31

    Colocado por: brunoquadVocê não quer resolver o problema do cão.. Quer resolver o problema dos vizinhos.. Porque na realidade o cão vai uivar ou ladrar.. .. Se tiver confiança com algum amigo ou familiar nas noites que não está em casa, alguém que lhe vá fazer companhia..

    Resolver a causa dele ladrar será sempre o melhor. Daí trabalhar o mínimo que me é permitido de noite. De qualquer modo estou a tentar encontrar maneiras dele não ficar ansioso, com a veterinária e a escola de treino. Mas isso leva o seu tempo, e por isso queria resolver já o problema dos vizinhos (sim, porque ao contrário do que dizem os que vem logo atacar estes tópicos, eu preocupo-me com os vizinhos). Ficar com amigos os familiares é uma óptima solução, mas nem sempre é possível.



    Colocado por: J.FernandesUm ou dois valiuns diários na ração do bicho não resolverá o problema?

    A estupidez humana no seu melhor.
  12.  # 32

    E que tal testares a casinha que mostrei?
  13.  # 33

    Colocado por: tostexE que tal testares a casinha que mostrei?

    Conheces alguém que tenha testado e tenha dado resultados?
    Relativamente a isolamento em casa, não há nada?
  14.  # 34

    Colocado por: ANdieselConheces alguém que tenha testado e tenha dado resultados?


    Sim.
  15.  # 35

    Já tive o problema do ANdiesel e, por experiência, posso dizer o seguinte:

    As coleiras são ineficazes. Nunca usei de choque, nem aconselho, mas experimentei as que esguicham citronela para o focinho. Basicamente, é uma coleira com um depósito e um vaporizador e um microfone que deteta o latido. Tinha dois cães na altura e os bichos conseguiram dar a volta à coleira. Um deles aprendeu a latir numa frequência que não ativava o microfone (é incrível, mas é verdade). O outro conseguiu arranjar uma posição em que o esguicho lhe ia parar ao pescoço, ladrava nessa posição até o depósito acabar e, depois, lavrava alegremente sem consequências o resto do dia.
    Foi a uma veterinária especializada em comportamento animal, li muitos artigos sobre o assunto e parece haver consenso no seguinte:
    - As coleiras são ineficazes, independentemente do tipo.
    - Os cães ladram quando ficam sozinhos por ansiedade da separação do dono. As técnicas preconizadas por alguns veterinários comportamentais (deixar brinquedos, etc.) não são eficazes, como pude verificar. O cão não é parvo, sabe muitas vezes os horários do dono e sabe quando ele se vai ausentar por um longo período ou não.
    - Há quem diga: arranje outro. Assim fazem companhia um ao outro. Só se ambos se tiverem nas tintas para o dono é que isto é solução. Se tiverem uma relação afetiva forte com o dono, vão ser dois animais a sofrer de ansiedade de separação em vez de um.
    - A uma veterinária especializada em comportamento animal chegou a prescrever Xanax ao animal para ele ficar menos ansioso durante as minhas ausências (ocasionais, de curta duração, mas inevitáveis). Não resultou.
    Conclusão: tive esses dois cães muitos anos e imensas chatices com os vizinhos. Levava-os comigo sempre que podia, mas não podia levá-los para o cinema, por exemplo, entre outros sítios. Deixar um animal sozinho é inevitável. Não existem soluções mágicas ou universais. O que posso aconselhar é falar com um veterinário especializado em comportamento animal (há poucos) e, com ele, tentar perceber melhor o comportamento do seu animal e tentar encontrar soluções que amenizem o problema.

    Gostava de poder ajudar mais, mas não tenho soluções definitivas. Apenas a minha experiência para partilhar.
  16.  # 36

    Colocado por: ANdiesel
    Resolver a causa dele ladrar será sempre o melhor. Daí trabalhar o mínimo que me é permitido de noite. De qualquer modo estou a tentar encontrar maneiras dele não ficar ansioso, com a veterinária e a escola de treino. Mas isso leva o seu tempo, e por isso queria resolver já o problema dos vizinhos (sim, porque ao contrário do que dizem os que vem logo atacar estes tópicos, eu preocupo-me com os vizinhos). Ficar com amigos os familiares é uma óptima solução, mas nem sempre é possível.


    ANdiesel,

    Admirei a sua paciência a responder a alguns comentários aqui formulados! As pessoas adoram fazer juízos de valor de tudo e de todos, mesmo sem conhecer a situação em concreto, e sequer a forma como você trata na realidade o seu cão! E que pelo menos eu pelo que li, me deu a entender que deverá tratar muito bem, e está a tentar uma solução muito acima do que muitos fariam!

    1. Desde o início que se observou logo pelo seu discurso, que estava efectivamente preocupada com o problema do seu vizinho! Porque senão quem seria aquele que sequer pensaria numa possibilidade que logo, à partida, iria acarretar custos consideráveis! Por isso as questões de "gostaria que o seu vizinho lhe fizesse o mesmo"; e blá blá blá é apenas gente que adora fazer julgamentos, só porque sim!

    2. Tal como bem disse, quantas vezes existem vizinhos que produzem barulhos tão ou bem mais irritantes do que um cão a ladrar, ainda mais por estes serem humanos, logo, deveriam ter um maior grau de razoabilidade para não incomodar os demais, e nem por isso querem saber. Dou-lhe um exemplo, eles que experimentem um vizinho, cujas traseiras do seu prédio, numa rua traseira, dá para as traseiras da sua casa, para o seu jardim, para onde dá a janela da parte de cima da sua casa, onde está o seu escritório - sim existem pessoas que trabalham em casa - e este vizinho, por não fazer nada - suponho que receberá o rendimento de inserção, ou algo do tipo, coloca a aparelhagem de som dele, com as colunas na varanda - ou seja a ecoar o som, como se estivéssemos na romaria da zona, com o som no máximo, de tal forma que é impossível alguém se concentrar no que quer que seja, e consiga trabalhar. Isto de manhã à noite!!! Mesmo nos fins-de-semana, nenhum de nós quando queremos usufruir do jardim no verão, fins-de-semana, o podemos fazer na calma desejada.
    De tal forma é o som, que nem ouvem a bater à porta, como tentei fazer num dia em que quis reclamar, por não aguentar mais. Nota: este casal tinha na altura uma bebé de meses!!! Ou seja, pergunto-me se isso sim, não são maus-tratos a crianças, de tal forma eram os decibéis a que aquela criança estava sujeita!
    Bem, mas este aparte apenas, para frisar que acho imensa piada, àquelas pessoas que fazem juízos de valor acerca de quem tem cães, e dos cuidados que devem ou não ter por forma a não incomodar os demais!
    Obviamente que quando alguém opta por ter conscientemente um cão, não pensa logo, à partida, ah e coisa e tal se tiver que me ausentar por breves períodos, não posso, porque ele vai ladrar!!! Pensará em muitas coisas, mas obviamente essa não será uma delas. E não existem cães que só ladram com ausência dos donos!!

    3. E depois acho piada como as pessoas fazem juízos de valor como se de facto, a nossa sociedade estivesse preparada na prática para quem tem cães! E ainda se dão ao desplante de fazer afirmações como, "e se fosse o seu filho deixava-o sozinho em casa, à noite?" só rindo! Também posso começar a fazer julgamentos acerca da grande maioria das pessoas que "depositam" os filhos nos infantários, etc etc. O meu filho foi criado com a avó - ou seja, a tal opção que dizem para o cão - deixar com amigos, familiares, etc E não é por ter tido essa possibilidade que agora vou desatar a julgar quem TEM que deixar os filhos em infantários, creches, na escola, etc? Claro que não! Também está provado, que numa fase inicial de crescimento, o ideal seria todas as crianças estarem nesse tal ambiente familiar! Mas nem, por isso, vou desatar a olhar de lado ou a fazer comentários a quem não o faz, por não ter possibilidade para tal! E nem será por isso, que essas pessoas cuidem pior, ou amem menos os seus filhos! É o que a realidade lhes permite, dentro do que é aceitável!

    E por amor da santa, acharem que um cão terá sempre que ser a nossa sombra para todo o lado, mas isso é lógico? E os filhos também os levam sempre e para todo o lado????

    E o trabalho, o lazer que é destinado aos adultos mas não às crianças, etc etc enfim!

    E mais ainda, com uma criança, mesmo de colo, podemos ir tratar de assuntos a repartições de finanças, podemos ir a consultas médicas, a um café, etc etc sempre com elas, mas e um cão??? É claro que não! Ainda no outro dia, circulou na net, ou passou na televisão uma senhora a quem foi negada a permanência numa esplanada por estar acompanhada de dois cães!!!


    4. Após este desfiar todo, e apenas e só porque apesar de não ser comigo, me irritou profundamente, verificar a forma como o/a atacaram, e a sua paciência!!!!! Muitas vezes quem mais aponta o dedo, quantas e quantas vezes é quem tem mais que se lhe diga!

    5. Por exemplo, eu tenho um cão. Aliás, é o segundo que tenho nestes últimos 15 anos. Ambos recolhidos da rua! Na primeira vez, saí do restaurante onde estava, para atender uma chamada (lá está para não incomodar com o meu telefonema quem estava à mesa!), e enquanto estava à porta do restaurante um cão aproximou-se de mim, e nunca mais me largou, tentei afastá-lo e nada! À saída, lá estava ele, à espera. Depois de trocar olhares com os meus pais, e de tentar saber junto dos donos do restaurante se ele teria eventualmente dono, não resistimos e acabamos por trazê-lo. Teve todo o cuidado que poderia ter tido, era um cão já com cerca de 6 anos (segundo o veterinário), e teve todos os cuidados, veterinário, comida especial quando mais tarde se veio a revelar cardíaco, banhos semanais por causa de um problema que lhe apareceu na pele, e no final, há cerca de 3 anos, quando já se arrastava, quase cego, a urinar no sítio onde estava por já nem forças ter para se levantar, ter que tomar a terrível decisão de o colocar a dormir! Posso dizer que estive de tal forma mal, que tive quase uma "depressão" de tal forma foi o desgosto! Na altura, efectivamente o meu cão nunca ficava sozinho, porque a minha mãe estava sempre em casa - mas isso era eu que tive essa sorte. Mas mesmo assim, pontualmente, tínhamos que nos ausentar por breves períodos, algumas horas, e nem por isso, eu achava que maltratava o meu cão, por ele ficar, e não ter possibilidade de vir connosco! Ou os senhores puritanos tão amigosssss dos cães, acham que quando eu tive que ir de emergência com a minha mãe para o hospital no INEM; e no momento da aflição também deveria ter levado o cão comigo, ou ter antes tentado arranjar alguém para ficar com ele? Aliás, a minha mãe acabou por falecer, e poucos meses depois o cão também... foi quando piorou.

    Jurei que nunca mais tinha nenhum cão, tal foi o desgosto!

    Acontece que o meu filho que é louco por animais, e parece que tem um íman, em Novembro passado, ao passar na rua num dia em que chovia torrencialmente, uma cadela seguiu-o, e nunca mais o largou, e quando ele ia a entrar no prédio da namorada, ela entrou junto.
    Telefonou-me, tentou convencer-me, eu disse que não, nem pensar, que não queria mais nenhum cão. Resultado? Como já era tarde, e ele não conseguiu arranjar NINGUÉM, NENHUMA ASSOCIAÇÃO DE ANIMAIS, que tomasse conta dela, o que ele fez? Passou a noite com a cadela no carro - numa noite de inverno, a chover torrencialmente!
    Na manhã seguinte, quando me apercebi disso, liguei-lhe e disse, traz a cadela até arranjar solução. Mal ela entrou, aquele olhar, a forma como vinha assustada, cauda entre as pernas, etc, logo me derreteu. O meu filho já a tinha levado a tomar um banho a uma casa de animais, que lhe tinham dito para a levar ao canil. Mal ouvi isso, disse, nem pensar, ainda a matam, ela fica connosco.
    Muito bem, teve ida ao veterinário - é novinha - em Novembro achavam, que teria talvez entre 8 a 10 meses. Tinha evidências claras de que tinha sido abandonada, talvez pelo problema de pele que tinha. É uma cadela linda, toda preta, elegante, com porte, tipo cão de caça. Teve todos os tratamentos necessários, e terminou também agora a necessidade de banhos semanais com champô especial, vacinas todas em ordem, chip, etc etc brinquedos, tudo dentro das possibilidade que tenho.
    Por trabalhar em casa, obviamente tenho a sorte de estar sempre com ela. Literalmente sempre, porque me segue para todo o lado! Segundo o veterinário, ela tem o síndrome dos cães abandonados. E criei uma ligação fortíssima com ela - trata-o com mimo, muito mimo mesmo! Quando veio, que nem ladrar ladrava NUNCA, nem emitia um som sequer. Isto mais de um mês! Dócil sempre, mas muito assustada, e muito parada.
    Depois veio o terror - quando começou a espevitar, de repente um dia ouço um ladrar no jardim - estranhei! Mas era ela, afinal ela ladra! E começou a ficar viva, a fazer as primeiras asneiras - a dar cabo do jardim todo! Como tem aspecto e sinais de caçadora - aliás o treinador que veio para tentar que ela não fizesse buracos, disse que ela tem mesmo porte e características de caçadora. Deu cabo de um sofá que tinha sido forrado há pouco tempo, etc etc etc
    Bem, isto para dizer que ela de vez em quando ladra - é normal! Ladra quando se tenta pegar com o gato que se acerca da vedação do vizinho, porque andam os dois a delimitar território, ladra quando à noite, sente alguém a passar perto da porta ou se ouve barulho na rua - para avisar - ainda bem que o faz - porque já fomos assaltados antes de ela cá estar.
    Ou seja, faz o que é normal num cão - de vez em quando ladra, como de vez em quando as crianças choram!!!! É a forma deles comunicarem. E tenho a sorte de ter uns vizinhos razoáveis e que sempre que peço desculpa, se ela eventualmente ladrou, quando os vejo, ou no jardim, eles dizem - tanto de um lado quanto do outro... não se aflija - isso é normal!!! E por falar em choro de criança, posso dizer que há muitos anos, morei num apartamento, em que um dos vizinhos de cima tinha um bebé que chorava muito mas mesmo muito de noite - se acordei várias vezes? Sim acordei! Mais ainda o meu filho também na altura era bebé - mas eu tinha a sorte de ele ser calminho e não ter muitas cólicas! Se alguma vez me queixei? Nunca! O outro vizinho de cima tinha um cão também, que passava muitas vezes sozinho em casa, especialmente de noite, e por ser um recuado, a sala dele era por cima do nosso quarto - o cão toda a noite andava para trás e para diante, na sala, e ouvia-se - tal e qual como se alguém andasse de saltos altos por cima das nossas cabeças - algumas vez reclamei? Nunca - apenas numa reunião de condomínio em que me cruzei com ele, porque eu fazia parte do condomínio, e a falar de outras coisas, por acaso falamos disso, mas em tom de brincadeira - e ele disse que iria ver se à noite, não o deixava na parte da sala - e explicou-me ele que o fazia porque trabalhava à noite. O que eu achei normal!

    6. Finalmente e após todo este discurso, para dizer que apesar de neste momento ter uma relação fortíssima com a minha cadela, e de ter "paixão" por ela, não considero que se tiver que me ausentar eventualmente por alguns períodos durante o dia, isso sejam maus-tratos, ou negligência, ou não gostar ou não pensar nela - era só o que faltava! Neste momento infelizmente já não existe a minha mãe, o meu pai está com muita idade, o meu filho tem os afazeres dele como TODA a gente que estuda ou trabalha, e eu apesar de continuar a trabalhar em casa e de tentar ausentar-me apenas nos dias em que vem a senhora que me ajuda aqui em casa, e o meu pai ficar com ela se tenho que ir ao supermercado, ou a algum lado que não a possa levar - posso dizer que enquanto eu estou fora, e apesar de estar acompanhada, ela não ladra mas chora!!! Não tanto quanto se ficar sozinha, mas está sempre à porta à espera, ou na varanda da frente... sempre à espera!
    E agora? Vou deixar de fazer o que tenho que fazer? O meu filho quando o deixei na escola pela primeira vez, também foi muito difícil e nem por isso deixou de ir para a escola, ou de eu insistir para que fosse. Com calma, muita paciência, mas foi e choramingou, e até se habituar foi doloroso!

    Nas 3 vezes em que me tive que ausentar e não podia de todo levar a minha cadela, sei que ela ficou a chorar, e ladrou - mas chora mais do que ladra - mas teve mesmo que ser!

    DICA: comigo resultou ainda ontem. Tive que a deixar sozinha uma manhã inteira até cerca do início da tarde - e ficou sozinha - fica na casa, no ambiente dela - antes de sair faço muitas festas, dou-lhe os biscoitos dela que ela adora - e os para os dentes. O que faço quando regresso - trago-lhe sempre algo. Levo antes comigo os biscoitos e quando regresso e após o alvoroço do contentamento - dou-lhe os biscoitos, ou algo que faço questão de ela ver que trouxe comigo da rua. Isto foi uma dica do meu irmão que quando soube que ela sofria quando eu saía, que teve a ideia - para assim ela associar a minha saída a algo que vou buscar para a presentear!

    Se é certo e resulta sempre? Não sei, mas o facto é que por exemplo quando cheguei ontem, não existiam buracos no jardim, não havia estragos nenhuns nem em almofadas, nem sofás, nem nada, ela deve ter andado entre a cama dela e o jardim, e a sala, e apesar de ela ter feito alvoroço de contentamento quando chegamos - o que é normal - porque ela faz sempre isso quando chega alguém, e de me ter lambido e lambido e saltado, etc estava mesmo assim mais calma, e logo se sentou à espera do que eu tinha para lhe dar! ;)

    Por isso, ANdiesel - quem sabe tentar este processo, de a tentar induzir que as suas saídas são para lhe trazer alguma coisa para ele, e assim ele ficar talvez mais calmo? Não sei, é uma dica que posso partilhar consigo por experiência. E boa sorte! :)

    E desculpem o testamento todo, mas de facto irrita-me tanto os radicais da defesa dos animais, e de julgamentos no ar, quanto os outros que apontam o dedo sem sentido algum!
  17.  # 37

    mozzarella e Alexluxx, agradeço a vossa ajuda e partilha de experiências. É bom saber que ainda existe quem queira ajudar. As criticas aqui apontadas por alguns, são meramente fúteis, banais e sem sentido, revelando até falta de leitura daquilo que eu pedi ajuda e relatei. Mas nestes fóruns temos que estar imunes aos que nada tem a acrescentar, a não ser contabilizar post's (ainda que sem qualquer fundamento...). Sublinho que sempre me mostrei preocupado quer com o meu cão, quer com o problema do vizinho, não olhando a custos para os ultrapassar. Agora não admito acusações de má fé, vindas de quem não sabe do que fala. Quantos não serão piores vizinhos todos os dias, que um cão a ladrar 1 vez a cada 15 minutos, 1 vez por mês. Quantos não serão vizinhos que fazem barulho conscientemente, mas que pensam que como é uma festa ocasional, tem direito para o fazer. Mas um cão ladrar ocasionalmente, já não pode acontecer. Penso é que muitos "vizinhos", não deviam ser vizinhos. Deviam viver isolados no campo, onde não existisse ninguém por perto para os incomodar. Viver em apartamentos terá sempre que implicar alguma tolerância. Quem não quer ser tolerante, irá ter problemas em todo lado onde viva. Se não for um cão, será uma persiana ou um autoclismo (sim sim, até disso se queixam).

    Voltando ao tópico, de momento coloquei de parte o melhor isolamento acústico. Isto porque na busca de uma solução para o problema do meu cão e do vizinho, comprei uma coleira de ultra-sons. Coloquei num vaso junto à porta onde ele costuma ficar, e deixei a filmar. A primeira vez que ladrou e a coleira emitiu o som, ele assustou-se realmente e ladrou algumas vezes dirigido ao aparelho. Mas após isso, deve ter associado o ladrar ao som indesejado dos ultra-sons e não voltou a ladrar. Tenho deixado a gravar sempre que saio de casa e ainda não ladrou mais vez nenhum. Mostra até algum receio da coleira, pois não se aproxima muito. Agora tem até períodos em que fica a dormir, ao invés de antes que ficava mais agitado. Portanto, se alguém tiver um problema parecido, tentem que no meu caso (até agora) resolveu. E reforço, que tudo continuarei a fazer para melhorar o bem estar do meu cão (acima de tudo), e também minimizar o incomodo do vizinho (ainda que muito discutivel...)
  18.  # 38

    Pronto, era exactamente o que a casota fazia. ;)

    Ainda bem que resolveste o teu problema (pode não durar para sempre).
 
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